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PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 Ligaduras vivas de Pinard = útero se contrai totalmente para ocorrer a oclusão dos vasos do miométrio. INSINUAÇÃO - ROTAÇÃO INTERNA - DEFLEXÃO - ROTAÇÃO EXTERNA - DESPRENDIMENTO DO OMBRO - BEBÊ SAI Contrações de Braxton Hicks: contrações de treinamento DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ PRESUNÇÃO PROBABILIDADE CERTEZA atraso menstrual (4S) tamanho de tangerina (6S) Sinais de Puzos (rechaço pelo toque vaginal no fundo de saco anterior) vômitos, náuseas (5S) sinais - quadro 2 (8S) percebe o feto se mechendo (18S) polaciúria (6S) aumento volume abdominal (16S ausculta (20S) SINAIS DE 8 SEMANAS SINAL (8S) DEFINIÇÃO Sinal de Hegar consistência muito amolecida do istmo (dobra o útero) Sinal de Piskacek assimetria do útero (onde se implanta o feto) Sinal de Moble Budin ocupação do útero no fórnix da vagina (fundo de útero lateral) Sinal de Osiander pulsação das artérias do fundo vaginal Sinal de Jacquemier coloração vinhosa da vulva Sinal de Kluge coloração vinhosa da vagina (vagina + arrocheada) MECANISMO DE PARTO DILATAÇÃO contrações (intervalos menores de 5min) e dilatação do colo (10cm) EXPULSÃO bebê se insinua (flete a cabeça para passar pelo estreito superior) SECUNDAMENTO dequitação (placenta sai) BAUDELOCQUE SCHULTZE = fase fetal BAUDELOCQUE DUNCAN = fase materna MIOTAMPONAMENTO trombotamponagem (maior incidência de hemorragia materna) PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 MODIFICAÇÕES ORGANISMO MATERNO MODIFICAÇÕES DEFINIÇÃO PELE E ANEXOS Eritema palmar Telangectasia pequenos vasos sanguíneos dilatados Hipertricose aumento de pêlos Aumento da glândula sebácea Sudorese Cloasma gravídico macha hipercrômica em face e fronte Sinal de Hunter hiperpigmentação na auréola e auréola secundária Linha nigra linha alba fica mais escura SISTEMA ESQUELÉTICO Marcha anserina Hiperlordose e hipercifose Embebição gravídica articulações mais frouxas e elásticas SISTEMA DIGESTÓRIO pirose *devido ao relaxamento da musculatura lisaflatulência náuseas e vômitos *pico HCG aumento do apetite e sede *aumento da leptina ptialismo muita saliva gengiva hipervascularizada SISTEMA RESPIRATÓRIO sensação de dispinéia elevação do diafragmacurva oxi-hemoglobina p/ a esquerda *alcalose respiratória SISTEMA CARDIOVASCULAR aumento da FC por conta do estado hiperdinâmico e hipervolêmico B3 (desdobramento de B2) coração hiperdinâmico redução da RVP (PA mais baixa) fadiga e palpitação VISÃO - OLFATO - AUDIÇÃO epitaxe hipervascularização nasalrinite PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 edema de córnea GLICOSE aumento da insulina por conta de oferecer glicose para o feto (1a metade) *fazer teste oral de intolerância à glicose na 2a metade da gravidez devido ao aumento dos hormônios contra-insulinares HEMATOLÓGICA aumento da eritropoiese anemia dilucional por conta do aumento do volume sanguíneo (usar fulfato ferroso) leococitose discreta hipercoagubilidade (aumento de chances de trombose) - fazer exercícios MODIFICAÇÕES DEFINIÇÃO MODIFICAÇÕES LOCAIS útero fica mais pesado útero começa a crescer a partir da 12s sinais da tabela 02* Hegar, Piskacek, Moble Budin regra de goodel mudança de textura (de nasal pra labial) Sinal de Hunter aparecimento da auréola secundária Tubérculos de Montgomery hipertrofia das glândulas sebáceas Rede de Haller hipervascularização da mama ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL Identificação da gestante HPP História familiar Alcool e fumo? Antecedentes obstétricos última gestação em menos de 2 anos = cesareana última gestação em mais de 2 anos = pode tentar normal; se tiver +2 partos cesareanos prévios = cesareana (risco de ruptura uterina) Preventivo Se já fez em -2 anos = não precisa Sangramento = evitar Idade gestacional REGRA DE NAGELE: soma-se 7 dias da DUM; subtrai 03 meses. (obs: se virar o mês subtrai só 02) PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 Gestantes negras: maior incidência de HAS +500g = natimorto Nasceu e morreu na primeira hora após o parto = neomorte - 2.500g = baixo peso fetal + 4.000g = alto peso Aborto de repetição = +2 Vacinas e pesquisas de trombofilías trombofilia >> perda tardia de repetição, válido fazer se IMC +30 e sedentária Manobra de Lepold (checar tabela abaixo) USG 1º trimestre 11-13s = avaliar transluscência nucal >> alteração no cromossomo 2º trimestre 18-20s >> avaliar morfologia dos órgaos 3º trimestre posição fetal e etc. Periodicidade até 28s = mensal 28-36s = quinzenal acima 36 = semanal Screening doenças relacionadas a AFP (alfafetoproteína) = defeitos tubo neural, obstrução intestinal/ esofagiana, defeitos parede abdominal, teratoma sacrococcígeo VACINAS TÉTANO mãe nunca foi vacinada 1ª dose: a partir de 20s mais duas doses intercalas por 1 mês mãe ja é vacinada se tomou até 5 anos: imunizada se tomou entre 5-10 anos: reforço (DTPA) se tomou há +10 anos: fazer esquema acima HEPATITE B início da gestação 2ª dose: após 30 dias 3ª dose: 6 meses após RAIVA em caso de acidente FEBRE AMARELA se for viajar para área de risco IMUNOGLOBULINA VARICELA SARAMPO HAPATITE B E TÉTANO ————- ACELULAR-DTPA DIFTERIA COQUELUXE NEONATAL TÉTANO (DOSE DE REFORÇO) a partir de 20semanas PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 Contra-indicação: sabin, caxumba, sarampo, rubéola e varíola (SE TOMAR ENGRAVIDAR DEPOIS DE 1MÊS) Toxoplasmose: Primeiro trimestre = 15% chances de transmissão Segunda trimestre = 60% chances de transmissão Terceiro trimestre = 90% chances de transmissão Infecção materna: assintomática Exames: IgM e IgG Se os dois negativos = ñ tem e nunca teve; fazer sorologia trimestral e profilaxia só IgG positivo = já teve se for imunodeprimida >> sorologia trimestral só IgM positivo = está tendo agora ou pode ser falso positivo se Ig for menos que 16s = dosa IgA (se for negativo é falso positivo); se IgA positivo = tratar Se os dois forem positivos = agudo e residual Ig menor que 16s fazer teste avidez. Se teste menos que 30% = tratar. Maior que 50% = crônico; Se Ig maior que 16 = tratar. Se diag materno positivo = pesquisar no feto. se Ig feto menor que 16s >> pesquisa por cordocentese. Se for maior >> PCR no liquido amniótico e USG seriadas. MANOBRA DE LEOPOLD delimitar fundo uterino posição situação posição = lado/dorso situação = longitudinal / transverso / oblíquo apresentação cefálica / pélvica / córmica INFECÇÕES NA GRAVIDEZ TOXOPLASMOSE agente etiológico toxoplasma gondii quadro clínico estado gripal com linfadenopatia, astenia, febre discreta, cefaléia, cansaço muscular; HIV >> reativação e o hiv e a toxoplasmose vão para o feto vias de infecção contágio direto, indireto e trasplacentário manifestações do feto 18º semana. convulsões, ascite, retardo mental, icterícia, microcefalia… diagnóstico ELISA e imunoflorescêcia *voltar na parte de toxoplasmose // aminiocentese, cordocentese PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 