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Cinesiologia articulares

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Cinesiologia 
 Osteocinemática 
os movimentos osteocinemáticos são aqueles sentidos, a 
medida que os ossos se movimentam nas atividades 
funcionais, e visto, facilmente.. 
descreve o movimento entre dois corpos ósseos (dois 
ossos), adjacentes em relação a movimentação (a medida 
que os dois segmentos se movimentam em relação a 
eles. 
 
 A ocorrência da movimentação se define através do 
plano (frontal, sagital ou transverso), em torno dos seus 
eixos adjacentes 
 Cinemática 
Movimentação translacional 
O deslocamento acontece ao longo do eixo ou paralelo a 
ele. Um movimento linear significa que os todos os 
pontos exercidos no objeto percorrem a mesma 
distância, na mesma direção, com a mesma velocidade e 
ao mesmo tempo.. 
Movimentos rotatórios 
O deslocamento ocorre em um circulo em volta do eixo. 
Pontos individuais movem-se em velocidades diferentes., 
essa velocidade está relacionada com a distancia do eixo 
do movimento. 
Os movimentos das articulações se movem em direção 
ao eixo e movimentos rotatórios.. cada ponto em relação 
ao segmento ósseo adjacente a articulação seguirá o 
arco de um circulo cujo o centro é o eixo. 
Os movimentos rotatórios acontecem, geralmente, em 
um eixo fixo, ou relativamente fixo. E o ponto pivô para 
esse movimento rotatório, ou angular, é chamado de eixo 
de rotação, localizado dentro ou perto da superfície da 
articulação. 
 Graus de liberdade 
Números de direções que vão além do limite permitido 
pela articulação. Planos de movimento angular 
Todas as articulações sinoviais podem realizar alguma 
translação no corpo, seja por um processo ativo do 
músculo ou até mesmo alguma lassidão natural da 
estrutura da articulação. Translação passivas, geralmente 
ocorrem na articulação são denominadas de movimentos 
acessórios. 
 Artrocinemática 
Movimento que ocorre entre as superfícies da 
articulação. 
Especialmente em superfícies côncavo-convexas 
(presente na maioria das articulações do corpo) – essa 
relação côncavo-convexa melhora seu encaixe 
(congruência), aumentando a superfície de contato para 
dissipação das forças de contato e ajuda a guiar os 
movimentos entre os ossos 
Movimentos entre superfícies articulares 
Superfícies articulares curvas: rolamento, deslizamento, 
giro – ocorrem conforme a superfície concava se move 
sobre a superfície convexa ou vice-versa 
Rolamento- múltiplos pontos em uma superfície articular 
fazendo movimentos de rotação fazendo contato em 
múltiplos pontos de uma superfície articular 
Deslizamento- um único ponto em uma superfície 
articular fazendo contato com múltiplos pontos de uma 
superfície articular 
Giro- um único ponto de uma superfície articular fazendo 
conato com um único ponto de uma superfície 
articulação 
 
 Movimentos de rolamento e deslizamento 
 Principais movimentos para realizar rotação em 
articulações côncavo-convexas. Por exemplo na art. 
Glenomeral faz-se uso do supraespinhoso que rola a 
cabeça do úmero, convexa, pela concavidade da fossa 
glenóide. Conforme rotacionamos há a presença do 
rolamento e deslizamento, eles são mais do que 
necessário nessas ações para ação fisiológica da 
articulação. 
 Giro- outra forma de rotação. Ocorre quando o rádio 
gira sobre o capítulo do úmero durante a pronação do 
antebraço. O giro é o mecanismo principal de rotação 
quando o eixo longitudinal de um osso longo intersecta a 
superfície de seu par articular em ângulo reto 
 
 Movimentos que combina a artrocinemática entre 
rolamento-deslizamento e de giro 
Ocorre bastante entre flexão e extensão do joelho. 
Extensão femoro-tibial do joelho- o fêmur gira interna e 
ligeiramente. Conforme o côndilo femoral rola e desliza 
em relação a tíbia fixa. 
 
