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A Importância da Automação na Produção

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A AUTOMAÇÃO 
Em nosso cotidiano, estamos frequentemente em contato com sistemas automáticos, quer seja em bancos, empresas, comércio e até nas residências, os quais foram desenvolvidos com o objetivo de tornar nossas vidas mais fáceis e práticas. Entretanto, as constantes e crescentes transformações que ocorrem dentro das indústrias pela automação muitas vezes não são visíveis pelas pessoas que não fazem parte do ambiente das fábricas. Ao comprar uma lata de sardinha, não imaginamos o processo de produção por trás de sua fabricação. Essa como outras ações estão em nosso cotidiano e são altamente associadas com processos produtivos industriais e mecanismos automatizados, que contribuem para auxiliar, melhorar e reduzir os esforços físicos nas atividades das nossas vidas, assim como otimizar os processos produtivos (Roggia, 2016). 
A automação da produção tem por objetivo de obter maior eficiência produtiva, qualidade na produção e no produto final além de domínio e integração entre a processo produtivo e seus sistemas de gestão. O próprio nome Automação vem do latim Automatus, que significa “mover-se por si”, que significa atribuir a um equipamento aparatos que o permitam sair de controles manuais e passem a ser controlados por controles automáticos, sem a intervenção humana.
As primeiras tentativas do homem de mecanizar os processos tem início na pré-história, a exemplo da invenção da roda. A partir desse ponto, a criatividade do homem foi posta em pratica para evitar esforços. A Revolução Industrial se iniciou no século XVIII, na Inglaterra, e trouxe consigo diversas mudanças na conjuntura social e econômica, dentre elas a evolução dos processos produtivos e uma nova concepção entre o homem e a máquina, foi o que chamamos de era industrial, (Roggia, 2016). Acredita-se que foi nesse período surgiram os primeiros processos automatizados. 
Durante a Revolução Industrial houve o aumento da produção e da concorrência, surgiu assim a necessidade de mecanização da produção, impulsionada pelo engenheiro mecânico Henry Ford, o qual foi o primeiro criador de sistema produtivo que utilizava esteiras rolantes na linha de produção, revolucionando a indústria automobilística da época, refletindo em uma produtividade de 2 milhões de carros por ano. E hoje temos a implantação da automação nos processos produtivos, a qual visa, de acordo com Vidal e Vilela (2003), produzir com diminuição dos custos, em maior quantidade, no menor tempo possível e garantindo a qualidade. 
A automação gera a necessidade de mudanças profundas em todo o processo de produtivo (Soares, 1988). Para Santos (1983) ela se trata da visualização de todo processo industrial como sistemas completos e integrados, desde a introdução da matéria-prima até o produto final. Segundo Jazdi et al. (2021) um dos requisitos utilizados nos futuros sistemas de automação industrial é a aplicação de inteligência no contexto de sua otimização, adaptação e reconfiguração, muito possivelmente configurados com inteligência artificial. A IA é a transformação técnica de aspectos da inteligência - a saber, observar ou perceber, analisar, raciocinar e agir - em um software com o objetivo de criar um autômato de solução de problemas (Jazdi et al., 2021)
A crescente competitividade, o novo perfil do consumidor e nova conjuntura econômica tem obrigado as empresas a buscarem novas formas de destaque e sobrevivência no mercado (Moreira & Souza, 2015). A automação industrial sofreu diversas modificações devido à complexidade dos problemas que foram surgindo com o desenvolvimento tecnológico dos processos produtivos. Existem diversos desafios com relação a automação industrial que incluem o campo social, econômico, sustentável e tecnológico (Neves et al, 2007). 
Segundo Teixeira et al. (2016) dentro do âmbito social, a automação ameaça as atividades primárias, exercidas pela mão de obra humana, gerando portando uma onda de incertezas e medo, acontecendo principalmente nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Ainda segundo esse autor, no âmbito ambiental existe uma responsabilidade social com relação ao meio ambiente, que é muito associada a produção em massa, com os recursos utilizados e a sua forma de descarte, já com relação a economia como os altos níveis de competitividade existe uma necessidade implementação de melhorias e investimentos, como em mão de obra especializadas, entretanto o Brasil ainda não tem suporte o suficiente para arcar com todos essas situações fazendo com que o processo no país siga em passos lentos, ainda se estabelecendo. 
Para o Brasil é necessária uma reestruturação, sustentada nos princípios produtivos, sociais e sustentáveis, de forma integrada, garantindo um desenvolvimento saudável para todas as partes envolvidas e além disso lucrativo e rápido para as organizações. Isso tem acontecido com a geração de desenvolvimento do que se conhece como Industria 4.0, capaz de permitir que sensores, máquinas, processos e pessoas Bse conectem como uma comunidade colaborativa, baseadas em sistemas cibernético-físico (CPS), Internet das Coisas (IoT), Big Data (Silva, 2017).
FABRÍCIO, Thiago Moreira.; SOUSA, Valter Joao De.; Automação e padronização dos processos produtivos como ferramentas de melhoria de produtividade: um estudo de caso. Simpep, Bauru –SP 2015.
Jazdi, Nasser; Talkhestani, Behrang Ashtari; Maschler, Benjamin; Weyrich, Michael. Realization of AI-enhanced industrial automation systems using intelligent Digital Twins. Procedia CIRP, Volume 97, Pages 396-400. 2021. ISSN 2212-8271.https://doi.org/10.1016/j.procir.2020.05.257.
NEVES, Cleonor; DUARTE, Leonardo; VIANA, Nairon; LUCENA Jr, Vicente Ferreira de. OS DEZ MAIORES DESAFIOS DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: AS PERSPECTIVAS PARA O FUTURO. II Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica João Pessoa - PB – 2007.
Roggia, Leandro. Automação industrial. Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, Rede e-Tec Brasil, Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria. 2016. ISBN: 978-85-9450-001-4.
SANTOS, Theotonio dos Revolução científico-técnica e capitalismo contemporâneo. Petrópolis, R. J., Editora Vozes, 1983, p. 28.
SILVA, Danilo Goulart da. Indústria 4.0: conceito, tendências e desafios. 2017. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Automação Industrial) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 2017.
Soares, Angelo dos Santos. A automação e o terceiro mundo. Especial Rev. adm. empres. Set 1988. https://doi.org/10.1590/S0034-75901988000300008.
TEIXEIRA, Ana Flávia Serpa; VISOTO, Nayanne Antunes Ribeiro; PAULISTA, Paulo Henrique. Automação industrial: Seus desafios e perspectivas. Revista Científic@ Universitas, v. 3, n. 2, 2016.
Vidal, F. Vilela, P. “AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL”. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2003. Acessado em 06.02.2019, disponível em: < https://www.dca.ufrn.br/~affonso/FTP/DCA447/trabalho1/trabalho1_19.pdf>

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