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A1 - Anatomia das Estruturas de Suporte para Protese Total

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ANATOMIA
- Áreas que irão reter a peça dentro da boca. Deve-se identificar e respeitar limites anatômicos afim de se obter uma prótese devidamente ajustada.
- Pregas devem ser aliviadas, pois na hora que o paciente movimenta a boca, elas empurram a prótese.
- Oclusão deficiente → ao mastigar, a prótese se desloca.
- Moldagem Funcional deficiente → espaço entre a placa da prótese e a mucosa
- Tipo de saliva pode influenciar na retenção da PT.
Áreas de Suporte da Maxila e Mandíbula
   Maxila
1. Tuberosidade firme
2. Palato duro em cada lado da rafe palatina
3. Rebordo Alveolar - Às vezes a perda óssea é tão grande que o tecido fica com consistência amolecida, amassando na hora da moldagem e resultando em um modelo inverídico; dessa forma, é necessário identificar isso e fazer um alívio previamente à moldagem.
4. Rugosidades palatinas
   Mandíbula
1. Linha oblíqua externa
2. Trígono retromolar (limite posterior da PT - aquém dele a prótese irá se movimentar)
3. Rebordo alveolar
   Média da Área Chapeável (área de contato)
Mandíbula <<<<<<< Maxila
14 cm²                      24 cm²
A execução de uma PT inferior é mais crítica por possuir uma menor área chapeável, além de sofrer mais com os movimentos da língua.
Com o tempo, conforme a perda dos dentes ocorre, a tendência é que o osso alveolar comece a reabsorver. O aspecto de Classe III observado não necessariamente é original do paciente, pode ser devido a reabsorção antero-posterior da maxila e latero-lateral da mandíbula, a qual fica maior que a maxila. Assim, ao confeccionar a PT, deve-se descobrir qual a posição real dos dentes do paciente anteriormente.
Paciente deve ser orientado de que a dieta deverá sofrer alterações para não interferir no sucesso e longevidade da PT.
Tomar cuidado com áreas críticas (fazer alívio) como forames.
Parte Óssea - Limites Superiores
1. Fossa Hamular (atrás)
2. Processo Zigomático (palpável)
3. Espinha Nasal Posterior
Anatomia Topográfica da Arcada Superior
1. Freio labial (analisar, pois pode ser caso de cirurgia pré-protética)
2. Vestíbulo labial
3. Freio Lateral (desviar dele)
4. Vestíbulo bucal
5. Protuberância Coronóide
6. Rebordo Alveolar Residual (analisar consistência)
7. Tuberosidade Maxilar
8. Sulco Pterigomaxilar (Fossa Hamular - parte óssea) \ (limite posterior)
9. Região de selamento posterior (postdam - limite palato mole-palato duto)
10. Fóvea Palatina (Espinha Nasal Posterior - parte óssea)
11. Rafe Palatina Mediana (pode ter tórus)
12. Papila Incisiva (vai determinar a média da posição dos dentes anteriores)
13. Rugosidades Palatinas (pode reproduzir na prótese, mas deve-se conversar com o paciente pois aumenta a espessura)
14. Palato Duro e Mole deslocável (aliviar área de forames)
Áreas Chapeáveis da Sela
1. Entalhe do Freio Labial
2. Vestíbulo Labial (extensão máxima das flanges)
3. Entalhe das Bridas
4. Vestíbulo Bucal (extensão máxima das flanges)
5. Contorno Coronóide
6. Sulco Alveolar
7. Área de Tuberosidade
8. Selamento Pterigomaxilar
9. Área de Selamento Palatino Posterior (postdam)
10. Fóvea Palatina
11. Sulco Palatino Mediano
12. Fossa Incisiva
13. Rugosidades Palatinas
14. "Borboleta" do Selamento Palatino Posterior
Inspeção e Palpação
Verificar lesões, hiperplasias, condições dos tecidos, etc.
1. Morfologia da Crista Alveolar Residual e Palato 
- Se a crista for severamente reabsorvida, informe ao paciente.
