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MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 1 ◦ Funcionamento básico do SN ◦ Estímulos captados por receptores são enviados ao SNC, que recebe e interpreta esses estímulos elaborando uma resposta para executar um comando Substância cinzenta – corpos de neurônios Substância branca – conjunto de axônios ◦ Córtex cerebral – substância cinzenta do telencéfalo, externa com corpos de neurônios ◦ Centro branco medular – substância branca no telencéfalo ◦ Núcleos – substância cinzenta mergulhada na substância branca no SNC (no telencéfalo são núcleos da base) ◦ Gânglios – conjunto de corpos celulares no SNP ◦ Tractos – substância branca no SNP Fissura longitudinal do cérebro divide os hemisférios cerebrais do telencéfalo Ventrículos laterais – cavidades do telencéfalo COMPOSIÇÃO DO CENTRO BRANCO MEDULAR Formado por axônios – fibras ◦ Fibras comissurais Conecta áreas entre os hemisférios cerebrais Corpo caloso – principal ◦ Fibras de associação Ligar áreas dentro de um mesmo hemisfério cerebral ◦ Fibras de projeção Conectam estruturas do telencéfalo com estruturas que estão fora do telencéfalo ANATOMIA MACROSCÓPICA Lobos – frontal, parietal, occipital, temporal e lobo da insula Sulcos – depressões que delimitam lóbulos e giros Giros Lóbulo – união de 2 ou mais giros Face dorsolateral Sulco central – sulco vertical que divide lobo frontal do parietal Giro pré-central - frontal Giro pós-central - parietal Sulco lateral – divide lobo frontal e parietal do temporal ◦ Lobo frontal Giro pré-central Giro frontal superior Giro frontal médio Giro frontal inferior ◦ Lobo temporal Giro temporal superior Giro temporal médio Giro temporal inferior Giros temporais transversos ◦ Lobo parietal Giro pós central Sulco intraparietal Lóbulo parietal superior Lóbulo parietal inferior (giro supra marginal e giro angular) ◦ Lobo da ínsula Face medial ◦ Lobo frontal e parietal Giro frontal medial ou superior Lóbulo paracentral – giro pré e pós central Giro pré-cuneos Giro do cíngulo – superior ao corpo caloso ◦ Lobo occipital Sulco parieto-occipital Cúneos Sulco calcarino Giro occipto-temporal medial MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 2 Face inferior ◦ Lobo temporal Giro para-hipocampal Úncus ◦ Lobo frontal Giro reto Giros orbitários ANATOMIA FUNCIONAL Áreas de projeção (primárias) ◦ Áreas sensoriais – captam, área visual primária, área auditiva primária, área somestésica primária... ◦ Áreas motoras – área motora primária – executa o movimento – lesão gera plegia ou paresia Tracto córtico espinal passa pelo tronco encefálico e vai para o lado oposto – o lado esquerdo comanda o direito Áreas de associação (secundárias) Áreas sensoriais – interpretam Áreas motoras – planejar o movimento Áreas terciarias Área motora primária localizada no giro pré-central na face dorsolateral, anterior ao sulco central no lobo frontal, e no lobo paracentral Representação do nosso corpo no córtex motor primário Giro pré-central – irrigada pela artéria cerebral média (braço e rosto) Lobo paracentral – artéria cerebral anterior (perna) Lesão na área parietal posterior – heminegligência Área de broca em parte do giro frontal inferior – afasia motora na fala MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 3 Corpo caloso – interrompe a fissura longitudinal Projeção - liga uma área do telencéfalo a uma área distante do telencéfalo SISTEMA VENTRICULAR DO ENCÉFALO ◦ Cavidades preenchidas de líquido (líquor) dentro do encéfalo ◦ Formado por 4 ventrículos - 2 ventrículos que são cavidades no encéfalo - III ventrículo é uma cavidade do diencéfalo - IV ventrículo é uma cavidade entre tronco