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de endodontia de endodontia Resumão Resumão Anatomia geral ....................................................... 4 Cavidade pulpar .................................................. 4 Anatomia do ápice radicular ............................... 5 Incisivo central superior .......................................... 5 Incisivo lateral superior........................................... 5 Canino superior ...................................................... 5 1° pré molar superior .............................................. 6 2° pré molar superior .............................................. 6 Incisivo central inferior ........................................... 6 Procedimentos prévios ........................................... 7 Princípios da abertura ............................................. 7 Etapas da abertura.................................................. 7 Ponto de eleição ................................................. 7 Direção de trepanação ........................................ 7 Forma de contorno ............................................. 7 Forma de conveniência ....................................... 8 Tamanho e forma da abertura ................................ 8 Técnica de abertura de anteriores ........................... 8 Técnica para pré molares ........................................ 9 Técnica para pré molar inferior ............................... 9 Constituição das limas ........................................... 11 Divisão das limas .................................................. 11 Movimentos endodônticos .................................... 12 Limagem ............................................................... 12 Alargamento ......................................................... 12 Alargamento e limagem........................................ 12 Instrumentos para o preparo................................. 12 limas ..................................................................... 12 Lima kerr ........................................................... 12 Lima kerr modificada (flexofile) ........................ 12 Lima hedstroem ................................................ 12 Alargadores ........................................................... 12 Extirpa nervo ........................................................ 13 Broca gates ........................................................... 13 LOCALIZADOR APICAL eletrônico .......................... 13 Passo a passo ........................................................ 14 Localizadores apicais............................................. 14 TestesTestes de vitalidade pulpar ..................... 15 Pulpite reversível .................................................. 15 Pulpite aguda irreversível ..................................... 15 pulpite irreversível assintomática ......................... 16 Necrose pulpar ...................................................... 16 Alterações periapicais agudas ............................... 16 Periodontite apical agudA ..................................... 16 Abcesso apical agudo sintomático ........................ 16 Alterações periapicais crônicas .............................. 16 Granuloma periapical ............................................ 16 Abcesso dento alveolar crônico ............................ 17 Abcesso fênix ........................................................ 17 Substancias auxiliares ............................................ 18 Hipoclorito de sódio .............................................. 18 EDTA 17% Trissódico ............................................. 18 Outras soluções..................................................... 18 Clorexidina ............................................................ 18 Irrigação e aspiração ............................................. 19 Protocolo clinico ................................................... 19 Material usado ...................................................... 19 Técnica para limpeza final ..................................... 19 Biopulpectomia .................................................... 21 Medicamentos utilizados ...................................... 21 Atividades biológicas ......................................... 21 Atividade química ............................................. 21 Atividade física .................................................. 21 Veículos para o hidróxido ...................................... 22 Necropulpectomia ................................................ 22 Medicamentos ...................................................... 22 Cuidados anteriores .............................................. 22 Técnica para o curativo ......................................... 22 MEIOS QUÍMICOS E FÍSICOS .................................. 24 MEIOS MECÂNICOS ............................................... 24 TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO .......................... 24 TÉCNICA ÁPICE COROA ......................................... 25 CONFECÇÃO DO BATENTE ................................. 25 ESCALONAMENTO PROGRESSIVO PROGRAMADO .......................................................................... 25 TÉCNICA COROA-ÁPICE ......................................... 25 Neutralização .................................................... 25 Batente apical ................................................... 26 ESCALONAMENTO PROGRESSIVO PROGRAMADO .......................................................................... 26 etiologia ............................................................... 