- Palato em forma de:
    a) em forma de "U"
    b) em forma de "V"
    c) plana (quanto mais plano, melhor a estabilidade da prótese)
    d) arredondada
2. Fundo de Vestíbulo
- Se o vestíbulo for raso (informe o paciente), haverá uma menor área chapeável e assim, menor retenção da prótese, podendo ser necessária uma cirurgia pré-protética.
- Área onde é feito o selamento periférico.
3. Tuberosidades
- Volumosa 
- Reabsorvida
- Retentiva
4. Papila Incisal
- Acidente anatômico importante para guiar o alinhamento (posição antero-posterior) dos incisivos centrais superiores, responsáveis pelo suporte labial (evitando que o paciente fique em Classe III).
- Com o paquímetro, marca-se a 8-10 mm deste acidente anatômico a vestibular dos incisivos. Onde ficará o contorno do plano de cera, que determinará a posição dos dentes.
- Alívio na região do forame. 
5. Fossa Hamular (Prega Pterigopalatina) \ Sulco Pterigomaxilar)
- Limite póstero-lateral da dentadura superior.
    a) fossa localizada entre as apófises pterigóides e as tuberosidades dos maxilares;
    b) tecido que pode ser comprimido para conferir conforto e retenção à prótese;
    c) utilize a cabeça do espelho para palpar a fossa e delimite-a com um lápis indelével.
    d) use a cabeça do espelho para palpar a chanfradura
    e) marque a área com um lápis cópia
    f) usar o espelho para afastar os tecidos, com o paciente com a boca entre aberta (boca aberta o ramo é projetado para frente), pois desta forma o processo coronóide vai para trás, permitindo visualizar e moldar essa região. Pede-se então para o paciente abrir e fechar a boca na moldagem e assim o ramo da mandíbula vai passar e dar a espessura da flange da prótese. Caso contrário, toda vez que ele abrir a boca expulsará a prótese ou sentirá dor naquela região.
6. Palato Duro
- Borda do limite posterior da dentadura.
    a) linha vibrátil (postdam);
    b) junção da porção móvel e imóvel do palato.
    c) glândulas salivares - tecido comprimível
    d) rafe palatina mediana
    e) sutura óssea mediana - pode requerer algum alívio quando a dentadura for manufaturada.
    f) tórus palatino - pode requerer remoção
Forma Posterior do Palato
- De acordo com o ângulo que forma na junção com o palato duro.
Classe I: indica palato mole horizontal. Pouca atividade muscular. Geralmente associada a uma concavidade palatina mais rasa. É o tipo de palato mais favorável. Efetivo vedamento posterior e uma PT potencialmente mais retentiva;
Classe II: indica palato mole que forma com palato duro ângulo de aproximadamente 135°. Disponibiliza uma área de compressão razoavelmente extensa para se conseguir o vedamento posterior efetivo na maioria dos casos;
Classe III: indica palato mole que forma com palato duro ângulo de aproximadamente 110°. Associado a uma concavidade palatina alta. É o tipo de palato menos favorável. Não há área de compressão suficiente para permitir um bom vedamento posterior.
7. Palato Mole
- Fóvea palatina (3 furinhos - inserção na espinha nasal posterior - limite)
    a) indentação bilateral próxima à linha mediana do palato mole;
    b) próximo à linha vibrátil.
8. Rafe Pterigomandibular
- Une a apófise pterigóide a crista milihóide
    a) quando proeminente, pode causar dor ou perda de retenção da dentadura;
    b) não permite desgaste em forma de sulco para vedar o postdam, se proeminente.
    
9. Espaço da Fossa Retrozigomática
- Palpar o processo zigomático pelo fundo de vestíbulo a frente da área dos primeiros molares.
    a) espaço do fundo de vestíbulo localizado inferiormente ao arco zigomático.
- Geralmente não capturado durante a moldagem preliminar.
    a) utilize a seringa para capturá-lo.
10. Apófise Coronóide
- Posicione a cabeça do espelho bucal na porção lateral da tuberosidade.
    a) movimente a mandíbula lateralmente para o lado oposto;
    b) observe que o espelho está preso ou provoca sensibilidade dolorosa;
    c) essa manobra indicará a espessura da flange da mucosa.
