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Saúde da criança

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SAÚDE DA CRIANÇA
Direitos da crianças
- dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, 
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão
Estatuto da criança e adolescente
-> lei 8069 de 13/07/1990
- criança passa a ser sujeito de direitos
- profissional de saude e o dirigente da unidade de saude são 
responsáveis por notificar todos os casos de violação dos direitos
Enfoque de risco
- diferentes grupos populacionais têm riscos diferenciados de danos à 
saúde, decorrentes de características individuais /exposição a 
circunstâncias ambientais e sociais - fatores de risco
- controle ou a eliminação dos fatores de risco (capacidade preditiva) 
diminui a probabilidade de ocorrência de agravos/danos à saúde
PNAISC - política nacional de atenção integral a saúde da criança 
- instituída a partir da Portaria n.1.130, de 5 de agosto de 2015
- reúne um conjunto de ações programáticas e estratégias para o 
desenvolvimento da criança em todas as etapas de vida, juntamente com 
as demais políticas públicas universais desenvolvidas pelo SUS
Objetivos: promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento 
materno, mediante atenção especial e cuidados integrais da gestação 
aos 9 anos de idade, com especial atenção, à primeira infância e 
populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da 
morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à vida com 
condições dignas de existência e pleno desenvolvimento
Ciclo da vida da criança
- nascimento até 1 mês -> rn
- 1 mês até 2 anos -> lactente
- 2 a 6 anos -> pré escolar
- 6 a 10 anos -> escolar
- 10 a 11 anos -> pré adolescente
*criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos
*primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos
-> periodo neonatal
- precoce: 0 a 7 dias de vida
- tardio: 7 a 28 dias de vida
-> pós neonatal: 28 dias até primeiro aniversario
-> mortalidade infantil: 0 a 12 meses de idade
Princípios
I - direito à vida e à saúde
II - prioridade absoluta da criança
III - acesso universal à saúde
IV - integralidade do cuidado
V - equidade em saúde
VI - ambiente facilitador à vida
VII - humanização da atenção
VIII - gestão participativa e controle social
Diretrizes
I - gestão interfederativa das ações de saúde da criança
II - organização das ações e serviços na rede de atenção
III - promoção da saúde
IV - fomento à autonomia do cuidado e da corresponsabilidade da família
V - qualificação da força de trabalho do SUS
VI - planejamento e desenvolvimento de ações
VII - incentivo à pesquisa e à produção de conhecimento
VIII - monitoramento e avaliação
IX - intersetorialidade
Eixos
- 7 eixos
I - atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao 
nascimento e ao rn
II - aleitamento materno e alimentação complementar saudável
III - promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento 
integral
IV - atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e 
com doenças crônicas
V - atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de 
acidentes e promoção da cultura de paz
VI - atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações 
específicas e de vulnerabilidade
VII - vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno
Principais problemas de saude infantil nos países em desenvolvimento
- saneamento
- pobreza
- assistência medica
- alta taxa de natalidade
- desnutrição
- infecção
- distúrbios de aprendizagem
** mortalidade infantil caiu 77% nos últimos anos no brasil
Principais causas de morte
-> 0 a 6 dias - mortalidade neonatal precoce
- fatores maternos e perinatais: prematuridade, asfixia, afecções resp, 
fatores maternos
- malformações congênitas
- causas maldefinidas
-> 7 a 27 dias - mortalidade neonatal tardia
- fatores maternos e perinatais: prematuridade, asfixia, afecções resp, 
fatores maternos
- malformações congênitas
- demais causas
-> 28 a 364 dias - mortalidade pós neonatal
- d do aparelho resp: pneumo
- d infecciosas e parasitarias: diarreia, septicemia
- malformações congênitas e anomalias cromossômicas
-> 1 a 4 anos
- causas externas: acidentes de carro, afogamento
- d do aparelho resp: pneumo
- d infec e parasitarias: infec meningo, diarreia e gastroenterite
-> 5 a 9 anos
- causas externas: acidentes de carro, afogamento, agressões
- neoplasias
- d infec e parasitarias: infec meningo, doenças pelo hiv
Causas da queda da mortalidade infantil
- criação do SUS
- foco na atenção primária
- promoção do aleitamento materno
- saneamento básico
- programa de imunizações
- controle das doenças diarreicas
- melhoria no atendimento à saúde da mulher, ao pré-natal e nas 
condições de parto e puerpério
- transferência de renda pelo Bolsa Família
Fatores que contribuem p mortalidade infantil
- escolaridade da mãe baixa
- renda familiar baixa
- idade da mãe -> quanto mais jovem, maior o risco
- intervalos pequenos entre as gestações
- qualidade dos serviços de saúde
- qualidade do pré-natal
Atenção integrada as doenças prevalentes na infância (AIDPI/PSF/PACS)
- formulada pelos técnicos da OMS a partir de estudos multicêntricos: 
início da década de 90
- visa diminuir a mortalidade de menores de 5 anos a partir de um 
algoritmo de avaliação e classificação de problemas agudos e crônicos
- baseia-se em parâmetros de elevada sensibilidade e especificidade 
para a identificação dos casos graves na demanda ambulatorial
- habilita o profissional capacitado a atender no nível básico visando: 
referir problemas graves, resolver os problemas agudos, identificar e 
tratar problemas crônicos (não percebidos pela população), melhorar o 
cuidado familiar à criança doente através do vínculo e co- 
responsabilização do serviço pela relação dialógica e consulta de retorno

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