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TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO Perspectiva Psicanaliìtica - E Erikson

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TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO
Perspectiva Psicanalítica – E. Erikson 
Desenvolvimento Psicossocial segundo Erikson
Erik Erikson (1902-1994), psicanalista nascido na Alemanha, era parte do círculo íntimo de Freud em Viena até fugir da ameaça do nazismo e ir para os Estados Unidos em 1933. 
Sua ampla experiência pessoal e profissional levou-o a modificar e estender a teoria freudiana, enfatizando a influência da sociedade sobre o desenvolvimento da personalidade.
Enquanto Freud sustentava que as experiências da infância moldavam permanentemente a personalidade, Erikson afirmava que o desenvolvimento do ego é vitalício.
A teoria do desenvolvimento psicossocial de Erikson abrange oito estágios durante o ciclo vital.
Cada estágio envolve uma "crise" na personalidade - uma questão de desenvolvimento que é particularmente importante naquele momento e que continuará tendo alguma importância durante toda a vida. Caso não ocorra a resolução eficaz de um determinado estágio, todos os estágios subsequentes refletirão este falha, na forma de um desajuste físico, cognitivo, social ou emocional.
As crises, que surgem de acordo com um cronograma de maturação, devem ser satisfatoriamente resolvidas para um saudável desenvolvimento do ego.
	Erikson defende que a energia ativadora do comportamento é de natureza psicossocial, integrando não apenas fatores pulsionais biológicos e inatos, como a libido, mas também fatores sociais, aprendidos em contextos histórico-culturais específicos.
Para Erikson o processo do desenvolvimento humano da personalidade ocorre por meio do:
Processo biológico : organização dos sistemas orgânicos que constituem o corpo;
Processo psíquico : organiza os traços da experiência individual de síntese do ego.
Processo social : organização cultural e interdependência das pessoas.
Um dos conceitos fundamentais na teoria de Erikson é o de crise ou conflito que o indivíduo vive ao longo dos períodos por que vai passando, desde o nascimento até ao final da vida. Cada conflito tem de ser resolvido positiva ou negativamente pelo indivíduo.
Superar uma crise ajuda a determinar e a promover forças para ser bem-sucedido no estádio seguinte.
A resolução positiva traduz-se numa virtude, que é um ganho psicológico, emocional e social: uma qualidade, um valor, um sentimento, em suma, uma característica de personalidade que lhe confere equilíbrio mental e capacidade de um bom relacionamento social.
Se a resolução da crise for negativa, o indivíduo sentir-se-á socialmente desajustado e tenderá a desenvolver sentimentos de ansiedade e de fracasso. 
Contudo, numa fase posterior, a pessoa pode passar por vivências que lhe refaçam o equilíbrio e o compensem, reconstruindo-lhe o seu autoconceito.
Estágios Psicossociais de Erikson
Confiança versus desconfiança básica (nascimento aos 12-18 meses) - Bebê desenvolve a ideia de se o mundo é um lugar bom e seguro.
No primeiro estágio a criança deve adquirir a habilidade básica de confiança no ambiente a partir da interação com as pessoas significativas que cuidam dela. Assim, se estabelece a primeira relação social do bebê. 
Quando a criança não tem suas necessidades básicas atendidas, poderá desenvolver um comportamento de insegurança, desconfiança e ansiedade, o que indica a formação de alguns traços de personalidade.
Autonomia versus vergonha e dúvida (12-18 meses aos 3 anos) - Criança desenvolve um equilíbrio entre independência e autossuficiência, e vergonha e dúvida.
Durante este estágio a criança vai aprender habilidades de linguagens, aprender a manipular objetos, ou seja, surge um senso confortável de autonomia. 
Algumas críticas em excesso direcionadas à criança nessa época podem gerar sentimentos de dúvidas ou vergonha a respeito de si mesmo. 
Em uma explanação mais completa sobre a vergonha, Erikson ressalta que trata-se, na verdade, de raiva dirigida a si mesmo, já que pretendia fazer algo sem estar exposto aos outros, o que não aconteceu. A vergonha precederia a culpa, sendo esta última derivada da vergonha avaliada pelo superego.
Iniciativa versus culpa (3 aos 6 anos) - Criança desenvolve iniciativa quando experimenta novas atividades e não é dominada pela culpa.
O terceiro estágio é responsável pelo desenvolvimento do estágio psicossexual genital-locomotor ou a capacidade da iniciativa. 
Nesse momento, a criança está mais avançada tanto física quanto mentalmente, consegue planejar suas tarefas e pode associar a autonomia e à confiança, a iniciativa, pela expansão intelectual. 
