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Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
RELATÓRIO DE AUTOS FINDOS 
Acadêmico: Murilo Araújo Queiroz Matricula: 600793124 
Turma:N2 
PROFESSOR: Cecília Lemes Aires 
DATA DA ANÁLISE: 11/11/2021 
TIPO DA AÇÃO: Processo criminal - Procedimento comum - Ação penal - 
Procedimento Ordinário 
PROCESSO N.º: 5167762-39.2021.8.09.0051 8 ª Vara Criminal 
REQUERENTE: Ministério Público 
Advogado do REQUERENTE: 
REQUERIDO: Gleison Flavio De Oliveira Silva 
Advogado do REQUERIDO: Diego Rodrigues da Silva OAB/GO 39.254, Thaliany 
Duarte Cardoso OAB/GO 58.114, Valdete Pereira Campos OAB/GO 60.868, Jarbas 
Ribeiro de Pádua OAB/GO 29093 e Piêro Reis Galvão OAB/GO 9641. 
 
RELATÓRIO 
O réu foi preso no dia 06/04/2021, sendo acusado pelo crime do artigo 33 da lei 
de drogas, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, e está em cárcere 
até os dias de hoje, no dia 05/05/2021, foi intimado para apresentar defesa previa 
pessoalmente no presídio. 
Às 20 horas e 18 minutos do dia 6 do mês de abril de 2021, na sede do(a) 
Central Geral de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão de Goiânia, onde 
presente se achava a Autoridade Policial, Doutor Alessandro Tadeu de Carvalho 
Lopes, aí compareceu o condutor Leandro Pereira de Souza, RG no 35434 PM-GO, 
CPF no 00040054144, de nacionalidade brasileira, casado(a), de profissão cabo, 
nascido aos 01/03/1982, natural de Floresta Do Araguaia-PA, filho de Izaura Pereira 
De Souza e Francisco Jose De Souza, destacado no 42 BPM, com residência na(o) 
RUA DAS MAGNÓLIAS, quadra ., lote ., número ., Parque Oeste Industrial, Goiânia-
GO, CEP: 74000000, telefone residencial (62) 99631-4068, com endereço comercial 
na(o) RUA DAS MAGNÓLIAS, quadra ., lote ., número ., Parque Oeste Industrial, 
Goiânia-GO, CEP: 74000000, telefone comercial (62) 99631-4068. Superior Completo. 
Aos costumes disse nada. Compromissado na forma da lei, advertido das penas 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
cominadas ao falso testemunho, prometeu dizer a verdade do que soubesse e lhe 
fosse perguntado. 
Fez a apresentação do conduzido Gleison Flavio de Oliveira Silva, preso em 
flagrante delito por infração, em tese, ao(à) ARTIGO 33 DA LEI 11.343 DE 25006, por 
ter sido este(s) surpreendido(s) Informa o condutor CABO PM. Leandro Pereira de 
Souza que está de serviço na VTR 11.196 (juntamente com o SD. PM. Vinícius e SD. 
PM. Suedi) quando na tarde de 06/04/2021 foram empenhados pelo 42 BPM para 
averiguar uma denúncia anônima de um possível tráfico de drogas que estaria 
ocorrendo no endereço (Rua TR 13, Qd. 11, Lt. 02, Loteamento Tupynambá dos Reis, 
Goiânia-GO), e rapidamente se deslocaram. 
Que, chegaram no referido endereço por volta das 16 horas, sendo um sobrado, 
tendo chamado pelo portão e visto um homem no pavimento superior. Que, em 
seguida ouviram barulhos vindo da casa e avistaram um indivíduo arremessando 
objetos da janela do banheiro superior para o lote vizinho. Que, na sequência 
efetuaram o adentramento tático no sobrado e localizaram um indivíduo (o qual 
posteriormente apresentou um PASSAPORTE com nome de Gleison Flávio de 
Oliveira Silva), e ao questionar o mesmo sobre as peças de drogas que foram 
arremessadas no lote vizinho (sendo dez peças tipo tabletes de material vegetal 
dissecado similar a maconha acondicionadas em plástico). 
 Gleison Flávio de Oliveira Silva admitiu que arremessou as mesmas tentando 
se desfazer destas dez peças para não ser pego em flagrante. Que, diante do exposto 
deu voz de prisão para Gleison Flávio de Oliveira Silva e o conduziu para esta central 
onde procedeu a apresentação das apreensões e do conduzido, tendo a autoridade 
policial determinado a prisão em flagrante do conduzido pelo crime tipificado no Artigo 
33 da Lei 11.343 de 2006. 
 Pois bem, os autos de prisão em flagrante e de apresentação e apreensão 
foram regular e formalmente elaborados pela Autoridade Policial, atendendo ao lapso 
temporal exigido e com prova da sua entrega ao preso, não havendo nenhuma 
nulidade formal ou material no ato policial praticado. Ainda, verifica-se que a prisão foi 
legal, uma vez que há indícios de autoria e materialidade do crime de tráfico de drogas 
(modalidade “ter em depósito”) a recair sobre o autuado e o flagrante encontra-se 
dentro da hipótese legal prevista no artigo 302, I, do Código de Processo Penal. 
Portanto, o flagrante é legal e deve ser homologado. In casu, vislumbra-se a presença 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
dos requisitos ensejadores da prisão preventiva do autuado para garantia da ordem 
pública. Isso porque, embora primário, a significativa quantidade de drogas apreendida 
em poder do autuado – quase 8Kg de maconha – extrapola a normalidade auferida a 
regular prática do delito de tráfico de drogas. 
Nessas circunstâncias, elucida-se a possibilidade de reiteração delitiva, bem 
como a influência que o autuado representa dentro do cenário paralelo de 
organizações criminosas responsáveis pela mercancia de entorpecentes. 
 Assim, tal circunstância, por si só, justifica a prisão cautelar, uma vez que não 
há dúvidas acerca da concreta gravidade do delito que ostenta natureza severa e, 
inclusive, insere-se no rol dos crimes hediondos, estando intimamente ligado aos altos 
índices de violência que assolam o país, de forma que providências menos gravosas 
seriam insuficientes para acautelar a ordem pública, restando devidamente 
caracterizada a hipótese legal descrita no artigo 313, I, do CPP, bem como os 
pressupostos insculpidos no artigo 312 do referido estatuto, prova da materialidade e 
os indícios de autoria do crime em análise. Destaco a presença de indícios de 
materialidade e de autoria no caso em testilha, a saber, a apreensão de 10 (dez) 
tabletes de maconha acondicionadas em plástico, com massa bruta de 7.815 kg (sete 
quilogramas, oitocentos e quinze gramas). 
 
