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Introdução à farmacognosia e processos extrativos

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Daniela Luiza Dorini - Farmacognosia – Farmácia 
A farmacognosia é o estudo das drogas de origem vegetal ou animal. Lembrando que 
temos, de modo geral, as seguintes fontes de fármacos: 
1. Natural 
2. Semissintético 
3. Sintético 
DROGA (EM FARMACOGNOSIA) 
Substância de origem vegetal ou animal, submetida a coleta, preparo e conservação, 
não tendo sido feito processo extrativo complexo e que possua propriedades 
farmacodinâmicas. 
MEDICAMENTO FITOTERÁPICO 
Possui registro no Ministério da Saúde, bem como bula, embalagem e tarja e também 
forma farmacêutica. Não pode ter princípio ativo isolado. 
DROGA VEGETAL OU ANIMAL 
Parte da planta ou animal usados para fins medicinais ou de análise. 
DROGA DERIVADA ANIMAL OU VEGETAL 
É o extrato, aquele que já passou por processo de extração. 
FITOATIVO 
Princípio ativo vegetal. 
FITOCOMPLEXO 
Conjunto de vários fitoativos. 
MEDICAMENTO CONVENCIONAL 
Produto tecnicamente elaborado que contém um ou mais princípios ativos isolados, 
porém, podendo ter uma origem natural (animal, vegetal ou mineral), semissintética, com 
finalidade curativa, preventiva ou para fins diagnósticos. 
1. Origem da planta 
Nativa ou cultivada. 
2. Fatores intrínsecos 
Espécie. 
Cruzamentos e melhoramento. 
3. Fatores extrínsecos 
Climáticos: temperatura, chuva e 
umidade. 
Climático-edáfico: solo, umidade e CO2. 
Edáficos: estrutura permeabilidade e 
nutrientes. 
Daniela Luiza Dorini - Farmacognosia – Farmácia 
Geográficos: altitude, latitude, longitude 
e região. 
Climático-geográfico: clima tropical, 
árido, semiárido. 
4. Cultivo 
Conhecer o ciclo de desenvolvimento da 
planta. 
5. Colheita 
Manual ou mecanizada. 
Época de colheita. 
6. Identificação 
Ficha de informações agronômicas. 
 Nome científico e popular: 
 Botânico que identificou: 
 Origem: silvestre ou cultivo 
 Nº da exsicata: 
 Nome do coletor, data e local: 
 Parte da planta: 
 Fase de desenvolvimento: 
 Tipo de solo: 
 Condições de tempo na coleta: 
7. Preparo 
Limpeza. 
Divisão. 
Estabilização. 
Secagem. 
Conservação. 
Uma solução extrativa é aquela que resulta da dissolução parcial de uma droga de 
composição heterogênea num determinado solvente. 
O solvente utilizado é capaz de dissolver e carregar apenas alguns constituintes, ficando 
a maior parte por dissolver. 
O solvente dissolve compostos com polaridades semelhantes. 
Ex: óleos  solventes apolares. 
 
MACERAÇÃO 
Processo à frio. 
Contato do liquido com a planta a temperatura ambiente em sistema fechado. 
Desvantagem: processo lento e de fácil contaminação. 
DIGESTÃO 
Processo a quente. 
Temperatura branda (45ºC) 
DECOCÇÃO 
Processo a quente. 
Daniela Luiza Dorini - Farmacognosia – Farmácia 
Temperatura alta, ebulição (100ºC). 
Desvantagens: algumas substancias ativas são perdidas devido à alta temperatura. 
INFUSÃO 
Processo a quente. 
O solvente (água) é aquecido previa e separadamente do vegetal, após, é adicionado 
sobre o vegetal por certo tempo. 
PERCOLAÇÃO 
Processo à frio. 
Adição constante de solvente sobre a planta macerada permitindo um extrato mais rico 
nos ativos e consequente esgotamento. 
TURBOLIZAÇÃO 
Processo a frio. 
Hélice para diminuir o tamanho das partículas do vegetal e extrair o que se deseja. 
HIDRODESTIALÇÃO 
Processo à quente. 
Ocorre aquecimento, fervura e consequente condensação. 
Pode ser gerado líquido separado se o sistema for bifásico. 
HIDRODESTILAÇÃO POR ARASTE À VAPOR 
Processo a quente. 
Vapor carrega e separa os ativos que se deseja obter. 
ANÁLISE FITOQUÍMICA (preliminar) 
Aplicação de testes rápidos com reagentes específicos, para que se tenha uma ideia 
mais abrangente de quais compostos estão presentes naquele vegetal. 
Ex: FeCl3  positivo  hidroxila fenólica  indicativo de: óleos essenciais, 
flavonoides e antraquinonas. 
MARCHA SISTEMÁTICA (stas-otto) 
Diferentes extrações com diferentes sistemas. 
Diferentes solventes com diferentes polaridades, da menor polaridade para a maior. 
Ex: éter, metanol, etanol, etanol + água, água, líquido alcalino, líquido ácido, arraste. 
FRACIONAMENTO 
Utilização de colunas separadoras, permite uma separação mais eficiente utilizando 
diferentes solventes. 
 Ex: fração etanólica, fração metanólica, fração aquosa. 
Daniela Luiza Dorini - Farmacognosia – Farmácia 
ISOLAMENTO/IDENTIFICAÇÃO 
HPLC/ cromatografia 
 Apolar atrai apolar. 
 Afinidade pela sílica é o último a ser liberado. 
Infravermelho 
 Identifica estrutura pelas bandas (ondas) características de diversas ligações 
químicas. 
 
Espectroscopia/massas 
 Identifica pelos picos de peso molecular.

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