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AGRO INVICTO - trabalho

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ÍNDICE 
1. Quem Somos 03 
 1.1 Propósitos 03 
1. 2 Colaboradores 03 
2. Mastite 04 
3. Métodos de Diagnóstico 04 
 3.1 Danos Biológicos e Econômicos 06 
 3.2 Casos Clínicos 06 
4. Ações 07 
5. Controle 08 
6. Prevenção 09 
7. Monitoramento 09 
8. Treinamentos e Envolvimentos 11 
9. Seus Investimentos 11 
10. Contrato e Assinaturas 12 
 
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Quem somos: 
 
Somos uma empresa especialista em qualidade no setor de agropecuária. Prestamos serviços de 
consultoria e estratégia, treinamento, soluções, desenvolvimento, implementação e auditoria de 
sistemas de boas práticas para toda a cadeia do agrobusiness, a nível nacional e em toda América 
Latina. 
 
A Agro Invicto é líder de mercado no desenvolvimento de sistemas de qualidade, fornecendo 
serviços de consultoria para o setor agropecuário, incluindo garantia de qualidade, segurança 
alimentar. 
 
Prestamos serviços em setores de laticínios, produtores rurais e governo. 
 
 
Propósito: 
 
Nossa empresa foi criada em 2016, com o intuito de melhorar o mercado agropecuário Brasileiro. 
Visando trabalhar dentro dos seguintes parâmetros: 
 
• Maximizar as margens financeiras da fazenda por meio da gestão 
 
• Treinar e acompanhar a Mão de obra das fazendas para que possam aplicar de forma correta 
as técnicas recomendadas; 
 
• Trabalhar o planejamento de todo o sistema de produção e orientar o produtor nos objetivos 
da empresa rural; 
 
• Trabalhar na melhoria da qualidade do produto e segurança alimentar; 
 
• Trabalhar no tratamento de mastite bovina, auxiliando na prevenção, controle e 
monitoramento da enfermidade. 
 
 
Colaboradores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sophia Latrova Lima- 
Médica Veterinária 
Maria Eduarda Araújo Amaral- 
Técnica de zootecnia 
Isabelle Alves dos Santos- 
Coordenadora Operacional 
Thiago Cruz Alexandre- 
Técnico em Agropecuária 
Carolina Baptista Vieira- 
Médica Veterinária 
Tarsila Fraga Belin Mahtuk- 
Gerente Administrativa e Financeira. 
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Sobre a mastite: 
 
A doença mais frequente em vacas-leiteiras é a mastite, ou mamite conhecida por afetar rebanhos 
inteiros e causar grandes prejuízos econômicos. É uma inflamação da mama causada por 
microrganismos comuns no corpo do animal, fungos ou bactérias que entram pelas aberturas dos 
tetos, principalmente durante a ordenha, podendo ocorrer também entre as ordenhas. A inflamação 
é causada pelo próprio organismo que tenta eliminar o microorganismo causador da doença. Em 
vacas que vivem em currais pode ocorrer mastite causada por germes do ambiente, que 
contaminam os tetos nos intervalos das ordenhas. 
 
Existem duas divisões na mastite com o agente causador, a ambiental e a contagiosa, na mastite 
ambiental por causa de onde pode-se encontrar os patógenos, no próprio ambiente da ordenha, 
curral, esterco, cama e outros, já na mastite contagiosa é causada principalmente por bactérias 
como: Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, que infectam a Glândula Mamária. 
Também dividido por causa de sua manifestação podendo ser: clínica ou subclínica, na mastite 
clínica os sinais da mastite são claros (edema, aumento da temperatura, endurecimento e dor na 
glândula mamária, presença de grumos, pus ou alterações visíveis no leite) e na mastite subclínica 
é mais difícil de ser identificada pois os sinais são mais difíceis de serem identificados (sem 
alteração no úbere, nem sinal de inflamação e o leite parecer normal, mas há alteração no exame 
de CCS) 
 
Quando falamos de mastite é sempre citado a Contagem de Células Somáticas (CCS), estas são 
todas as células existentes no leite, como: células de descamação da glândula mamária (células 
epiteliais) e células do sangue (linfócitos, macrófagos, neutrófilos, leucócitos e outros). Com isso 
as células do sangue atuam no combate dos microorganismos infecciosos e seu aumento, quando 
há um aumento de células descamativas é um indicativo de uma inflamação na glândula mamária, 
podendo assim indicar uma inflamação na mesma. 
 
