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TUTORIA 3 – CARDIOLOGIA 1. Quais as funções do coração? (Endócrina) Peptídeo Natriurético Atrial – secretado pelos átrios em resposta ao aumento de volume do líquido extracelular e da pressão arterial (distensão). Função: vasodilatação das arteríolas, liberação do natrium (Na+) dos rins – redução da resistência vascular sistêmica e pressão arterial à produzido no átrio e no ventrículo (dosada no sangue) PNB ou BNP. PENDÊNCIAS Em que receptor ele age? Qual a enzima que o degrada? Disfunção diastólica: 2. O que é débito cardíaco? O débito cardíaco representa a quantidade de sangue que cada ventrículo lança na circulação (pulmonar ou sistêmica) em determinada unidade de tempo. Em geral, o débito cardíaco é expresso em litros de sangue/minuto. O volume de sangue ejetado pelo ventrículo a cada ejeção (fase sistólica) é chamado de débito sistólico. Em um indivíduo em repouso, o débito sistólico situa-se em torno de 70 a 80 mℓ por batimento. Dessa forma, o débito cardíaco pode ser calculado pelo produto do débito sistólico (volume sistólico) × frequência cardíaca. 3. O que influencia o débito cardíaco? Frequência cardíaca e volume de ejeção. O débito cardíaco representa o produto do débito sistólico (volume sistólico) e da frequência cardíaca. Assim, os valores assumidos por essas duas variáveis exercerão grande influência sobre o débito cardíaco. Frequência cardíaca: À primeira vista, aumentos da frequência cardíaca determinarão aumento do débito cardíaco. Os estudos hemodinâmicos mostram que o débito cardíaco aumenta inicialmente com o aumento da frequência cardíaca, até atingir um valor máximo. A partir desse ponto, aumentos adicionais da frequência cardíaca são acompanhados de queda progressiva do débito. Quando há taquicardia, o intervalo entre os dois batimentos diminui, principalmente à custa de uma redução da duração da diástole. Como consequência, em frequências cardíacas muito elevadas, o tempo de enchimento ventricular diminui e, consequentemente, o volume diastólico final do ventrículo assume também valores mais baixos. Mantendo-se fixa a fração de ejeção, o volume ejetado em cada batimento (débito sistólico) também irá diminuir. Débito sistólico: O outro fator que exerce grande influência no débito cardíaco é o débito sistólico, ou seja, a quantidade de sangue ejetada pela câmara ventricular em cada batimento (volume sistólico). Grosso modo, o débito sistólico é determinado por três variáveis principais: o retorno venoso, a contratilidade miocárdica e a resistência à ejeção. 4. Defina o que é pré-carga? Carga no ventriculo durante a fase final da diástole. Determinantes: volume (de ejeção e diastólico final) e pressão (diastólico) são dados hemodinâmicos.. 5. Defina o que é pós carga? Carga imposta ao ventrículo durante a fase da sístole. Determinantes: pressão das artérias aorta e pulmonar, estado de abertura das valvas semilunares e aumento do volume ventricular. 6. Explicar detalhadamente o mecanismo de contração e relaxamento do ventrículo. (Mecanismo do cálcio) Assim como no músculo esquelético, quando o potencial de ação cursa pela membrana do miocárdio, o potencial de ação se difunde para o interior da fibra muscular, passando ao longo das membranas dos túbulos transversos (T). O potencial dos túbulos T, por sua vez, age nas membranas dos túbulos sarcoplasmáticos longitudinais para causar a liberação de íons de cálcio pelo retículo sarcoplasmático no sarcoplasma muscular. Após alguns milésimos de segundo, esses íons cálcio se dispersam para as miofibrilas, quando catalisam as reações químicas que promovem o deslizamento, um conta o outro, dos filamentos de miosina e actina, produzindo, assim, a contração muscular. Até este ponto, o mecanismo de acoplamento excitação-contração é o mesmo encontrado no músculo esquelético, mas existe um segundo efeito muito diferente. Além dos íons de cálcio, liberados das cisternas do retículos sarcoplasmáticos para o sarcoplasma, grande quantidade de íons cálcio adicionais também se difunde para o sarcoplasma, partindo dos próprios túbulos T no momento do potencial de ação por canais dependentes de voltagem na membrana de túbulos T. A entrada de cálcio ativa canais de liberação de cálcio, também chamados de canais de receptores de rianodina, na membrana do retículo sarcoplasmático, o que desencadeia a liberação para o sarcoplasma. Em seguida, íons de cálcio no sarcoplasma interagem com a troponina para iniciar a formação de pontes cruzadas (cross-bridges) e contração. Sem esse cálcio adicional dos túbulos T, a força da contração miocárdica ficaria consideravelmente reduzida, pois o reticulo sarcoplasmático do miocárdio é menos desenvolvido que o do musculo esquelético e não armazena cálcio suficiente para produzir a contração completa. Por outro lado, os túbulos T do musculo cardíaco tem diâmetro 5x maior que os do túbulos do musculo esquelético, o que equivale a volume 25x maior. Além disso, no interior dos túbulos T existe em grande quantidade de mucopolissacarídeo com carga eletronegativa que se ligam a íons cálcio, também em grande quantidade mantendo-os disponíveis para se difundirem pelo interior das fibras do miocárdio, quando ocorre o potencial de ação nos túbulos T. A força de contração cardíaca depende muito da concentração de íons cálcio nos líquidos extracelulares. A razão para essa reposta é que as aberturas dos túbulos T passam diretamente através da membrana da célula miocárdica para o espaço extracelular, ao redor da células, permitindo que esse mesmo líquido extracelular presente no interstício miocárdico, circule pelos próprios túbulos T. PENDÊNCIA: Serca, fosfolambam no retorno do cálcio. 