27 Indicações ............................................................. 27 Etapas do retratamento ........................................ 27 Remoção do material obturador .......................... 27 Biopulpectomia .................................................... 29 Necropulpectomia ................................................ 29 Wave one .............................................................. 31 Biopulpectomia .................................................... 32 Necropulpectomia ................................................ 32 CAVIDADE PULPAR Espaço ocupado pela polpa dental limitado pela dentina Ela é dividida em: CÂMARA PULPAR Aloja a polpa coronária TETO limita a câmara na região incisal ou oclusal onde temos os cornos pulpares ASSOALHO Parede oposta ao teto que é lisa, polida e convexa e apresenta as entradas dos canais. PAREDE MESIAL, DISTAL, VESTIBULAR E LINGUAL Dentina que circundam as faces da câmara e são convexas CANAL RADICULAR Espaço ocupado pela polpa radicular e tem a forma externa da raiz começando no assoalho da polpa e terminando no forame apical, sendo dividida em cervical, médio e apical. CANAL DENTINÁRIO Aloja a polpa radicular e é nosso campo de ação CANAL CEMENTÁRIO Aloja o coto pulpar e em caso de biopulpectomias não deve ser manipulado Lateral: corre do canal principal ao periodonto no terço apical Secundário: sai do canal principal e vai para a região periapical Acessório: sai do canal secundário e termino no cemento Colateral: corre paralelo ao principal Delta apical: múltiplas terminações do canal principal Cavo inter-radicular: ramificação no assoalho da câmara pulpar TIPOS DE ESPAÇOS PULPARES Tipo I: um único canal da câmara pulpar ao ápice Tipo II: dois canais separados deixam a acamara r se juntam ao ápice para formar um único Tipo III: um único canal deixa a câmara e se divide em dois que depois se fundem com um único canal Tipo IV: dois canais distintos da câmara ao ápice Tipo V: um canal deixa a câmara e se divide próximo ao ápice terminando em dois forames separados Tipo VI: dois canais deixam a câmara se fundem e depoisse dividem em dois novamente Tipo VII: um canal deixa a câmara e divide-se em dois, se fundem e depois dividem-se próximo ao forame Tipo VIII: três canais vão da câmara ao ápice Anatomia geral ANATOMIA DO ÁPICE RADICULAR Limite CDC onde o cemento encontra a dentina onde o tecido periodontal começa Constrição apical: menor diâmetro apical Forame apical: extremidade circundada que diferencia a terminação do canal cementário da superfície exterior da raiz Como o CA e FA é clinicamente difícil de encontrar por isso o ápice radiográfico é o ponto de referência mais confiável O ponto para o término do tratamento de canal é a 2-3mm aquém do ápice radiográfico deixando um coto que previne extrusão de material obturador CÂMARA PULPAR Achatada por vestíbulolingual com duas ou três reentrâncias que são os lóbulos de desenvolvimento CANAL RADICULAR Longo único e amplo geralmente reto Pode ter curvatura para distal no terço apical Comprimento médio..........................21,8mm Apresenta uma saliência dentinária na área cervical lingual chamada ombro palatino CÂMARA PULPAR Semelhante ao central, mas um pouco menor CANAL RADICULAR Único e cônico com dimensões menores Achatamento mesiodistal Curva-se para a distal no terço apical Comprimento médio................23,1mm Possui curvatura pronunciada que pode exigir utilização de instrumentos mais finos Com frequência pode apresentar “Dens in dente” CÂMARA PULPAR Ampla com maior diâmetro vestíbulolingual No teto temos uma reentrância pronunciada que deve ser removida CANAL RADICULAR Amplo e quase sempre reto Maior remoção de tecido dental na face lingual por ser muito longo Do terço médio para o apical se torna arredondado e Pode apresentar um desvio para a distal Comprimento médio.................26,4mm Remover o ombro palatino Curvatura apical pode ser distal ou vestibular O ápice é muito afilado contraindicando um maior alargamento do batente apical Câmara pulpar Ovoide, irregular e achatada mesiodistal Teto tem duas reentrâncias uma vestibular e uma lingual sendo a vestibular mais pronunciada Pode ter um ou mais canais Canal radicular Na maioria das vezes tem dois canais mesmo não tendo duas raízes sendo o vestibular mais acessível Quando a raíz é única temos um septo dentinário devido ao achatamento mesiodistal da raiz deixando dois canais arredondados Quando o canal é único ele é bastante achatado mesiodistalmente Quando existem dois canais eles são circulares Comprimento médio............21,5mm O acentuado achatamento vestíbulolingual deixa a câmara pulpar semelhante a uma fenda Pode ocorrer calcificação da câmara pulpar que pode dificultar sua localização A porção apical da raiz é bastante delgada e afilada Podem ter três raízes e três canais radiculares CÂMARA PULPAR Semelhante ao primeiro, mas maior Dois prolongamentos que alojam os cornos pulpares CANAL RADICULAR 50% um único canal achatado no sentido mesiodistal Pode existir um septo de dentina que divide o canal em dois e eles podem convergir formando um único forame Apresenta maior porcentagem de curvatura para a vestibular Comprimento médio................21,6mm CÂMARA PULPAR Semelhante ao central superior, mas menor CANAL RADICULAR Acentuado achatamento mesiodistal No sentido vestíbulolingual o canal é amplo na porção média com septos de dentina fazendo a bifurcação do canal que se unem terminando em um único forame Comprimento médio..........20,8mm Exposição da câmara pulpar projetando sua anatomia interna e