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Histórico, Evolução Modelos de trabalho Com o passar do tempo começou a se interessar pelo aparelho psíquico e os atendimentos + longos. Depois veio a associação livre A técnica fundamental da Psicanálise. Ferenczi “Pai das psicoterapias breves” Interessado na prática clínica e teorizou sobre ela. Discípulo de Freud. Preocupou-se com as questões relativas ao enquadre e também com o par analítico (analista-paciente), as questões transferências. Técnicas ativa: (modificações no enquadre) no formato de trabalho. Restrições no comportamento do paciente (combinados com o paciente e tentando ver os efeitos). Tentativa de intensificar e acelerar o processo transferencial, através de experiências passadas ou procurando um novo impulso ao tratamento, especialmente em momentos de impasse. Ele propunha ao paciente que ele tivesse que fazer algumas ações, que tivesse que entrar e contato com algumas coisas que ele a princípio não queria entrar em contato e nem o paciente. Sigmund Freud Focado nas curas e soluções de conflitos Os 1º atendimentos foram atendimentos breves. Os primeiros atendimentos não eram tão longos, dificilmente ultrapassavam um ano de duração, e vários foram realizados em apenas algumas horas. Tem atendimentos que duravam uma conversa, quatro sessões. Freud buscava remissão de sintomas. Trabalhando de forma mais pontual e certa. Empenhado em certas curas rápidas e dirigidas a solução de determinados conflitos e sintomas. Maior interesse da compreensão da natureza do inconsciente e da personalidade. Estava se focando nas curas para os sintomas nos atendimentos. O atendimento com histérica era curto (de poucas horas de poucos encontros, assim como tiveram de alguns meses). A base, o início do trabalho de Freud foi: Método catártico e hipnose. Método catártico (fazer ab-reação) tornar consciente as memórias traumáticas reprimidas (assim liberaria a energia psíquica que estaria causando o sintoma). Prática e seus efeitos no par analítico Otto Rank Discípulo de Freud. Traz a ideia que as causas, as etiologias para as neuroses, etiologias para os sintomas estavam associadas a traumas de nascimento e substitui por: Ligação emocional- dependência (relação mãe- bebê). Separação- independência. Fez propostas como: Estabelecer uma data prévia para o término da análise. Conceito de “WILLTHERAPY” (motivação para a mudança). Alexander e French Vão focar na questão da experiência emocional com o paciente. Abreviar o processo terapêutico, para eles, não era primordialmente uma questão social ou econômica, mas sim técnica: Uma forma de frustrar a dependência e levar o paciente a abandonar as posições infantis em benefício de uma adaptação adulta. Os pacientes teriam a oportunidade de vivenciar de outra forma aquilo que foi/ ficou estagnado/ paralisado ao longo do desenvolvimento na relação com os pais. (Aquilo que foi + traumatizante na experiência infantil que poderia ser revivido de outra forma através da transferência com o terapeuta). A cura se daria por meio dessa experiência emocional revivendo e atingindo a cura do sintoma. Experiência corretiva: uma experiência emocional na infância que não foi boa (foi traumatizante) que trouxe a sintomatologia atualmente. Com o terapeuta vai se viver uma experiência emocional corretiva que vai permitir que os sintomas possam ser desfeitos. Messer e Warren Agrupam as várias abordagens de acordo com modelos teóricos e técnicos e dividem as psicoterapias breves (PB) em três modelos: Estrutural ou do Impulso- + do impulso, questões edípicas, Intra-psíquicos. Relacional- Ênfase nas relações objetais. Integrativo ou Eclético- Integrar diferentes abordagens. Verdadeiro marco inicial da psicoterapia breve Modelos de trabalho Características do modelo Preocupação nos aspectos técnicos (limitação do tempo). Abordagem que dá ênfase aos conflitos Intra- psíquicos. NÃO focam na relação com o outro. 3 principais autores: muitos dos conflitos trazidos pelos autores vão estar associados aos conflitos edípicos (Complexo de edípico). Malan (1976-1979) Inglaterra. Importante que tenha uma hipótese psicodinâmica breve. Hipótese psicodinâmica breve Uma hipótese de conflito principal que está trazendo sofrimento para o paciente. Nas primeiras conversas (sessões) que se estabeleça uma hipótese psicodinâmica de base para poder planejar os atendimentos e fazer a identificação de qual seria o conflito primário. Hipótese conflito primário foco cura Para que seja possível o atendimento de psicoterapia breve que se tenha um foco e que o paciente tenha motivação para o atendimento. Interpretação ativa e seletiva: Focada no conflito primário, que foi identificado como principal para o sofrimento psíquico. Sifneos (1979,1984) Eua. Psicoterapia provocadora de ansiedade (provocar uma ansiedade). Técnica + confrontativa Baseado na problemática edipiana. Tem que ter forte motivação para mudança por parte do paciente. O analista vai ser + ativo Focado entre 12 e 18 sessões. Modelo Estrutural ou do Impulso Intra-psíquicos Conflito Primário Pulsão Hipótese psicodinâmica Seleção dos pacientes Complexo de édipo Identificar o conflito primário, que é reeditado na problemática atual do paciente, e através da hipótese psicodinâmica de base planeja o trabalho terapêutico. Através da interpretação ativa e seletiva, tem tempo e objetivos delimitados. Mallan principal autor desse modelo Davanloo (1980) Canadá. Técnica altamente ativa. Confrontação e manutenção do foco, que se