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PRINCÍPIOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS PARA COROAS TOTAIS

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PRINCÍPIOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS PARA COROAS
TOTAIS
O PREPARO DENTÁRIO…
objetiva proporcionar ESPAÇO para o material restaurador; definir um EIXO DE
INSERÇÃO para a peça protética e criar uma TERMINAÇÃO CERVICAL
★ REQUISITOS NECESSÁRIOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS PROTÉTICOS
➢ MECÂNICOS:
- Retenção
- Estabilidade
- Rigidez estrutural
- Integridade das margens
➢ BIOLÓGICOS:
- Preservação da estrutura dentária
➢ ESTÉTICOS:
- Volume do material restaurador
★ PRINCÍPIOS MECÂNICOS
1) RETENÇÃO:
● É a qualidade de um preparo em impedir o deslocamento da prótese no
sentido contrário a sua via de inserção (forças verticais)
● Princípio que visa impedir o deslocamento axial da restauração quando
submetida às forças de tração
● Isoladamente, tanto a retenção friccional da restauração quanto a ação do
agente cimentante não são capazes de manter a restauração em posição. A
ação conjunta desses dois fatores será responsável pela retenção mecânica
da restauração, por meio da interposição da película de cimento nas
irregularidades existentes entre as paredes do preparo e a superfície interna
da restauração
● Meios adicionais de retenção: caixas, *canaletas, pinos e orifícios- são
importantes para compensar qualquer tipo de deficiência existente no dente
a ser preparado
*CANALETAS: Aumentam a retenção e a estabilidade da coroa
protética, além de direcionar o eixo de inserção
● Aumento exagerado da retenção friccional: dificulta a cimentação, pela
resistência do escoamento do cemento, impedindo o seu assentamento final,
causando desajustes oclusais e cervicais da restauração
● O acabamento superficial do dente preparado deve ser realizado com o
objetivo de torná-lo mais nítido e com uma textura superficial regularizada.
Não há necessidade de a superfície estar muito polida para a obtenção de
uma prótese bem adaptada e com retenção adequada. Aliás, o polimento
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pode até contribuir para a diminuição da capacidade de retenção da prótese
se o cimento tiver a característica de união por imbricação mecânica.
● Coroas curtas: diminuição da inclinação das paredes axiais e confecção de
meios adicionais de retenção, como canaletas
● Coroas longas: aumento da inclinação das paredes para um maior ângulo da
convergência oclusal
2) ESTABILIDADE:
● Resistência do preparo em evitar o deslocamento da restauração frente às
forças oblíquas (força lateral) que podem provocar a rotação da mesma.
● Forças oblíquas: fonética, mastigação parafunçao
FATORES QUE DETERMINAM A RETENÇÃO E A ESTABILIDADE DA COROA
PROTÉTICA
➢ Retenção friccional:
● Contato entre a superfície interna da coroa e externa do preparo
● Quanto mais paralelas forem as paredes axiais do dente preparado, maior
será a retenção friccional da restauração
➢ Altura do preparo:
● Quanto maior a altura das paredes, maior a área de resistência do preparo
para impedir o deslocamento da prótese quando submetida a forças laterais
● Se a largura for maior que a altura, maior será o raio de rotação e, portanto,
as paredes do preparo não oferecerão uma forma de resistência adequada
● É importante que a altura do preparo seja pelo menos igual à sua largura.
➢ Convergência das paredes axiais:
● Conicidade de 6 a 10 graus
➢ Tipo de cimento:
● ação por embricamento ou ação por adesividade
➢ Área de preparo:
● Quanto maior for a coroa clínica de um dente preparado, maior será a
superfície de contato e a retenção final
➢ Textura de preparo:
● O acabamento superficial do dente preparado deve ser realizado com o
objetivo de torná-lo mais nítido e com uma textura superficial regularizada.
