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Avaliação pré, trans e pós operatória

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֍ Angina péctoris e infarto do miocárdio: 
• Batimentos e P.A. aumentados; 
• NÃO ATENDER; 
֍ Hipertensão arterial: 
• Realizar procedimentos em pacientes controlados > isso não 
quer dizer que ele esteja 120/80; 
• Pressões sistólica e diastólica devem ser analisadas juntas 
(mínimo da pressão); 
• Se a sistólica chegar, por exemplo, a 180, e a diastólica se 
mantiver até 100 ou 110, o paciente pode ser atendido; 
• Se a sistólica chegar a 130, o ideal é não atender o paciente, já 
que a pressão diastólica representa a chegada/volta do 
sangue ao coração (sistólica é a saída e é mais forte, 
geralmente pode estar associada à condição emocional); 
• Se o “batimento de retorno” diastólico estiver acelerado, o 
paciente pode estar com alguma obstrução ou insuficiência 
cardíaca, pois o sangue está voltando com muita força, e não 
deveria ser assim; 
• Logo, a pressão diastólica, em casos como esse, é que deve 
ser avaliada; 
• Uso de anestésico local com moderação: sem vaso – nunca 
usar na clínica, só em caso de alergia ao excipiente, pois 
anestésico é vasodilatador, menor efeito, logo absorvido; com 
vaso – deve-se usar sempre para pacientes com diastólica ok; 
֍ Disritmia: 
• O coração bate descompassadamente; 
• Paciente com uso de marca-passo; 
• Observar o uso de medicamento (relacionado à idade do 
paciente e facilidade de formação de coágulo); 
• Limitar o uso da adrenalina; 
• Não usar bisturi elétrico ou ultrassom (corrente elétrica/ondas 
sonoras que interferem no marca-passo); 
• Não há necessidade de uso profilático do antibiótico, (pois o 
marca-passo está localizado fora do coração) só se utilizaria 
em casos de profilaxia de endocardite, em válvulas dentro do 
coração, então, se o paciente tem válvula protética, ele teria 
que parar pela profilaxia antibiótica; 
֍ Acidente vascular cerebral (AVC): 
• Adiar nos primeiros 6 meses o procedimento (vasoconstrictor 
pode aumentar a pressão e provocar outro AVC, ou, se o 
paciente tiver uma embolia, o aumento da pressão pode 
deslocá-lo); 
• Se for um acidente não-hemorrágico, observar o uso de 
anticoagulantes (se for um muito potente, não realizar 
procedimento); 
• Sempre verificar a pressão arterial do paciente. 
֍ Asma: 
• Observar os fatores desencadeantes (poeira, pelos, situação 
de estresse); 
• Qual a frequência dos ataques? 
• O paciente deve sempre levar a bomba inalatória para os 
procedimentos, pois ela tem bronco dilatadores que vão ajudá-
lo no caso de alguma intercorrência; 
• Promover a redução da ansiedade do paciente (se a ansiedade 
for um fator que desencadeie a crise asmática); 
• Evitar cirurgia em pacientes com infecção respiratória, (pois o 
sistema respiratório e o digestivo estão em íntimo contato, 
infecções podem “passar”) evitar posição supina/horizontal, 
mais chance do paciente se sentir sufocado, levando à hipóxia; 
• Atender o paciente preferencialmente à tarde, pois o pulmão 
estará mais “limpo” das secreções; 
֍ Doença pulmonar obstrutiva (DPOC): 
• Causada por infecções no sítio pulmonar; 
• Deve-se usar oxigenação suplementar durante a consulta; 
• Evitar posição supina; 
• Utilizar o inalador com broncodilatador; 
• Marcar paciente para o final da tarde/começo da noite. 
֍ Diálise renal: 
• Realizar profilaxia antibiótica (pois os p acientes tem mais 
chance de desenvolver infecção); 
• Agendar o procedimento com 24h após a diálise (pois com o 
uso da heparina, se o paciente for atendido em menos de 24h, 
não formará coagulação e pode sangrar demais); 
• A cirurgia também deve ser feita 24/48h antes da sessão da 
hemodiálise; 
• Evitar medicamentos com excreção ou metabolização renal, 
AINES, por exemplo, pois inibe a produção de corticoides pelo 
corpo. Se parar bruscamente o uso de AINES, a glândula 
suprarrenal vai colapsar, pois não vai conseguir produzir 
hormônios com a mesma intensidade); 
• Anestésico local não está contraindicado. 
֍ Um fígado com comprometimento, em odontologia, dificulta 
demais a coagulação (TP/TTP – por diminuição da função), 
fazendo o paciente sangrar muito e com facilidade; 
֍ O rim fica fibroso, pois o fígado passa a não funcionar bem; 
֍ Deve-se evitar o uso de AINES (ou usar por pouquíssimo 
tempo); 
֍ Não utilizar paracetamol; 
֍ Melhor utilizar codeína, tramal; 
֍ Deve-se observar se o indivíduo é portador do vírus da 
hepatite C ativo (cuidado com contaminação); 
֍ Observar o uso de drogas facilmente metabolizadas pelo 
fígado ou mesmo aquela que não precisa ser metabolizada por 
ele. 
 