utiliza, desde o início, de interpretações da transferência, das defesas, dos sonhos e das fantasias, e da reconstrução genética. Confrontação constante tende a provocar sentimentos de hostilidade no paciente. Número de sessões não é fixado, mas que será breve e limitado. Tem que ter boa aliança terapêutica (apesar das confrontações, fazer com que o paciente se mantenha em tratamento) menor espaço de tempo, tendo um foco. Principais contribuições do modelo Discussões técnicas e mudanças resultantes da delimitação do tempo. Quais foram os efeitos que foram percebendo ao colocar um número de sessões limitadas. A delimitar um tempo de atendimento. Principais críticas Algumas abordagens podem serem vistas como atitudes muito autoritárias. Atitudes por parte do terapeuta, das interpretações que são feitas baseadas na realidade dele (terapeuta). Como ele interpreta, está baseado no seu modo de interpretação e isso pode causar resistências no paciente. Modelo relacional É baseado nas relações objetais (Melanie Klein, Winnicott), tem menos preocupação com a técnica e menor interesse por estudo de aspectos como limites estritos de tempo e critérios de seleção. Nesse sentido dão maior importância para a experiência, a relação do “Aqui-e-agora”. Tem o psicoterapeuta como observador participante. Vai ter foco nas relações objetais: Klein, Fairbain e Winnicott. Priorizam a relação terapêutica e os padrões de relacionamento interpessoal. Relações objetais Relações emocionais com o outro. Relações que se estabelece com o outro. Como o sujeito se desenvolve a partir com o outro. Características do modelo Foco na experiência emocional. A relaçãoe ao “aqui e agora”. Priorizava a relação terapêutica paciente- terapeuta. Padrão relacional mal adaptativo é o foco (padrão de se relacionar com o outro mal adaptativo). Autores: Luborsky (1984). Horowitz (1988.1991). Strupp e Binder (1984). Principais contribuições Poder olhar para a relação terapêutica. Olhar a relação transferencial. Quais são os efeitos, como se dá. São + flexíveis. Principais críticas: Preocupação com essa flexibilidade. Menor preocupação com a técnica. Menor interesse pelo estudo de aspectos como limite, tempo. Infância + primitiva (Bebe e mundo) Foco + relacional Relação com o outro Relações objetais e experiência Padrão relacional mal adaptativo Foco + relacional Relação terapêutica Tentativa de integrar as diferentes perspectivas teóricas, os diferentes modelos para psicoterapia breve. Adaptar a psicoterapia ao paciente e não ao contrário. Pensar as diferentes abordagens de psicoterapia breve para integrar algumas estratégias, técnicas, algumas formas de compreensão dos modelos + estruturais e + relacionais. Principais autores: Mann Vai se basear em 4 construtos principais: IMPULSO, EGO, OBJETO e SELF. Esses construtos estariam presentes em todos os aspectos significativos do funcionamento de uma pessoa adulta, organizado numa hierarquia diferente para cada indivíduo. Visão de psicopatologia leva em conta 4 aspectos: 1. A hipótese estrutural, 2. A teoria do narcisismo e o 3. Desenvolvimento da autoestima. Conflito neurótico- desejo de se unir a um objeto e desejo de se tornar uma pessoa separada e independente. Estabeleceu 12 horas de tratamento, divididas de acordo com a necessidade do paciente, em relação à duração e frequência das sessões. Conflitos e ansiedades relacionados com separação e perda, que representam para ele um tema central, sejam ativados e trabalhados. A atitude do terapeuta- é empática, não confrontativa, e ele se utiliza de interpretações: transferenciais, análise da resistência e reconstrução genética. Tentativa de integração de diferentes abordagens tem sido buscada de três maneiras principais: 1. Fatores comuns para o sucesso das psicoterapias- Pesquisa sobre as características da relação terapêutica. (Ex: Garfied, 1989). 2. Ecletismo técnico- Maior flexibilidade de técnicas utilizadas (Wolberg, 1980; Bellak, 1992). 3. Teoria que liga diferentes técnicas e embasamento (ex: Prochaska, 1995- estágio do processo de mudança do paciente). Principais contribuições Menor dogmatismo. Priorização da melhora do paciente. . Modelo Integrativo ou Eclético Permite que o psicoterapeuta lance mão de diferentes recursos, adaptados a necessidade de cada paciente, tem menor importância sobre a teoria e prioriza a necessidade de cada paciente. Impulso, ego, objeto e self Mann Principais criticas Risco de mistura indiscriminada. Dar ênfase na importância das funções egóicas, das funções conscientes dos pacientes para que o trabalho possa acontecer. Contexto social e histórico: tendência maior a serem + ecléticos e menos especializados, postura flexível- Não categorizados como ecléticos. Aliança terapêutica (vínculo) aspectos transferenciais. Fator tempo. Foco. Autores Knobel (1986), Braier (1984), Saimon (1983) e Friorini (1981, 1986). Autores sul-americanos Adotarem uma postura flexível. Knobel Cujo trabalho é sempre acentuado as questões sociais e econômicas. Uma constante preocupação com a visibilidade da indicação terapêutica, que deve ser escolhida de forma realista. Diagnostico holístico- é uma bio-psico-social do paciente num determinado momento de sua vida, propõem uma psicoterapia não regressiva, com tempo e objetivos limitados, que vise Insights predominantemente cognitivos. Mann Impulso, Ego, Objeto e Self 12 horas de tratamento Integração de técnicas e conceitos diferentes tradições terapêuticas.
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