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Métodos Anticoncepcionais

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1 
 
MFC @emanuellycardoso Planejamento Familiar 
ANTICONCEPÇÃO 
Consiste em permitir a mulher decidir quanto filhos deseja ter + o momento de tê-los 
• Engloba medidas contraceptivas + progestacionais = alcançadas por meio de orientação adequada oferecida por equipe multidisciplinar 
• Paciente tem o direito de conhecer TODOS os métodos disponíveis + seus riscos e benefícios 
• Índice de Pearl (IP) = número de falhas do método a cada 100 mulheres/ ano → OMS considera que o método é eficaz quando o IP < 1 
Muito efetivos Efetivos Moderadamente efetivos Pouco efetivos 
Implante 
Vasectomia 
DIU com Levonorgestrel 
Esterilização feminina 
DIU de cobre 
Lactação e amenorreia 
Injetáveis mensais 
Pílulas combinadas 
Pílulas de progestogênos 
Anel vaginal 
Adesivo 
Injetáveis trimestrais 
Condom masculino 
Abstinência em períodos férteis 
Diafragma com espermicida 
Coito interrompido 
Espermicida isolado 
Considerando uso perfeito ou correto 
 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
Abstinência sexual periódica: identificação do período fértil + abstinência nesse período 
TABELINHA TEMPERATURA BASAL BILLINGS SINTOTÉRMICO 
• Método de Ogino-Knaus 
• Anotar 6-12 ciclos 
menstruais com padrão 
regular 
• Subtrai 11 dias do ciclo mais 
longo 
• Subtrai 18 dias do ciclo mais 
curto 
• Período fértil = intervalo 
entre esses dias 
• Medidas diárias da 
temperatura (oral, retal ou 
vaginal) em repouso pela 
manhã 
• ↑ de 0,5ºC na medida da 
temperatura basal = 
ovulação 
• Abster das relações sexuais 
desde a menstruação até 3 
dias após ↑ temperatura 
• Exame diário do muco 
cervical 
• Período fértil = muco mais 
fluído e elástico “clara de 
ovo” 
• Evitar as relações durante o 
período fértil, até 4 dias 
após o muco adotar aspecto 
espesso e opaco 
• Associação dos métodos 
• Muco cervical + 
temperatura-basal 
• Muco-cervical + tabelinha 
• Outros sinais sistêmicos que 
sugerem ovulação – dor 
ovulatória + sangramento 
intermenstrual – também 
podem ser utilizados 
Coito interrompido: ejaculação extravaginal + altas taxas de falha (líquido pré-ejaculatório pode conter espermatozoides vivos) 
 
MÉTODOS DE BARREIRA 
São mecânicos ou químicos + impedem a ascensão dos espermatozoides pelo útero e trompas → NÃO HÁ FECUNDAÇÃO 
Preservativos + métodos de barreira cervical (diafragma/capuz/esponja) = ↓ transmissão de ISTs 
Preservativos = únicos métodos anticoncepcionais que protegem contra ISTs, incluindo HIV/AIDS 
PRESERVATIVOS 
• Não apresentam contraindicações + recomenda-se seu uso associado a outro método 
• Falhas = mau uso + lubrificação insuficiente durante o uso + preservativos danificados 
• Efeitos colaterais = sintomas alérgicos em indivíduos sensíveis ao látex/ lubrificantes 
• TODOS + casais que não tem indicações de métodos irreversíveis + que apresentam contraindicações aos 
métodos hormonais e intrauterinos 
• Femininos = eficácia ↑ quando associados à espermicidas a base de água + não devem ser utilizados em 
pacientes com prolapsos genitais 
CAPUZ CERVICAL 
• Não existe no Brasil 
• Dispositivo de látex que se adapta e adere ao colo uterino por sucção 
• Contraindicações = infecções vaginais + DIP + defeito anatômico que impeça a colocação 
DIAFRAGMA 
• Objeto em formato de concha de látex/silicone que é colocado sob o colo uterino, ocluindo o canal cervical + 
pode ser associado ao espermicida 
• Colocado até 2h antes da relação sexual + retirado após 6h (mínimo) do coito 
• Contraindicações: infecção genital + DIP + pacientes que não tiveram relações sexuais com penetração + 
alterações anatômicas + alto risco ou portadoras de HIV + ITU/candidíase de repetição + história de síndrome 
do choque tóxico 
• Não protege contra as ISTs = HIV + HPV + herpes genital + tricomoníase 
• Pode causar: corrimento vaginal com odor fétido + dor pélvica/cólica/retenção urinária + síndrome do choque 
tóxico 
• Retirado durante menstruação + não interfere no aleitamento materno 
ESPERMICIDA 
• Imobiliza + destrói os espermatozoides 
• Fármaco mais utilizados = nonoxinol-9 
• Utilizado em associação a outro método de barreira 
• Uso repetitivo = lesões nas mucosas vaginal e retal = ↑ risco de transmissão de ISTs 
• Contraindicações = DIP/ cervicite atual ou nos últimos 3 meses + alergia ao produto 
ESPONJA VAGINAL 
• Absorve o sêmen + bloqueia a entrada dos espermatozoides no canal cervical 
• Contém nonoxinol-9 
 