As perdas diárias devido à mastite podem chegar a 6,8%. Embora o valor financeiro obtido 
individualmente por dia possa parecer inexpressivo ao final de um ano, este pode resultar em 
grandes perdas econômicas para o produtor, por exemplo, em um rebanho de 100 vacas em 
lactação, com produtividade diária média de 10L, a redução do impacto econômico seria na ordem 
de R$ 383.250,00, considerando o valor do litro de leite de R$ 1,05 multiplicado pela produção 
diária das 100 vacas num ano. 
 
Diagnóstico. 
 
Na forma clínica além do exame clínico, possuímos um teste que se chama Caneca de fundo 
escuro, que nós realizamos para avaliar a secreção dos tetos, que deve ser feito antes de todas as 
ordenhas a fim de observar a consistência e possíveis alterações no leite (tais como presença de 
coágulos ou grumos, sangue, pus, leite aquoso ou qualquer outra alteração). O exame consiste em 
retirar os 3 primeiros jatos de cada teto individualmente em uma caneca escura e telada, 
possibilitando a observação do leite. 
 
Já no caso da mastite subclínica, por não apresentar sintomas, nós realizamos exames específicos 
para realizar o diagnóstico. Os tipos de exames são estes: 
• CMT (California Mastitis Test) 
• WMT (Wisconsin Mastitis Test) 
• CCS (Contagem de Células Somáticas) através de contadores eletrônicos 
 
California Mastitis Test (CMT) 
 
O teste de CMT foi considerado o mais eficiente e prático para ser realizado durante a ordenha, 
pois ele nos dá uma visão ampla do estado sanitário do rebanho em relação ao problema. 
O resultado do CMT se dá devido à reação do reagente sobre as células somáticas presentes no 
leite, que vem a se tornar um gel de espessura variada. Quanto maior a quantidade de células 
presente neste leite, mais forte será a reação. 
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Realização do teste: 
Utilizam os três primeiros jatos de cada teto e se coloca o leite coletado de cada teto em uma 
cavidade da raquete plástica. Após a coleta do leite, tomba-se a raquete até o nível da linha baixa, 
onde estará marcado nas quatro cavidades, mistura-se o leite com o reagente de forma homogênea 
e faz-se a leitura após 10 segundos 
De acordo com a quantidade de células somáticas do leite, forma-se um gel, de espessura variada 
conforme mostra a Tabela 1. 
 
Reação Escore Interpretação. 
Sem formação de gel (N) Negativa 
Ligeira precipitação (Traços) Negativa 
Formação de gel (1 ou +) Fracamente positiva 
Formação de gel mais espesso, com mamilo central (2 ou ++) Positiva 
Formação de gel muito espesso, aderente ao fundo da raquete (3 ou +++) Fortemente Positiva 
Tabela 1- Níveis de reações do CMT 
 
Lembrando que como cada recipiente é individual, caso espirre leite de uma cavidade para outra, 
precisamos descartar todo o leite coletado na raquete e iniciar tudo de novo. 
 
Wisconsins Mastitis Test (WMT) 
 
Já o segundo teste, é uma aprimoração do CMT. O WMT é feito com um tubo graduado para que 
tenha melhor exatidão na interpretação dos resultados. É feita a utilização do mesmo reagente do 
CMT diluído em água destilada para posterior mistura feita com o leite (2ml de reagente diluído é 
misturado com 2ml de leite). A mistura é feita em um tubo graduado com movimentos circulares 
para que ocorra homogeneização, após este processo a mistura é escoada em até 15 segundos 
antes de retornar à posição original do tubo. O resultado obtido em ml está correlacionado com o 
número de células somáticas indicadas em uma tabela. Exemplo: 
 
CMT WMT (mm) CCS (cel./ml) 
0 3 - 4 140.00 - 265.000 
Traços 5- 8 195.000- 300.000 
1 9- 24 340.000- 1.200.0002 25- 34 1.280.000 - 2.180.000 
Tabela 2 - Correlação de Células Somáticas no leite. 
 
