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Semiologia da Cavidade oral e anexos

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Cavidade oral e anexos 
Principais sintomas 
 Dor. 
 Halitose: odor bucal desagradável. 
 Odinofagia: dor/desconforto ao deglutir. 
 Sialorréia: produção excessiva de secreção salivar. 
 Xerostomia: boca seca. 
Dor 
 Dor de dente: 
 Cáries. 
 Alterações de polpa e periodontais. 
 Abscessos: 
 Pus na porção periapical e periodontal do dente. 
 Dor aguda, local, pulsátil, contínua e se apresenta na fase inicial. 
 Fase crônica: a dor irradia à distância. 
 Flogose e sintomas sistêmicos. 
 Osteomielite: 
 Processo inflamatório supurativo dos ossos. 
 Dor intensa, febre, linfadenopatia regional. 
 Mobilidade e sensibilidade dolorosa dos dentes envolvidos. 
 Osteomielite mandibular: parestesia ou anestesia do lábio inferior. 
Halitose 
 Odor bucal desagradável que, geralmente, não é percebido pelo paciente. 
 Causas locais: 
 Higiene deficiente. 
 Doenças gengivais e periodontais. 
 Cáries, alimentos e bebidas e tabagismo. 
 Causas sistêmicas: 
 Sistema respiratório e digestivo. 
 Pele e mucosas. 
 Origem metabólica (diabetes mellitus, uremia). 
 Psicogênica (ansiedade). 
Limitação da abertura bucal (atm) 
 Dor na articulação, cefaleia, ruído a articulação (estalido, rangido ou crepitação), dificuldade de 
abrir totalmente a boca, dificuldade de mastigação, otalgia, desgaste dental, zumbido e 
sensação de mordida torta, desalinhada ou cruzada. 
Exame físico 
Iniciar uma inspeção geral, avaliando as condições gerais da boca. 
Higiene, condições dos dentes, lesões de tecidos moles, aparelhos, falta de dentes, tártaro e halitose. 
Inspeção e palpação 
Inspecionar e palpar: lábios, mucosa oral, língua, gengiva, palato mole e duro, dentes e glândulas 
salivares. 
A palpação sempre será bidigital. 
 Lábios: 
 Inspeção: cor, formato, fissura e lesões. 
 Palpação: textura, flexibilidade e consistência. 
 Principais achados: palidez (anemias), cianose (cardiopatia congênita), vermelhidão 
(quelite), escurecimento (doença de Adisson). Aumento do volume e espessura 
(hipotireoidismo, acromegalia, Angioedema, CA ou processo inflamatória). 
 Língua: 
 Inspeção: tamanho, ponta da língua, bordas laterais e face dorsal. 
 Palpação: avaliar a consistência. 
 Movimentos: realizar movimentos horizontais, verticais e circulares. 
 Bochechas e sulco vestibular: 
 Palpação: afastar com espátula de madeira e palpação com o polegar para fora e 
indicador dentro na boca. 
 Soalho: 
 Inspeção: paciente com a boca aberta, língua para cima e para trás. Na parte posterior, 
descolar a língua lateralmente usando uma espátula. 
 Palpação: indicador deslocando sobre o soalho. 
 Palatos: 
 Inspeção: paciente com a cabeça ligeiramente estendida avaliar a cor (róseo-pálida com 
a linha mediana cinza-azulado) e cor esbranquiçada na rafe palatina. 
 Palpação: avaliar densidade, textura e alterações. 
 Dentes: 
 Inspeção: cor, manchas, tamanho, formato, estrutura anatômica, número, erosão, 
abrasão, fraturas, macrodontia e cáries. 
 Palpação: verificar a mobilidade dentária. 
 Glândulas salivares: 
 Inspeção: localizar os ductos parotídeo e submandibular. 
 Parotídeo: coroa do 2º molar superior. Se dificuldade, comprimir a parótida 
atrás da borda posterior da mandíbula para produção de saliva. 
 Submandibular: boca aberta e ponta da língua no palato duro. Observar de 
cada lado do freio lingual 2 pequenos orifícios. 
 Palpação: avaliar consistência, sensibilidade, limites, flutuação, mobilidade, 
temperatura e massas. 
 Articulação temporo-mandibular: 
 Inspeção: 
 1: solicitar ao paciente para abrir e fechar a boca lentamente. Mover a 
mandíbula lateralmente e fazer protusão e retração da mandíbula. 
 1: avaliar o grau de abertura, normalmente devem caber 3 dedos na boca do 
paciente. 
 3: observar se existe desvio da articulação e sinais de tumefação. 
 Palpação: 
 Inicia nos processos condilares: verificar condição de deslizamento (dor ou 
ruído). 
 Pré-trágus: indicadores na região anterior de cada trágus. 
 Pós tragus: dedos mínimos em cada meato acústico. 
 Avaliar rotação, harmonia, ruídos e dor à pressão. 
 Ausculta: 
 Colocar o esteto no masseter e pedir para o paciente abrir e fechar a boca  
crepitação suave na articulação normal e estalos na comprometida. 
Obs: saliva 
 Estímulo para produzir saliva: massagem, gotas de limão ou pilocarpina. 
 Avaliar o aspecto da saliva: clara, viscosa, gelatinosa e purulenta. 
 Sialorréia: excesso de saliva. Pode ocorrer nas estomatites, intoxicação por mercúrio, raiva e 
náuseas. 
 Hipossalivação: pode ocorrer na febre, DM, cólera, diarreias, diuréticos, radioterapia para 
tumor de cabeça e pescoço. 
 