֍ Diabetes melitus: 
• Pacientes podem ser insulino-dependentes ou não-insulino-
dependentes; 
• Atendimento só pode ser realizado com o paciente de no 
máximo 200gm/dl (mas se o paciente estiver acima disso - 
250, por exemplo, sem problemas nem repercussões orgânicas 
negativas, sendo uma urgência, pode atender); 
• Consulta marcada para o início da manhã, após o desjejum 
(pois a glicemia estará mais controlada); 
• Antes de ser atendido, o paciente deve ir alimentado e já ter 
injetado sua dose de insulina; 
• Se o paciente não estiver se alimentado, não é para tomar a 
insulina, pois há o risco de, por conta do estresse do 
procedimento cirúrgico, causar degradação da glicose, com 
risco do paciente entrar em coma glicêmico, pois, mesmo 
diabético, neste momento não haverá reserva de glicose; 
• O uso de insulina ou metiformina pelo paciente deve 
acontecer idealmente depois de ter os índices glicêmicos 
medidos e analisados pelo CD; 
• Em caso de hipoglicemia: tontura - palidez, vertigem - vista 
escurecida, irritabilidade, sudorese, queda da P.A.; 
• Diabete melitus causa alteração da função leucocitária, por 
isso, pacientes precisam de profilaxia antibiótica; 
• Ter atenção com a adrenalina, que vai “recrutar” toda a 
glicose do organismo, em situações de estresse operatório, 
provocando hipoglicemia; 
֍ Doença tireoideana: 
• Limitar o uso da adrenalina, sobretudo se o paciente tiver 
hipertireoidismo (olhos saltados, aumento do metabolismo 
basal, aumento do simpático, aumento dos batimentos), mas 
não deixar de usar; 
• Em hipotireoidismo, a adrenalina não provocará grandes 
mudanças na condição. 
֍ Coagulapatias hereditárias: 
• Paciente é atendido, mas algumas horas antes da cirurgia (e 
depois, de 24h a 48h), é aplicado neste paciente um fator de 
coagulação; 
• Se o paciente usa AAS, geralmente não precisa suspender o 
uso; 
• Se o paciente usa clopidogrel, suspende o uso! Possibilidade 
grande de hemorragia. Heparina suspender 12h antes, ou 
pedir para médico mudar sistema terapêutico; 
• Sempre solicitar um coagulograma (TP/TTP); 9 Avaliar o 
paciente até 2h depois do procedimento (uma boa maneira de 
avaliar, durante o procedimento, é ver se o sangue que desce 
para a orofaringe durante o procedimento coagulou); 
֍ Paciente com uso de anticoagulantes: 
• Suspender 7 dias antes do procedimento cirúrgico (AAS hoje 
em dia não se suspende); 
• Warfarin deve ser suspendido; 
• Pacientes com comprometimento renal, atendidos no mínimo 
24h da última hemodiálise, ou 24h/48h antes da próxima. 
֍ Tudo que uma criança recém-nascida pode tomar, uma grávida 
também pode (geralmente); 
֍ Evitar medicamentos que possam provocar parto prematuro; 
֍ Atendimento com cautela no 1º e 3º trimestre; 
֍ Evitar posição supina (compressão da veia cava); 
֍ Preferir posição de decúbito lateral esquerdo; 
֍ Anestésicos locais, acetominofen e penicilinas são tolerados 
(mas sem exagero); 
֍ Paracetamol é bem tolerável durante a gravidez; 
֍ Os anti-inflamatórios não são recomendados para gestantes 
pois inibem a produção de prostaglandinas, sendo utilizados 
nas menores doses eficazes e evitado 8 semanas antes do 
parto; 
֍ Penicilina, cefalosporinas, clindamicina e eritromicina são 
seguros e encontrados em pouca quantidade no leite materno. 
֍ Sempre ajustar a dose, evitando substâncias que tenham 
grande metabolismo hepático e renal (rim e fígado aindaimaturos - paracetamol deve ser evitado, ou dado em doses 
muito pequenas); 
֍ O cálculo da dose pediátrica: 
• Peso da criança = 9 + 2x a idade. 
֍ Igual aos pacientes pediátricos; 
֍ Medicamentos sempre nas menores doses possíveis. 
֍ Extrações simples ou não complicadas em tecidos moles: 
• Paracetamol 750 mg_________8 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias. 
OU 
• Dipirona 500 mg_________8 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias; 
 