Contagem de Células Somáticas (CCS) 
 
Para a contagem de CCS através de contadores eletrônicos possuímos dois testes, ambos com 
alta eficiência: 
 
Um teste baseia-se no princípio de que o leite em análise precisa fluir através de um pequeno 
orifício, e essas células somáticas possuem um determinado tamanho, então quando cada uma 
delas passar por esse orifício será causado um impulso elétrico. Ao final do teste, o número de 
impulsos apresentados representará a CCS da amostra coletada. → Os aparelhos mais utilizados 
para a realização são o Coulter Counter, o Dunstable ou o England. 
 
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O outro tipo de teste é mais avançado e utiliza a fluorescência para realizar a CCS. Iremos coletar 
algumas amostras de leite para serem diluídas em uma solução e misturadas com corante 
fluorescente e através da microscopia direta iremos realizar a contagem das células. Utilizamos o 
aparelho Fossomatic que é totalmente automatizado e pode processar mais de 100 amostras por 
hora. 
 
 
Danos Biológicos e Econômicos: 
 
As perdas econômicas se dão devido à redução na produção, ao descarte de produtos e animais, 
e com o aumento da mão de obra em sua Fazenda/Empresa, além de uma possível morte. 
 
Os efeitos da mastite sobre a composição do leite são significativos pois a lactose pode diminuir 
em 5 a 20%, enquanto a principal proteína do leite, a caseína, pode diminuir em 6 a 18% e os 
sólidos totais podem decrescer entre 3 e 12%, além de ser possível observar também a redução 
de cálcio, fósforo e potássio. 
 
Para o controle, o diagnóstico possui uma grande importância, descuidos como a falta de 
planejamento sanitário, orientação, acompanhamento técnico eficiente e conscientização dos 
produtores sobre o problema podem comprometer todo o sistema de criação, e até mesmo 
acarretar grandes perdas econômicas. Devido a Mastite, temos danos irreversíveis aos tetos do 
animal, que não terão sua capacidade de produção plena. 
 
Uma possível redução na produção do leite é uma das mais importantes perdas voltadas a esse 
problema. Estudos realizados no Brasil mostraram que quartos mamários com mastite subclínica 
produziram em média 25 a 42% menos leite do que quartos mamários normais. Nos Estados 
Unidos, estima-se que o custo por vaca/ano devido à mastite seja de aproximadamente US $185, 
o que corresponde a um custo anual de US$1,8 bilhão. Esse valor corresponde a aproximadamente 
10% do total de leite vendido pelos produtores. Deste, cerca de dois terços correspondem à redução 
na produção de leite devido à mastite subclínica. (EMBRAPA) 
 
As despesas com tratamento preventivo como o monitoramento de células somáticas, medidas de 
higiene durante a ordenha, vacinação e manutenção de equipamentos para ordenha representam 
no máximo entre 10 e 11% do impacto econômico, o que demonstra vantagens em investir nessas 
práticas. 
 
O tratamento preventivo teria nas propriedades rurais o impacto econômico de 6%, enquanto o 
tratamento curativo equivaleria a 15,3% e as perdas voltadas a Mastite Bovina por Kg de leite 
produzido poderiam ser de 78,8%. 
 
Casos clínicos: 
Prototheca wicherhamii 
 
Está é uma alga onipresente que não possui clorofila e está presente no ambiente, sendo uma 
importante causa de mastite ambiental. Podendo causar em vacas quartos infectados que 
geralmente apresentam uma redução drástica na sua produção de leite. 
 
 
Escherichia coli 
 
É uma bactéria bacilar Gram-negativa encontrada normalmente no trato gastrointestinal inferior. 
Podendo variar de sintomatologia leve (com sinais inflamatórios na glândula mamária) a aguda, 
com sinais sistêmicos (como estase ruminal, desidratação, choque, e até mesmo, a morte do animal 
acometido). Para o tratamento: utilizamos antimicrobianos, a secagem do quarto mamário afetado 
geralmente elimina a infecção, porém, o íntegro restabelecimento da glândula mamária pode 
estender-se para além da melhora clínica da vaca afetada. 
 