2 
 
MFC @emanuellycardoso Planejamento Familiar 
 MÉTODOS INTRAUTERINOS 
D
IS
P
O
SI
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V
O
 IN
TR
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TE
R
IN
O
 
DIU DE COBRE 
• TCu 380A (modelo mais usado) 
• Nova T e Miltiload = modelos úteis para mulheres com canal cervical estenótico (menor eficácia) 
• Novo modelo = DIU de prata + cobre (mesmo mecanismo do DIU de cobre) 
DIUs HORMONAIS 
• Medicado em levonorgestrel (SIU-LNG) = 52mg de Levonorgestrel (Mirena) + 19,5mg (Kyleena) 
• Duração de 5 anos + menos efeitos colaterais + eficácia maior que o de cobre 
• Mecanismos de ação = reação corpo estranho + impede a fertilização + atrofia do endométrio 
• Retorno à fertilidade quase imediato após retirada 
Mecanismo de ação 
• Reação tipo corpo estranho = ↑ [ ] de marcadores inflamatórios no líquido uterino e tubário + altera pH 
• Íons de cobre = tem efeito direto na motilidade espermática → ↓ capacidade de penetração no muco 
Indicações 
• Qualquer mulher sem contraindicação 
• Mulheres que buscam contracepção não hormonal (cobre) + reversível + independente do coito 
Efeitos colaterais 
• Perfuração uterina durante a inserção 
• Expulsão do DIU (2-10% + ocorre nos primeiros dias) 
• Dismenorreia + ↑ fluxo menstrual + sangramento intermenstrual 
Contraindicações 
• Gestação (confirmada ou suspeita) 
• Presença de cervicite purulenta 
• DIP atual ou suspeita 
• Paciente com dismenorreia moderada a grave 
(cobre) 
• Fluxo menstrual já volumoso (cobre) 
• Septo longitudinal ou transverso 
• Sangramento genital não esclarecido 
• TB pélvica 
• CA de colo/corpo uterino ou ovário 
• CA de mama atual ou tratado (SIU-LNG) 
• Doença de von Willebrand (cobre) 
• Doenças hepáticas + LES com AF+ (SIU-LNG) 
Considerações 
• DIU não é considerado abortivo (previne a 
fertilização) 
• ↑ risco de infecção ascendente – orientar a 
paciente a procurar assistência médica sempre 
que apresentar leucorreia + dor pélvica + 
sangramento vaginal anormal + febre com 
suspeita de infecção pélvica ou atraso menstrual 
• Mulheres com endocardite devem fazer 
ATBprofilaxia no momento da inserção do DIU 
• Pode ser inserido até 2 dias do parto vaginal ou 
após 4 semanas + logo após abortamento de 1º 
TRI 
• Não altera a amamentação 
• Perimenopausa + mulheres com fluxo menstrual 
↑ = DIU hormonal 
• NÃO é necessário uso de ATB antes da inserção 
DIU e Infeção pélvica 
• Risco de infecção pélvica é 2x maior em usuária do DIU, sendo mais elevado nas semanas subsequentes 
à colocação (período de maior risco = até 20 dias após a inserção) 
• Portadoras assintomática de clamídia e gonococo = quadro do DIP sintomática após a inserção 
• Baixas taxas de complicação 
• Infecção pélvica associada ao uso do DIU = actinomicose → bactéria Actinomyces israelli = assintomática 
ou cervicite purulenta que pode evoluir para DIP + TTO com penicilina G, tetraciclina ou doxiciclina 
DIU e gravidez 
• Remoção do DIU indicada sempre que possível → evitar aborto espontâneo (50-60%) → maior parte 
ocorre no 2º Tri, por infecção (aborto séptico) 
• Se os fios do DIU forem visíveis no canal cervical = solicitar USG transvaginal para avaliar se o dispositivo 
está em contato ou não com a área de nidação do feto → se for distante = pode remover 
 
MÉTODOS HORMONAIS 
C
O
N
TR
A
C
EP
TI
V
O
S 
H
O
R
M
O
N
A
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 O
R
A
IS
 
