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A prefeitura de sua cidade elaborou um projeto para a implantação de uma praça em uma área com importante remanescente vegetal da cidade. A ideia é suprimir mais da metade dos 3.000 m2 de vegetação. Diversas organizações não governamentais (ONGs) se manifestaram contra, por meio de documentos que justificavam a importância dessa vegetação para o equilíbrio natural do município. Dentre essas justificativas, estava: o corte desse remanescente vegetal irá alterar os níveis pluviométricos da região e, como consequência, a disponibilidade de água do escoamento superficial, ou seja, dos rios. O Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) deve conter os seguintes itens: O diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos: - Análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo; - Balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais; - Metas de racionalização de uso, aumento de quantidade e melhoria de qualidade dos recursos hídricos disponíveis; - Medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados para o atendimento das metas previstas; - Prioridades para a outorga de direitos de uso dos recursos hídricos; - Diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; - Propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição, com vistas à proteção dos recursos hídricos. Algumas práticas públicas que estão dentro da gestão de recursos hídricos são: - Gerenciamento efetivo do direito de uso de recursos hídricos da bacia, considerados como um bem público escasso e suscetível de planejamento plurianual que compatibilize os múltiplos interesses convergentes ou divergentes dos usuários e da população sediada na bacia; - Cadastro dos usuários e medição ou avaliação das respectivas demandas, com atualização frequente do perfil de cada usuário significativo em termos de qualidade, quantidade e sazonalidade; - Cobrança pelo uso de recursos hídricos; - Regulamentação técnica da fabricação e da instalação de equipamentos e dispositivos que utilizam água; - Fixação de normas e padrões técnicos para o volume e a concentração de nocividades nos efluentes a serem descarregados nos cursos de água; - Incentivos e orientação técnica para o controle de perdas, a recirculação de água nas instalações industriais, a reutilização de efluentes, o desenvolvimento tecnológico de processos industriais ou agrícolas menos poluentes ou com menor consumo de água e o macrozoneamento de novos usuários em função do binômio qualidade e quantidade disponível na região.
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