 RELAÇÃO DAS PRINCIPAIS PEÇAS DO PROCESSO 
 
Data Número / Descrição 
06/04/2021 N° 833/2021 – Auto de prisão em flagrante 
06/04/2021 N° 830/2021 – Inquérito policial 
06/04/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051.01.0001-09 – Mandado de prisão 
06/04/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Apresentação do Ministério Público 
07/04/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Audiência de custodia 
12/04/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Apresentação da revogação da prisão 
04/05/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Denúncia do Ministério Público 
05/05/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Despacho do juízo 
02/06/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Defesa Prévia apresentada pela defesa 
07/06/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Decisão 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
08/06/2021 N° 1698/2021 – Ofício 
09/06/2021 RAI N° 18929166 – Exame definitivo – Laudo de perícia criminal 
23/06/2021 
N° 5167762-39.2021.8.09.0051 - Habeas Corpus c/ Pedido de Concessão 
de Medida Liminar 
24/06/2021 N° 2007/2021 – Ofício 
21/07/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 - Memoriais do Ministério Público 
28/07/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051- Alegações Finais em Forma de Memoriais 
02/08/2021 N° 5167762-39.2021.8.09.0051 – Sentença 
02/08/2021 N°5167762-39.2021.8.09.0051- Mandado de intimação de sentença/ alvará 
 