encefálico (anterior) e cerebelo (posterior) ◦ Responsáveis pela produção de líquor: através do plexo coroide (este é formado por um emaranhado de capilares, pia- máter e epêndima) ◦ Função principal do líquor – proteção mecânica do sistema nervoso Relação com estruturas próximas do encéfalo ◦ Comunicações entre ventrículos: forame interventricular, aqueduto cerebral - Forame interventricular – faz a comunicação entre os ventrículos laterais e o III ventrículo - Aqueduto cerebral – faz a comunicação entre III e IV ventrículo ◦ Comunicações com o espaço subaracnóideo: aberturas medianas e laterais Parte dos ventrículos laterais e relação com lobos 1. Corno anterior – relação com lobo frontal 2. Corno posterior – relação com o lobo occipital 3. Parte central – relação com lobo parietal 4. Corno inferior – relação com o lobo temporal Núcleo caudado e ventrículos laterais (massa de substância cinzenta – tipo de núcleo da base) ◦ Cabeça – relação com o corno anterior do ventrículo lateral ◦ Corpo – relação com a parte central do ventrículo lateral ◦ Cauda – relação com o corno inferior do núcleo caudado Corpo caloso e ventrículos laterais ◦ Rostro (não é visível na prática) ◦ Joelho – relação com o corno anterior do ventrículo lateral ◦ Tronco – relação com a parte central do ventrículo lateral ◦ Esplênio – relação com o corno posterior do ventrículo lateral MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 4 Septo pelúcido ◦ Localizado entre fórnix e corpo caloso ◦ Parede medial do corno anterior e da parte central do ventrículo lateral, tem relação com o joelho e tronco do corpo caloso ◦ Função de divisão - Fórnix - substância branca do telencéfalo, fibra de projeção, assoalho do ventrículo lateral Forame interventricular Comunica ventrículo lateral com o III ventrículo Entre corno anterior e parte central Relações do corno anterior Lobo frontal Limite anterior e teto – joelho do corpo caloso Parede medial – septo pelúcido Parede lateral e assoalho – cabeça do núcleo caudado Relações da parte central Lobo parietal Teto – tronco do corpo caloso Parede medial – septo pelúcido Parede lateral – corpo do núcleo caudado Assoalho – tálamo (substância cinzenta do diencéfalo) e fórnix Relações do corno posterior Lobo occipital Paredes – substância branca do lobo occipital Relações do corno inferior Lobo temporal Parede lateral e teto – cauda do núcleo caudado Assoalho – hipocampo CIRCULAÇÃO LIQUÓRICA ◦ Os ventrículos produzem líquor a partir do plexo coroide, que escoa, através do forame interventricular, para o terceiro ventrículo onde mais líquor é produzido. Esse líquor vai chegar até o quarto ventrículo, que se localiza entre tronco cefálico e cerebelo, a partir do aqueduto cerebral. Esse líquido não fica no ventrículo, a partir das aberturas lateral e mediana escoa para o espaço subaracnóide (entre pia-máter e aracnoide) O líquor circula continuamente Cisternas – locais de afastamento entre pia-máter e aracnoide – local onde se encontra maior quantidade de líquor Principal cisterna – cisterna magna ou cisterna cerebelo-medular MENINGES ENCEFÁLICAS ◦ Dura-máter – mais externa ◦ Aracnoide – aderida a dura-máter, possui projeções em direção a pia-máter (trabéculas aracnoides) ◦ Pia-máter – envolve Espaço subaracnóideo preenchido por líquor. A aracnoide envia granulações aracnoideas para dentro da dura-máter Dura-máter encefálica – possui2 folhetos, um externo (periósteo dos ossos do crânio) e um interno (contínuo com o da medula espinal) Existem espaços em que o folheto interno se separa do externo formando as pregas da dura-máter e os seios da dura-máter Drenagem encefálica ◦ Sistema venoso (veias superficiais e