Princípios artrocinemáticos em movimentos 
Superfícies convexas sobre concavas: o membro rola e 
desliza em direções opostas 
Superfície concavas sobre convexas: o membro rola e 
desliza em direções similares 
 
Posição de bloqueio e posição de 
desbloqueio 
Posição de bloqueio; quando a articulação se “encaixa” 
em posição perfeita -uma melhor posição -, sempre 
acontece no final da amplitude de movimento ou quase 
lá. A maioria dos ligamentos e das partes da capsula são 
tensionados, proporcionando um elemento de 
estabilização natural da articulação. Havendo pouco 
movimento acessório, quando se está em posição de 
bloqueio. Joelho posição de bloqueio = extensão total 
 a combinação entre a congruência articular e o 
estiramento dos ligamentos ajuda a dar a estabilidade 
transarticular ao joelho. 
Todas as demais posições, exceto a de bloqueio, são 
chamadas de desbloqueios. 
Nessas posições os ligamentos e a capsula estão 
relativamente frouxos, permitindo mais liberdade aos 
movimentos acessórios 
 
 Cinética 
Descreve os efeitos da força sobre o corpo. 
Força pode ser uma tração ou impulso, que pode 
produzir, retratar ou modificar os movimentos 
 
 Forças musculoesqueléticas 
Carga: força que age sobre o corpo 
 Podem causar lesões 
Por exemplo, a força que estira um ligamento saudável é 
exercida por uma tensão intrínseca quando o tecido é 
alongado. Qualquer tecido enfraquecido por doenças, 
traumas ou falta de uso (desuso), está enfraquecido e, 
geralmente, não suporta a carga imposta. (pode não 
resistir adequadamente) 
Os ligamentos, por exemplo são distendidos, 
rotineiramente, menor do que os limites ineferiores da 
região elástica. Um ligamento jovem e saudável distendido 
nessa região, após a retirada da tensão – força 
deformadora (o estresse para o alongamento), volta ao 
seu cumprimento normal. A maioria da energia usada na 
distensão do tecido, é liberada assim que se remove a 
força 
 Um tecido que vai além do seu limite fisiologico, 
quando alongado, acaba chegando no seu ponto de 
ruptura. Nesse ponto somente a pontos marginais no 
estresse – isso é denominado como plasticidade (o tecido 
superdistendido sofreu deformação plástica – nesse 
ponto, teve falência microscópicas e o tecido sofreu 
deformidade permanente. – a energia plástica não é 
totalmente recuperada, nem mesmo quando a força 
deformadora é removida 
 Com a continuação do estiramento o tecido chega ao 
ponto de ruptura total, seu ponto de falência final, 
havendo separação total ou parcial do tecido, perdendo 
sua capacidade de suportar qualquer tensão exercida 
sobre ele. 
 
Forças internas e externas 
Forças internas: são produzidas por estruturas internas 
no corpo. Podem ser ativas ou passivas. (ativa, 
geralmente aparece por conta de um músculo ativado, 
mas não necessariamente por movimento voluntário) 
- (as forças passivas são geradas por tensões de tecidos 
conjuntivos periarticulares distendidos 
Forças externas: produzidas por forças vindas de fora do 
corpo. Geralmente originárias da gravidade, que puxa a 
massa de um segmento corpóreo, ou de uma carga 
externa, como a de uma bagagem ou pesos “livres”, ou 
de contatos fisícos, como aqueles aplicados pelo 
terapeuta contra o membro do paciente. 
Magnitude dos vetores é indicada pelo tamanho da 
haste da seta 
Orientação espacial é indicada pela posição da hastes 
das setas 
Direção indicado pela ponta da seta 
 
Na tração ou no impulso, todas as forças que agem no 
segmento pode causar uma possível translação 
 
Torques musculoesqueléticos 
As forças exercidas sobre o corpo podem acabar em 
dois desfechos. Translação de um segmento corpóreo, 
pode ser resultante dessas forças exercidas. E, segundo 
se as forças forem aplicadas a alguma distância 
perpendicular ao eixo de rotação, podem também 
produzir uma rotação na articulação. O produto de uma 
força pela distância perpendicular produz um torque 
Um torque pode ser considerado o equivalente rotatório 
de uma força 
Uma força que age sem um braço de momento para 
puxar ou empurrar um objeto 
Geralmente de forma linear, enquanto o torquefaz com 
que o objeto se movimente ao redor do eixo de rotação. 
Um toruqe é dado como ocorrendo ao redor de uma 
articulação, em um plano perpendicular ao um eixo de 
rotação 
 Torque interno age no sentido anti-horário, é originado 
pelo produto entre a força interna e o braço de 
momento interno 
 Torque externo é produto da força externa (gravidade) 
pelo braço de momento externo. Agindo no sentido 
horário 
 braço de momento externo é a distância 
perpendicular entre a força externa e o eixo de rotação. 
 
