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Gabarito_Redação_Módulo15_8ano

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PARA CONCLUIR
Vimos neste módulo algumas figuras de linguagem muito utilizadas, principalmente — mas não 
exclusivamente — em textos poéticos. Esses recursos tornam os textos mais expressivos e subjetivos, 
atraindo e encantando os leitores.
 Leia o poema abaixo e responda às perguntas a seguir.
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
1 O poema de Camões apresenta um posicionamento 
claro sobre o amor: trata-se de um sentimento contra-
ditório. Identifique o verso que resume a ideia central 
do poema.
O verso é: “se tão contrário a si é o mesmo Amor?”.
2 Identifique a figura de linguagem utilizada para definir 
o posicionamento do eu lírico. Justifique sua resposta.
A figura de linguagem é o paradoxo, já que, em quase todos os 
versos, há um ilogismo construído por meio de ideias opostas para 
caracterizar o amor.
3 Ao associar o amor ao fogo, no primeiro verso do poema, 
o eu lírico expressa a subjetividade desse sentimento. 
O que ele revela com essa associação? Qual figura de 
linguagem foi utilizada para isso?
Ao associar o amor ao fogo, o eu lírico revela que o amor é intenso e 
repentino como o fogo. Nesse caso, há uma metáfora.
4 Explique, com suas palavras, o verso: “É querer estar 
preso por vontade”, relacionando-o ao amor.
O amor é um sentimento que pode nos aprisionar, pois cria elos 
muito fortes. Mesmo assim, escolhe-se estar preso a ele, vivê-lo
intensamente.
5 Compare a visão do eu lírico sobre o amor no poema de 
Camões e no de Vinicius de Moraes, na página a seguir.
O eu lírico do poema de Camões aborda o amor com um olhar para
suas contradições, tenta compreendê-lo e defini-lo. Já o eu lírico 
do poema de Vinicius de Moraes não tenta definir o amor, mas sim 
descrever a intensidade daquilo que está sentindo. 
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
CAMÕES, Luis Vaz de. Amor é fogo que arde sem se ver. 
Disponível em: <www.suapesquisa.com/biografias/amor_e_fogo.htm>. 
Acesso em: 3 jun. 2017.
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APLICANDO O CONHECIMENTO
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Soneto do amor total
Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
MORAES, Vinicius de. Soneto do amor total. Disponível em: 
<http://escolaeducacao.com.br/10-poemas-de-vinicius-de-moraes/>. 
Acesso em: 3 jun. 2017.
6 Na terceira estrofe do soneto de Vinicius de Moraes, 
há uma comparação. Podemos afirmar que se trata de 
uma metáfora? Justifique sua resposta.
Não. O eu lírico compara seu modo de amar com o dos bichos, mas, 
ao construir essa ideia, não o faz de modo subentendido, e sim 
explicitamente.
7 Em determinado verso, o eu lírico utiliza a hipérbole 
para reforçar o seu modo de sentir o amor. Identifique 
esse verso.
Trata-se do verso “Hei de morrer de amar mais do que pude”.
8 Agora é a sua vez de revelar seu posicionamento sobre 
o amor. Construa uma frase que contenha uma figura 
de linguagem capaz de evidenciar sua opinião sobre o 
sentimento.
Resposta pessoal. Sugestão de resposta: O amor sou eu, somos nós, 
é o mundo.
1 Na história em quadrinhos acima, a figura de linguagem que serve como base para descrever o objetivo do docu-
mentário que será criado é o (a):
a) eufemismo.
b) hipérbole.
c) metonímia.
d) metáfora.
e) personificação.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
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Disponível em: <bichinhosdejardim.com/2011/04>. Acesso em: 24 nov. 2017.
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2 Na charge abaixo, a referência à figura de linguagem metáfora revela:
3 O desejo de um beijo sem fim, que dure a vida inteira, 
revela-se como uma:
a) metáfora.
b) gradação.
c) antítese.
d) personificação.
e) hipérbole.
a) uma valorização da vida saudável do pai.
b) um estímulo ao desapego material.
c) um posicionamento que promove a valorização de outros meios de transporte.
d) uma associação objetiva entre o pedalar e o não sair do lugar com a vida sem perspectivas do pai.
e) uma comparação implícita entre o pedalar estático do pai e sua postura de inércia diante da vida.
 Leia abaixo o trecho do poema de Olavo Bilac para responder às questões 3 e 4:
Quero um beijo sem fim,
Que dure a vida inteira e aplaque o meu desejo!
Ferve-me o sangue. Acalma-o com teu beijo,
Beija-me assim!
O ouvido fecha ao rumor
Do mundo, e beija-me, querida!
Vive só pra mim, só para a minha vida,
Só para o meu amor!
BILAC, Olavo. Beijo eterno. In: FISCHER, Luís Augusto. Parnasianismo brasileiro: 
entre ressonância e dissonância. Porto Alegre: EDPUCRS, 2003. p. 239.
  QUINTANA, Mario. A cor do invisível. Rio de Janeiro: Globo, 2005.
Os poemas deste livro são todos escritos no estilo característico de Mario Quintana: curtos, com figuras de 
pensamento inusitadas, que oferecem ao leitor um modo diferente de ver o mundo.
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4 Nos dois últimos versos, podemos identificar uma:
a) metonímia.
b) gradação.
c) hipérbole.
d) silepse.
e) aliteração.
Disponível em: <exercicios.mundoeducacao.bol.com.br/exercicios-gramatica/ 
exercicios-sobre-figuras-linguagem-2.htm>. Acesso em: 24 nov. 2017.
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