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An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg PRINCÍPIOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS PARA COROAS TOTAIS O PREPARO DENTÁRIO… objetiva proporcionar ESPAÇO para o material restaurador; definir um EIXO DE INSERÇÃO para a peça protética e criar uma TERMINAÇÃO CERVICAL ★ REQUISITOS NECESSÁRIOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS PROTÉTICOS ➢ MECÂNICOS: - Retenção - Estabilidade - Rigidez estrutural - Integridade das margens ➢ BIOLÓGICOS: - Preservação da estrutura dentária ➢ ESTÉTICOS: - Volume do material restaurador ★ PRINCÍPIOS MECÂNICOS 1) RETENÇÃO: ● É a qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da prótese no sentido contrário a sua via de inserção (forças verticais) ● Princípio que visa impedir o deslocamento axial da restauração quando submetida às forças de tração ● Isoladamente, tanto a retenção friccional da restauração quanto a ação do agente cimentante não são capazes de manter a restauração em posição. A ação conjunta desses dois fatores será responsável pela retenção mecânica da restauração, por meio da interposição da película de cimento nas irregularidades existentes entre as paredes do preparo e a superfície interna da restauração ● Meios adicionais de retenção: caixas, *canaletas, pinos e orifícios- são importantes para compensar qualquer tipo de deficiência existente no dente a ser preparado *CANALETAS: Aumentam a retenção e a estabilidade da coroa protética, além de direcionar o eixo de inserção ● Aumento exagerado da retenção friccional: dificulta a cimentação, pela resistência do escoamento do cemento, impedindo o seu assentamento final, causando desajustes oclusais e cervicais da restauração ● O acabamento superficial do dente preparado deve ser realizado com o objetivo de torná-lo mais nítido e com uma textura superficial regularizada. Não há necessidade de a superfície estar muito polida para a obtenção de uma prótese bem adaptada e com retenção adequada. Aliás, o polimento An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg pode até contribuir para a diminuição da capacidade de retenção da prótese se o cimento tiver a característica de união por imbricação mecânica. ● Coroas curtas: diminuição da inclinação das paredes axiais e confecção de meios adicionais de retenção, como canaletas ● Coroas longas: aumento da inclinação das paredes para um maior ângulo da convergência oclusal 2) ESTABILIDADE: ● Resistência do preparo em evitar o deslocamento da restauração frente às forças oblíquas (força lateral) que podem provocar a rotação da mesma. ● Forças oblíquas: fonética, mastigação parafunçao FATORES QUE DETERMINAM A RETENÇÃO E A ESTABILIDADE DA COROA PROTÉTICA ➢ Retenção friccional: ● Contato entre a superfície interna da coroa e externa do preparo ● Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior será a retenção friccional da restauração ➢ Altura do preparo: ● Quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência do preparo para impedir o deslocamento da prótese quando submetida a forças laterais ● Se a largura for maior que a altura, maior será o raio de rotação e, portanto, as paredes do preparo não oferecerão uma forma de resistência adequada ● É importante que a altura do preparo seja pelo menos igual à sua largura. ➢ Convergência das paredes axiais: ● Conicidade de 6 a 10 graus ➢ Tipo de cimento: ● ação por embricamento ou ação por adesividade ➢ Área de preparo: ● Quanto maior for a coroa clínica de um dente preparado, maior será a superfície de contato e a retenção final ➢ Textura de preparo: ● O acabamento superficial do dente preparado deve ser realizado com o objetivo de torná-lo mais nítido e com uma textura superficial regularizada. Não há necessidade de a superfície estar muito polida para a obtenção de uma prótese bem adaptada e com retenção adequada. Aliás, o polimento pode até contribuir para a diminuição da capacidade de retenção da