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Saúde e segurança no trabalho

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SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Por que investir em segurança e saúde no trabalho (SST)- A segurança do trabalho é a 
ciência que estuda as possíveis causas dos acidentes e incidentes originados durante a atividade 
laboral do trabalhador. Tem como principal objetivo a prevenção de acidentes, de doenças 
ocupacionais e de outras formas de agravos à saúde do profissional. 
 
Gestão de segurança e saúde- Uma pessoa, geralmente designada como diretora de 
segurança, estabelece as diretrizes do programa de segurança e saúde dentro de uma empresa. 
Na década de 1970, um acontecimento mudou drasticamente o papel do diretor de segurança típico 
das empresas industriais dos EUA. A promulgação, em 1970, da lei de segurança e saúde 
ocupacional criou a Occupational Safety and Health Administration (OSHA), um órgão federal cujas 
regulamentações teriam grande impacto sobre o papel do diretor de segurança típico 
 
Um gerente que acha que a eliminação das condições perigosas no local de trabalho é uma meta 
indiscutível está equivocado. No mundo real precisamos escolher entre: 
• Condições perigosas cuja correção física é inviável; 
• Condições perigosas cuja correção física é viável, mas economicamente inviável; 
• Condições perigosas cuja correção econômica e física é viável. 
 
Estresse no trabalho- Estresse (do inglês stress) é um conjunto de reações físicas, químicas e 
mentais de uma pessoa decorrente de estímulos ou estressores que existem no ambiente. É uma 
condição dinâmica que surge quando uma pessoa é confrontada com uma oportunidade, restrição ou 
demanda relacionada ao que ela deseja. O estresse é a soma das perturbações orgânicas e 
psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, tais como: traumas, emoções fortes, fadiga, 
exposição a situações conflitivas, problemáticas etc. O estresse provoca ansiedade e angústia e é 
desencadeado por certos fatores relacionados ao trabalho, como sobrecarga de atividade, pressão 
de tempo e urgência, relações problemáticas com chefes ou clientes que provocam reações como 
nervosismo, inquietude, tensão, etc. 
 
Comportamentos difíceis no trabalho- Pode-se até dizer, figurativamente, que a criatura 
humana é a máquina mais difícil de ser regulada e a mais desregulada da empresa. Por esse motivo, 
algumas empresas cuidam, atualmente, também do aprimoramento comportamental e da postura 
profissional dos seus empregados, fatores importantes para a produtividade. Existem variados tipos 
de funcionários com comportamentos que teriam grande possibilidade de sofrerem acidente de 
trabalho. São eles: 
• Cabeça dura: é aquele tipo turrão, que “bate a cabeça”, “quebra a cara” e não entende ou tem 
dificuldade de entender que está errado, que seu modo de agir não lhe traz qualquer benefício e, em 
certos casos, até prejudica os outros. É o tipo que quase nunca se propõe a mudar de 
comportamento ou de postura. 
• Cabeça oca: é aquele que ouve, acatou de imediato instruções e conselhos, entende o que leu, 
mas não consegue guardar por muito tempo na memória, esquecendo de tudo. É aquele que pode se 
complicar e complicar a vida de outros quando se trata da segurança do trabalho. 
• Biruta: é aquele que muda de comportamento e de postura de acordo com as situações que se 
apresentam no seu dia a dia. É o que muda o seu modo de agir conforme o lugar em que se encontra 
ou as pessoas que estão presentes. 
• Teimoso: é o tipo persistente em sentido quase sempre negativo. É aquele que insiste até o 
extremo em fazer ou conseguir alguma coisa, mesmo errando e sabendo ser quase nula a 
probabilidade de êxito. A teimosia ou persistência é uma virtude quando empregada para fins 
construtivos. Mas errar e persistir no erro é ser equivocadamente teimoso. 
• Distraído: a distração, no sentido de distrair-se, passando o tempo de forma agradável, é salutar. 
Mas distrair-se no trabalho, desviando a atenção da tarefa que está sendo executada para algo 
estranho é criar uma condição para que ocorram erros que podem levar à ocorrência de acidentes. 
• Curioso: a curiosidade é uma boa qualidade das pessoas quando dirigida à busca de 
conhecimentos e empregada para fins construtivos. Entretanto, é temerária quando empregada de 
maneira perigosa, principalmente se estiver associada à imprudência. No trabalho, porém, a 
curiosidade pode ser nociva quando leva alguém a tentar fazer o que não sabe, a mexer com 
máquinas, ferramentas e produtos que não conhece, entre outros atos inconvenientes. 
• Presunçoso: é aquele que se considera mais do que é na realidade, mais conhecedor das coisas, 
mais habilitado para isso ou aquilo. No trabalho, pratica atos perigosos por vaidade, para satisfazer o 
seu ego. 
• Displicente: é uma condição em que a pessoa deixa transparecer em suas atitudes o 
desinteresse, o descuido com seus afazeres, com suas coisas, com sua própria aparência. O 
discente no trabalho cria condições que podem comprometer a sua segurança e a de outros com 
quem trabalha, não se importando com isso. 
• Preguiçoso: a preguiça é aquela caracterizada pela aversão ao trabalho (o seu portador não 
gosta de trabalhar e, quando trabalha, faz tudo com má vontade, levando à falta de confiança na 
qualidade do que este faz nem na frequência do seu comparecimento ao trabalho). 
• Ingênuo: a ingenuidade é uma característica de pessoas simples, sem malícia, fácil de serem 
enganadas e de enganarem a si próprias. Um exemplo de ingenuidade, tratando-se da prevenção de 
acidentes ou de doenças ocasionadas pelo trabalho é pensar que acidentes acontecem por azar ou 
fatalidade. 
• Prepotente: a prepotência é característica do tipo que, segundo se entende popularmente, “tem o 
rei na barriga”. É aquele que se julga acima do bem e do mal, que usa a prepotência como 
instrumento de autoafirmação, que embora tendo autoridade, prefere o autoritarismo, que não se 
importa com o sentimento dos outros nem com os efeitos nocivos do seu modo de agir. 
• Exibicionista: em todas as atividades existem os que gostam de se exibir, de aparecer mais do 
que os outros. No trabalho, são aqueles que exibem a força e certas habilidades que possuem, entre 
outras demonstrações, mesmo que sejam apresentadas de maneira perigosa. Mesmo correndo 
perigo, o “exibicionista” sente-se gratificado quando tem espectadores. No caso, ele comete duas 
bobagens: está comprometendo a sua segurança e o suposto espectador nem sempre aprova o que 
ele está fazendo. 
• Brincalhões: há um ditado que diz: “brincadeira tem hora e lugar certos”. Convém acrescentar 
que há também limite. Brincar é salutar em qualquer idade, desde que se respeite o tipo e a 
qualidade da brincadeira, para que não cause prejuízo físico e emocional nem seja constrangedor 
aos outros. 
• Embaraçoso: há tipos de empregados embaraçados para fazer as coisas, que conseguem 
complicar as coisas mais simples. Para muitos, são os popularmente “enrolados”. Eles se 
embaraçam com frequência e criam, muitas vezes, situações propícias às ocorrências de acidentes, 
podendo ser vítimas ou vitimar os outros, sendo causa ou mesmo cúmplice de acidentes. Costumam 
complicar desde o recebimento de instruções até o cumprimento delas. 
 
