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Acolhimento e manejo ao excesso de peso e obesidade

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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
• O modo de viver da sociedade moderna tem 
determinado um padrão alimentar que, aliado ao 
sedentarismo, em geral não é favorável à saúde da 
população. 
• Neste cenário do grupo de DCNT, destaca-se a 
obesidade por ser simultaneamente uma doença e 
um fator de risco para outras doenças deste grupo, 
como a hipertensão e o diabetes. 
• A obesidade é uma doença crônica cujo avanço tem 
se dado de forma acelerada em todo o mundo nos 
últimos anos. 
 
A obesidade é um agravo multifatorial originado, na 
maioria dos casos, pelo desbalanço energético, quando 
o indivíduo consome mais energia do que gasta (OMS, 
1995). Esse desbalanço energético positivo resulta em 
ganho de peso. Há diversos métodos para avaliar se o 
peso de uma pessoa é excessivo. 
 ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC) 
Classificação do estado nutricional para adultos (20 a 
60 anos): 
Na prática clínica cotidiana e para a avaliação em nível 
populacional, recomenda-se o uso do Índice de Massa 
Corporal (IMC) por sua facilidade de mensuração e por 
ser uma medida não invasiva e de baixo custo. 
 CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO E MANEJO DA 
OBESIDADE 
De modo geral, o IMC pode classificar um indivíduo 
em: 
• Desnutrido (baixo peso); 
• Eutrófico (peso adequado); 
• Sobrepeso (peso acima do adequado) 
• Obeso. 
Essa classificação tem diferentes pontos de corte que 
variam de acordo com a idade e sexo (menores de 19 
anos de idade); de acordo com a semana gestacional 
(em mulheres grávidas) e entre idosos. 
PROCEDIMENTOS INICIAIS PARA A AVALIAÇÃO 
DO PERFIL ALIMENTAR E NUTRICIONAL: 
Anamnese completa 
• Hábitos alimentares, disponibilidade de alimentos, 
benefícios assistenciais recebidos. 
• Nível de atividade física (todas as atividades) 
• Uso de fármacos 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
Exame físico completo 
• Peso, altura, circunferência abdominal, cálculo do 
IMC 
• Sinais sugestivos de endocrinopatias e/ou 
deficiência de micronutrientes 
Exames complementares 
• Avaliar exames bioquímicos 
DOENÇAS ENDÓCRINAS ASSOCIADAS AO 
EXCESSO DE PESO 
 O PAPEL DA ATENÇÃO BÁSICA NOS 
TRANSTORNOS ALIMENTARES (TA) 
• A Atenção Básica tem um papel importante que 
compreende a identificação dos casos de 
Transtorno Alimentar; 
• A atuação do NASF neste contexto pode ainda 
remeter ao uso do recurso Projeto Terapêutico 
Singular (PTS), para traçar estratégias com o 
portador de TA segundo os recursos da equipe, da 
família, do território e do próprio sujeito 
 ATUAÇÃO DA APS 
 DEFINIÇÃO E DIFERENÇA ENTRE LIGHT E DIET 
 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
PARA INDIVÍDUOS ADULTOS, 
INDEPENDENTEMENTE DO IMC 
Garantir a oferta de ações de promoção da 
alimentação adequada e saudável e atividade física, 
seja na UBS ou em outros espaços no território, como 
as Academias da Saúde, os clubes, as praças etc. 
 INDIVÍDUOS COM SOBREPESO, SEM 
COMORBIDADES 
As equipes de AB devem organizar, com estes 
indivíduos, planos de cuidado para retornar à faixa de 
IMC normal, preferencialmente com a formação de 
grupos operativos de forma a otimizar a oferta do 
cuidado. 
 SOBREPESO+COMORBIDADES (EX. HAS E DM) 
• Incluir os indivíduos nas atividades em grupo; 
• Avaliar a necessidade de prescrição dietética 
individual pelo nutricionista 
• Esta decisão deve ser discutida entre a equipe de 
Referência da AB e a equipe de Apoio Matricial, que 
pode ser a equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da 
Família (NASF) 
 OBESIDADE, COM OU SEM COMORBIDADES 
As equipes de referência da AB com as equipes de 
Apoio Matricial devem avaliar a necessidade e 
organizar a oferta para estes indivíduos; 
Ofertar, quando for o caso, terapia comportamental e 
farmacoterapia no âmbito da Atenção Básica; 
Ofertar ações em grupo para promoção da alimentação 
adequada e saudável e atividade física. 
Os casos mais complexos ou com IMC >40 kg/m2 
deverão ser assistidos em serviços de Atenção 
Especializada (ambulatorial ou hospitalar). 
O CEDEBA acompanha também os casos de obesidade 
grau II COM comorbidades. 
 
 
Referências 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado 
da pessoa com doença crônica: obesidade / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de 
Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 212 p.: il. 
– (Cadernos de Atenção Básica, n. 38) 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. 
Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado 
da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Atenção à Saúde, 
• Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da 
Saúde, 2014. 162 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 35)

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