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MM AA NN UU AA LL DD EE SS AA NN II DD AA DD EE AA PP ÍÍ CC OO LL AA SS II NN TT OO MM AA SS –– PP RR OO FF II LL AA XX II AA –– CC OO NN TT RR OO LL OO MM AA NN UU AA LL DD EE SS AA NN II DD AA DD EE AA PP ÍÍ CC OO LL AA :: SS II NN TT OO MM AA SS –– PP RR OO FF II LL AA XX II AA –– CC OO NN TT RR OO LL OO Autor: CAP – Departamento Técnico Editor: FNAP – Federação Nacional dos Apicultores de Portugal Av. do Colégio Mil i tar Lote 1786, 1549-012 LISBOA Tel f : 217 100 084 FAX: 217 166 123 E-mail : info@fnap.pt URL: http://www.fnap.pt/ Impressão: Artegráf ica Br igant ina – Bragança Co-f inanciado por : Programa “Acções de Melhoria das Condições de Produção e Comercial ização dos Produtos da Apicultura” – ano 2007 AAggoossttoo ddee 22000077 ÍNDICE ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS INTRODUÇÃO 3 DOENÇAS DA CRIAÇÃO 4 1. LOQUE AMERICANA 4 1.1 Descrição e ciclo de vida 4 10 REGRAS PARA O CONTROLO DA LOQUE 4 1.2 Identificação e sintomatologia 5 1.3 Profilaxia e controlo 6 COMO PROCEDER NA PRESENÇA DE DOENÇAS 8 2. LOQUE EUROPEIA 9 1.1 Descrição e ciclo de vida 9 1.2 Identificação e sintomatologia 9 COMO ESTERILIZAR COLMEIAS E EQUIPAMENTO 10 1.3 Profilaxia e controlo 11 ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLO DE UM FOCO DE LOQUE EUROPEIA 11 3. ASCOSFERIOSE 13 1.1 Descrição e ciclo de vida 13 1.2 Identificação e sintomatologia 13 1.3 Profilaxia e controlo 14 UMA CRIAÇÃO SAUDÁVEL 15 4. VÍRUS DA CRIAÇÃO ENSACADA 16 1.1 Descrição 16 1.2 Identificação e sintomatologia 16 1.3 Profilaxia e controlo 16 5. VARROOSE 17 5.1 Descrição e ciclo de vida 17 5.2 Identificação e sintomatologia 18 5.3 Profilaxia e controlo 18 DOENÇAS DA CRIAÇÃO: EXAME DE CAMPO 20 DOENÇAS DAS ABELHAS 21 6. ACARAPISOSE 21 6.1 Descrição e ciclo de vida 22 6.2 Identificação e sintomatologia 23 6.3 Profilaxia e controlo 23 7. NOSEMOSE 24 7.1 Descrição e ciclo de vida 24 7.2 Identificação e sintomatologia 24 7.3 Profilaxia e controlo 25 DIAGNÓSTICO DE CAMPO DE DOENÇAS DAS ABELHAS 26 OUTROS PROBLEMAS SANITÁRIOS DAS ABELHAS 27 8. VÍRUS DA PARALISIA AGUDA 27 9. COLÓNIAS ZANGANEIRAS 27 10. INTOXICAÇÃO POR PESTICIDAS 28 11. FOME 29 12. TRAÇA 30 NORMAS DE RECOLHA E DE ENVIO DE AMOSTRAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 32 BIBLIOGRAFIA 33 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Evolução da Loque Americana e suas consequências numa larva saudável 5 Figura 2. Criação mal semeada, salteada ou salpicada 5 Figura 3. Teste do palito 6 Figura 4. Teste do palito 6 Figura 5. Destruição pelo fogo de material infectado 7 Figura 6. Desinfecção pelo fogo de colmeias 7 Figura 7. Fechar ou reduzir a entrada da colmeia 8 Figura 8. Colheita de favo para análise laboratorial 8 Figura 9. Colheita de abelhas para análise laboratorial 8 Figura 10. Aspecto de criação com Loque Europeia 9 Figura 11. Evolução da Loque Europeia e suas consequências numa larva saudável 9 Figura 12. Larva morta por Loque Europeia 10 Figura 13. Criação morta por opercular 10 Figura 14. Criação com aspecto engessado, ou criação mumificada 13 Figura 15. Criação engessada na entrada da colmeia 13 Figura 16. Quadro de criação de colónia com Ascosferiose 14 Figura 17. Ovos e larvas jovens 15 Figura 18. Larvas saudáveis, com menos de 9 dias de idade 15 Figura 19. Aspecto da criação de obreira saudável depois de operculada 15 Figura 20. Quadro com criação saudável em todas as etapas de desenvolvimento 15 Figura 21. Aspecto comum de larvas infectadas com vírus 16 