profundas) ◦ Veias drenam para os seios da dura- máter Pregas da dura-máter dividem a cavidade craniana em compartimentos Mantém os compartimentos do encéfalo no local MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 5 PREGAS ◦ Foice do cérebro – na fissura longitudinal entre os hemisférios cefálicos◦ Foice do cerebelo – divide parcialmente os hemisférios do cerebelo ◦ Diafragma da sela – isola e protege a glândula hipófise ◦ Tenda ou tentório do cerebelo – divide a fossa craniana média da fossa craniana posterior – divide a cavidade craniana em supra e infratentorial SEIOS DA DURA-MÁTER ◦ Espaços entre os folhetos da dura-máter revestidos de endotélio ◦ Encontra-se sangue venoso formando canais venosos ◦ Função de transporte de sangue venoso e local em que o líquido cefalorraquidiano é absorvido ◦ Drena para as veias jugulares internas com destino ao átrio direito Seios da calota craniana Seio sagital superior – acima da foice do cérebro Seio sagital inferior – abaixo da foice do cérebro Seio reto – entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo Seio occipital – no ponto de fixação da foice do cerebelo Sangue dos seios reto, occipital e sagital superior – forma a confluência do seio, dela o sangue conflui para o seio transverso e depois para o seio sigmoide Seio sigmoide – cai na veia jugular interna Seios da base do crânio Seio esfenoparietal – na asa menor do osso esfenoide Seio cavernoso - lateralmente a cela turca Seios petrosos – superiormente (seio petroso superior) ou inferiormente (seio petroso inferior) à parte petrosa do osso temporal Plexo basilar na porção basilar – vai conectar o seio cavernoso com o seio petroso inferior Relações do seio cavernoso Trígono perigoso da face – drena para veia oftálmica superior que faz conexão com o seio cavernoso (seio da dura- máter) – infecções podem se disseminar – pode se disseminar para as meninges – meningite MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 6 NÚCLEOS DA BASE ◦ Localizadas no telencéfalo ◦ Os núcleos da base são massas pares especializadas de substância cinzenta no interior da substancia branca ◦ Envolvidos em funções motoras e não motoras ∙ Núcleo caudado se conecta com o putâmen através de estrias – os dois formam o striatum (conexão funcional – vão trabalhar juntos) ∙ Globo pálido – anatomicamente próximo ao putâmen, mas funcionalmente trabalha sozinho – associação anatômica do putâmen e globo pálido é chamada de núcleo lentiforme ∙ Corpo amigdaloide – na cauda do núcleo caudado, localizado no lobo temporal e tem relação com o sistema límbico (emoções) Tálamo - LOCALIZAÇÃO - Estruturas observadas ao nível do córtex da ínsula ∙ Cápsula extrema – próxima ao córtex da ínsula, faixa de substância branca ∙ Claustrum – núcleo da base ∙ Cápsula externa – faixa de substância branca localizada após o claustro e antes do putâmen ∙ Putâmen – mais lateral ∙ Globo pálido – mais medial (Juntos o putâmen e o globo pálido formam o núcleo lentiforme) ∙ Cápsula interna – substância branca, é uma fibra de projeção, por ela passam as fibras aferentes e eferentes (lesões causam alterações da sensibilidade e do movimento) – uma delas é o tracto córtico espinhal lateral (eferente) ∙ Núcleo caudado – relação com ventrículos laterais ∙ Ventrículos laterais telencéfalo ∙ Tálamo – relação com o terceiro ventrículo ∙ Terceiro ventrículo diencéfalo Núcleo caudado, putâmen e globo pálido – corpo estriado (relacionados a mesma função) CIRCUITO MOTOR Núcleo caudado, putâmen e globo pálido – ajudam em funções como iniciar um movimento e na execução de movimentos aprendidos (automáticos) ∙ Núcleos da base recebem informação do córtex cerebral e enviam para o