prótese se o cimento tiver a característica de união por imbricação mecânica ➢ Tipo de terminação cervical: ● Chanfrado, ombro arredondado, degrau ● Arredondamento dos ângulos agudos: diminuição da concentração de cargas 3) RIGIDEZ ESTRUTURAL: ● A quantidade de desgaste da estrutura dental será guiada pelo tipo de material restaurador a ser selecionado ● Deve haver suficiente espaço para a coroa resistir às forças oclusais ● Ângulos arredondados diminuem a concentração de esforços An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ● O preparo dentário deve seguir os planos inclinados básicos da superfície oclusal para se obter espaço necessário para o material restaurador ● A inadequada redução oclusal não permite espaço para a colocação do metal e da porcelana ● O biselamento da cúspide funcional promove o espaço para o material restaurador, dando rigidez a coroa protética ● CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE RIGIDEZ: ➔ Deformação constante ➔ Deslocamento do bordo ➔ Fraturas de cerâmicas ➔ Rompimento da película de cimento ➔ Infiltração marginal 4) INTEGRIDADE MARGINAL: ● Margens da restauração devem estar perfeitamente adaptadas e fora de contato oclusal ● Margens inadequadas facilitam a instalação do processo patológico do tecido gengival, que, por sua vez, impedirá a obtenção de próteses bem adaptadas ★ PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS: ➢ Preservação da estrutura dentária, realizando um preparo menos invasivo possível ➢ Definição do limite e qualidade do término cervical para não prejudicar o periodonto ➢ Evitar danos gengivais durante o preparo 1) PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE DO TECIDO PULPAR: ● A literatura tem mostrado que os elementos dentários restauradores com coroas totais podem sofrer danos pulpares, pois aproximadamente 1 a 2 milhões de túbulos dentinários são expostos quando um dente é preparado. ● O potencial de irritação pulpar com esse tipo de preparo depende de vários fatores: calor gerado durante a técnica, qualidade das pontas diamantadas e da caneta de alta rotação, quantidade de dentina remanescente, permeabilidade dentinária, reação exotérmica dos materiais empregados e grau de infiltração marginal. ● Cuidados: ➔ evitar o aquecimento do dente durante o preparo ➔ manter espessura de esmalte e dentina o quanto possível ➔ proteger o dente da exotermia dos materiais restauradores provisórios 2) EVITAR DANOS ÀS ESTRUTURAS GENGIVAIS DURANTE O PREPARO ● Preparo do término cervical, quando estendido subgengivalmente, não deve agredir os tecidos gengivais ● Proteção do tecido gengival com fio de afastamento An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ● O preparo subgengival dentro dos níveis convencionais de 0,5 a 1mm não traz problemas para o tecido gengival, desde que a adaptação, a forma, o contorno e o polimento da restauração estejam satisfatório e o paciente consiga higienizar corretamente essa área ISOLAMENTO ABSOLUTO PARA O PREPARO DENTÁRIO ➢ Melhora a visualização ➢ Afasta os tecidos moles ➢ Biossegurança ➢ Controle da umidade ★ PRINCÍPIOS ESTÉTICOS ➢ Posicionamento da terminação cervical ➢ Volume da coroa protética ● Evitar sobrecontorno da coroa, devido ao excesso de material restaurador, dificultando a higienização correta do sulco gengival além da estética insatisfatória. ● ➢ A estética depende da saúde gengival e da qualidade da prótese ➢ TÉRMINO CERVICAL DO PREPARO INTRA SULCULAR ● Estética: esconder a união dente-restauração ● Retenção: aumentar a altura do preparo ● Existência prévia de cáries ou restaurações na região ● Sensibilidade dentinária no local ADEQUADO PREPARO ➢ CONVERGÊNCIA DAS PAREDES PROXIMAIS An a P au la Nó bre ga @ an ap au lan bg ➢ TÉRMINO NÍTIDO, LISO E UNIFORME ➢ ESPAÇO SUFICIENTE PARA O MATERIAL RESTAURADOR ➢ NÃO GERAR CALOR EXCESSIVO A POLPA ➢ ARREDONDAMENTO DOS ÂNGULOS AGUDOS ➢ PRESERVAR A DENTINA REMANESCENTE
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