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Staphylococcus aureus 
 
Bactéria Gram-positiva que é sem dúvidas a principal bactéria que causa mastite e que também 
demanda mais esforços. Quando atinge a glândula mamária gerando uma infecção de longa 
duração, tende a tornar-se crônica, com baixa taxa de cura e grande perda na produção de leite. 
Considera-se um problema subclínico justamente por ser de avanço rápido e elevar a contagem de 
células somáticas no leite tanto a nível individual do animal, quanto do rebanho todo. Por causa 
desta há grandes perdas econômicas como: descarte de cabeças, profilaxia e desinfecção de 
ambientes. 
 
Ações para tratar os casos clínicos de mastite: 
 
O descarte de vacas com mastite é uma maneira prática e rápida para a redução do nível de 
infecção existente no rebanho. Em termos de controle de mastite, a manutenção de animais com 
casos crônicos no rebanho, mesmo que estas vacas tenham passado por um tratamento de vaca 
seca, é pouco justificável. As vacas com mastite crônica (vacas com infecção persistente da 
glândula mamária por mais de dois meses) funcionam como verdadeiros reservatórios de agentes 
causadores de mastite e, desta maneira, podem transmitir estes agentes para animais sadios. 
 
O descarte de vacas-problema é uma medida que pode afetar diretamente a produção e ter 
grande impacto sobre a sanidade de todo o rebanho. 
 
Em rebanhos leiteiros de alta produção, as principais causas de descarte de vacas são: baixa 
produção de leite, problemas reprodutivos, mastite e outros problemas de úbere, problemas de 
casco e de locomoção e outros problemas de saúde. Como se pode notar, a mastite é sem 
dúvida uma importante causa do descarte de vacas, o que significa que os critérios para o 
descarte destes animais podem ser ferramentas importantes no controle da mastite 
 
O diagnóstico precoce e um tratamento adequado dos casos de mastite é fundamental para 
atingir os objetivos de um programa de controle, pois a partir da detecção de um animal com 
mastite, o mesmo deve ser colocado para o final da linha de ordenha, evitando-se a transmissão 
do agente infeccioso envolvido para outros animais a partir da ordenha, ou da contaminação 
ambiental. 
 
O tratamento deve ser imediato com o auxílio da realização de exames e monitoramento do 
animal. Deve-se colher amostras de leite após uma lavagem e antissepsia adequada do teto. 
 
Importante realizar um registro de quais medicamentos estão sendo utilizados, o esquema de 
tratamento adotado, se intramamário, sistêmico ou a associação de ambos e o número de doses 
do antimastítico utilizado. Deve-se lembrar da presença de resíduos de antimicrobianos no leite, 
pois além de representar um problema de saúde pública pode haver perda da qualidade de todo o 
leite enviado para a indústria de laticínio. Para evitar esse tipo de problema deve ser respeitado o 
período de carência do produto que estiver sendo utilizado. 
 
O tratamento das mastites deve se pautar na cura dos casos clínicos, prevenir a ocorrência de 
outros casos de mastite clínica, aspecto que piora o prognóstico, e é um dos desfechos mais 
indesejáveis após o tratamento. Esse fato ocorre com maior frequência nos casos de mastite no 
início da lactação (Pinzón-Sánchez 2010). Deve-se ainda visar diminuir o desconforto garantindo-
se o bem-estar animal. Além desses aspectos, o tratamento evita a disseminação para quartos 
não infectados do mesmo animal, bem como para outros animais da ordenha, evita também a 
morte de animais nos casos septicêmicos agudos e previne novas infecções no período seco. 
 
Lembrando, que a melhor escolha é optar por medicamentos de amplo espectro, via intramamária 
para uso na lactação, com ação tanto para Gram positivos, como para gram negativos. 
 
