Buscar

Síntese Educação Não é Privilégio - Anísio Teixeira

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
MESTRADO EM EDUCACAO
EDUARDA DE ASSUNÇÃO PACHECO 
SÍNTESE – EDUCAÇÃO NÃO É PRIVILÉGIO
BELÉM – PA
2022
EDUARDA DE ASSUNÇÃO PACHECO
SÍNTESE – EDUCAÇÃO NÃO É PRIVILÉGIO
Trabalho como avaliação na disciplina Educação Brasileira, ministrado pelos professores Waldir Ferreira de Abreu e Ivany Pinto Nascimento, docentes do Programa de Pós-graduação em Educação, Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará (PPGED/ICED/UFPA).
BELÉM – PA
2022
SÍNTESE – EDUCAÇÃO NÃO É PRIVILÉGIO
	No livro de Anísio Teixeira “Educação não é Privilégio”, organizado e comentado por Marisa Cassim, tendo sua 6ª edição publicada em 1999. Em relação às questões abordadas nesta obra sobre o desenvolvimento da educação brasileira, divide-se em quatro partes. 
Na primeira parte da obra, destaca-se que houve a realização de uma conferência realizada na Escola Brasileira de Administração Pública, em 1953, da Fundação Getúlio Vargas. A partir disso, o livro em questão foi produzido com a finalidade de apresentar o desenvolvimento da educação brasileira. Na segunda parte, “A escola pública, universal e gratuita”, fui realizada através do seu pronunciamento na conferencia do 1º Congresso de Educação Primária em São Paulo, em 1956. Na terceira parte, “Educação e Formação Nacional do Povo Brasileiro” em que apresenta a elaboração de reconstrução da escola brasileira. Por fim, na quarta parte, “fundamentos democráticos da educação”, vem sendo apresentado a defesa de Teixeira na igualdade para todos, proclamando como principio fundamental e social e se desdobrando para a Constituição Brasileira.
	Em sua obra, Anísio Teixeira vem fundamentando a universalização de uma escola comum/publica para todos, apresentando a contribuição da ciência experimental e o seu desenvolvimento na organização da escola, com a perspectiva de formar o homem comum sobre as bases de formação comum. O autor defende uma sociedade baseada na democracia com o intuito de superar uma educação seletiva ou especialização voltada para as elites, pois o mesmo compreendia que a educação é um fator para que o Brasil constituísse sua identidade como nação.
	Nessa perspectiva, Teixeira apresenta-se mudanças e desenvolvimentos na sociedade brasileira que se refletiu na educação. Com isso, compreende-se que a escola buscava a compreender uma educação/escola para todos, o qual foi proclamada na Convenção Revolucionária Francesa como um novo estágio da humanidade. No entanto, Anísio Teixeira realiza uma análise da escola brasileira, pontuando como aristocrática, medieval, bem como voltando-se para os interesses das elites, evidenciando uma “educação seletiva” e uma “educação comum”.
	Teixeira afirma que a escola comum se emanciparia dos modelos intelectualista, dando lugar à escola moderna que seria prática e eficiente com programas de atividades de disciplinas. A escola deveria reforçar o pensamento reflexivo, o qual ensina o aluno a viver e participar de forma responsável na sociedade. O pensamento se versa para o pensamento de uma nova escola de acesso comum. Além disso, a escola comum deveria ser uma instituição regional, no meio local, tal como dirigida e servida pelos professores da região de acordo com os seus costumes.
	A escola ainda estava pautada nos velhos métodos da escola medieval necessitando ser superados, pois mostravam-se inadequados. Com isso, Teixeira pensou em buscar um novo modelo se superação da escola tradicional. Em seu pensamento, o autor fundiu a teoria com o empirismo, em que somente uma nova teoria do saber poderia produzir a escola brasileira. 
	De acordo com o autor, as escolas não foram desenvolvidas para renovar a sociedade, mas sim, gerar a relações com estruturas sociais em que as classes teriam que ser mais estritas. Em consonância ao que se afirma Teixeira, com o desdobramento da sociedade, pontuou que foi formada na perspectiva de uma escola rígida, em que se forma indivíduos rígidos em um cenário tradicional. Nesse sentido, esse modelo impactava os ideais da Revolução Francesa em que se voltam para uma escola comum de forma igual e para todos. 
Em suma, o pensamento de Teixeira é veiculado em defesa da escola universal, a defesa da democracia e a defesa da liberdade e é através da obra “Educação não é Privilégio” em que defende a educação como um importante meio de transformação e aprimoramento, além de ser um incentivo e condição para o crescimento individual, social e político. Teixeira sintetiza elementos de definição conceitual importantes para sua proposta da escola comum, sendo esta concepção considerada à frente de seu tempo. O autor trouxe para a educação importantes ideias, principalmente, por tratá-la como direito social, defendendo a democratização do ensino de qualidade, a qualificação da pesquisa como atividade comprometida com os problemas sociais da população. Tendo a tarefa de atualizar a educação continuamente, frente aos desafios e exigências dos novos tempos, defendia como sendo um dos seus principais objetivos, o impulso para a transformação da sociedade, em vista da emancipação dos indivíduos e conquista de uma formação do indivíduo.
REFERÊNCIA
TEIXEIRA, A. S. Educação não é privilégio. 6. ed. Organizada e comentada por Marisa Cassim. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999, 256 p.

Outros materiais