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DIREITO À SAÚDE

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A proteção integral deve garantir direitos 
às crianças, adolescentes, ao nascituro e 
à gestante; 
Art. 196 CF: A saúde é direito de todos e 
dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem 
à redução do risco de doença e de outros 
agravos e ao acesso universal e igualitário 
às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação. 
Trata da concretização da proteção 
integral que reflete nos artigos do ECA: 
Art. 7º: A criança e o adolescente têm 
direito a proteção à vida e à saúde, 
mediante a efetivação de políticas sociais 
públicas que permitam o nascimento e o 
desenvolvimento sadio e harmonioso, em 
condições dignas de existência. 
Art. 11: É assegurado acesso integral às 
linhas de cuidado voltadas à saúde da 
criança e do adolescente, por intermédio 
do Sistema Único de Saúde, observado o 
princípio da equidade no acesso a ações 
e serviços para promoção, proteção e 
recuperação da saúde. 
Art. 12: Os estabelecimentos de 
atendimento à saúde, inclusive as 
unidades neonatais, de terapia intensiva e 
de cuidados intermediários, deverão 
proporcionar condições para a 
permanência em tempo integral de um 
dos pais ou responsável, nos casos de 
internação de criança ou adolescente. 
Art. 14. O Sistema Único de Saúde 
promoverá programas de assistência 
 
 
médica e odontológica para a prevenção 
das enfermidades que ordinariamente 
afetam a população infantil, e campanhas 
de educação sanitária para pais, 
educadores e alunos. 
Quanto aos nascituros; 
“O direito à vida é conferido ao nascituro 
pela Constituição da República (no caput do 
art. 5º) e reiterado pela Lei n. 8.069/90 – 
Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 
7º), impondo a salvaguarda do nascimento 
do nascituro, através do reconhecimento do 
direito à assistência pré-natal, 
disponibilizando-se condições saudáveis para 
o desenvolvimento da gestação”. 
Ao nascituro também é resguardado pelos 
Alimentos, Direito à Vida e Proteção pré-
natal; (art. 7º e 8º). 
Art. 8: É assegurado a todas as mulheres o 
acesso aos programas e às políticas de 
saúde da mulher e de planejamento 
reprodutivo e, às gestantes, nutrição 
adequada, atenção humanizada à gravidez, 
ao parto e ao puerpério e atendimento pré-
natal, perinatal e pós-natal integral no 
âmbito do Sistema Único de Saúde. 
§ 4º: Incumbe ao poder público 
proporcionar assistência psicológica à 
gestante e à mãe, no período pré e pós-
natal, inclusive como forma de prevenir ou 
minorar as consequências do estado 
puerperal. 
Quanto às genitoras e as mães no cárcere: 
Art 8º, § 4º; 
 Título II – Direitos Fundamentais – Capítulo I - ECA 
Art. 14 Lei de Execução Penal: A assistência 
à saúde do preso e do internado de caráter 
preventivo e curativo, compreenderá 
atendimento médico, farmacêutico e 
odontológico. 
§ 3o Será assegurado acompanhamento 
médico à mulher, principalmente no pré-
natal e no pós-parto, extensivo ao recém-
nascido. 
Regras de Bangkok – Regras das Nações 
Unidas para o tratamento de mulheres 
presas e medidas não privativas de liberdade 
para mulheres infratoras. 
Art. 5, L CF: às presidiárias serão 
asseguradas condições para que possam 
permanecer com seus filhos durante o 
período de amamentação. 
Art. 9º: O poder público, as instituições e os 
empregadores propiciarão condições 
adequadas ao aleitamento materno, inclusive 
aos filhos de mães submetidas a medida 
privativa de liberdade. 
Art. 83, § 2º, LEP: Os estabelecimentos 
penais destinados a mulheres serão dotados 
de berçário, onde as condenadas possam 
cuidar de seus filhos, inclusive amamentá-
los, no mínimo, até 6 (seis) meses de idade. 
Lei n. 13.257/ 2016 - trouxe a possibilidade de 
prisão domiciliar para a gestante, 
independentemente do tempo de gestação 
e de sua situação de saúde, bem como para 
mulher que tenha filho menor de 12 anos.

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