 
 
 
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Controle da Mastite 
 
Teste da caneca de fundo preto: 
Realizamos esse teste antes de toda ordenha e com todas as vacas, que 
consiste em retirar os 3 primeiros jatos de cada teto dentro de um recipiente 
eobservar, cuidadosamente, a presença de grumos, pus, sangue ou 
coloração alterada no leite. 
 
 
Exame do úbere: 
Os exames visuais e palpação dos tetos são muito importantes para 
a identificação de casos mais graves de mastite clínica. Em que 
deve ocorrer antes e depois da ordenha, de onde o médico 
veterinário observa se há alguma alteração nos tetos, como 
vermelhidão, inchaço, aumento de tamanho, se a vaca sente dor 
quando é tocada e está relutante à ordenha ou se apresentam áreas 
endurecidas ou mais quentes. 
 
Cultivo microbiológico: 
Para estabelecer um perfil de infecção do rebanho, é necessário tomar 
uma decisão para um tratamento de sucesso. Onde estabelecemos uma 
rotina de coleta de todos os animais em lactação. São necessárias 3 
coletas intervaladas de 7 em 7 dias e as amostras são coletadas antes do 
início do tratamento com antibiótico. 
 
 
California Mastitis Test (CMT): 
O CMT é um método que usamos para se basear na contagem 
de células somáticas de forma indireta. Quando o leite e o 
reagente se misturam ocorre o rompimento da membrana das 
células presentes e é iniciada a reação que formará um gel. 
Quanto maior a coagulação deste gel, maior é a CCS 
(Contagem de Células Somáticas) 
 
 
 
 Ofereça um ambiente seco e limpo ao seu rebanho 
Para evitar a proliferação de microrganismos é necessário evitar sujeira, impedir a umidade e 
garantir uma boa circulação de ar na área. 
 
 Evitar estresse 
Normalmente no verão, há maiores descargas de hormônios relativos ao estresse, o que acaba 
reduzindo a eficácia do sistema imunológico no combate aos microrganismos. Uma técnica utilizada 
na nossa empresa é manter seu rebanho em locais com conforto térmico e com uma boa ventilação 
com umedecimento e ventiladores, sendo de acordo com a necessidade influenciada pela 
temperatura, umidade do ar e ventilação natural do local. 
 
 Cuide incansavelmente dos seus métodos de ordenha 
Na pré-ordenha é fundamental que as vacas recebem o pré-dipping, com um bom antisséptico, 
antes de colocar os equipamentos para a ordenha os tetos devem ser limpos e secos e recomenda-
se que elimine os primeiros jatos de leite e realizando o teste da caneca de fundo preto. Também 
é necessário que haja uma regulação do nível de vácuo do equipamento que deve passar por 
manutenções e avaliações periódicas, para assim garantir a saúde da glândula mamária. 
 
 
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Prevenção 
 
1) Pré-dipping 
Procedimento realizado antes da ordenha que consiste em imergir os tetos em produtos 
antissépticos, para a desinfecção. Quando deixados submersos os microrganismos do local 
diminuem, melhorando assim a diminuição da possibilidade de infecção de mastite ambiental, 
também visa eliminar os microrganismos da mastite contagiosa que podem estar nos equipamentos 
de ordenha evitando, assim, a transmissão de um animal para o outro. 
 
2) Pós-dipping 
É um procedimento muito parecido com o anterior e que devem ser realizados em conjunto, serve 
para a desinfecção dos tetos das vacas após a realização da ordenha, tem como objetivo evitar 
novas infecções entre ordenhas e evitar a contaminação de mastite ambiental. Com esse objetivo 
a substância utilizada para o pós-dipping é normalmente viscosa, para assim ficar mais tempo no 
úbere. 
 
3) Volumoso pós ordenha 
Estimular as vacas a ficarem em pé após a ordenha através do fornecimento de alimento é uma 
prática que reduz a incidência de infecções intramamárias (IIM), este cuidado ajuda para que evite 
infecção por microrganismos ambientais já que o canal do teto é uma barreira física contra a 
invasão desses e seu completo fechamento reduz o risco de novos casos. Com a grande variação 
de alojamentos, o risco de IIM sofre diferenças, por isso nós verificamos os locais para assim 
auxiliar o proprietário para o correto manejo com seus animais. Normalmente o tempo que o animal 
leva se alimentando, é o suficiente para que ocorra o fechamento natural dos canais dos tetos 
evitando a contaminação. 
 
