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Cisto de Colédoco É uma dilatação congênita do trato biliar. A dilatação pode se encontrada em qualquer porção do trato biliar. Contudo, o local mais comum é o colédoco. O diâmetro dos ducto biliares varia de acordo com a idade da criança. Predominância no sexo feminino (3,2:1) Etiologia Congênito 📍 Se desenvolvem durante a vida fetal 📍 Se desenvolvem como resultado de um defeito estrutural pré-natal no ducto biliar Adquirido 📍 Se desenvolvem mais tarde 📍 Canal pancreático biliar comum longo 📍 Refluxo de secreções pancreáticas para a árvore biliar 📍 Lesão epitelial e mural com fraqueza e dilatação do colédoco Classificação de Todani Tipo I (predomínio) 📍 Ia: dilatação cística do ducto colédoco 📍 Ib: dilatação fusiforme do ducto colédoco. -> Lesão em forma de fuso Tipo II: divertículo do DC Tipo III: Coledococele 📍 Dilatação da porção terminal do ducto colédoco no interior da parede duodenal Tipo IV (predomínio) 📍 IVa: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos e intra-hepáticos 📍 IVb: múltiplos cistos nos ductos extra-hepáticos Tipo V: cistos nos ducto intra- hepáticos (único ou múltiplos, como na Doença de Caroli) Clínica Difere com a idade de início e tipo de cisto 📍 Massa abdominal / Icterícia (comum no lactente) 📍 Dor abdominal (crianças mais velhas) 📍 Forma cística: massa abdominal 📍 Fusiforme: dor abdominal Dor abdominal (88%) Vômito (46%) Febre(28%) Icterícia (25%) Alteração da cor das fezes (12%) Tumor abdominal (7%) Tríade clássica (2%) - dor abdominal/ febre/ icterícia Complicação Pancreatite (comum) Perfuração e hemobilia são raras Complicação tardia: Alteração maligna Diagnóstico USG: método inicial de escolha 📍 Contorno e posição do cisto 📍 Estado dos ductos proximais 📍 Anatomia vascular 📍 Ecotextura hepática CPRE Boa para o planejamento da técnica cirurgia, mas é invasiva 📍 Definição excelente do cisto 📍 Anatomia da junção pancreático-biliar 📍 Invasiva / Complicações Pancreatite Perfuração do trato duodenal ou biliar Hemorragia Sepse Colangioressonância 📍 Precisa na detecção e classificação dos cistos 📍 Primeira escolha para avaliação Colangiografia intra-operatória 📍 Quando CPRM e CPRE não definiram TC contrastada 📍 Pancreatite 📍 Suspeita de tumor associado É pra - - 7. Tratamento Cirúrgico Excisão do cisto Anastomosebílio-entérica Preparo pré-operatório 📍 Tratar infecção biliar 📍 Vit K Corrigir TP alongado 📍 Eliminação de Ascaris em áreas endêmicas Cuidados pós-operatório 📍 Alimentação oral quando possível (2 a 3 dias) 📍 Dreno abdominal removido 5 dias (quando sem vazamentos) Tratamento Tipo III (Coledococele) Retirada do teto Esfíncter otimiza do ducto colédoco OU Enterostomia do ducto colédoco isolada Tratamento Tipo V ou Doença de Caroli Dilatação sacular segmentar dos ductos biliares intra-hepáticos Difuso no fígado 📍 Transplante hepático Localizada em um lobo 📍 Hepatectomia Complicações Pós-Operatória Precoces 📍 Sangramento 📍 Fístula da anastomose 📍 Fístula pancreática Drenagem ATB SNG Nutrição parenteral 📍 Obstrução intestinal Complicações tardias 📍 Colangite 📍 Estenose da anastomose 📍 Cálculos intra-hepáticos
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