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Direito Tributário I-av2

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DIREITO TRIBUTÁRIO I
ATIVIDADE AVALIATIVA 03 - UNIDADE 2
Assista aos dois vídeos elencados no mural e, em seguida, realize um resumo dos principais pontos abordados acerca do crédito e da responsabilidade tributária. Sua atividade deve ser anexada no formato word e contar com, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 50 linhas.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
→ O crédito tributário é o momento de exigibilidade da obrigação tributária e nasce com o lançamento, quantificando-o e qualificando-o conforme o art. 142 do Código Tributário Nacional, ou seja, o crédito é a obrigação tributária tornada líquida e certa por meio do lançamento.
→ No art. 142, há os requisitos do lançamento para que se possa exigir a obrigação, sendo estes: verificar a ocorrência do fato gerador; determinar a matéria tributável; calcular o montante devido; identificar o sujeito passivo e propor a aplicação da penalidade cabível. 
→ O exercício do lançamento somente pode ser efetivado, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. 
→ As modalidades de lançamento são: lançamento de ofício ou direto; lançamento misto ou por declaração; e lançamento por homologação.
→ O lançamento de ofício é quando a autoridade fiscal, valendo-se do poder-dever imposto por seu ofício, diretamente procede ao lançamento do tributo, não havendo colaboração relevante do devedor. Ex: IPTU, IPVA, taxas. 
→ O lançamento por declaração é quando o sujeito passivo oferece declaração acessória à autoridade fiscal, que com base nela, constituirá o crédito tributário. Ex: II, IE, ITBI. 
→ E por fim, o lançamento por homologação é quando o contribuinte além de apresentar matéria fática, antecipa o pagamento do tributo. Ou seja, é o ato informativo + o ato pecuniário, no qual o fisco somente irá conferir o valor recolhido homologando o procedimento. 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
→ A priori, é importante destacar que com relação ao sujeito ativo da relação obrigacional, o art.119 do CTN dispõe que este é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o cumprimento. Se tratando do sujeito passivo, a definição se encontra nos arts. 121 e 122 do CTN, em que este poderá ser o contribuinte ou responsável. Neste viés, contribuinte é aquele que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador. E responsável é aquele que mesmo sem ter envolvimento direito ao fato gerador ou da condição de contribuinte, tem sua obrigação decorrente de disposição expressa em lei. 
→ Assim, a responsabilidade é dividida em: por substituição e por transferência. A primeira ocorre quando a legislação atribui o dever de pagar a outra pessoa diversa daquela que deu origem ao fato gerador, neste caso o contribuinte é afastado da relação originária onde o seu substituto é um terceiro (desde a ocorrência do fato gerador). 
→ A segunda, ocorre com a transferência do ônus tributário para um terceiro determinado em lei após a ocorrência do fato gerador. Esta pode ser subdividida em responsabilidade solidária (arts. 124 e 125, CTN), responsabilidade dos sucessores (arts. 130 a 133, CTN) e responsabilidade de terceiros (arts. 134 e 135, CTN). 
→ Em suma, basicamente a responsabilidade solidária se dá quando cada um dos devedores solidários responde pelo todo da obrigação tributária correspondente; a responsabilidade por sucessão se dá quando a obrigação tributária se transfere a terceiro em decorrência do desaparecimento do sujeito passivo original; e a responsabilidade de terceiros se dá nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, no qual respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis.

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