4) Linha de ordenha 
Esta consiste em ordenar os animais em fila para assim, primeiro irem as vacas sadias e depois os 
com mastite, auxiliando assim no controle da doença. O leite dos animais em tratamento com 
antimicrobianos deve ser descartado enquanto estiverem fazendo o tratamento e durante o período 
de carência, recomendado pelo fabricante do medicamento. Este leite também não pode ser dado 
para os filhotes. 
 
5) Terapia da Vaca Seca 
 O tratamento da vaca seca é importante tanto para a prevenção de novos casos de mastite, quanto 
para a cura de casos de mastite, principalmente contagiosa, que ocorrera durante a lactação. 
Utilizamos um antibiótico intramamário específico para o momento da secagem do animal, que tem 
como principais objetivos: redução do número de quadros infectados no momento da secagem, a 
diminuição da exposição do teto aos agentes e o aumento da resistência do animal ao ataque dos 
microrganismos que conseguirem colonizar a glândula mamária. O período seco da vaca é uma 
fase de preparação para a próxima lactação, com início nos 60 dias anteriores ao parto. 
 
 
Monitoramento 
Na Agro Invicto oferecemos um curso para o monitoramento para a mastite clínica, com o auxílio 
periódico de nossos técnicos de zootecnia para análise mensal do leite e das vacas, conseguindo 
assim fornecer um histórico da doença e seu tipo (ambiental ou contagiosa), para podermos apoiar 
a fazenda para a melhoria da qualidade de vida do animal e a melhora da qualidade de seu leite. 
 
1. Histórico de CCS de tanque 
Em uma pesquisa feita para saber a CCS nós analisamos os tipos de microorganismos que 
acometem sua fazenda. Quando há grande mudança nos resultados na época das águas, então 
possivelmente existe uma dificuldade com microrganismos ambientais (recomendamos fazer o 
exame microbiológico), resultando assim o foco principal vai ser no ambiente em que a vaca está. 
Por outro lado, quando muitos resultados durante o ano todo e apresentarem baixa pouca 
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sazonalidade, provavelmente há presença de microrganismos contagiosos, neste caso todo 
cuidado é necessário a fim de evitar a transmissão entre vacas através de um manejo inadequado. 
 
 
2. Mastite subclínica 
Recomendamos o manejo mensal para estar em vantagem e ter um melhor diagnóstico. Com a 
coleta individual do leite para assim analisá-lo para a CCS que pode indicar a: % de vacas sadias, 
de novas infecções, vacas curadas e as crônicas. Com isso, tendo uma interpretação dos números 
podemos identificar os animais crônicos. É fundamental ter acesso a esse número, visando o 
controle dos resultados e inclusive para aplicação de estratégias a fim de melhorar nos resultados. 
Para isso é recomendado que o índice desejável seja uma taxa de vacas sadias > 80%. 
 
 
3. Mastite clínica 
Utilizamos esta técnica para monitorar através da taxa de mastite clínica: que se calcula com a 
quantidade de quartos com os casos clínicos, dividido pelo número de vacas em lactação e depois 
multiplicar por 100. Neste método, se um quarto persistir com os sintomas por 14 dias, não se 
considera um caso novo. Indica-se que o índice seja inferior a 1%. 
 
 
4. CBT – Contagem Bacteriana Total 
Está tem relação com o adequado resfriamento do leite e boas condições higiênicas (a principal 
base para bons resultados é a higiene), são necessários reajustes nas condições e o 
monitoramento que tem o seu resultado na hora. 
 