Figura 22. Pré-pupa morta com Vírus 16 Figura 23. Varroa destructor 17 Figura 24. Ciclo de vida do ácaro Varroa destructor 17 Figura 25. Sintomas de Varroose 18 Figura 26. Diagnóstico de campo da Varroose 18 Figura 27. Colocação de Apistan 19 Figura 28. Colocação de Apivar 19 Figura 29. Colocação de Bayvarol 19 Figura 30. Colocação de Apiguard 19 Figura 31. Inspeccionando os quadros do ninho 21 Figura 32. A observação de um quadro de criação sem abelhas é mais fácil e eficaz 21 Figura 33. Observação da criação, procurando sintomas de doenças 21 Figura 34. Realize o teste do palito em caso de suspeita de Loque Americana 21 Figura 35. Acarapis woodi 22 Figura 36. Ciclo de vida do Acarapis woodi 22 Figura 37. Diferenças entre uma traqueia afectada e saudável 23 Figura 38. Esporos de Nosema apis 24 Figura 39. Manchas de fezes no exterior de uma colmeia 24 Figura 40. Uma exposição correcta dos apiários pode impedir surtos de Nosemose 25 Figura 41. Postura de obreira 27 Figura 42. Abelhas mortas na entrada da colmeia em forma de cauda de cometa 28 Figura 43. Abelhas mortas dentro da colmeia 28 Figura 44. Abelhas mortas por fome, com a cabeça dentro das células 30 Figura 45. Galleria mellonella – insecto adulto e larvas 30 Figura 46. Favo destruído pela acção da traça. 31 Figura 47. Casulos de traça no cimo dos quadros. 31 M A N U A L D E S A N I D A D E A P Í C O L A I N T R O D U Ç Ã O 3 INTRODUÇÃO As abelhas, como todos os organismos vivos, são susceptíveis a várias doenças, parasitas e predadores, cuja acção pode ter um efeito prejudicial no seu normal desenvolvimento, e mais importante na sua produtividade. Os apicultores, como criadores de gado, têm a responsabilidade de promover o desenvolvimento de colónias fortes e saudáveis, em especial nas épocas de maior produção. A standartização do material apícola e algumas técnicas de maneio, acompanhadas da intensificação da produção apícola, resultaram numa proximidade cada vez maior entre colónias. Este factor, ao que se junta as constantes deslocações de colónias, o comércio de abelhas (rainhas, núcleos ou pacotes de abelhas) entre apicultores de diferentes regiões do mesmo país, ou mesmo, entre apicultores de diferentes países e continentes, contribui de forma marcante para a disseminação da maioria das doenças das abelhas. Proteger as abelhas das suas doenças e predadores, continua a ser um dos pontos mais críticos da moderna apicultura a nível mundial. Os apicultores devem pois ter o máximo de conhecimentos técnicos e científicos, para mais facilmente identificarem os problemas sanitários dos seus apiários, e actuar em conformidade, quer profilaticamente, quer através de tratamentos. De seguida iremos debruçar-nos sobre as principais doenças das abelhas, dando particular destaque às de declaração obrigatória de acordo com a legislação nacional vigente (Loque Americana, Loque Europeia, Acarapisose, Varroose, Ascosferiose e Nosemose), mas também as restantes doenças, parasitas, predadores e outras ameaças. M A N U A L D E S A N I D A D E A P Í C O L A L O Q U E A M E R I C A N A 4 DOENÇAS DA CRIAÇÃO 1. LOQUE AMERICANA 1.1. Descrição e ciclo de vida A Loque Americana é causada por uma bactéria, Paenibacillus larvae. Esta doença afecta apenas as fases imaturas da abelha e é muitíssimo contagiosa. Se não actuarmos a Loque Americana desenvolve-se muito rapidamente dentro da colónia afectada e transmite-se a partir desta para as outras colónias do apiário, e de apiário em apiário, quer através da deriva, quer da transferência de quadros.