 
OBJETOS DOS PEDIDOS 
O Ministério Público pede a prisão preventiva do autuado para garantia da 
ordem pública bem como a condenação do denunciando na reparação dos danos 
causados pela infração, nos moldes do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo 
Penal. 
TESE DA DEFESA 
Revogação da prisão preventiva, com a consequente expedição do alvará de 
soltura, ao requerente. 
Considerando que o autuado e do grupo de risco, conforme fls, 56 item-3 e 
fls,57 item-4, dos autos em epigrafe e observação do Ministério público onde evidencia 
tal risco, tem-se perfeito enquadramento do Requerente ao Grupo de risco. A 
vulnerabilidade a uma doença altamente letal para aqueles inseridos no Grupo de 
Risco exige medidas distintas, especialmente quando o quadro carcerário já 
potencializa a letalidade da doença COVID-19 ante o ambiente propício para a 
proliferação de doenças frequentes como tuberculose e AIDS. 
Da ausência do periculum libertatis: Nos termos do art. 321 do CPP, "ausentes 
os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder 
liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 
319 (...)". Ou seja, a prisão preventiva será mantida somente quando presentes os 
requisitos e não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, conforme 
clara redação do Art. 282, §6 do CPP. 
 
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 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
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 Possui ainda endereço certo na Rua Verona, QD-10, LOTE-07, Jardim Maria 
Helena, onde reside com sua família nesta Comarca, trabalha na condição de 
motorista de aplicativo conforme foto e contrato, do veículo locado para tal finalidade, 
e trabalha ainda como balconista em uma loja de eletrônica EMPRESA, razão social, 
RVS ELETRONICA LTDA, nome fantasia eletrônica moura CNPJ 
n.043.626.260.0001-07, conforme comprovantes. As razões do fato em si, serão 
analisadas oportunamente, no devido processo legal, não cabendo neste momento, 
um julgamento prévio que comprometa sua inocência. 
A defesa constituída pelo acusado apresentou memoriais, ocasião na qual 
arguiu a ilicitude das provas ante a violação do domicílio do acusado. Arguiu a 
ausência de justa causa. Defendeu, no mérito, a ausência de comprovação de autoria 
e do dolo quanto a comercialização dos entorpecentes. 
 Alternativamente à absolvição, pugnou pela aplicação do tráfico privilegiado, 
pela substituição da pena por restritiva de direitos e pela possibilidade de recorrer em 
liberdade. 
 
 
RESULTADO DA SENTENÇA: 
Habeas corpus impetrado para Gleison Flávio de Oliveira Silva, preso em 
flagrante em 06.04.2021, convertido em preventiva, e denunciado nas sanções do 
artigo 33 da Lei 11.343, por manter em depósito na residência 10 (dez) porções de 
maconha pesando 7,815 kg (sete quilos, oitocentos e quinze gramas). Apontada 
autoridade coatora o Juízo da 8a Vara Criminal da Capital. 
Afirmado que o paciente preenche os requisitos para concessão da liberdade 
provisória: possui residência fixa, trabalha como balconista, é pai de uma criança com 
problemas respiratórios que necessita dos seus cuidados e não ostentarem 
condenação criminal; que estão ausentes fundamentação concreta e pressupostos 
autorizadores da prisão preventiva; que no cenário de pandemia, dada a superlotação 
dos presídios e o risco de contágio, há recomendação para o desencarceramento. 
Quer a liminar para a soltura com cautelares, ou substituição da cautela detentiva pela 
domiciliar, e ratificação subsequente. 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
De toda sorte, cabe pontuar que os atos praticados por agentes públicos 
possuem, por sua natureza, presunção de veracidade, sendo que o contrário deve ser 
amplamente comprovado, o que não acudiu a defesa no presente caso. 
Apesar das alegações vazias acerca da atuação dos policiais, a defesa não 
trouxe aos autos nenhum documento que pudesse dar arrimo aos fatos narrados, os 
quais não tiveram sua veracidade comprovada por outras provas produzidas em juízo. 
Dessarte, no presente caso, a prova dos autos é suficiente para a condenação 
do acusado, uma vez que, conforme dito alhures, de que os depoimentos dos policiais 
militares constituem meio de prova suficientemente idôneo como elemento probatório 
do delito. 
Quando a dosimetria da pena o Magistrado a fixou em 5 anos e 10 meses, 
inicialmente em regime fechado. 
 
