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Aula 6 - Cintilografia Óssea

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AULA 6 - PROTOCOLOS EM MEDICINA 
NUCLEAR I
Cintilografia óssea
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• CONCEITOS
• A medicina nuclear é uma especialidade dentro do diagnóstico por imagem que
utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas, para efeitos
diagnósticos ou terapêuticos;
• Os exames têm como vantagens a baixa probabilidade de reação alérgica, o
menor custo em relação a outros métodos de diagnóstico por imagem e melhor
avaliação fisiológica;
• Nesse método de diagnóstico ou terapêutico, quem emite radiação é o
paciente, após ter sido submetido ao procedimento para realização de exame,
no qual pode ter sido administrado um radiofármaco por vias oral, inalatória,
endovenosa, intratecal ou intradérmica;
• A radiação será́ captada pelo aparelho chamado gama câmara ou câmara de
cintilação.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• CONCEITOS
• O paciente é posicionado na mesa de exame embaixo do detector (cabeça) da
gama câmara, que se encarregam de fazer a captação da radiação emitida pelo
paciente, radiação essa que passa pelo colimador e que em seguida, é captada
pelos cristais de iodeto de sódio, que se encarregam de emitir fótons de luz;
• Esses mesmos fótons são captados pelas
fotomultiplicadoras, e em seguida, através de
sinais elétricos, é formada a imagem no
computador.
• Para que tudo isso aconteça, é selecionado um
protocolo que determina previamente qual o
radioisótopo (na forma de radiofármaco) que
será utilizado, via de administração, entre outros
fatores.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• As vias utilizadas para a administração do radiofármaco ou radioisótopo
podem ser inalatória, oral, endovenosa, intratecal e intradérmica.
• Inalatória (ventilação)
• O paciente deverá inalar o radioisótopo (99mTc+DTPA - ácido
dietilenotriaminopentacético) através de um aparelho chamado de ultravent,
utilizado para ventilação pulmonar.
• Oral
• Para a administração do radioisótopo por via oral acrescenta-se agua ou mesmo
suco: água na cintilografia da tireoide, suco (laranja, morango com leite ou água,
laranja com mamão, entre outros) no caso de cintilografia de refluxo
gastroesofágico.
• Na via oral, o radioisótopo pode ser líquido ou em cápsulas de 131/123Iodo.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• Endovenosa
• Nesse caso o radioisótopo é administrado em uma veia periférica do paciente, como no
caso da cintilografia óssea. O procedimento é realizado pela enfermagem.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• Intratecal
• O radioisótopo é administrado via medula do paciente. Nesse caso, quem administra o
radioisótopo é o médico. O nome do exame é cisternocintilografia.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DO RADIOFÁRMACOS
• Intradérmica
• Nesse caso o radioisótopo é administrado via derme e epiderme do paciente, com a
seringa em um ângulo de 15o, para estudo de linfonodos. O exame é conhecido como
linfocintilografia.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• Para estudar o sistema esquelético na medicina nuclear, primeiramente
precisamos entender um pouco desse sistema, que é composto de ossos e
cartilagens.
• Os ossos são órgãos de tonalidade esbranquiçada, muito duros, que, unindo-se aos
outros, por intermédio das juntas ou articulações, constituem o esqueleto.
• É uma forma sólida altamente especializada de tecido conjuntivo cuja principal
característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e
proteoglicanas).
• O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico, que forma a maior parte do esqueleto e e ́
o principal tecido de apoio do corpo.
• O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico,
produzindo osso novo e degradando osso velho.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
• Sua formação é feita por vários tecidos, como ósseo,
cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e
vários tecidos formadores de sangue.
• A irrigação do osso é feita pelos canais de Volkmann (vasos
sanguíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sanguíneos
menores).
• O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o
tecido periósteo tem drenagem linfática.
• A função do sistema esquelético é sustentação do organismo
(apoio para o corpo), proteção de estruturas vitais (coração,
pulmões, cérebro), base mecânica para o movimento,
armazenamento de sais (cálcio, por exemplo), hematopoese
(suprimento contínuo de células sanguíneas novas).
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• CINTILOGRAFIA ÓSSEA
• Trata-se de um exame de imagem de todo o esqueleto obtido através da
administração endovenosa do radiofármaco MDP (metilenodifosfonato)
marcado com 99mTc (MDP+99mTc) que se concentrará nos ossos, sobretudo nas
células de maior atividade metabólica, e será́ posteriormente captada como
imagem por uma câmara especial, chamada gama câmara.
• A quantidade de dose radioativa injetada no paciente é mínima e não ocasiona
nenhum dano.
• O radiofármaco administrado no paciente, no caso da cintilografia óssea
(MDP+99mTc), se aloja na superfície do tecido ósseo, em forma de cristais de
hidroxiapatita, mediante o mecanismo de absorção química, e nas áreas de
osteogênese ativa a concentração da atividade encontra-se aumentada, ocorre a
captação mínima dos tecidos moles.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• CINTILOGRAFIA ÓSSEA
• O radiofármaco tem grande aceitação e se distribui rapidamente pelo líquido
do espaço extracelular.
• A aquisição da captação óssea é rápida, em no mínimo 2 horas após
administração do radiofármaco, e em seis horas representa 50% da dose
administrada.
• Esse é o grande motivo de os profissionais instruírem o paciente a tomar
bastante líquido, pois a principal rota de eliminação é o sistema renal.
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• Indicação para o exame: utilizado no diagnóstico e avaliação de diversas
patologias osteo-articulares, tais como tumores ósseos primários e secundários,
metástase óssea e outras enfermidades de origem metabólica, traumatismos,
fraturas por estresse, entre outros.
• Contraindicação: não há contraindicação conhecida ou efeito indesejável
• Métodos:
• Preparo: não há nenhum tipo de preparo antes da realização do exame, e após a
administração do radiofármaco pede-se ao paciente que tome de 4 a 6 copos d’ água e
ande à vontade, sem restrições. Antes da realização do exame, o paciente deve esvaziar a
bexiga.
• Posologia (dosagem certa): a atividade média é de 1.110 a 1.295 MBq, ou seja, em média
30 a 35mCi para um paciente de massa corpórea, ou 0,4 mCi/kg.
• Radiofármaco: MDT (metilenodifosfonato) +99mTc
PROTOCOLO EM MEDICINA NUCLEAR I
• PROTOCOLO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME
• Colimador: de alta resolução e baixa energia, radioisótopo 99mTc emissor de
fótons gama (γ) com energia de 140 keV, tempo de meia-vida (T1⁄2vida) 6,02
h.
• Aquisição das imagens: deve ser feita em no mínimo 2 h após a
administração do Radiofármaco e no máximo 4 h após a administração do
Radiofármaco.
• O paciente deverá ser posicionado em decúbito dorsal, e será́ feita então
uma varredura de corpo inteira do paciente ou imagens localizadas (Scan).
• Será́ feita imagens em Anterior/Posterior (AP), Posterior/Anterior (PA), e
logo após imagens localizadas de determinadas áreas do corpo do
paciente, por exemplo, mãos, antebraço, entre outras.
FIM

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