5. Monitorar o perfil de contaminação 
Através do diagnóstico microbiológico podemos oferecer ações certas e corretivas em. Sendo 
assim, saberemos exatamente qual a bactéria está presente e quais animais são portadores da 
mesma. Assim podemos fazer um ajuste fino no plano de ação e nas estratégias tendo assim o 
sucesso no controle de qualidade do leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Treinamento e Envolvimento 
 
Neste curso sobre mastite temos três principais objetivos:eliminação de infecções já existentes, 
prevenção de novas infecções e monitoramento da saúde da glândula mamária. Alcançados pela 
aplicação de práticas de manejo que podem ser usados nos rebanhos, sem o conhecimento 
específico dos agentes e do número de animais afetados. Para isso existe o programa chamado 
de sete pontos de mastite, que será ensinado: 
 
I. Como realizar a manutenção da ordenhadeira mecânica mantendo-a sempre em bom 
estado de funcionamento 
II. O correto manejo da ordenha 
III. Tratamento imediato de todos os casos de mastite clínica 
IV. Como realizar a Terapia da Vaca Seca 
V. Desinfecção obrigatória dos tetos antes e após a ordenha 
VI. Descarte ou segregação de vacas com mastite crônica 
VII. Planejamento e auxílio nutricional. 
 
O que o Curso Inclui? 
• Carga Horária: 35 horas 
• Conteúdo Interativo: Guia de prevenção de mastite 
• Certificado Digital 
• Atendimento Personalizado 
 
Neste programa estão incluídas aulas teóricas e práticas durante uma semana, com nossa equipe 
qualificada de veterinários e zootecnistas. Com o valor de R$550,00 
Formas de Pagamento: 
 
 
Formas de contato: 
 
(13) 996407070 
 
atendimento@agroinvicto.com 
 
https://sites.google.com/aluno.saojudas.br/agro-invicto/p%C3%A1gina-inicial 
 
 
 
Seus investimentos 
 
KIT P/ TESTE PREÇO (R$) ESPECIFICAÇÕES 
CMT 200 Inclui raquete e solução de CMT 500 mL 
WMT 300 1 Tubo de ensaio de vidro, solução de CMT 500 mL e 1 
pipeta graduada. 
CCS 256 Corante tampão brometo de etídio 1G - 5G 
Tabela 3 - Preço aproximado dos testes de mastite. 
 
mailto:atendimento@agroinvicto.com
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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
 
Confirmo pelo presente instrumento particular de contrato de prestação de serviços, redigido pela 
empresa Agro Invicto, localizada na cidade de Santos, SP, neste ato representado pelo 
Sr.________________________________________ (naturalidade),______________, portadora 
do CPF n°____________ e do RG n°______________, de em diante denominado CONTRATADO 
e o (a) Sr. (a)______________________________________, ________________(naturalidade), 
________________(estado civil), ______________(profissão), portador (a) do CPF n° 
_____________________ e do RG n°__________________, residente na 
rua__________________________________________________, (cidade)_________________, 
(estado)__________, devidamente inscrito (a) no _______________________, de agora em diante 
denominado CONTRATANTE, estabelecem as partes, de comum acordo, as seguintes 
disposições: 
 
Cláusula primeira: o objeto do presente Contrato é a prestação de serviços do (a) Contratado (a) 
à Contratante, visando prestar assessoramento dentro da sua área de atuação profissional, na 
qualidade de Medicina Veterinária 
 
Cláusula Segunda: o(a) Contratado(a) cumprirá a carga horária semanal de 35 horas e mensal 
(no máximo) de _______ horas. 
 
Cláusula Terceira: o presente Contrato vigorará pelo período de ______ ano(s), iniciando em 
___/___/___. 
 
Cláusula Quarta: fica estipulado o valor de R$________( ), a título de remuneração mensal ao (à) 
Contratado(a), devendo esta ser paga pela Contratante até o 5° dia do mês seguinte ao da 
prestação do serviço. 
 
A quantia estipulada no valor de R$ ____________, foi devidamente paga pelo 
Sr(a)___________________________, portador do CPF ____________, para a realização do 
serviço na área de ______________. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________, _____________ 
 Local Data 
 
 
 
 
 
________________ ________________ _____________ 
 Tarsila Mahtuk Isabelle Alves Contratante 
Gerente Administrativa Coordenadora 
 e Financeira Operacional

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