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REVISÃO DIREITO PENAL

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Revisão Direito Penal 
 
Delitos Patrimoniais – art. 155 Furto 
 
Objeto jurídico: Afeta apenas o patrimônio e eventualmente a posse – 
CRIME SIMPLES 
 
Tipo Objetivo: Elementares do furto, divididas em 4 partes 
A) CONDUTA TÍPICA: Ato de subtração 
 
B) OBJETO MATERIAL: Deve ser coisa alheia móvel 
 
C) ELEMENTO NORMATIVO: Coisa alheia 
 
D) ELEMENTO SUBJETIVO: Fim de assenhoreamento (posse) do bem 
 
 
Subtração 
 
Posse vigiada: Furto 
Posse Desvigiada: Apropriação indébita (art. 168 CP) 
 
 
Coisa Móvel 
•• Somente a coisa móvel pode ser objeto de furto 
•• Coisa imóvel não pode ser furtada, apenas partes que compõe um 
imóvel 
 
•• É possível o furto de energia elétrica e de outras formas de energia 
que possuam valor econômico. 
 
FURTO - 155 
SUJEITO ATIVO: Qualquer pessoa, exceto o dono do bem 
SUJEITO PASSIVO: O dono do bem subtraído, o possuidor ou detentor 
do bem. 
 
Revisão Direito Penal 
 
Concretatio: tocar a coisa alheia consuma o furto 
Apprehensio: necessário o agente segurar o produto do furto 
Amotio: exige o deslocamento do bem 
Abiatio: O agente coloca o bem no local que pretendia 
 
Teoria da Inversão da Posse 
A vítima perde a posse e o agente obtém 
 
Crime Tentado 
•• É quando o crime material não se consuma por circunstâncias 
alheias a vontade do agente. 
1. O agente inicia a execução, mas é preso antes de se apoderar do 
bem 
2. O agente se apodera do bem, mas é preso ainda no local 
 
Crime Consumado 
•• Se consuma com a posse do bem, ainda que por breve espaço de 
tempo 
1. O agente quebra o vidro do carro, pega o bem e sai correndo com 
ele e logo após acaba preso. 
2. Pode haver crime consumado mesmo que o bem permaneça no 
âmbito patrimonial do lesado. 
Ex: empregada se apodera de uma joia, mas esconde no local para que 
só depois sem levantar suspeitas transporte para outro local. 
 
Crime Material 
•• Aquele que prevê um resultado naturalístico como necessário para 
sua consumação. 
Ex. aborto e crime de dano 
 
 
Revisão Direito Penal 
 
TENTATIVA 
•• Possível em todas as modalidades: simples, privilegiado e qualificado 
•• Crime não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do 
agente 
 
ABSORÇÃO 
•• Quando o agente ingressa em casa alheia p/ cometer crime de furto, 
o delito de violação de domicílio | art. 150 CP fica absorvido por se 
tratar de crime meio 
 
 
FURTO FAMÉLICO 
•• Quando o agente furta comida, medicamentos ou qualquer item 
imprescindível para sua sobrevivência ou de outra pessoa. 
•• Excludente de ilicitude. 
 
PENA E AÇÃO PENAL 
•• Pena de furto simples é cumulativa: Multa e Privativa de Liberdade 
•• Reclusão de 1 a 4 anos 
•• Ação Penal Pública Incondicionada 
 
FURTO NOTURNO 
•• Causa de Aumento de pena 
•• A pena aumenta de 1/3 
•• Interior de residências ou em suas áreas externas 
 
FURTO PRIVILEGIADO 
•• Se o criminoso é primário e a coisa furtada é de pequeno valor 
Revisão Direito Penal 
 
•• Juiz pode substituir a pena de Reclusão pela Detenção, diminui-la 
de 1/3 a 2/3 ou aplicar somente multa 
•• Coisa furtada não pode ultrapassar um salário-mínimo 
 