 
RECURSOS: 
 A defesa do réu apresentou diversos recursos para buscar a liberdade de seu 
cliente entre eles. O pedido de Liberdade Provisória, bem como a Defesa Prévia, como 
também o pedido de Habeas Corpus, defesa apresentou também alegações finais em 
forma de memorias. O Paciente Gleison Flávio de Oliveira Silva, não possui nada que 
desabone sua honra, pois é um cumpridor de suas obrigações, um cidadão 
trabalhador e que nunca participou de nenhum grupo ou quadrilha para prática de 
delitos ou mesmo de qualquer ato delituoso. 
O Paciente possui residência fixa, trabalho lícito e outras circunstâncias, que 
não existem quaisquer indícios de que o paciente atrapalhará as investigações ou se 
locomoverá para local incerto e, portanto, sem justa causa para a manutenção da 
prisão preventiva, só podemos presumir que se trata de coação ilegal. 
 Por fim o juízo decidiu que Posto isto, julgo procedente a pretensão punitiva 
estatal para CONDENAR o acusado GLEISON FLÁVIO DE OLIVEIRA SILVA no crime 
do artigo 33, caput, da Lei N° 11.343/06. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
Processo no 5316891-85.2021.8.09.0000 (HABEAS CORPUS), em que figura 
como paciente Gleison Flávio de Oliveira Silva, informo a Vossa Excelência que o 
 Centro Universitário Universo Goiânia 
 Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 2.104, de 05/12/2019, publicada no Diário 
Oficial da União de 06/12/2019. Mantida pela Associação Salgado de Oliveira de Educação e 
Cultura (ASOEC) 
 
paciente foi preso em flagrante no dia 06 de abril de 2021, pela suposta prática do 
crime previsto no artigo 33 da Lei no 11.343/2006. 
No dia seguinte, em análise do auto de prisão em flagrante, a magistrada titular da 
Vara de Custódia homologou o flagrante e converteu a segregação flagrancial em 
preventiva, em razão da garantia da ordem pública, por conveniência da instrução 
criminal e visando a aplicação da lei penal. 
Concluído o Inquérito Policial, o ato restou remetido ao Poder Judiciário, quando 
então o Ministério Público ofereceu denúncia no dia 04 de maio de 2021. 
Após, este Juízo determinou a notificação do denunciado, nos moldes do artigo 55 da 
Lei no 11.343/2006. 
Devidamente notificado, o acusado apresentou defesa prévia no evento no 47. 
Posteriormente, considerando presentes os requisitos constantes no artigo 41 do 
Código de Processo Penal, este Juízo recebeu a denúncia e designou audiência de 
instrução e julgamento para 08 de julho de 2021 às 14h00min. 
Neste ínterim, transcorrido o prazo de 90 dias após a prisão em flagrante, este 
Juízo procedeu com a revisão da necessidade da manutenção da prisão preventiva 
do denunciado, nos moldes do artigo 316, parágrafo único, do Código de Processo 
Penal, mantendo o acusado sob custódia. 
 Após, na audiência de instrução e julgamento designada, as testemunhas 
comparecentes foram inquiridas, bem como o denunciado foi devidamente qualificadoe interrogado, momento em que se encerrou a instrução criminal.

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