֍ Extrações complicadas: 
• Anti-inflamatório e analgésico: 
• Diclofenaco sódico 50 mg_____9 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 8 em 8 horas, por três dias 
• Paracetamol 750 mg_________8 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias; 
 
֍ Extrações complicadas com osteotomia extensa: 
• Antibiótico, anti-inflamatório e analgésico: 
• Amoxicilina 500 mg_________15 cápsulas Tomar 1 
cápsula, via oral, de 8 em 8 horas, por 5 dias 
• Diclofenaco sódico 50 mg_____6 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 8 em 8 horas, por dois dias 
 
• Dipirona 500 mg __________8 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias 
OU 
• Amoxicilina 875 mg__________10 cápsulas Tomar 1 
cápsula, via oral, de 12 em 12 horas, por 5 dias 
• Nimesulida 100 mg_________4 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 12 em 12 horas, por dois dias 
• Dipirona 500 mg____________8 comprimidos Tomar 1 
comprimido, via oral, de 6 em 6 horas, por dois dias; 
 
֍ Terceiros molares inferiores inclusos ou semiinclusos ou 
qualquer dente com desvio da posição correta de erupção e 
que requeira exodontia por meio de odontosecção e 
osteotomia extensa: 
• AMOXICILINA 875 MG________10 cápsulas Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 5 dias 
• DEXAMETASONA 04 MG___4 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 2 dias 
• DIPIRONA 500 MG__________8 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 2 dias; 
 
֍ Pacientes alérgicos a penicilinas e cefalosporinas: 
• CLINDAMICINA 300 MG_______20 cápsulas Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 5 dias 
• DEXAMETASONAM 04 MG___4 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 2 dias 
• DIPIRONA 500 MG______8 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 2 dias 
OU 
• AZITROMICINA 500 MG_____5 cápsulas Tomar 01 
comprimido uma vez ao dia por 5 dias 
• DEXAMETASONA 04 MG___4 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 2 dias 
• DIPIRONA 500 MG________8 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 2 dias; 
 
֍ Paciente portador de diabetes melitus: 
• AMOXICILINA 875 MG________10 cápsulas Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 5 dias 
• PREDINISONA 05 MG_______8 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 2 dias 
• DIPIRONA 500 MG__________8 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 2 dias; 
 
 
֍ Pacientes alérgicos à dipirona ou aos AINES em geral: 
 
• AMOXICILINA 875 MG________10 cápsulas Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 5 dias 
• DEXAMETASONA 04 MG___4 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 12 em 12 horas por 2 dias 
• PARACETAMOL 500 MG_____8 comprimidos Tomar 01 
comprimido de 6 em 6 horas por 2 dias.

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