FURTO QUALIFICADO 
Pena de 2 a 8 anos e multa 
•• Rompimento ou destruição de obstáculo 
•• Abuso de confiança - ex. colega de trabalho, noivo 
•• Emprego de fraude 
•• Utilização de via de acesso anormal - ex. escalada 
•• Destreza - ex. habilidade física ou manual 
•• Emprego de chave falsa – ex. cópia clandestina 
•• Concurso de pessoas – ex. 2 ou mais pessoas 
•• Emprego de explosivo ou artefato análogo – ex. explosão caixa 
eletrônico (pena de 4 a 10 anos) 
•• Transporte de veículo p/outro país (pena de 3 a 8 anos) 
•• Furto de semovente domesticável de produção – ex. boi, gado etc. 
(pena de 2 a 5 anos) 
•• Furto de substância explosiva a acessório (pena de 4 a 10 anos e 
multa) 
 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
•• O fato não é regulado expressamente em lei 
•• O STF exige para sua aplicação: 
a. mínima ofensividade da conduta 
b. nenhuma periculosidade social da ação 
c. reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento 
d. inexpressividade da lesão jurídica provocada 
 
Revisão Direito Penal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel pertencente a outrem por meio de 
violência ou grave ameaça 
Pode ser próprio ou impróprio 
 
OBJETO JURÍDICO: Crime complexo que atinge mais de um bem jurídico 
Ex. Patrimônio e a vida 
 
TIPO OBJETIVO: exige a presença dos elementares do furto; 
Ato de subtração; deve ser coisa alheia móvel; Coisa alheia; Fim de 
assenhoreamento (posse) do bem. 
 
Violência 
Emprego de força física ou prática de ato agressivo 
 
Grave Ameaça 
promessa de mal injusto, grave e iminente a ser provocado no próprio 
do bem ou em terceiro. 
Ex. ameaça de morte, de lesão, colocar fogo na casa. 
 
SUJEITO ATIVO: qualquer pessoa (crime comum) 
ROUBO 
Revisão Direito Penal 
 
SUJEITO PASSIVO: proprietário do bem que sofra prejuízo econômico e 
violência ou grave ameaça. 
 
 
CONCURSO DE CRIMES 
1. O agente em uma única ação emprega grave ameaça contra 
duas pessoas e subtrair bem de ambas. 
Responde por 2 crimes de roubo em Concurso formal, já que houve 
uma só ação e duas lesões patrimoniais | art. 70 CP 
 • Quando o agente rouba objetos de 2 pessoas que estão juntas ou 
objetos de outra que estão na posse de uma com grave ameaça é 
Concurso Formal 
Ex: Indivíduo rouba residência na intenção de subtrair objetos 
individuais de cada um da família. 
 
2. O agente aborda uma pessoa em uma esquina e rouba seu 
dinheiro. Minutos depois faz o mesmo com outra pessoa. 
Responde por 2 crimes de roubo em Continuidade Delitiva | art. 71 CP 
 
3. O Agente rouba residência subtraindo objetos pertencente ao 
corpo familiar como um todo. 
Responde por Crime Único. 
 
ROUBO IMPRÓPRIO – ART. 157, §1º CP 
•• O emprego da violência ou grave ameaça é empregado depois da 
subtração. 
•• Não se admite violência imprópria como meio de execução. 
 
Requisitos para a configuração de roubo impróprio: 
a. Que o agente já tenha se apoderado do bem 
b. Que a violência ou grave ameaça ocorram após a subtração 
Revisão Direito Penal 
 
c. Que a finalidade do agente ao empregar a violência ou a grave 
ameaça seja de garantir sua impunidade ou a detenção da coisa. 
 
CONSUMAÇÃO: No exato momento em que é empregada a violência ou 
a grave ameaça contra a vítima, mesmo que o agente não atinja sua 
finalidade. 
 
TENTATIVA: Doutrina e jurisprudência geral entendem não admitir a 
tentativa de roubo impróprio. 
 
MORTE: Figura conhecida como latrocínio. Violência física empregada 
pelo agente em razão do roubo que provoca morte da vítima. 
 
ROUBO QUALIFICADO 
Hipótese de aumento da pena para o crime de roubo quando, de 
sua violência resultar lesão ou grave ou morte. 
I. Lesão corporal grave – Pena de reclusão de 7 a 18 anos e multa. 
II. Morte – Pena de reclusão de 20 a 30 anos e multa 
 
CRIMES HEDIONDOS 
Latrocínio e Roubo qualificado pela lesão grave

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