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Estudos Disciplinares I

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• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações realizadas na 
transformação de texto oral para texto escrito. 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Retirada da paragrafação. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, 
mas requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de 
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do 
conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a 
construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e 
sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A 
produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve 
decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual 
como uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de 
gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77). 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de 
fala/escrita é: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A interação. 
 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
“eu gostava muito de passeá… saí com as minhas colegas… brincá na porta di casa di 
vôlei… andá de patins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a::… a 
palhaça da turma… ((risos))… eu acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas da 
minha vida foi… essa fase de quinze… dos meus treze aos dezessete anos…” 
(A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de Ensino Fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG. 
2010.) 
 
O relato pessoal de A.P.S. está na modalidade falada da língua. Seu relato oral constitui-se 
de: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Predomínio de linguagem informal entrecortada por pausas. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto e considere as afirmativas a seguir. 
 
Fonte: a autora 
 
O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no ensino e na 
aprendizagem de língua, considerando os seus níveis de formalidade. A presença da 
oralidade em textos escritos pode revelar uma relação importante para o processo de 
 
aquisição da escrita. O texto anterior é exemplo dessa questão, uma vez que, muitas vezes, 
recorre a recursos típicos da oralidade para a representação escrita. Portanto, podemos 
considerar que, segundo Marcuschi: 
I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as semelhanças da 
oralidade e da escrita. 
II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da diversidade do 
texto, tanto oral quanto escrito, por meio de processos de contextualização. 
III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos dicotômicos de dois polos 
opostos da língua. 
IV. O estudo da oralidade é o desafio do ensino, uma vez que evidencia a importância do 
papel da língua falada no que diz respeito à produção textual e evita o preconceito 
linguístico. 
Indique a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e IV estão corretas. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-
lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato 
inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil 
estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se 
destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê 
desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas 
ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e 
conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser 
considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design 
adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a 
obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da 
literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do 
carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e 
antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade 
do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de 
Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos 
da linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos 
etc., que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas 
dele. Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, 
submetidas todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de 
aprendizagem. 
Marque a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: d. 
V-V-V-V. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Diário de um louco 
 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra 
de algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos 
pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um 
pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, no 
qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e 
entrei pela porta da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde 
deitei o paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz 
acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na 
boca, e concluí que havia almoçado um guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui 
rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por canetas Bic 
e encontrei um papel em branco onde estava escrito [...]” (autor anônimo). 
 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, 
concreta. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como 
elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases 
soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Análise linguística. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto, observando o emprego das aspas: 
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido 
antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da 
tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os 
que condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os 
desafios queexplodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase. 
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O “livre jogo do 
mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres 
 
humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro 
acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o 
regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto 
do mundo”. 
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga. 
 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela: 
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição. 
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento. 
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor. 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto: 
A- “pós-moderna” (L. 1). 
B- “mau uso” (L. 2). 
C- “livre jogo do mercado” (L. 6). 
D- “livre” (L. 7). 
E- “resto do mundo” (L. 10). 
 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, respectivamente, em: 
 
Resposta Selecionada: a. 
A, C e E. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-
lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato 
inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil 
estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se 
destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê 
desgovernado ladeira abaixo e contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas 
ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento entre forma e 
conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de 
publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro inclinado hoje pode ser 
considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o design 
adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a 
obra, um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da 
literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma 
ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do 
carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e 
antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade 
do início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de 
Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do gênero: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Resenha.

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