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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PCC – PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PROJETO: A INCLUSÃO EM SALA DE AULA PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES Tutora: Rejane Kobori Porto Seguro/BA 2022 INTRODUÇÃO: A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva. É um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes na rede regular de ensino, e tem como objetivo garantir o direito de todos à educação. Ela pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, implica a transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção. Em outras palavras, se todos são diferentes entre si, precisamos simultaneamente diversificar e diferenciar, ou seja, propor estratégias pedagógicas diversificadas e potencialmente adequadas para trabalhar com um grupo heterogêneo e, ao mesmo tempo, propor diferenciações em de desafios e apoios, sempre que necessário, para garantir igualdade de oportunidades no processo de escolarização. Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão, sendo necessário uma adaptação para receber a parcela da população antes excluída e com padrões culturais diferentes daqueles aos quais ela estava acostumada. A compreensão de que é preciso colocar em jogo o que se sabe, e assim cada um aprende de acordo com seu repertório e potencialidades, exige uma gestão que oportunize as condições de acesso aos conhecimentos socialmente construídos a todos e um ensino pautado no diálogo, em que conhecimento que a criança traz é considerado e ampliado. O esforço de todos deve contribuir para fazer com que cada criança e todas elas avancem e conquiste o direito de aprender. Isso é importante para que, independentemente o tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular. Entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. O art.59, inciso III, diz que os sistemas ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns”. Efetivar essa pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais, escola, família e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula. Ou seja, depende de uma prática que envolve múltiplos atores em uma perspectiva sistêmica. Essa pode parecer um tanto distante da realidade das escolas brasileiras, por isso, nessa complexa engrenagem, a questão é compreender que a mudança não é linear. O processo de transformação se dá a partir de pequenas ações, que ocorrem simultaneamente e desencadeiam mudanças nas práticas, na organização dos sistemas de ensino e na cultura educacional. Portanto, em última instância, depende do compromisso ético de cada profissional, de cada família, de cada escola ou rede de ensino, com uma educação de qualidade para todos. Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão, igualdade e diferença. A compreensão de que é preciso colocar em jogo o que se sabe, e assim cada um aprende de acordo com seu repertório e potencialidades, exige uma gestão que oportunize as condições de acesso aos conhecimentos socialmente construídos a todos e um ensino pautado no diálogo, em que conhecimento que a criança traz é considerado e ampliado. O esforço de todos deve contribuir para fazer com que cada criança e todas elas avancem e conquiste o direito de aprender. A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e com um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular. Partindo disto, desenvolver a identificação e direcionar os principais pontos da mudança necessária para alcançar o que se espera da inclusão escolar, é um dos caminhos para uma melhor integração entre alunos especiais ou não, juntamente com todo o conjunto escolar. DESENVOLVIMENTO: Duas ações relevantes para a implementação de um projeto educativo 1. Conhecer as necessidades de cada aluno Conhecemos a importância da integração de uma equipe multidisciplinar, para o acompanhamento e diagnóstico de cada aluno portador de deficiência e um atendimento educacional especializado (AEE). Essa é a principal forma de a escola conhecer as necessidades individuais e proporcionar um trabalho efetivo que complemente ou suplemente um ambiente especializado no atendimento. Além disso, e tão importante quanto, o diálogo com a família deve ser permanente, a fim de que seja possível intercambiar as experiências e informações acerca desses alunos. Trata-se de um trabalho ininterrupto e totalmente flexível, de acordo com as conquistas e desafios a vencer. 2. Promova campanhas de inclusão escolar O esclarecimento e a comunicação efetiva são as melhores formas de combater eventuais impactos negativos no processo de inclusão. É natural que alguns alunos possam ter dificuldades em lidar com outras crianças e jovens portadores de deficiência, especialmente se não estão acostumados com esse tipo de socialização. Por isso, as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o estímulo à integração mútua. Ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais são algumas das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se sentirem receptivos às novas amizades. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nome do Projeto: A inclusão em sala de aula Tema a ser trabalhado: Meu amigo diferente é especial Período em que o projeto será trabalhado: 5 dias Séries ou anos que serão contemplados pelo projeto: Educação infantil-grupo 5 anos Objetivo geral: Fazer com que estas criem a percepção de que é preciso valorizar o próximo, independente de quem quer que seja e as diferenças que possui. Mostrar aos alunos a importância da inclusão e trabalhar questões como o respeito às diferenças e as relações de amizade. Objetivos específicos: Conscientizar e promover uma campanha de inclusão escolar, dinamizando o conteúdo com brincadeiras, música, filme (desenho animado) exercícios de memorização, socializar dentro da sala de aula. Dar a eles a oportunidade de discernir o tema e capacitando-os para que saibam lidar com a situação, socializando o aluno com o meio. Justificativa do projeto: Projeto realizado com o intuito de conscientizar a inclusão nasala de aula, as diferenças e necessidades de cada aluno. Atualmente, a inclusão social tem sido um tema bastante abordado nas instituições escolares. Existe a necessidade de se trabalhar com os diversos tipos de deficiências. Metodologia Estratégica: A proposta para a aula é realizar algumas atividades de forma que os alunos entendam o assunto de maneira simples à sua própria linguagem. Os recursos utilizados na aplicação do projeto serão dinâmicos, por exemplo, no início será feita uma roda com a turma para que cada um se apresente com o nome e gesticulando e seguida uma breve explicação sobre o tema, posteriormente será passado um desenho animado, relacionado ao conteúdo. O próximo passo será pedido que os alunos desenhem um amigo que possui qualquer tipo de deficiência e respondam a algumas perguntas a respeito. E, para finalizar, se fará a utilização de música, uma pequena paródia sobre inclusão, para tornar tudo mais divertido. A utilização das brincadeiras como metodologias para ensinar, é um forte recurso que proporciona maior facilidade de aprendizagem e aquisição do estudo, pois através dos mesmos é possível ensinar e transmitir o conhecimento sendo um grande aliado para o ensino Durante toda a semana será trabalhada a música, as brincadeiras e conversas. Desenho animado: Dumbo – Trabalhando as diferenças com as crianças. Link: https://www.youtube.com/watch?v=aLSSXrkm3Sk Música: Saber Acolher (Letra original: Saber Viver – Titãs) Avaliação das atividades realizadas: Após uma dinâmica de apresentação, um vídeo referente ao conteúdo e um debate sobre o tema, os alunos elaboraram um desenho representando um amigo que contém alguma deficiência e descreveram no verso da folha o porquê de ele ser especial. REFERENCIAS (HTTP://PROJETOAMIGO2015.BLOGSPOT.COM/2015/05/PROJETO-MEU-AMIGO- DIFERENTE-E-ESPECIAL.HTML) (https://www.youtube.com/watch?v=S7hu2sthM2I) (NOVA ESCOLA. A escola que é de todas as crianças. Disponível em: >) https://www.youtube.com/watch?v=aLSSXrkm3Sk https://www.youtube.com/watch?v=aLSSXrkm3Sk https://www.youtube.com/watch?v=aLSSXrkm3Sk
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