A relação entre confiança e autonomia, possibilita à criança um sentimento de determinação para a iniciativa. Com a alfabetização e a ampliação de seu círculo de contatos, a criança adquire o crescimento intelectual necessário para apurar sua capacidade de planejamento e realização.
Zelo/produtividade versus inferioridade (6 anos à puberdade) – Criança deve aprender habilidades da cultura ou enfrentar sentimentos de incompetência.
Nesse estágio, a criança tem a necessidade de controlar a sua fértil imaginação e direcionar sua atenção ao processo da educação formal. 
A criança aprende as recompensas da diligência e da perseverança. O interesse pelos seus brinquedos abrem espaço as novas atividades mais produtivas com outros instrumentos. 
Nessa fase o ego está sensível, dessa forma, se existir um nível de exigência muito alto ou se existirem algumas falhas, a criança poderá desenvolver um nível de inferioridade considerável.
Identidade versus confusão de identidade (puberdade ao início
da idade adulta) - Adolescente deve determinar seu sentido pessoal de identidade ("Quem sou eu?") ou sentir confusão sobre papéis.
É vivido pelo adolescente como uma busca pela sua identidade, que foi construída pelo seu ego nas fases anteriores.
Esse sentimento de identidade se expressa nas seguintes questões, presentes para o adolescente: sou diferente dos meus pais? O que sou? O que quero ser?. Respondendo a essas questões, o adolescente pretende se encaixar em algum papel na sociedade. Daí vem à questão da escolha vocacional, dos grupos que frequenta, de suas metas para o futuro, da escolha do par, etc. 
A preocupação do adolescente em encontrar o seu papel na sociedade provoca uma confusão de identidade, afinal, a preocupação com a opinião do outro faz com que o adolescente modifique as sua forma de ser no mundo, remodelando sua personalidade muitas vezes em um período muito curto, seguindo o mesmo ritmo das transformações físicas que acontecem com ele.
Intimidade versus isolamento (idade adulta jovem) – Pessoa procura formar compromissos com os outros; em caso de fracasso, pode sofrer de isolamento e auto absorção.
No estabelecimento de uma identidade definida, o sujeito estará pronto para unir-se à identidade de outrem. Essa fase é caracterizada por esse momento da união, o que sugere à associação de um ego ao outro. 
Para que haja uma associação positiva é necessário que o indivíduo tenha construído um ego forte e autônomo, para assim, aceitar o convívio com o outro ego, numa perspectiva mais íntima. Quando isso não acontece, isto é, o sujeito não construiu um ego seguro, a pessoa irá preferir o isolamento, numa tentativa de preservar esse ego.
Geratividade versus estagnação (idade adulta) - Adulto maduro preocupa-se em estabelecer e orientar a nova geração, ou então sente em empobrecimento pessoal.
Essa fase consiste no momento em que o indivíduo se preocupa com o que gerou e o que foi gerado. Preocupa-se com a transmissão de valores de pai para filho e sente que sua personalidade foi enriquecida, somada. 
Dessa forma, acredita-se que seu conhecimento foi repassado e que deixou um pouco de si nos outros. Caso isso não aconteça, o sujeito acredita que toda a sua construção não foi produtiva, uma vez que não terá como dar prosseguimento aos seus projetos.
Integridade versus desespero (idade adulta tardia) - O idoso alcança a aceitação da própria vida, o que lhe permite aceitar a morte, ou então se desespera pela incapacidadede reviver a vida.
Nesse estágio é feita uma reflexão sobre sua vida, sua história, o que fez e o que deixou de fazer. Entretanto, esse movimento retrospectivo pode ser vivenciado de diferentes formas. 
O indivíduo pode entrar em um período de desespero por acreditar que sua vida chega ao fim e não há mais tempo para realizações e desejos, ou ainda, pode sentir a sensação de dever cumprido e de integridade, repassando com sabedoria o conhecimento adquirido ao longo da vida.
Erikson X Freud
Para Erick Erikson adotou uma concepção global do desenvolvimento humano, visto que, para ele o desenvolvimento do indivíduo abarca todo o ciclo vital e não é assente em termos psicossexuais, como afirmava Freud, o meio sociocultural influencia nesse processo.
Uma das grandes disparidades entre tais teóricos se implica no fato de Erikson ter como base da sua teoria, uma psicologia do Ego e não exatamente uma psicologia do Id ou das pulsões inconscientes. 
Ao contrário da teoria freudiana, Erikson ressaltou que o ego não é um mero gestor, ele se configura como uma energia positiva, e está envolvido num melhor enquadramento da pessoa no mundo.

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