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Manejo de Equinos Neonatos

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ZOO415 – Equideocultura | Tatiane Castro 
MANEJO DE EQUINOS NEONATOS 
 
GESTAÇÃO 
• Monitoramento: 
o 12-14d: diagnóstico gestacional; 
o 24-28d: batimento cardíaco; 
o 60d: viabilidade. 
• Mortalidade embrionária: 
o Má qualidade uterina; 
o Produção hormonal ineficiente; 
o Má sinalização embrionária – até por volta do 30d fica migrando no útero para mostrar que está ali; 
o Doença sistêmica; 
o Doença infecciosa: Herpesvirus, Brucelose; 
o Má nutrição; 
o Estresse: níveis elevados de cortisol. 
• Reconhecimento materno da gestação: 
o Égua: 
✓ Concepto secreta a proteína uteroferrina – sinaliza que o 
embrião está ali; 
✓ Migração embrionária até o 22d – vai “entalar”. 
o Ação antiluteolítica: uteroferrinas inibem a produção de PGF2 
(involui CL quando não há fertilização). 
• Unípara – pode acontecer a ovulação de dois oócitos (uns 20%), mas 
é raro os dois desenvolverem fetos e virem a nascer. Tenta através 
da palpação retar esmagar uma das vesículas para uma 
desenvolver. 
 
 
• Tipo placentário: se estende por todo o útero. 
 
Cheia de microvilosidade que conectam o feto ao útero e promove as trocas sanguíneas. 
ZOO415 – Equideocultura | Tatiane Castro 
Todas as camadas são mantidas – substâncias grandes como imunoglobulinas não passam – importância do 
colostro. 
• Endocrinologia gestacional: 
o CL gravídico (primário): P4 – 6 a 10 ng/mL na 1a semana e 
aumenta até 35-40d. 
o Cálices endometriais: células do trofoblasto (invadem o 
epitélio uterino) – céls Gliais (25-30d) - ecG começa a ser 
produzido (35d). 
✓ O ecG vai atuar nos folículos no ovário luteinizando ou 
induzir a ovulação de folículos maiores para formar CLs 
secundários ou acessórios; 
✓ Presentes até o 90d, depois declinam até 150d – vai decaindo a produção de ecG; 
✓ Regressão do tecido dos cálices (resposta leucocitária). 
o Placenta: produção de P4 ao redor de 70 a 90d. 
 
• Perdas gestacionais: 
 
PARTO 
• Processo fisiológico onde o feto e seus envoltórios são expulsos do útero ao término da gestação. 
• É o feto e não a mãe que domina o mecanismo que estimula o parto. 
• No final: feto grande, espaço limitado, pressão de vísceras abdominais, demanda oxigênio e glicose numa 
quantidade superior ao que chega (acaba entrando em hipóxia e hipoglicemia). Todo esse estresse resulta 
no estímulo de início do parto: 
útero contrai, cérvix relaxa 
ZOO415 – Equideocultura | Tatiane Castro 
• Mecanismos envolvidos: 
o Nervosos: hipotálamo, arco reflexo; 
o Endócrinos: hipófise, adrenal, placenta e CL 
o Mecânicos: miométrio, musculatura abdominal, diafragma e canal do parto. 
• Fases do parto: 
1. Prodrômica - 
✓ Relaxamento dos ligamentos sacro-isquiáticos; 
✓ Inquietação e sudorese; 
✓ Desenvolvimento mamário – 1 mês antes; 
✓ Descida do colostro – 2 a 3 dias antes; 
✓ Liberação do tampão mucoso. 
 
2. Dilatação da via fetal - pelve, cérvix, vagina e vulva 
✓ Contrações uterinas – 6/15 min, não consegue ver; 
✓ Dilatação da cérvix; 
✓ Insinuação de membranas fetais; 
✓ Posicionamento do feto – rotação; 
✓ Rompimento do alantocório; 
✓ Lubrificação das vias fetais; 
✓ Sinais semelhantes a cólica, 
 
3. Expulsão do produto - 
✓ Contrações uterinas; 
✓ Feto estimula receptores no teto da vagina – reflexo de Ferguson. O estímulo atinge o hipotálamo 
e hipófise e libera ocitocina que atua no útero aumentando a frequência das contrações uterinas; 
✓ Contrações da musculatura abdominal e diafragmática: a égua deita e começa a contrair e 
gemer; 
✓ Extravasamento de líquido e membrana alantocoidiana pela vulva; 
✓ Saída do feto: 30-60 min – mais rápido. 
 
4. Delivramento – 
✓ Expulsão da placenta; 
✓ 60 min (>2hrs: retida); 
✓ Analisar toda a placenta e verificar se ela saiu toda. 
 
• Possíveis problemas: 
o Distocia: fetos muito grandes, com problemas flexurais; 
o Retenção de placenta; 
o Prolapso uterino; 
o Prolapso de bexiga; 
o Laceração de vulva: comum o feto passar e lacerar; 
o Laceração de cérvix; 
o Falha na lactação: geralmente em primíparas; 
o Rejeição do potro. 
 
• Acompanhamento: 
o Piquete | Baia maternidade: 
✓ Trazer 1 semana antes; 
✓ Evitar estresse; 
✓ Vazio sanitário entre partos e limpeza do local – pelo menos uns 4-5 dias; 
✓ 90% dos partos são noturnos; 
✓ Vigilância 
ZOO415 – Equideocultura | Tatiane Castro 
 
Foal Alert: sensor que acopla na vulva e quando ela começa a partir, ele dispara e liga no celular de quem 
está vigiando o parto. 
 
NEONATO 
• Comportamentos iniciais: 
o Postura esternal; 
o Reflexo de sucção: até 30 min; 
o Tempo de levantar: até 2 hrs; 
o Tempo para mamar: até 3 hrs. 
 
• Colostro: 
o Transferência de imunidade passiva; 
o Até 18 hrs após o parto; 
o Avaliar a qualidade imunológica do colostro. 
 
 
 
 
 
• Cura de umbigo: 
o Local de constrição (3-5 cm da parede abdominal); 
o Desinfecção com solução de iodo 10% por 1 semana. 
• Buscar melhorar a relação homem-cavalo e facilitar manejo: mostrar que não somos 
ameaça - imprinting. Faz durante os primeiros 15d. 
o Dessensibilização: pega o potro, limpa todo com compressa esfregando 
delicadamente para não ter repúdio ao toque humano. Acostumar com voz, cheiro; 
o Facilita manejo e a doma sem trauma.

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