todas as gestantes devem ser testadas com VDRL na 1ª consulta e nos dois trimestres posteriores. Se positivo = fazer teste sorológico treponêmico. Se positivo = tratamento. _______________________________________________________________________________________ ABORTAMENTO • Genética • Insuficiência do istmo cervical >> suturar / técnica de Mc Donald (aborto + tardio) tratamento mãe espiramicina 8/8h 2cp de 500mg ou espiramicina 6/6h 3cp de 250mg tratamento feto a partir de 18ºs espiramicina durante 3s alterando com pirimetamina, sulfadiazina e ácido folínico. Fazer até a 34º, após isso manter espiramicina SÍFILIS não considerar tratada: 1) tratamento menos -1 mês do parto 2) não documentou tratamento 3) sem queda VDRL 4) não testou parceiro agente etiológico treponema pallidum quadro clínico lesão pápulo ulcerativa única indolor fundo limpo na genitália vias de infecção via sexual, transplacentária, contato no parto, durante amamentação e transaminiótica diagnóstico clínico - cancro duro // raspado de lesões suspeitas;VDRL tratamento penicilina G benzatina 3 doses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias se fase terciária: penicilina cristalina AIDS agente etiológico HIV quadro clínico 1ª fase: primária 2ª fase: síndrome aguda do hiv 3ª fase: período assintomático 4ª fase: infecções oportunistas vias de infecção materno-infantil transplacentária durante parto amamentação diagnóstico ELISA se positivo: técnica de western-blot tratamento durante a gravidez coquetel de medicamentos tratamento parturiente AZT ataque + manutenção até clampear o cordão tratamento neonato AZT 6/6h via oral por 6 semanas PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 Pós-aborto: checar RH, IST associada, orientar: 3 meses s/ engravidar PRÉ-ECLAMPSIA: risco>> nuliparidade, gestação múltipla, história familiar, episódios anteriores, DM, HAS, obesidade, raça negra ABORTO AMEAÇA DE ABORTO ABORTO INCOMPLETO ABORTO COMPLETO ABORTO INFECTADO ABORTO RETIDO CÓLICA leve forte intensa X X SANGRAMENTO leve acentuado acentuado X X COLO ÚTERO compatível aberto aberto (involução uterina) amolecido doloroso X FEBRE X X X presente X CONDUTA absitnência sexual repouso analgesia esvaziamento uterino acompanhame nto ATB + esvaziamento completo expectante/ curetagem DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GRAVIDEZ ECLAMPSIA PRÉ-ECLAMPSIA *alteração placentária com repercussão nos vasos miometrais HIPERTENSÃO CRÔNICA HAS CRÔNCIA + PRÉ- ECLAMPSIA convulsão!!! após 20s antes da gestação após 20s escotomas cintilantes 140/90 duas medidas intervalo 4h diagnosticada antes da 20s cefaléia cefaléia diagnostica após 20s + mantiver após 12s após parto 12s após parto se normaliza tontura borramento visão endoteliose capilar glomerular primigestas proteinúria (maior que 300mg) sem proteinúria gravidez gemelar tem maior chance CONDUTA: sulfato de magnésio IM ou IV + dose de manutenção até 24h pós parto 4/4h CONDUTA: repouso DLE + metildopa + dieta hipossódica PONTOS IMPORTANTES G.O. / P1 FISIOPATOLOGIA PRÉ-ECLAMPSIA: A 2ª onda trofoblástica de invasão não ocorre. O vaso fica com calibre menor (não há perda camada muscular). Fluxo passa com maior dificuldade. Depois que a placenta é retirada há cura. Obs: o músculo deixa o vaso mais firme e contraído. Na gravidez essa camada é fisiologicamente perdida, deixando o vaso mais frouxo. Na pré-eclampsia isso não ocorre!
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