Equilíbrio rotatório estático quando a magnitude do 
torques opostos seja igual, não há rotação, então o 
denominamos assim 
 
 Interação entre músculos e 
 articulações 
esse termo refere-se aos efeitos gerais da força 
muscular sobre as articulações 
 uma força de um musculo com um braço de 
momento produz um torque que rotaciona a articulação.. 
já uma força de um musculo que não apresenta um 
braço de momento, não terá um torque ou uma rotação 
 
 tipos de ativação muscular 
um musculo é considerado ativo quando é estimulado 
pelo sistema muscular. Assim que ativado produz força 
dessas três maneiras: isométrica, excêntrica ou 
concêntrica 
 isométrica: quando há tração, produzida por um 
músculo, e ela a mantem constante. Nesse tipo de força, 
o torque interno e o externo estão no mesmo plano, 
não havendo encurtamento do musculo ou rotação da 
articulação 
 concêntrica: quando o músculo produz uma força de 
tração ao se contrair. (encurtar). Durante o movimento, o 
toque interno excede o externo, ou seja, o torque 
interno é maior que o externo. 
 Excêntrica: quando o musculo produz uma tração ao 
ser alongada por outra força dominante. Durante o 
movimento, o torque externo excede o torque interno, 
ou seja, o torque externo é maior do que o do interno. 
 
 Ação muscular em uma articulação 
O potencial de um músculo provocar um torque em uma 
dada direção e um plano de rotação. 
 
 Terminologia relacionada as ações 
dos músculos 
 Agonista: um músculo ou grupo muscular responsável 
pelo o inicio e execução de um movimento. 
 Antagonista: músculo ou grupo muscular que exerce 
função oposta ao do agonista. 
 Sinergistas: são considerados músculos que auxiliam na 
execução de um movimento. 
 
 Alavancas musculares 
O corpo produz torques internos e externos por meio 
de alavancas ósseas. 
 Uma função da alavanca é transformar uma força 
linear em torque rotatório. As forças mais importantes 
envolvidas em alavancas são produzidas por musculos, 
gravidade e pelo contato físico com o ambiente. o ponto 
de pivô se localiza na articulação 
 
Alavanca de primeira classe 
 
A alavanca de primeira classe tem seu eixo de rotação 
posicionado entre forças opostas. As forças internas e 
externas geralmente agem em direções lineares similares, 
embora possam produzir torque em direções rotatórias 
opostas. 
 
Alavanca de segunda classe 
 
Seu eixo de rotação está sempre localizado em uma 
extremidade de osso. O músculo ou força interna, 
apresenta maior alavancagem do que a força externa 
 
Alavanca de terceira classe 
 
O eixo de rotação está localizado na extremidade do 
osso. Diferente da alavanca de segunda classe, a força 
externa (peso externo) apresenta maior alavancagem do 
que a força interna, músculos. 
 
 Vantagem mecânica 
É uma relação entre o braço de momento interno e o 
braço de momento externo, de uma alavanca. 
 Dependendo do eixo de localização da alavanca de 
primeira classe, o VM pode ser igual. Na de segunda, o 
VM é maior do que um. As de terceira classe, 
apresentam um VM menor do que um 
A maioria dos músculos exercem uma VM muito menor 
do que um.. a maioria dos músculos esqueléticos 
produzem forças, muitas vezes, muito maiores do que a 
carga externa opostas. Dependendo do músculo e da 
configuração da articulação, uma grande porcentagem da 
força muscular pode produzir compressão, ou força de 
cisalhamento nas superfícies articulares 
 
 
 
 
 
Estrutura básica e funções das 
 articulações humanas 
 
uma articulação é uma junção ou ponto de pivô entre 
dois ossos ou mais. As articulações também transferem 
forças geradas pela gravidade e ativação muscular 
 