seu tamanho por meio da remoção do teto da câmara pulpar Objetivos Remover todas as cáries Preservar a estrutura sadia do dente Remover todo o teto Remover os tecidos pulpares coronais Localizar todos os orifícios do canal radicular Alcançar direta e corretamente o acesso ao forame apical Estabelecer margens do preparo cavitário 1. Mentalizar a cavidade pulpar do dente 2. Organizar adequadamente o material 3. Remover totalmente tecido cariado, restaurações de amálgama e resina, invaginações gengivais e pólipos pulpares 4. Isolamento adequado 5. Relembrar e confirmar radiograficamente alterações morfológicas da anatomia 6. Reconstruções coronárias provisórias 7. Remover restaurações anteriores e toda a dentina cariada A abertura deverá ser feita permitindo uma linha reta de acesso direto ao canal Remover todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto Não tocar no assoalho da câmara pulpar PONTO DE ELEIÇÃO v Local na coroa que permitira a abertura coronária Em dentes anteriores será na lingual Dividir o dente em terços tanto na vertical como na horizontal e escolher o terço central DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO Fase que permite atingir a câmara pulpar abrindo um túnel na dentina O túnel deve ser feito em direção a área de maior volume pulpar Em dentes unirradiculares é feito na direção do longo eixo do dente Em dentes multirradiculados fazer em direção ao canal de maior volume FORMA DE CONTORNO Permite o acesso aos canais radiculares após a remoção do teto Deve ser feita com movimentos de dentro pra fora com brocas sem corte na extremidade FATORES QUE DEVEM SER OBSERVADOS: Tamanho da câmara pulpar Forma da câmara pulpar Número de canais radiculares e suas curvaturas // Abertura coronária Abertura coronária FORMA DE CONVENIÊNCIA Fase final da abertura coronária permite livre acesso a entrada do canal radicular e domínio completo dos instrumentos durante o preparo biomecânico Remover projeções dentinárias e irregularidades das paredes laterais da câmara pulpar e canal Fazer com brocas tronco cônicas de ponta inativa como endo Z Deve seguir a forma e tamanho da câmara pulpar Em dentes jovens deve ser ampla e em adultos deve ser menor em dimensão Em dentes anteriores adultos deve ter forma ovoide e em jovens deve ser triangular com base voltada para a incisal PONTO DE ELEIÇÃO Realizado usando broca diamantada esférica ou Carbide em alta rotação ligeiramente menor que o ponto de eleição Posicionar a broca perpendicular a superfície lingual e com movimentos oscilatórios desgastar até a junção amelo/dentinária DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO Feito com broca esférica em alta rotação Desgastar a dentina com a broca paralela ao longo eixo do dente até que seja atingida a câmara pulpar INCLINAÇÃO DOS DENTES Todos os dentes superiores e os anteriores inferiores inclinam para a lingual Todos os dentes inclinam para a distal exceto: 1° molar superior e incisivos inferiores que são paralelos a linha mediana 2° molar superior inclina para a mesial Em dentes com câmara pulpar menor é mais difícil a percepção de cair no vazio FORMA DE CONTORNO Caso a exposição seja muito pequena ampliar a área exposta com sonda exploradora de endo ou lima K n° 15 broca esférica com movimentos de tração de dentro da câmara para fora removendo o teto Com ponta diamantada tronco cônica sem corte na extremidade penetrar na abertura de fazer movimentos de dentro para fora na direção lingual, mesial e distal para remover os cornos Fazer a inspeção com sonda n°5 de dentro para fora se ela prender podemos remover o restante do teto com broca Endo Z FORMA DE CONVENIÊNCIA Com brocas Endo Z, Batt ou 701L Remover o ombro palatino com a broca posicionada no terço cervical do canal fazendo movimento de tração para a lingual Incisivos e caninos inferiores existe a possibilidadede haver dois canais radiculares Nos caninos superiores pode haver um embolsamento acentuado no terço cervical e médio radicular Dentes com curvatura apical acentuada desgastar a parede oposta a curvatura para facilitar o acesso PONTO DE ELEIÇÃO Superfície oclusal do dente Desgastar o esmalte com broca em alta rotação perpendicular a oclusal do dente com movimentos oscilatórios DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO Movimentos oscilatórios vestiubulolinguais com a broca direcionada para a lingual Até se cair na câmara pulpar Não confundir o corno pulpar com o teto da câmara A dentina do teto é esbranquiçada FORMA DE CONTORNO Ampliar a área exposta com broca esférica Com ponta diamantada tronco cônica sem corte na extremidade penetrar na abertura de fazer movimentos de dentro para fora na direção vestíbulo lingual Fazer a inspeção com sonda n°5 de dentro para fora se ela prender podemos remover o restante do teto com broca Endo Z Com broca BATT ampliar a embocadura do canal e regularizá-lo FORMA DE CONVENIÊNCIA Poucas manobras Endo Z ou 701L Parede mesial deve ser ligeiramente divergente para oclusal Dentes com curvatura apical acentuada desgastar a parede oposta Superfície oclusal do dente Desgastar o esmalte com broca em alta rotação perpendicular a oclusal do dente com movimentos oscilatórios DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO Broca esférica paralela ao longo eixo do dente com movimentos oscilatórios vestibulolinguais FORMA DE CONTORNO Ampliar com broca esférica em movimentos de tração de dentro pra fora Com ponta diamantada inativa remover os cornos proeminentes com movimentos de tração de dentro para fora Completar a remoção do teto com broca 3080 Com broca batt ampliar a abertura próxima