tálamo que passa essa informação de volta para o córtex ∙ Substância negra localizada no mesencéfalo – por meio de um neurotransmissor (dopamina) vai excitar ou inibir os núcleos da base - Se age de forma inibitória vai frear ou suavizar o movimento – via indireta - Se age de forma excitatória vai facilitar o movimento – via dieta Núcleo subtalâmico localizado do diencéfalo O comportamento motor normal depende do equilíbrio entre a atividade da via indireta e direta Doenças relacionadas aos núcleos da base ∙ Hipocinesias (Doença de Parkinson) “movimentar menos” MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 7 ∙ Hipercinesias (Hemibalismo, coréias) “movimentar demais” TRONCO ENCEFÁLICO Entre diencéfalo e medula espinal Formado por mesencéfalo, ponte, bulbo Substância cinzenta – núcleos Substância branca – tratos e fascículos Formação reticular – (em rede) núcleos e tratos ascendentes, descendentes e transversais – relacionada ao sistema de facilitação cerebral, importante para o controle vital, inibição sensorial e interação de respostas motoras Relação com os nervos cranianos : ∙ Olfatório (I) e nervo óptico (II) – não estão relacionados ao tronco ∙ No tronco estão os núcleos dos nervos cranianos do III ao XII ESTRUTURA DO BULBO - Sulco bulbo-pontino é o limite superior do bulbo - Forame magno é o limite inferior do bulbo Núcleos do IX, X, XI e XII ◦ Decussação (cruzamento) das pirâmides ou decussação motora (parte anterior) ◦ Decussação dos lemniscos ou decussação sensitiva (parte posterior) Núcleos da formação reticular (centro respiratório, centro vasomotor e entro do vômito) Vista anterior Fissura mediana anterior Pirâmides bulbares (2 elevações) – região pela qual passam as fibras do trato corticoespinal Olivas – lateralmente as pirâmides Sulco lateral anterior – na frente da oliva (origem aparente encefálica do XII par) Sulco lateral posterior – atrás da oliva (origem aparente encefálica do IX, X e XI pares) Decussação das pirâmides – cruzamento das fibras do trato corticoespinal Vista posterior (porção fechada) Sulco mediano posterior Fascículo grácil e cuneiforme (via aferente da propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória) (porção aberta) Correlações anatomoclínicas ◦ Disfagia e alterações na fonação ◦ Alterações do movimento da língua ◦ Alterações de movimento e sensibilidade ◦ Riscos devido aos centros respiratório e vasomotor ESTRUTURA DA PONTE Vista anterior Núcleos do V, VI, VII e VII Estrias transversais Pedúnculo cerebelar médio (“braços da ponte”) – conecta a ponte com o cerebelo (origem aparente encefálica do V par) Sulco basilar MARIA EDUARDA ALMEIDA ºTERMO 8 Sulco bulbo pontino – origem aparente encefálica VI, VII e VIII Correlações anatomoclínicas ◦ Alterações na sensibilidade da face e da mastigação (V par) ◦ Alteração da mímica facial (VII par) ◦ Alteração do músculo reto-lateral (VI par) ◦ Tontura e desequilíbrio (VIII par) ◦ Alterações de movimento e sensibilidade IV VENTRÍCULO Entre a ponte e o bulbo e Posterioemnete cerebelo ESTRUTURA DO MESENCÉFALO Vista anterior Aqueduto cerebral atravessa o mesencéfalo e o divide em 2 partes: ∙ Teto – dorsal (posterior ao aqueduto) ∙ Pedúnculo cerebral – ventral (anterior ao aqueduto) Fossa inter peduncular Substância negra divide o pedúnculo cerebral em tegumento e base Substância negra – contém melanina e neurônios dopaminérgicos (utilizam a dopamina como neurotransmissor), ela faz conexão com o núcleo caudado e núcleo lentiforme Vista posterior Colículos superiores – relação com a visão Colículos inferiores – relacionados com a audição Caudalmente – emergência do IV par
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