Principais patologias da cavidade bucal e anexos 
Leucoplasia da mucosa bucal 
 Áreas esbranquiçadas na mucosa oral  que não se descolam com a 
raspagem. 
 Indolor e pode ocorrer fissura. 
 Aspecto clínico variável e cancerização de 4 a 6%. 
 Fatores associados: 
 Tabaco, álcool, irritação crônica, sífilis, desnutrição, hipovitaminose 
e alterações hormonais. 
 
Candidíase bucal 
 Infecção pelo fungo cândida albicans. 
 Placas brancas múltiplas ligeiramente elevadas  que se desprendem 
facilmente com a raspagem. 
 Após a raspagem, o fundo fica vermelho sanguinolento e doloroso. 
 Quadro clínico: 
 Sialorréia, halitose, linfoadenomegalia, febre, anorexia, mal-estar e 
cefaleia. 
 Diagnóstico: 
 Quadro clínico, citologia e biópsia. 
 
 
 
Líquen plano 
 Doença mucocutânea, que geralmente ocorre após os 30 anos de idade. 
 Linhas brancas não raspáveis: 
 Arranjo rendilhado ou em filigrana (Estrias de Wickhan). 
 Assintomáticas. 
 Causas: 
 Stress, tensão nervosa, medicamentos e DM. 
 Diagnóstico: 
 Exame clínico e histopatológico. 
 
Língua pilosa 
 Alongamento das papilas filiformes. 
 Aspecto branco piloso na superfície dorsal da língua que pode corar para castanho 
ou preto. 
 Assintomática e mais frequente em homens. 
 Etiologia: 
 Bactérias, fungos, irritação química, desidratação, higiene precária e 
tabagismo. 
 
Língua geográfica 
 Glossite migratória ou glossite areata esfoliativa. 
 Uma ou mais áreas irregulares de descamação na superfície dorsal da 
língua. 
 Migratórias. 
 Lesões dolorosas: 
 Alimentos salgados, ácidos e condimentados. 
 Causas: 
 Fatores emocionais, neurogênicos e psicossomáticos. 
 
 
 
Paracoccidioidomicose 
 Fungo paracoccidioides brasiliensis. 
 Micose crônica e grave. 
 Comprometimento: 
 Pulmonar. 
 Lesões ulcerativas nas mucosas bucal, nasal, retal e pele. 
 Pode acometer todas as vísceras. 
 Epidemiologia: 
 Mais comum em homens, zona rural, 20-60 anos. 
 Inspeção: 
 Úlceras vegetantes. 
 Bordas irregulares, indolores, de fundo vermelho. 
 Granulações finas. 
 Pontilhados hemorrágicos. 
 Quadro clínico: 
 Sialorréia, gengivite e hemorragias gengivais. 
 Diagnóstico: 
 Exame clínico, citologia, histopatológico, rx de tórax e intradermoreação. 
 
Língua saburrosa 
 Acúmulo de substância branco-acinzentada na superfície dorsal da língua. 
 Acúmulo de microrganismos, saliva e células epiteliais descamadas. 
 Comum em pacientes febris, tabagistas e/ou desidratados. 
 Causas: 
 Diminuição da produção de saliva. 
 Alterações morfológicas da língua. 
 Descamação epitelial acima do normal. 
 