a embocadura do canal FORMA DE CONVENIÊNCIA Brocas batt e endo Z remover o ombro lingual Fazer um desgaste compensatório devido a inclinação da coroa para a lingual Instrumentos são usados no preparo biomecânico do canal, os mais utilizados são: Alargador Extirpa nervo: não corta a dentina somente segura e remove tecidos moles Limas CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS Grupo I: instrumentos manuais ou digitais (limas k e herdstron) Grupo II: instrumentos de baixa rotação(gates-glidden) Grupo III: instrumentos rotatórios para preparo do canal Grupo IV: instrumentos a motor que se adaptam tridimensional a forma do canal (lima autoajustável) Grupo V: instrumentos recíprocos a motor Grupo VI: instrumentos ultrassônicos Usadas para penetração e alargamento do canal trabalhando sob movimento de tração e alargamento. Sempre tem essa sequência de cores do menor pro maior Parte ativa: sempre tem 16mm (os convencionais), seção triangular ou quadrada Intermediário: pode variar podendo existir instrumentos com o total de 20mm,25mm ou 31mm N° no cabo: indica o diâmetro da ponta do instrumento Exemplo: n°15, sua ponta tem 0,15mm O instrumento aumenta 0,02 mm de diâmetro a cada 1mm de comprimento de sua parte ativa Diâmetro aos 16mm (total de conicidade) e diâmetro 0 ou 1(conicidade inicial) SÉRIE ESPECIAL Bem fininhos, canais muito estreitos 3 instrumentos: 6(0,06mm), 8(0,08) e 10(0,10) Temos só a 8 e 10 PRIMEIRA SÉRIE Instrumentos do 15 ao 40 Aumenta 0,5mm a cada instrumento SEGUNDA SÉRIE Vai do 45 até o 80 Apartir do 5° instrumento aumenta 0,10mm TERCEIRA SÉRIE Parte ativa intermediário Stop Cabo Instrumental Não temos Aumenta de um instrumento pro outro 0,10mm LIMA KERR Excelente resistência e é flexível Secção em forma de quadrado ou triangular Permite boa penetração e sempre usamos primeiro dentro do canal Excelente para corte Usado na exploração inicial Perite passagem entre obstáculos Pode ser usada em todos os movimentos Cabo com um quadradinho vazado Introdução no canal radicular Ao encontrar resistência, realizar pressão em direção ao ápice Rotação simultânea de ¼ a ½ volta no sentido horário Tração com pressão lateral de encontro as paredes do canal LIMA KERR MODIFICADA (FLEXOFILE) Mais torcível mais flexível Haste triangular/secção triangular Cabo com quadrado pintado Tem menos metal e mais torção Faz os mesmos movimentos da kerr, porém não podem ser usadas para explorar o canal Não indicada para abrir espaço em profundidade Ponta inativa Indicada para canais curvos LIMA HEDSTROEM Secção transversal de virgula Lima de espirais com cones superpostos com pontinha inativa Baixa flexibilidade Excelente corte , mais cortante que a k Remover restos de material restaurador, fazer retratamento, alargamento do canal, mas só pode ser usada depois de uma kerr mais calibrosa Usada pra raspagem, dilatar canal reto, remoção da polpa desobstrução do canal Só pode ser usada em movimento de limagem Indicada para limagem de dentina da parede do canal Indicada para dilatar o canal radicular (canais retos) Indicada para pulpectomia e desobstrução do canal Cinemática: movimento de tração Muito semelhantes as limas kerr, mas pouco torcido Gates 1 2 3 4 5 6 Kerr 50 70 90 110 130 150 Pode ter base triangular ou quadrangular Usado para alargamento Não usar em canal curvo Usado para remover polpa Tem farpas na haste Em canal reto Só corta na pontinha que tem forma de pera Grande intermediário Guia de penetração inativa No cabo tenho risquinhos que correspondem ao número da broca Componentes: clipe labial, clipe da lima, instrumento, e o fio Não usar em pacientes com marca- passo sem consulta prévia Odontometria é a determinação do comprimento do dente para fins endodônticos Pela radiografia inicial, medir o comprimento do dente → comprimento aparente do dente (CAD) Exemplo: Comprimento aparente 20mm Subtrair 2mm do CAD → Comprimento pré odontométrico Exemplo: comprimento pré odontométrico 20-2=18mm Ajustar o stop da lima transferindo o comprimento pré odontométrico Colocar a lima no canal até que o stop se apoie na oclusal ou incisal Usar um instrumento de diâmetro anatômico → instrumento que fique justo no canal Fazer uma radiografia com o instrumento em posição e verificar se o instrumento ficou na mesma posição que eu coloquei Medir a distância da ponta da lima ao ápice do dente Exemplo: 2mm Somar essa diferença ao comprimento pré odontométrico Exemplo: 18+2=20mm Quando a diferença der 3mm ou mais eu tenho que começar novamente porque primeira radiografia que tiramos estava incorreta Comprimento do dente – 1mm Exemplo: 20-1= 19mm Acoplo a lima ao clipe e alça na comissura labial para fechar circuito Levar o instrumento ao canal e vamos descendo-o POR AVISO VISUAL: Primeira bolinha vermelha: estou no limite Segunda bolinha: ultrapassamos um pouco o limite do forame AVISO SONORO: Quando chega no zero o sinal fica continuo ao invés de um sinal bipado Odontometria TESTESTESTES DE VITALIDADE PULPAR Teste a frio Maisconfiáveis que os testes com calor Quanto mais frio o estimulo mais eficaz a avaliação Pode-se usar DDM aerossol, água gelada, gelo, gelo seco ou cloreto de etila Teste com calor Haste de guta percha aquecida ou água quente Aquecimento excessivo pode gerar danos pulpares e estimular as fibras C que podem causar dor prolongada Um dente não vital tem a dor aumentada Teste elétrico Produz um estimulo elétrico pulsátil Modalidade bipolar: mais precisa limitando-se a polpa coronal Dor aguda, provocada de curta duração que cessa após a remoção do agente e localizada Normalmente é assintomática Clinicamente pode