GERAL 
• Dividem-se em: monofásicas (mesma dosagem em toda cartela) + bifásicas (2 dosagens ≠ na 
mesma cartela) + trifásicas (3 dosagens) 
• Pequeno ↑ no risco de CA de mama 
COMBINADAS 
• Estrogênio + Progestogênio 
• Estrogênio = etinilestradiol(estrogênio sintético – mais utilizado) + valerato de estradiol e 17-
betaestradiol (mais similar ao estrogênio endógeno natural) 
• Classificação quanto a dosagem de estrogênio = baixa (20,30 e 35 𝜇g de etinilestradiol) + muito 
baixa/ microdose (15 𝜇g de etinilestradiol) 
• Mecanismo de ação: supressão da ovulação + estrogênio promove discreta proliferação 
endometrial (sangramento programado = de restrição) + alteração do muco cervical + ↓ 
motilidade ciliar tubária + transformação inadequada do endométrio 
• Efeitos benéficos: protege contra gravidez ectópica, CA de ovário e de endométrio, 
endometriose + retorno imediato a fertilidade com suspensão do método + sangramentos 
menstruais regulares + TTO e prevenção da anemia ferropriva + ↓ dismenorreia, SPM e da dor 
da ovulação (mittelschmerz) 
• Efeitos colaterais: náuseas + cefaleia + edema + mastalgia + acne + sangramento irregular + 
alterações do humor e depressão + ↓ libido + eventos tromboembólicos + IAM + AVC + HAS 
PROGESTOGÊNIO 
EXCLUSIVO 
• Minipílula = dosagem de progestogênio varia de 50% a 1/10 da quantidade dos ACO combinados 
+ indicado no período de amamentação 
• Pílula de progestogênio isolado somente com desogestrel 75 𝜇g = eficaz mesmo fora da lactação 
• Induzem amenorreia + pacientes com contraindicação ao uso de estrogênio 
• Mecanismo de ação: espessamento do muco cervical + inibição da ovulação + alterações 
endometriais + alterações da motilidade tubária 
 
3 
 
MFC @emanuellycardoso Planejamento Familiar 
 
MÉTODOS HORMONAIS 
INJETÁVEIS 
• Mensais = combinados (estrogênios naturais + progestogênios) 
• Trimestrais = exclusivos de progestogênios (acetato de medroxiprogesterona de depósito – AMP-D) 
• Mecanismo de ação = espessamento do muco cervical + inibição da ovulação 
• Efeitos colaterais = sangramento irregular + amenorreia + ganho de peso + ↓ de ganho de massa óssea (trimestrais) 
+ depressão + retorno mais demorado a fertilidade 
Considerações: 
֎ AMP-D:↓ células vermelhas falciformes e frequência das crises falcêmicas + segurança na amamentação + ↓ risco 
de: CA endometrial, anemia ferropriva, DIP, gestação ectópica, leiomiomas uterinos 
֎ Contraindicações (3 e 4): CA de mama + HAS com doença vascular + doença cardíaca isquêmica atual ou pregressa 
+ AVC + sangramento vaginal inexplicável + hepatite viral ativa + cirrose descompensada + LES com AF + 
TRANSDÉRMICOS 
ANEL VAGINAL 
 
• Transdérmico + anel vaginal = estrogênios sintéticos + progestogênios (não tem a primeira passagem hepática) 
• Posologia: aplicação 1x/semana (adesivo) + 1x/mês (anel) 
• Contraindicações + efeitos colaterais = mesmas dos ACO 
• Adesivos transdérmicos tem ↓ da absorção em pacientes com ≥ 90kg 
IMPLANTE 
• Progestogênio exclusivo + liberado em microdoses diárias 
• Mecanismo de ação: inibição da ovulação + espessamento do muco cervical + alterações endometriais (atrofia) 
• Efeito colateral = sangramento uterino irregular (principal) + alterações do humor + cefaleia + ↓ libido 
• Duração de 3 anos 
 
TIPOS DE PROGESTOGÊNIOS 
PRIMEIRA 
GERAÇÃO 
• Noretisterona + Medoxiprogesterona 
• Efeito progestacional fraco + ↑ ação androgênica + associada ao risco de eventos trombogênicos em associação 
com etinilestradiol + ↓ HDL + ↑ LDL e triglicérides 
SEGUNDA 
GERAÇÃO 
• Levonorgestrel – maior seletividade pelo receptor da progesterona 
• ↓ eventos tromboembólicos 
• Importante atividade androgênica + piora no perfil lipídico (↓ HDL + ↑ LDL e triglicérides) 
TERCEIRA 
GERAÇÃO 
• Desogestrel + Gestodeno 
• Afinidade 2x maior com receptor de progesterona + 2x menor com receptor de androgênio 
• ↓ efeito androgênico + melhora perfil lipídico (↑ HDL + ↓ LDL e triglicérides) 
• ↑ 2x no risco de fenômenos tromboembólicos 
QUARTA 
GERAÇÃO 
• Drospirenona + Dienogest + Nomegestrol 
• Efeito antimineralocorticoide + antiandrogênico 
• Maior risco trombogênico 
• ↑ HDL + ↓ LDL e triglicérides 
CIPROTERONA 
• Progestogênio derivado da 17-alfa-hidroxiprogesterona = não se enquadra em nenhuma geração 
• Maior efeito antiandrogênico (de todos os progestogênios) 
 