Não há necessidade de a superfície estar muito polida para a obtenção de
uma prótese bem adaptada e com retenção adequada. Aliás, o polimento
pode até contribuir para a diminuição da capacidade de retenção da prótese
se o cimento tiver a característica de união por imbricação mecânica
➢ Tipo de terminação cervical:
● Chanfrado, ombro arredondado, degrau
● Arredondamento dos ângulos agudos: diminuição da concentração de cargas
3) RIGIDEZ ESTRUTURAL:
● A quantidade de desgaste da estrutura dental será guiada pelo tipo de
material restaurador a ser selecionado
● Deve haver suficiente espaço para a coroa resistir às forças oclusais
● Ângulos arredondados diminuem a concentração de esforços
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● O preparo dentário deve seguir os planos inclinados básicos da superfície
oclusal para se obter espaço necessário para o material restaurador
● A inadequada redução oclusal não permite espaço para a colocação do
metal e da porcelana
● O biselamento da cúspide funcional promove o espaço para o material
restaurador, dando rigidez a coroa protética
● CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE RIGIDEZ:
➔ Deformação constante
➔ Deslocamento do bordo
➔ Fraturas de cerâmicas
➔ Rompimento da película de cimento
➔ Infiltração marginal
4) INTEGRIDADE MARGINAL:
● Margens da restauração devem estar perfeitamente adaptadas e fora de
contato oclusal
● Margens inadequadas facilitam a instalação do processo patológico do
tecido gengival, que, por sua vez, impedirá a obtenção de próteses bem
adaptadas
★ PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS:
➢ Preservação da estrutura dentária, realizando um preparo menos invasivo
possível
➢ Definição do limite e qualidade do término cervical para não prejudicar o
periodonto
➢ Evitar danos gengivais durante o preparo
1) PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE DO TECIDO PULPAR:
● A literatura tem mostrado que os elementos dentários restauradores com
coroas totais podem sofrer danos pulpares, pois aproximadamente 1 a 2
milhões de túbulos dentinários são expostos quando um dente é preparado.
● O potencial de irritação pulpar com esse tipo de preparo depende de vários
fatores: calor gerado durante a técnica, qualidade das pontas diamantadas e
da caneta de alta rotação, quantidade de dentina remanescente,
permeabilidade dentinária, reação exotérmica dos materiais empregados e
grau de infiltração marginal.
● Cuidados:
➔ evitar o aquecimento do dente durante o preparo
➔ manter espessura de esmalte e dentina o quanto possível
➔ proteger o dente da exotermia dos materiais restauradores
provisórios
2) EVITAR DANOS ÀS ESTRUTURAS GENGIVAIS DURANTE O
PREPARO
● Preparo do término cervical, quando estendido subgengivalmente, não deve
agredir os tecidos gengivais
● Proteção do tecido gengival com fio de afastamento
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● O preparo subgengival dentro dos níveis convencionais de 0,5 a 1mm não
traz problemas para o tecido gengival, desde que a adaptação, a forma, o
contorno e o polimento da restauração estejam satisfatório e o paciente
consiga higienizar corretamente essa área
ISOLAMENTO ABSOLUTO PARA O PREPARO DENTÁRIO
➢ Melhora a visualização
➢ Afasta os tecidos moles
➢ Biossegurança
➢ Controle da umidade
★ PRINCÍPIOS ESTÉTICOS
➢ Posicionamento da terminação cervical
➢ Volume da coroa protética
● Evitar sobrecontorno da coroa, devido ao excesso de material restaurador,
dificultando a higienização correta do sulco gengival além da estética
insatisfatória.
●
➢ A estética depende da saúde gengival e da qualidade da prótese
➢ TÉRMINO CERVICAL DO PREPARO INTRA SULCULAR
● Estética: esconder a união dente-restauração
● Retenção: aumentar a altura do preparo
● Existência prévia de cáries ou restaurações na região
● Sensibilidade dentinária no local
ADEQUADO PREPARO
➢ CONVERGÊNCIA DAS PAREDES PROXIMAIS
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➢ TÉRMINO NÍTIDO, LISO E UNIFORME
➢ ESPAÇO SUFICIENTE PARA O MATERIAL RESTAURADOR
➢ NÃO GERAR CALOR EXCESSIVO A POLPA
➢ ARREDONDAMENTO DOS ÂNGULOS AGUDOS
➢ PRESERVAR A DENTINA REMANESCENTE

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