apresentar cárie/eou restauração sem exposição pulpar Vitalidade pulpar com prognóstico favorável a polpa e o dente TESTES PULPARES E PERIAPICAIS Resposta rápida que passa logo Percussão e palpação negativas Reponde com normalidade TRATAMENTO CONSERVADOR Proteção pulpar indireta em cavidades superficiais ou profundas Proteção pulpar direta em cavidades muito profundas ou com exposição acidental da polpa Capeamento pulpar Remoção da causa e restauração com ou sem proteção Dor espontânea, pulsátil, intensa, de longa duração e que não é aliviada por analgésicos dor localizada e de longa duração, as vezes pode ser difusa/reflexa Tratar com biopulpectomia, em pacientes com polpa vital macroscopicamente fazer pulpotomia Teste de vitalidade Resposta Frio + Calor + Percussão - Cavidade Sensibilidade Em estágios mais avançados o frio pode aliviar a dor Vitalidade pulpar Em casos de urgências realizar a abertura coronária sob anestesia e colocar um curativo expectante a base de corticosteroide e antibiótico ex: Otosporim Para polpas vitais: biopulpectomia ou pulpotomia em dentes com rizogênese incompleta Alterações pulpares Para polpas comprometidas: necropulpectomia Pulpite hiperplásica dor provocada e polpa com vitalidade Teste de vitalidade Resposta Frio + Percussão - Cavidade Sensibilidade Dente com ápice incompleto: pulpotomia Dente com ápice completo: biopulpectomia Geralmente é assintomática podendo haver dor antes ou dor periapical Presença de cárie ou restauração extensa Tratamento necropulpectomia Teste de vitalidade Resposta Frio - Calor Pode ser + Percussão Pode ser + Cavidade - Sem imagem radiolucida no ligamento periodontal Espessamento do espaço peri cementário Inflamação do ligamento Em dente vital pode ser causado por trauma oclusal, trauma acidental ou forças ortodônticas Dente sem vitalidade pode ser causada por infecção endodontico, intrumenstção endodontico ou soluções e materais endodonticos Sensação de dente crescido Dente sem vitalidade pulpar Predominante gram-negativos Teste de vitalidade Resposta Frio - (necrose) Calor Pode ser + Percussão + Palpação - Cavidade - Periodontite apical assintomática Predominante anaeróbios gram- positivos Dente sem sintomas clínicos com radioluscencia apical Sem vitalidade pulpar Somente tratar com necropulpectomia depois da drenagem do pus Necrose pulpar resultante de um processo rápido Dor espontânea, continua e pulsátil e sensibilidade extrema a percussão vertical Foram ação de pus e edema Mo’s de baixa virulência Apresenta imagem radiolucida no ápice Necrose pulpar escurecimento coronário Cárie/restauração profunda Mobilidade normal Percussão normal Assintomático Mucosa normal ou sensível a palpação Rastreamento de fístula Desinfecção do cone de guta percha Corte da ponta do cone Introdução do cone na fistula até a existência de resistência mecânica Não é preciso anestesiar Agressão gradual de irritantes para os tecidos periapicais com a formação de pus dentro do granuloma agudização de uma lesão periapical crônica Dor severa e continua Inchaço intra oral Localização apical Objetivos Eliminação das bactérias e seus subprodutos ou máxima redução Remoção do material orgânico vivo ou necrosado por dissolução Quelação de íons cálcio e a suspensão de detritos oriundos da instrumentação Requisitos Tensão superficial deve ser menor que a da dentina para permitir maior molhamento Quanto menor a viscosidade maior o alcance da substancia ao ápice do canal radicular Ser solvente de tecido orgânico Atividade antimicrobiana Atividade quelante removendo cálcio da dentina, efeito descalcificante e usada para remoção de Smear Layer Ação lubrificante para diminuir a força de atrito, diminuem o desgaste, favorece a passagem dos instrumentos Biocompatibilidade: os efeitos nocivos dependem da toxicidade, concentração, tempo e área em contato com os tecidos peri radiculares 0,5% liquido de daquen 1 % solução de Milton 2,5% solução de lavagem CARACTERÍSTICAS Ação antimicrobiana Dissolução de tecido orgânico Saponificação de lipídeos Efeito desodorizante e clareador pH alcalino baixa tensão superficial Quanto maior a concentração maior a capacidade de dissolução Promove hemostasia do tecido por cauterização superficial dos vasos sanguíneos Quanto maior a concentração maior a capacidade antimicrobiana e maior o aspectro de ação Reação de saponificação: transformação dos lipídios da membrana celular em ácidos graxos que agem como lubrificantes Substancia quelante que vai descalcificar a dentina Remove a Smear Layer Remove endotoxinas Remove medicação intracanal Libera fatores de crescimento Melhora o escoamento do cimento endodôntico Água destilada, soro fisiológico ou água destilada estéril Não tem atividade antimicrobiana Indicadas apenas para irrigação Pode ser aplicada em todas as fases do tratamento Substâncias químicas Amplo aspectro Antisséptico diário ou antes do procedimento Desinfecção dos cones Medicação intracanal Ampla atividade antimicrobiana Ação residual→ fica impregnada nos túbulos atuando por 21dias Bem tolerada pelos tecidos Ação lubrificante Efeito tixotrópico: gel fica mais fluido durante a instrumentação pela energia cinética Efeito reológico: o gel permite que as partículas fiquem em suspensão Dissolução de tecido pulpar ASSOCIAÇÃO A associação de hipoclorito e clorexidina forma paracloroanilina similar a uma Smear Layer de cor acastanhada, que pode impregnar túbulos e região de achatamento prejudicando instrumentação e causando manchamento. Então eu preciso neutralizar uma substancia antes de usar o outro Determinada pelo fluxo dos fluidos no canal radicular. Hipoclorito: atua como substancia química auxiliar e solução irrigante Clorexidina: atua como substancia química auxiliar, mas precisa de uma outra solução irrigante (usada em caso de alergia ao hipoclorito) OBJETIVOS Remoção de detritos que dificultam a ação da medicação intracanal, irritantes para os tecidos apicais e podem alterar a capacidade de selamento da obturação Redução de microorganismos, precisando lavar com bastante volume de solução FATORES QUE INFLUENCIAM Propriedades físicas do irrigante: viscosidade, tensão superficial Anatomia do canal radicular Diâmetro das agulhas irrigadoras: deixar a agulha mais próxima ao ápice quase no terço apical ́ técnica de preparo do canal radicular BIOPULPECTOMIAS Hipoclorito 2,5% para câmara Hipoclorito 0,5% para os canais NECROPULPECTOMIAS Hipoclorito 2,5% para câmara Hipoclorito 1-2,5% em canais semlesão Hipoclorito 2,5% em canais com lesão Para iniciação iremos usar na clínica apenas hipoclorito 1% para segurança FASE 1 Preencher o canal com hipoclorito de sódio 1% Inserir a Easyclean calibrada com comprimento 2mm aquém do CT Acionar o equipamento por 20s Lavar o canal com a seringa de hipoclorito e preencher novamente Agitar por mais 20s Fazer este processo três vezes FASE 2 Com a seringa de 1,2ml preencher o canal com EDTA Inserir a Easyclean calibrada com comprimento 2mm aquém do CT Acionar o equipamento por 20s Lavar e aspirar o EDTA, preencher novamente a cavidade Agitar por mais 20s Repetir o processo mais uma vez Lavar a cavidade e aspirar FASE 3 Realizar mais três ciclos com hipoclorito de sódio 1% FASE 4 Irrigação com soro fisiológico mínimo de 10ml por canal Para neutralizar o hipoclorito Pode ser feito nos casos de biopulpectomia e obrigatoriamente em casos de necro pulpectomia, em qualquer etapa do tratamento. Para controlar a reação inflamatória inicial que ocorre devido ao corte do tecido pulpar próximo ao coto Devo preencher todo o canal radicular para manter o medicamento Local de ação é onde o tecido foi cortado QUANDO USAR? Não vou conseguir concluir o preparo e esvaziamento Pacientes ou casos mais complexos (+ de 1 sessão) Quando eu uso soluções irrigadores mais irritantes Ocorreu contaminação do campo operatório Sobreinstrumentação Reabsorções internas Casos de urgências (obrigatório) corticosteroides+antibióticos Pois o corticosteroide diminui as defesas do organismo e no caso de uma possível contaminação com microorganismos o antibiótico irá atuar no combate a possibilidade de infecção. Otosporim É a nossa preferência, pois é mais hidrossolúvel e penetra muito bem nos tecidos Hidrocortisona + sulfato de neomicina + sulfato de polimixina B HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Base obtida apartir do carbonato de cálcio Liberação de íons cálcio e hidroxila e pH altamente alcalino (12,5) ATIVIDADES BIOLÓGICAS Ação anti-inflamatória Absorve o exsudato reduzindo a pressão hidrostática tecidual Forma pontes de proteinato de cálcio diminuindo o tamanho dos poros entre as células endoteliais Inibição da fosfolipase Indução de reparo por tecido mineralizado Ativação de enzimas Fosfolipase Alcalina Ca+2 ATPase Pinofosfatase Trauma químico ATIVIDADE QUÍMICA Solvente de matéria orgânica pH altamente alcalino provocando quebra das ligações iônicas de proteínas Ação alcalinizante difusão de íons hidroxila nos túbulos dentinários elevação do pH do meio neutraliza ácidos inibe a atividade enzimática de reabsorção ativação da fosfatase alcalina Propriedade anti-hemorrágica Cauterização química do tecido por necrose de coagulação ATIVIDADE FÍSICA Barreira física e química contra a infiltração Material selador temporário Não usar em caso de remoção total da polpa Medicação intracanal Perda ou do material e/ou estrutura dentária Eles determinam a velocidade de dissociação da solubilização e reabsorção nos tecidos apicais, velocidade de liberação iônica e a dissolução nos tecidos. VEÍCULO AQUOSO Água Destilada; Soro Fisiológico; Soluções Anestésicas; Solução de Metil Celulose; Solução de Ringer; Detergente aniônico Dissolução mais rápida, maior difusão Menor tempo de ação Trocas frequentes Alta solubilidade Indicado para: necessidade de mudança rápida de pH, traumatismos ou urgências VEÍCULO VISCOSO Glicerina, polietilenoglicol Dissociação mais lenta dos íons Atividade mais duradoura = menos trocas Indicado para: necessidade de liberação lenta, trocas periódicas, grandes lesões, apicificação e traumatismos Veículo oleoso Ácido oléico, ácido linoléico, ácido isosteárico, óleo de oliva ou de papoula, silicone Insolúvel em água por isso possui pouca solubilidade Pequena difusão Substâncias adicionais Carbonato de bismuto: ótima radiopacidade, boa fluidez sem alterar a cor ou pH do hidróxido Sulfato de bário: favorece o escoamento da pasta e adiciona radiopacidade Iodofórmio: reabsorvido rapidamente na região periapical, bem tolerado Óxido de zinco: radiopaco e ligeiramente anti-séptico Colofônia ou breu: melhora o escoamento e adesividade, e o endurecimento, diminui a permeabilidade em contato com líquidos Usado para combater a infecção Age nas áreas de propagação microbiana o Luz do canal o Massa dentinária o Ramificações do canal e do delta apical o Erosões cementárias apicais o Istmos Sem lesão: mo’s principalmente aeróbios e proliferação restrita a luz do canal Com lesão: mais anaeróbios estritos, predomínio de anaeróbios gram negativos e endotoxinas Sempre fazer principalmente quando houver lesão periapical Hidróxido de cálcio [Ca (OH)2] Bacteriostático e bactericida Porém tem tempo mínimo Tem aspectro restrito a mo’s de pH básico Clorexidina (CLX) Hidróxido de cálcio + CLX Clorexidina Atividade sobre bactérias, leveduras e vírus Capacidade de adsorção ao tecido Substantividade Biocompatibilidade moderada Remoção da camada residual usando EDTA por 3 min Após o uso de NaOCL se for usar clorexidina deve-se fazer irrigação com soro para limpeza Corticosteroides+antibióticos 1. Escolher um cone de papel que chegue até o CT 2. Levar o cone ao canal 3. Levar o medicamento inundando o local 4. Confeccionar uma rolha de hidróxido de cálcio 5. Fazer o selamento coronário Hidróxido de cálcio 1. Preparar a pasta 2. Inserir a pasta na seringa 3. Com a seringa no canal fazer movimentos de vai e vem para o preenchimento 4. Completar o preenchimento com limas até o CT 5. Fazer a rolha de hidróxido de cálcio 6. Fazer o selamento coronário . Remoção de todos os resíduos do canal e preparo para ampliar o canal para preenchimento com material BIOPULPECTOMIAS: esvaziamento em caso de polpa viva NECROPULPETOMIA: esvaziamento em caso de polpa necrosada O preparo biomecanico é composto por: LIMPEZAE SANIFICAÇÃO Ação mecânica com ação de substancias químicas AMPLIAÇÃO E MODELAGEM Ação mecânica dos instrumentos endodônticos ESVAZIAMENTO Polpa viva: pulpectomia Polpa necrosada: neutralização LIMPEZA Por meio de químicos dissolventes Na câmara pulpar eu vou sempre usar hipoclorito de sódio 2,5%, porque em polpa viva eu minimizo a chance de contaminação do canal pela cárie, e evito o manchamento do dente por detritos, e em Necropulpetomia eu aumento a efetividade antimicrobiana Nos canais usar hipoclorito 1% Na clínica usar sempre 1% para polpa necrosada também Trocas sucessivas com mínimo de 20ml por canal MODELAGEM Dar uma conformidade e conicidade para que encaixe perfeitamente o cone de guta-percha Eliminam restos pulpares, restos de dentina e necróticos Diminuem a microbiota do canal radicular Umedecem e lubrificam as paredes de dentina Removem a camada residual ou Smear Layer Favorece a ação da medicação intracanal Favoreceo imbricamento do cimento obturador Forma cilíndrica cônica em direção ao ápice Lime kerr Limas flexofile Limas hedstroem EXPLORAÇÃO E ESVAZIAMENTO Determinação do comprimento de trabalho Medir o CAD na radiografia inicial → 24mm Comprimento pré odontométrico→ 24mm-2mm= 22mm Colocar no instrumento e ele deve estar justo no canal PREPARO DO TERÇO CERVICAL Usando brocas gates glidden que tem a ponta inativa Facilita a ação dos instrumentos no terço apical Facilita a irrigação, aspiração e inundação dos canais Facilita a adaptação do cone de guta percha Penetrar até encontrar resistência Usar quando eu consigo usar lima kerr 20 Somente em canais retos QUAL GATES GLIDDEN USAR? Avaliar o tamanho da raiz, se ela for muito fina não usar gates-glidden Raiz fina (ic inferior, mesial de mi e vestibular de ms) → GG 1 e 2 Raiz média (ILS, mesial/distal de MI, lingual de MS, caninos e PM) → GG 1,2 e 3 Preparo biomecânico Raiz volumosa (ICS, caninos e prés) → GG 3 e 4 SELEÇÃO DO INSTRUMENTO INICIAL A lima que ficar justa ao canal no CT será o instrumento apical inicial (IAI) Usar no mínimo uma lima k15 pois a 10 é muito fina Na necro eu preciso usar um instrumento apical foraminal, no comprimento do dente BATENTE APICAL Conjunto de instrumento usados no terço apical do canal para formar um anteparo para a obturação Usar instrumentos com boa flexibilidade Usamos o IAI + 3-4 instrumentos de acordo com a anatomia do dente Ultimo instrumento utilizado será o instrumento de memória que determina o cone de guta percha que será utilizado na obturação DETERMINAR O SEGMENTO APICAL Volumoso → 3-4 instrumentos (0,70 a 0,80) Normal → mínimo de 3 instrumentos (0,40 a 0,45) Afilado → mínimo de 3 instrumentos (0,30 a 0,35) flex Muito afilado → mínimo de 2 instrumentos (0,25 a 0,30) flex CANAIS CURVOS E ATRÉSICOS Necessário uso de limas flexofile ou Niti Pré curvar os instrumentos: curvatura aproximada dos canais Trabalhar em baixa amplitude dos movimentos Respeitar a cinemática da lima CONFECÇÃO DO BATENTE A cada vez que trocar de instrumento irrigar e aspirar bem o canal e recapitular com o IAI no ct(bio) ou IAF no cd (necro) Sempre entrar com o instrumento com a cavidade inundada ESCALONAMENTO PROGRESSIVO PROGRAMADO Preparo do terço médio apartir do instrumento de memória A cada milímetro que eu diminuo do CT e aumento o calibre do instrumento Sempre recapitular com o instrumento memória no ct A cada troca de instrumento, irrigar, aspirar e inundar ESCALONAMENTO PROGRESSIVO ANATÔMICO Vou com meu instrumento de maior calibre até encontrar resistência Respeito a anatomia do dente Pouco usada Indicado para necropulpectomia com canais infectados PREPARO DO TERÇO CERVICAL Preparo com gates glidden e limas k20 ou respeitando a anatomia do dente NEUTRALIZAÇÃO Terço médio Neutralização do conteúdo séptico tóxico até o CPO Com uma lima k descendo de milímetro em milímetro até atingir o CPO, a cada milímetro irrigar aspirar e inundar BATENTE APICAL Muito similar a outra técnica porem eu trabalho no comprimento do dente a recapitulação com instrumento que fique justo no comprimento do dente Necessário fazer potência que é uma passagem, desobstrução, caminho livre A cada lima irrigar, aspirar e inundar bem TERÇO APICAL Determinação do comprimento de trabalho Instrumento apical inicial que fique justo no CT Sequência de instrumentos do batente apical ESCALONAMENTO PROGRESSIVO PROGRAMADO Preparo do terço médio apartir do instrumento de memória A cada milímetro que eu diminuo do CT e aumento o calibre do instrumento Sempre recapitular com o instrumento memória no ct A cada troca de instrumento, irrigar, aspirar