Aap1 inovação educacional corrigido pelo AVA

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Aap1 - Inovação Educacional – corrigido pelo AVA ( 1A, 2B, 3C, 4B)
1) A inovação educacional possibilita que os professores possam atingir o seu objetivo de garantir aprendizagens significativos para seus alunos e fomentar processos de ensino de cunho iterativo e colaborativo. É importante considerar que uma inovação educacional não necessariamente envolve a introdução de mudanças revolucionarias nas salas de aula ou nas escolas. Por sua vez, toda inovação deve ter a sua origem numa prática ou uma situação existente. Ou seja, as inovações nunca partem do nada. Em função do impacto que cada uma delas provoca, é possível distinguir entre inovações incrementais, semiradicais e radicais.
 
De acordo com as informac¸o~es apresentadas na tabela a seguir, fac¸a a associac¸a~o das inovações descritas na Coluna A com o seu grau de impacto, apresentados na Coluna B.
 
	COLUNA A
	COLUNA B
	I. No Brasil, em 1929 foi criado o Instituto Nacional do Livro para legitimar o livro didático nacional e auxiliar na sua produção. A partir dessa data, e gradualmente, o livro didático foi introduzido nas salas de aula brasileiras.
	1.     Inovação incremental
	II.    Ana é uma professora que decide revisar as listas de exercícios que costuma presentar para seus estudantes. Ao faze-lo percebe que muitos dos dados apresentados nos exercícios não se correspondem com a realidade. Alguns exercícios eram tão velhos que a moeda utilizada era Cruzeiros em lugar de Reais! A partir disso, Ana reescreve os dados de vários exercícios adaptando-os à realidade atual.
	2.     Inovação semiradical
	III.  Guilherme é um professor que habitualmente utiliza diversos materiais manipulativos no seu ensino. Regularmente, ele deixa os alunos explorarem os materiais e depois realiza uma discussão aonde, a partir dos achados dos alunos, ele introduz novos conceitos. Dessa fez ele decidiu incluir uma serie de situações problemáticas que os alunos deverão resolver depois da discussão utilizando os materiais manipulativos
	3.     Inovação radical
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas:
Alternativas:
· a) I – 3; II – 1; III – 2. Alternativa assinalada
2) José é um professor que, depois de muitos anos de exercício profissional, começa a se sentir incomodado com a sua prática docente: seus alunos demonstram cada vez mais dificuldades e cada vez menos interesse pela disciplina. Ele tem tentado algumas atividades “inovadoras” que o novo livro didático propõe, mas acabou decepcionado visto que não conseguiram nem motivar aos alunos nem melhorar a sua compreensão.
Perante essa situação, José decide explorar com maior profundidade o que é uma inovação educacional com a esperança de assim poder reconhecer o que é inovador daquilo que não o é assim como os processos necessários para planejar, implementar e avaliar uma inovação. José pesquisa na internet e, como sucede com qualquer tópico, encontra múltiplas páginas e recursos que falam sobre inovação. Depois de filtrar aqueles sites que ele achou mais confiáveis e de fazer a leitura das informações, José escreve em seu caderno as seguintes conclusões:
 
I. Para eu conseguir realizar uma inovação educacional terei que inventar um conceito ou artefato tecnológico para resolver um problema da minha prática profissional.
II. Para eu conseguir realizar uma inovação educacional terei que definir um objetivo; a partir dele poderei definir a finalidade e o impacto da inovação.
III. Para eu conseguir realizar uma inovação educacional tenho que abandonar todas as práticas que venho desenvolvendo até aqui.
IV. Para eu conseguir realizar uma inovação educacional terei que manter a mente aberta e modificar alguns dos meus valores enquanto professor.
 
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Alternativas:
· b) II e IV, apenas. Alternativa assinalada
3) Adriana é uma professora de matemática que trabalha, faz 10 anos, numa escola rural. Desde que ela começou a trabalhar nessa escola Adriana percebe que seus alunos são diferentes daqueles para os quais ela tinha lecionado anteriormente: estes são atenciosos, demostram grande admiração pelos professores e dão muita importância a escola. Com o passar do tempo, Adriana também notou que, embora nunca surgissem problemas de comportamento na sala de aula, os alunos pouco se engajavam nas atividades e não conseguiam se apropriar dos conteúdos abordados.  Refletindo sobre os motivos desta situação, a professora passou a acreditar que um dos motivos poderia ser que as atividades propostas não se relacionavam com as práticas que os alunos tinham na comunidade rural onde viviam. Foi assim que Adriana decidiu desenvolver o projeto “Plantações” com o objetivo de os alunos revelassem os conhecimentos que eles mobilizam no contexto rural, inclusive aqueles relacionados às atividades matemáticas, e os relacionassem com os conteúdos matemáticos correspondentes à unidade de medidas. No projeto, os alunos, reunidos em grupos, elaboraram livros que descreviam como cultivavam as plantações. Para a implementação do projeto, foi seguida a seguinte sequencia de etapas: sondagem das plantações com as quais os alunos estavam familiarizados; elaboração, por parte dos alunos, de um roteiro de perguntas sobre como plantar; resposta às perguntas do roteiro para duas plantações por cada grupo; elaboração do livro sobre plantações a partir do roteiro respondido anteriormente; elaboração de cartaz, apresentação oral.
Considerando as informações apresentadas, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas:
· c) O projeto “Plantações” constitui-se numa inovação visto que ele possibilitou a implementação de um novo procedimento que levou a um novo objetivo educacional: a conexão entre os conhecimentos escolares e aqueles desenvolvidos no âmbito rural. lternativa assinalada
4) Orestes é coordenador pedagógico numa escola de Ensino Fundamental. Em função da publicação da nova BNCC decide organizar uma capacitação visando que todos os professores da escola conheçam o enfoque por competências adoptado tanto neste documento como na Lei de Diretrizes Bases da Educação. Durante o primeiro encontro da capacitação, Orestes discute com os professores as dez competências gerais da Educação Básica e ressalta que organizar o currículo em torno de competências envolve abandonar os esquemas anteriores organizados em forma de lista de conteúdos. Orestes abre um espaço para a discussão coletivas dessas ideias. Marta, uma professora com muitos anos de experiência e que já vivenciou outras reformas curriculares, é uma das primeiras a opinar. Ela diz: “Para mim todo esse discurso das competências só vai servir para baixar ainda mais o nível dos conteúdos. Eu sei por experiência que com cada reforma educacional que chega os conteúdos que temos que ministrar são cada vez mais simples e básicos”.
 
Orestes poderia responder à colocação de Marta, argumentando que a organização do currículo em competências:
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA.
 Alternativas: b) não significa desvalorizar os conteúdos, mas sim priorizar um enfoque onde os alunos possam significar esses conteúdos ao desenvolvê-los e aplica-los e situações complexas. Alternativa assinalada