Consistência da Fibromucosa Chapeável
( imagem )
a) Papila Incisal
b) Rafe Palatina
c) Forame Palatino
d) Processo Zigomático
e) Bossa Canina
f) Tórus
Zonas da Área Chapeável Superior
( imagem ) 
1) Zona de Suporte Principal
2) Zona de Suporte Secundário
3) Zona de Selado Periférico
4) Zona de Selado Posterior
5) Zona de Alívio
Vedamento Posterior
( imagem )
0,5 mm de profundidade
2 mm de profundidade
0,5 mm de profundidade
Pode-se fazer uma pequena depressão no modelo de estudo para que essa área fique bem adaptada, 0,5 mm de gesso é removido com uma Lecron para ter uma maior pressão naquela região, garantindo um vedamento periférico melhor.Estrutura Óssea - Limites Inferiores
1. Rebordo
2. Linha milohióidea por dentro - respeitar esse limite por causa do movimento da língua que tende a expulsar a prótese
3. Linha Obliqua Externa
Na mandíbula, na maioria das vezes há uma maior reabsorção posterior porque os dentes anteriores são geralmente os últimos a serem perdidos. Até mesmo pela função mecânica, pois analisando a oclusão, nota-se que a força do longo eixo do dente nos superiores bate inclinada, tendendo a serem perdidos mais rapidamente quando há a perda precoce do suporte posterior. Assim, os dentes inferiores anteriores permanecem na arcada por mais tempo.
Anatomia Topográfica da Arcada Inferior
1. Fórnix labial
2. Brida
3. Fórnix bucal
4. Vestíbulo bucal
5. Rebordo Alveolar Tecidual
6. Linha Oblíqua Externa
7. Trígono Retromolar (limite posterior da prótese, vai limitar o movimento antero-posterior dela)
8. Entalhe Pterigomaxilar
9. Fossa retromilihóidea
10. Sulco alveololingual
11. Papila Sublingual
12. Freio lingual
13. Região da eminência pré-milihóidea
Áreas Chapeáveis da Sela
1. Entalhe do Freio labial
2. Flange Labial
3. Entalhe das bridas bucais
4. Flange Bucal
5. Sulco Alveolar
6. Flange bucal que cobre a linha oblíqua externa
7. Trígono retromolar
8. Entalhe pterigomandibular
9. Flange lingual com extensão para a fossa retromilihóidea
10. Flange lingual
11. Entalhe da glândula sublingual
12. Entalhe do freio lingual
13. Área da eminência pré-milihóidea
Inspeção e Palpação
1. Papila Piriforme \ Trígono Retromolar
- Tecido frouxo contendo tecido glandular;
- Em forma de pêra invertida, limite posterior da dentadura inferior;
- Formado por tecido cicatricial após a extração de dente.
2. Flange Vestibular
- Área de suporte primário de dentadura inferior;
- Localizado entre a crista residual e a linha oblíqua externa;
- Reabsorve mais vagarosamente.
3. Borda anterior do Ramo Ascendente
- A dentadura não deve se estender pelo ramo ascendente.
    a) resultando em desconforto.
4. Tórus Lingual
- Exostose lingual;
- Pode requerer alívio quando coberto pela dentadura;
- Mucosa fina que pode ulcerar.
5. Linha Milohióidea (linha oblíqua interna)
- Inserção do músculo milo-hióideo que influencia a altura da flange lingual;
- Pode ser proeminente e\ou afilada, requerendo alívio.
6. Freios e Bridas
- Necessitam ser aliviadas para permitir movimento sem que haja deslocamento da dentadura;
- Se proeminente, o alívio pode reduzir a resistência à fratura da dentadura;
- Se houver um alívio excessivo pode causar a perda de retenção da dentadura;
- Verifique as proeminências intrabucais.
7. Tubérculo Geniano
- Inserção do músculo genioglosso;
- O tubérculo pode estar mais alto do que a crista residual, em casos de reabsorção severa.
Zonas da Área Chapeável Inferior
( imagem ) 
1) Zona de Suporte Principal
2) Zona de Suporte Secundário
3) Zona de Selado Periférico
4) Zona de Selado Posterior
5) Zona de Alívio