e inundar O que avaliar para fazer um? Tempo do tratamento: recente ou não Se existe um batente apical bem feito Se a guta percha chegou até o batente Se existe espaço restante MICROBIOTA DIFERENTE DA INFECÇÃO PRIMÁRIA Encontramos microorganismos mais resistentes Infecção Extra-bucal: biofilme, este caso é de baixa incidência fora de alcance do tratamento intracanal Sobre-obturação: está associada a uma infecção concomitante pois está obturação não oferece um bom selamento apical Selamento coronário: a solubilização do cimento aumenta a permeabilidade da obturação onde pode ocorrer recontaminação em 28 dias e após 90 dias já há contaminação do canal pela saliva Fatores não microbianos: paciente pode ter alergia ao cone de guta percha ou ao cone de papel AVALIAÇÃO DO SUCESSO Ausência de: Dor Tumefação Fistula Perda de função Evidencia radiográfica de espaço do ligamento normal Tratamento endodôntico inadequado Exposição do tratamento endodôntico ao meio bucal (superior a 3 meses) Exame clinico com persistência de sintomas, dor a percussão e a palpação; fistula ou edema; mobilidade e dor ao mastigar Exame radiográfico com rarefação óssea, ausência de reparo da lesão, não formação de lâmina dura, possível progressão de reabsorção radicular Dentes que serão submetidos a cirurgia perirradiculares REMOÇÃO DA RESTAURAÇÃO CORONÁRIA MANUTENÇÃO DA RESTAURAÇÃO Facilita o isolamento Risco de erros e de perfuração durante a abertura REMOÇÃO DA RESTAURAÇÃO Pode ser feita por desgaste, ultrassom ou tração REMOÇÃO DE RETENTORES INTRARADICULARES Pode ser feita por tração, ultrassom, desgaste ou métodos combinados REMOÇÃO DO MATERIAL OBTURADOR Podem ser removidos por meios: Mecânicos (instrumentos endodônticos) Térmicos (calcadores aquecidos) Químicos (solventes) Combinações dos meios 1. Remoção da obturação no 1/3 cervical com brocas gates glidden ou instrumental aquecido 1.2. Colocação de gotas do solvente no espaço criado Retratamento com seringa luer ou pinça clinica (eucaliptol) 1.3. Remoção da guta percha com limas K ou Hedstroem a. Movimentos de penetração com ¼ de volta a direita e remoção a.b. Alternar a irrigação com hipoclorito e renovação de solvente 1.4. Radiografia para verificar o CT e o remanescente de material obturador REINSTRUMENTAÇÃO DO CANAL É feito junto com a Reinstrumentação Ela está completa quando: Não há resíduo de material na lima As raspas de dentinas excisadas são claras Paredes dentinárias lisas Verificação radiográfica MEDICAÇÃO INTRACANAL OBTURAÇÃO Indicada para canais radiculares de dentes com vitalidade pulpar com aspecto de polpa vital Aeróbios gram-positivos pouco patogênicos e pouco invasivas, sintetizar enzimas Hidróxido de cálcio ação bactericida sobre os anaeróbios gram-negativos Dentes com periodontite apical sintomática e com radioluscencia periapical tem predominância de anaeróbios gram-negativos Necropulpectomia I: canais radiculares sem vitalidade pulpar, necrose/gangrena pulpar com periodontite apical sem imagem radiolucida com polpa macroscopicamente comprometida Necropulpectomia II: canais radiculares com periodontite apical sintomática ou assintomática com imagem radiolucida, abcessos apicais e retratamentoTratamentos PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA Inflamação do ligamento Dor durante mastigação a percussão e a palpação apical Dente sem vitalidade pulpar não responde aos testes de vitalidade pulpar Predominante gram-negativos Periodontite apical assintomática Predomoinante anaeróbios gram- positivos Dente sem sintomas clínicos com radioluscencia apical Sem vitalidade pulpar ABCESSO APICAL AGUDO SINTOMÁTICO Somente tratar com necropulpectomia depois da drenagem do pus Necrose pulpar resultante de um processo rápido Dor espontânea, continua e pulsátil e sensibilidade extrema a percussão vertical Foram ação de pus e edema três instrumentos, pontas de papel absorventes ,cones de guta percha e obturadores com diâmetros correspondentes precisa de somente uma lima manual e uma lima wave one com um motor reciproco amarela : small vermelha : primary preta: large Trabalham com ação de corte reverso Reciproco one file endo Instrumento é forçado primeiro na direção de corte e depois em movimento reverso para liberação do instrumento Apresenta dois ângulos de corte e ponta intaitva Desenhados para isso como instrumento único para tratamento de molsr Sistema oscilatório TILOS Visa um preparo mais efetivo e seguro Três limas oscilatórias mecânicas com alta elasticidade e da cinemática oscliatória reciproca de 30° permite o preparo até dos canais mais curvos Outros preparos Indicada para canais radiculares de dentes com vitalidade pulpar com aspecto de polpa vital Aeróbios gram-positivos pouco patogênicos e pouco invasivas, sintetizar enzimas Hidróxido de cálcio ação bactericida sobre os anaeróbios gram-negativos Dentes com periodontite apical sintomática e com radioluscencia periapical tem predominância de anaeróbios gram-negativos Necropulpectomia I: canais radiculares sem vitalidade pulpar, necrose/gangrena pulpar com periodontite apical sem imagem radiolucida com polpa macroscopicamente comprometida Necropulpectomia II: canais radiculares com periodontite apical sintomática ou assintomática com imagem radiolucida, abcessos apicais e retratamento Tratamentos ABCESSO APICAL AGUDO SINTOMÁTICO Somente tratar com necropulpectomia depois da drenagem do pus Necrose pulpar resultante de um processo rápido Dor espontânea, continua e pulsátil e sensibilidade extrema a percussão vertical Foram ação de pus e edema
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