 diartroses e sinartroses 
sinartroses: pouco ou quase nenhum movimento, 
reforçadas por uma combinação de tecidos conjuntivos 
fibrosos e cartilaginosos. A função das sinartroses é a 
ligação firme e a transmissão das forças entre ossos. 
 articulação fibrosa – são estabilizadas por tecidos 
conjuntivos densos, geralmente com muito colágeno 
envolvido. Ex.: sutura do crânio; art. tibiofibular distal 
(sindesmose); membrana interóssea, reforçando 
articulações radioulnares 
 articulações cartilaginosas – são estabilizadas por 
formas variáveis de fibrocartilagem, frequentemente 
combinadas com colágeno. Ex.: sinfose púbica; 
articulações entre corpos vertebrais da coluna vertebral 
(incluindo o disco intervertebral); articulação 
manubrioesternal (entre os jovens) 
diartroses: possuem uma cavidade com liquido sinovial, 
dentro; permitem movimentos moderados até extensões.. 
ex.: articulação glenoidal, articulação apofisárias (faceta) 
das coluna; joelho (articulação tibiofemoral); tornozelo 
(articulação talocrural) 
 sete elementos – cartilagem articular recobre as 
extremidades e outras estruturas (superfícies articulares) 
das articulações 
capsula articular uma lamina periférica de tecido conjunto 
que reveste a articulação. Composta por duas camadas 
histologicamente distintas: a primeira, camada externa ou 
fibrosa, é composta por um tecido conjuntivo denso. Essa 
parte apoia ossos e o conteúdo da articulação, a camada 
interna consiste em uma membrana sinovial – as células 
contidas nesse tipo de tecido conjuntivo produzem liquido 
sinovial (fluido sinovial), esse fluido recobre as estruturas 
da articulação (superfícies articulares), reduzindo fricção 
entre as superfícies e nutrindo a cartilagem articular. 
Os ligamentos são tecidos conjuntivos ligados a 
articulação e suas superfícies (entre os ossos) – 
protegem a articulação de movimentação excessiva 
(estabiliza) 
Os ligamentos capsulares são, geralmente, 
espessamentos das capsulas. Composto por lâminas de 
fibras, que quando tracionadas geram resistência a 
movimentos de dois ou três planos 
Os ligamentos extracapsulares são como cordas, podem 
estar parcialmente ou completamente separados da 
cápsula 
Pequenos vasos sanguíneos com capilares penetram a 
capsula articular, de forma profunda. Os nervos sensoriais 
também suprem a camada externa da capsula e os 
ligamentos com receptores de dor e propriocepção. 
Os discos intra-articulares, os meniscos – são coxins de 
fibrocartilagem entre as superfícies das articulações. Essas 
estruturas aumentam a congruência e melhoram a 
dispersão de força 
Uma bolsa é uma extensão ou projeção de uma 
membrana sinovial de uma articulação diartrodial. São 
preenchidas com liquido sinovial elas ajudam a absorver 
forças e protegem os tecidos conjuntivos periarticulares, 
incluindo os ossos. Existem as pregas sinoviais (bolsas, 
frímbias ou franjas sinoviais) são pequenas dobras frouxas 
e sobrepostas de tecido compostas pelas camadas mais 
internas das capsulas. Essas pregas aumentam a 
superfície sinovial, possibilitando movimentação total e 
livre sem causar qualquer tensionamento no revestimento 
da capsula. 
 
 Tipos de articulação sinovial 
Articulação em dobradiça – análoga a uma dobradiça de 
porta – articulação umeroulnar, articulações 
interfalangeanas dos dedos, ambas são articulações em 
dobradiças – faz flexão e extensão. 
Articulação em pivô – é formada por um pino centaral 
rodeada por um cilindro maior. O membro móvel é 
movimentado paralelo ao eixo de rotação. Isso gera, a 
principio um movimento angular, como a maçanetade 
uma porta – articulação umerradial, articulação atlantoaxial 
 Rotação de um membro ao redor de um eixo 
Articulação elipsóide – apresenta uma estrutura de 
superfície convexa alongada em uma dimensão que é 
complementada por uma estrutura de superfície concava, 
também alongada, presente em outra estrutura.. o 
encontro eliptico restringe a rotação entre elas, no 
entanto permite movimentos biplanares (flexão-extensão, 
adução-abdução) – articulação radiocarpica 
Articulação esferóida – apresenta uma superfície 
convexa esférica pareada com um soquete concavo. 
Movimentação em três planos, permite rotação sem 
deslocamento – articulação glenoumeral articulação do 
quadril 
Articulação plana – composta por um par de superfícies 
chatas ou achatadas. Os movimentos combinam um 
deslizamento com alguma rotação de uma das estruturas 
em relação a outra. Articulações carpometacárpicas dos 
dedos II a V 
Articulação em sela – cada elemento dessa articulação 
tem suas superfícies, uma concava e outra convexa. São 
montadas próximas uma da outra, uma relação à outra, 
em ângulos retos, e são reciprocamente curvas. A 
natureza dessa articulação permite movimentação em 
dois planos, mas limitada rotação entre o trapézio e o 
metacarpo. Movimento biplanar – a rotação entre os 
ossos é possível, mas pode ser limitada 
Articulação condilóide – membro concavo raso, 
permitem dois graus de liberdade. Os ligamentos ou 
incongruência ósseas impedem um terceiro grau de 
liberdade. articulação metacarpofalangeana, articulação do 
joelho, sempre acontece em pares. Flexão-extensão, 
rotação axial, abdução-adução geralmente são restritas 
pelos ligamentos 
 