 
 
Aftas 
 Lesões ulceradas e recidivantes. 
 Podem ocorrer em qualquer região da boca, com surgimento repentino, isoladas ou em 
pequenos grupos. 
 Inicia-se vesícula  ruptura rápida  forma úlcera. 
 Úlcera: 
 Rasa de fundo branco-amarelado com halo eritematoso e dolorosa. 
 Cicatrização de 7-14 dias. 
 Causas: 
 Stress, trauma, menstruação e distúrbios digestivos. 
 Se em grande quantidade: anorexia, Sialorréia, halitose ou linfoadenopatia. 
Herpes 
 Herpes vírus hominis. 
 Incubação: 3-7 dias. 
 Quadro clínico: 
 Mal-estar,febre, linfadenopatia. 
 Irritação, cefaleia, anorexia. 
 Inflamação  vesículas claras com halo eritemato  ruptura  formam-se ulcerações. 
 Rasas de fundo branco-amarelado. 
 Circundadas por zona eritematosa. 
 Edemaciada e dolorosa. 
 Sialorréia e halitose. 
 Causas: 
 Distúrbio digestivo, febre, tensão, trauma, sol, fadiga e/ou ansiedade. 
Gengivite ulceronecrosante aguda 
 Inflamação aguda na gengiva. 
 Fatores locais: 
 Falta de higiene, tártaro, trauma, stress, DM, doenças 
respiratórias, desnutrição e/ou alcoolismo. 
 Quadro clínico: 
 Pseudomembranas de cor branca-acinzentada. 
 Desprendem facilmente formando úlceras nas gengivas. São dolorosas. 
 Hiperemia, halitose e Sialorréia. 
Queilite angular 
 Amolecimento da pele nas fendas labiais, acompanhado de 
fissuras. 
 Pode ser secundária à deficiência nutricional: hipovitaminose B e 
anemia ferropriva (carencial). 
 
Alterações dentárias 
 Hipoplasia de esmalte: 
 Estrias horizontais que indicam perturbação metabólica. 
 Obs: raquitismo. 
 Dentes de Hutchinson: 
 Incisivos laterais superiores com formato de chave de fenda (perda 
dos ângulos). 
 Molares com as faces oclusas em forma de amoras: sífilis congênita. 
 
Angioedema ou edema de quincke labial 
 Aumento súbito e edematoso do lábio. 
 Macroqueilia. 
 Pode ser acompanhado de macroglossia e urticária. 
 Causa alérgica. 
 
Granuloma piogênico 
 Trauma e infecção. 
 Tecido vermelho, altamente vascularizado: 
 Formação de úlcera durante a mastigação com contaminação 
pela flora bucal. 
 Processo inflamatório agudo, doloroso, com necrose e formação 
de escara branca: ausência de secreção purulenta na lesão. 
 
 
Neoplasias 
 Carcinoma epidermoide (95%). 
 Fatores: 
 Irritação crônica, tabagismo, álcool, irradiação, ulceração e/ou verrucoso. 
 Sexo masculino, meia-idade e idosos. 
 Lesão inicia-se com uma ulcera rasa, indolor, com base vermelho-aveludada e 
bordas firmes à palpação. Produz tecido de sangramento fácil. 
 
Mucocele 
 Cisto de retenção salivar. (No lábio). 
 Ocorre quando um ducto de uma glândula salivar menor é seccionado por 
trauma  a secreção se acumula nos tecidos superficiais. 
 Características: 
 Elevação flutuante, azulada, mole à palpação e assintomática. 
 
Rânula 
 Cisto de retenção que ocorre no assoalho bucal. 
 Obstrução dos ductos das glândulas sublinguais ou submandibulares. 
 Características: 
 Elevação de tamanho variável, crescimento lento, assintomático, azulada, 
flutuante, mole à palpação e geralmente unilateral. 
 
Parotidite (caxumba). 
 Infecção viral aguda: paramyxovirus. 
 Tumefação uni ou bilateral das glândulas salivaras (habitualmente a parótida). 
 Transmissão do agente via saliva. 
 Quadro clínico: 
 Cefaleia, anorexia, febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor subauricular.

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