LARCs 
֎ Métodos de longa duração, porém reversíveis 
֎ Adolescentes + situações de vulnerabilidade social 
֎ DIU de cobre + DIU com Levonorgestrel + Implante subdérmico 
 
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
• Relações sexuais desprotegidas (com falha do uso da anticoncepção ou ausência desta) + casos de violência sexual 
• Mecanismo de ação: inibe a ovulação ou o adequado desenvolvimento do corpo lúteo/ endométrio/ muco cervical + alteração da 
fisiologia das tubas uterinas ou dos espermatozoides → depende do momento do ciclo menstrual que foi administrada 
• 2 esquemas: contraceptivo combinado (Levonorgestrel 500 𝜇g + etinilestradiol 100 𝜇g 2x – 12/12h → 1ª dose até 72h) + Levonorgestrel 
isolado (1cp – 0,75 𝜇g – 12 /12h em 2 tomadas ou 2cp em dose única – 1,5 𝜇g, nas primeiras 120h) 
• Efeitos colaterais do Levonorgestrel isolado (remissão nas primeiras 24h): náuseas + vômitos + vertigem + cefaleia + mastalgia 
CONTRAINDICAÇÕES AOS ACHO COMBINADOS 
CATEGORIAS 3 E 4 
Categoria 3 = relativa + grupo de pacientes em que o método não é o mais apropriado 
Categoria 4 = absoluta + definitivamente proibido 
• Trombofilia conhecida (fator de V de Leiden + mutação do gene protrombina + deficiência de proteína C, S e antitrombina III) 
• Tabagista ≥ 35 anos 
• HAS (mesmo que em TTO) 
• História pessoal de tromboembolismo venoso ou pulmonar + IAM + AVC + doença valvar complicada 
• Enxaqueca com aura 
• Enxaqueca sem aura com ≥ 35 anos 
• CA de mama 
• DM com lesão microvascular ou ≥ 20 anos de duração 
• Doenças hepáticas = cirrose + hepatite viral ativa + tumor hepático + uso de medicações que interferem no metabolismo hepático 
(principalmente no citocromo P450) 
• LES com anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico positivos 
• Colestase relacionada ao ACO 
• Doença da vesícula biliar atual, em TTO clínico 
4 
 
MFC @emanuellycardoso Planejamento Familiar 
 
ANTICONCEPÇÃO NO PUERPÉRIO 
LACTAÇÃO E 
AMENORREIA 
• Hiperprolactinemia fisiológica + hipoestrogenismo decorrentes da amamentação = inibição da função 
ovulatória (aleitamento exclusivo e amenorreia) 
• Métodos com estrogênio não são recomendados em mulheres que estão amamentando → inibição 
competitiva pelo receptor mamário da prolactina com o uso de estrogênio → interfere na amamentação 
• Primeiros 6 meses pós-parto = pílula de progestogênio isolado + implante subdérmico + injetável trimestral + 
DIU com Levonorgestrel 
• > 6 meses = iniciar métodos com estrogênio 
• Pacientes que não amamentam = estrogênio a partir de 21 dias pós-parto 
 
MÉTODOS DEFINITIVOS DE ESTERILIZAÇÃO 
LAQUEADURA TUBÁRIA 
• Método definitivo + requer intervenção cirúrgica e anestesia 
• Técnicas = videolaparoscopia + via abdominal ou vaginal 
Considerações: 
• Paciente com pela capacidade civil ou sob autorização judicial (mulheres consideradas incapazes perante a 
lei) 
• Idade ≥ 25 anos OU ao menos 2 filhos vivos (sem considerar o feto da gestação em curso) 
• Intervalo mínimo de 60 dias entre a manifestação do desejo de LT e sua realização 
• Consentimento pós-informado assinado pela paciente e cônjuge (se união estável) 
• Outra situação = paciente em risco de morte ou nos casos de agravos à saúde em gestações futuras → 
comprovado por relatório assinado por 2 médicos 
• NÃO pode ser realizada durante parto, cesariana ou aborto → realizada no intraparto/ após aborto/ período 
puerperal = comprovar a necessidade com risco iminente de ruptura uterina por sucessivas cesarianas prévias 
VASECTOMIA 
• Respeita as mesmas considerações da LT 
• Homens com ≥ 25 anos OU com 2 filhos vivos 
• Intervalo de 60 dias entre manifestação do desejo e procedimento 
• Necessário consentimento do paciente e do cônjuge

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