7. Qual a influência do sistema nervoso autônomo no débito cardíaco, com seus respectivos receptores e transmissores 8. Explique a lei Frank-Starling e Laplace. Lei Frank-Starling: “A força desenvolvida por uma câmara cardíaca durante a contração é diretamente proporcional ao grau de estiramento a que as fibras miocárdicas estão submetidas no período imediatamente anterior ao início da contração.” IC = insuficiência cardíaca. Lei de Laplace: T: tensão na parede. P: pressão do ventrículo. R: raio do ventrículo. W: espessura da parede do ventrículo. A hipertrofia é um mecanismo compensatório de sobrecarga ventricular. 9. O que é índice cardíaco? Como o consumo de O2 no indivíduo em repouso depende da sua massa total de células, o débito cardíaco é, em muitos estudos comparativos, corrigido para a superfície corporal. Essa correção fornece outra variável chamada de índice cardíaco, que, nos indivíduos saudáveis em repouso, situa-se em torno de 3,2 ℓ/min/m2 de superfície corporal. A superfície corporal pode ser calculada por fórmulas que levam em consideração o peso e a altura do indivíduo. Índice Cardíaco (IC), que se trata do débito cardíaco corrigido pela área de superfície corporal. 10. O que é pressão arterial? 11. Quais são os valores normais da pressão arterial? Fonte: consensos e diretrizes - http://departamentos.cardiol.br/dha/consenso3/capitulo1.asp 12. Explique a diferença da pressão de pulso? (pressão diferencial= pressão sistólica menos diastólica). Qual o significado clínico disso? A pressão de pulso arterial é a pressão sistólica menos a pressão diastólica. Trata-se principalmente de uma função de apenas um fator fisiológico, o volume sistólico, que determina a variação do volume de sangue arterial (um fator físico) durante a sístole ventricular. Esse fator físico, além de um segundo fator físico (complacência arterial), determina a pressão de pulso arterial À medida que as pessoas envelhecem, o conteúdo de elastina das grandes artérias é reduzido e substituído por colágeno, o que reduz a complacência arterial. Portanto, com o envelhecimento, a pressão sistólica aumenta, assim como a diferençaentre a pressão arterial sistólica e a pressão arterial diastólica, que é denominada pressão de pulso. Normal: entre 30 e 60. Quanto menor a pressão de pulso menor o débito cardíaco. Se a complacência diminuir, aumenta a pressão sistólica e aumenta a pressão de pulso Dois fatores principais afetam a pressão de pulso: http://departamentos.cardiol.br/dha/consenso3/capitulo1.asp · Débito sistólico cardíaco · Complacência (distensibilidade total) da árvore arterial Em geral, quanto maior o débito sistólico, maior será a quantidade de sangue que deve ser acomodada na árvore arterial a cada batimento; portanto, maiores serão o aumento e a queda de pressão durante a sístole e a diástole, resultando em maior pressão de pulso. Por sua vez, quanto menor for a complacência do sistema arterial, maior será o aumento da pressão, provocado por um dado volume de sangue bombeado em cada batimento para as artérias. Por exemplo, a pressão de pulso na velhice aumenta até duas vezes o normal porque as artérias ficaram endurecidas pela arteriosclerose e assim são relativamente não complacentes. 13. O que é pressão arterial média? A pressão arterial pode ser definida como pressão arterial média , que é a média da pressão ao longo do tempo. Para estimar a pressão arterial média a partir do traçado da pressão arterial, a área sob a curva da pressão é dividida pelo intervalo de tempo envolvido. Alternativamente, a pode ser aproximada a partir dos valores medidos da pressão sistólica (Ps) e da pressão diastólica (Pd) por intermédio da seguinte fórmula: 14. Explique os controles neurais do coração e da circulação. PENDENCIA: O que ocorre nos núcleos? CVLM (CVLB), RVLM (RVLB), NMDV, NA Esquema representativo dos mecanismos pelos quais a angiotensina II circulante (Ang II) aumenta a PA. Para explicação dos mecanismos, identificados com os números de 1 a 10, veja o texto. SFO, órgão subfornicial; OVLT, órgão vasculoso da lâmina terminal; AV3V, região anteroventral do 3o ventrículo; PVN, núcleo paraventricular; VP, vasopressina; AP, área postrema; NTS, núcleo do trato solitário; BVL, bulbo ventrolateral; ACh, acetilcolina; NE, norepinefrina; EPI, epinefrina; α, receptor α-adrenérgico; β, receptor β- adrenérgico; AT, receptor de angiotensina II. (Adaptada de Shepherd e Vanhoutte, 1979.) 15. Quais os reguladores da pressão? Quimiorreceptores: variação de O2, CO2 e pH. Estão localizados nos mesmos lugares dos barorreceptores. 16. Onde estão localizados os barorreceptores e como funcionam? 17. Quais os determinantes da pressão sistolica e diastolica? 18. Qual o mecanismo renal de controle da pressão? Controlar o mecanismo de sódio e água → excreção de sódio 19. Quais os órgãos alvos atingidos pelo aumento da pressão arterial. Coração, cérebro, rins, olhos (retina) e vasos arteriais. 20. Há uma diferença entre pressão em pé e deitado? Se não pq? Se sim pq? · Normalmente, não existe · Quando existe = hipotensão postural à diferença de pressão sistólica maior que 20 mmHg e diastólica maior que 10 mmHg 21. Esquematize todas as artérias do corpo. Ramos da aorta ascendente: Artéria esofágica, brônquica Tronco celíaco, renais, gonadais, ilíacas emedicine 22. Descreva o reflexo de Bezold-Jarish. Transfusão sanguínea: na veia...
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