Simplificando articulações ovóides e 
selares 
Não da pra classificar todas as articulações pelos seus 
formatos, apesar de formatos similares, a forma como 
eles executam tais ações ou a quantidade de eixos de 
movimentação influenciam na definição. Apresentam 
formatos similares, mas diferem em relação a magnitude 
relativa do movimento e sua função geral.. apenas as 
articulações planares não podem serem classificadas 
como ovóide ou selar 
Superfície ovóide = formato de ovo, possui uma 
superfície imperfeitamente esféricas. Em cada caso uma 
superfície de um osso é convexa e a do outro conca 
Superfície selar = formato de sela, cada elemento 
apresenta um par de superfície uma concavo e outra 
convexa, orientadas aproximadamente 90 graus em 
relação uma a outra. 
 
 Eixo de rotação 
O eixo de rotação nunca ou raramente é fixo durante a 
rotação do osso. 
 
 Organização 
histológica das estruturas/tecidos 
 conjuntivos periarticulares 
o tecido conjuntivo derivado do mesoderma, forma a 
estrutura básica da articulação. Os materiais fundamentais 
para formar um tecido conjuntivo são: proteínas fibrosas, 
substância fundamental e as células. Mesmo as estruturas 
que parecem completamente são constituídas pelo 
tecido conjuntivo, claro que todos terão sua própria 
composição, disposição e proporção de célula, subtancia 
fundamental e proteínas fibrosas. A composição única 
desses materiais influenciam em suas funções mecânicas 
ou fisiologia 
 
proteínas fibrosas 
as proteínas fibrosas colágeno e elastina estão presentes 
na maioria dos tecidos conjuntivos, em diversas porções. 
O colágeno é a proteína mais ubíqua, respondendo por 
30% das proteínas. Uma fibrila de colágeno podem medir 
de 20 a 200 nm de diâmetro. Dois tipos formam a 
maioria dos colágenos, presentes nos tecidos conjuntivos 
periarticulares: colágeno do tipo I e colágeno do tipo II 
 colágeno do tipo I: composto por fibras espessas, 
que se alongam (se esticam) pouco quando colocado sob 
pressão. Sendo relativamente rígido e forte, essencial 
para ligação e apoio das articulações. Proteína principal 
encontrada nos ligamentos e capsulas articulares. Esse 
tipo de colágeno também formam os feixes paralelos aos 
tendões – as estruturas que transmitem forças entre o 
osso e o musculo. 
 Colágeno do tipo II: são fibras mais delgadas, 
apresentam força tensora muito mais menor do que a do 
tipo I. forma a base para manutenção do formato geral e 
da consistência de estruturas mais complexas. Confere 
força interna ao tecido que está residindo. 
 
Substâncias fundamentais 
As fibras de elastina e colágeno nos tecidos conjuntivos 
periarticulares são embutidas na matriz saturada a partir 
de agua ou gel denominada substância fundamental. A 
tendencia proteoglicana de aprisionar agua faz o tecido 
intumescer. O tecido intumescido é limitado pela rede 
incrustada e entrelaçadas de fibras de colágeno (e 
elastina) presentes na matriz. A interação entre a 
prostagladina intumescida e a as fibras restritas, formam 
uma estrutura semifluida e turgida, que resiste à pressão. 
 
Células 
Fibroblastos, são as células que estão presentes em 
ligamentos, tendões e outros tecidos conjuntivos 
periarticulares de sustentação 
O condrócito, por sua vez, está presente na cartilagem 
articular hialina e na fibrocartilagem 
 Esses dois tipos são responsáveis pela síntese da 
substância fundamental especializada e das proteínas 
fibrosas únicas do tecido, assim como sua manutenção e 
reparo. 
 Assim como componentes danificados ou envelhecidos 
do tecido conjuntivo periarticular são constantemente 
removidos , à medida que novos componentes são 
fabricados e remodelados. 
 Essa dispersçao celular que existe ao distribuir essas 
células, combinadas a pouco suprimento sanguíneo, 
geralmente resulta em cicatrização alterada ou até 
mesmo incompleta em tecidos articulares danificados ou 
lesionados. 
 
 Tipos de tecido conjuntivo

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