Comportamentos negativos no trabalho- Os empregados trabalham liderados por chefias 
agressivas, centralizadoras, competitivas ou vaidosas. Os colegas de trabalho nem sempre se 
enxergam como parceiros; pelo contrário, disputam prestígio, estima, competem por inveja, ciúme. 
São capazes de falar mal dos ausentes, espalhar boatos, mentir e omitir. 
 
De acordo com Bom Sucesso (2002), felizmente existem maneiras de lidar com esse tipo de pessoa, 
a que suga todas as energias dos que estão ao redor: 
• Não se envolva: é muito fácil sermos sugados pela negatividade quando estamos perto de uma 
pessoa negativa. Não se envolver não significa ignorá-la, mas manter uma distância emocional; 
• Dê apoio: é difícil saber se a pessoa é negativa ou simplesmenteestá tendo um dia ruim, por isso 
escute compassivamente e ajude, se necessário. Todo mundo tem um dia ruim ou precisa de um 
ombro amigo; 
• Desarme sua negatividade: se a pessoa demonstra uma visão negativa sobre determinados 
assuntos, tais como trabalho ou relacionamentos, mude sutilmente a conversa para algo mais 
inofensivo; 
• Saia em grupos: às vezes, a melhor maneira de lidar com uma pessoa negativa, especialmente 
se ela faz parte de seu círculo de amigos, é organizar eventos em grupo para que a negatividade 
dela seja difundida entre todos. Isso faz com que essa energia negativa não seja apenas direcionada 
a você; 
• Estabeleça limites: é extremamente importante estabelecer limites quando se está lidando com 
uma pessoa negativa. As energias ruins dela não são de sua responsabilidade. Se ela sempre lhe 
deixa para baixo, passe um tempo longe dela. 
 
A fofoca no local de trabalho- Veja, a seguir, algumas estratégias utilizadas nas empresas para 
evitar fofocas no trabalho: 
• Evite se envolver: controlar o que as pessoas ao seu redor falam ou fazem é uma tarefa quase 
impossível. Não há como conter o fluxo de informação, ainda mais em um ambiente com muitas 
pessoas. A solução é evitar completamente a fofoca, tanto na hora de transmiti-la como na hora de 
ouvi-la; 
• Estabeleça um acordo entre funcionários: não importa se o acordo for formal e escrito ou 
descontraído e oral. O importante é combinar algumas coisas com seus colaboradores. Por exemplo: 
não participar de fofocas, interromper os boatos assim que eles forem ouvidos, avisar a vítima sobre 
a fofoca e se comprometer a revelar sentimentos verdadeiros no ambiente de trabalho; 
• Deixe os funcionários à vontade: empregados e empregadores precisam sentir-se à vontade 
para compartilhar sentimentos de maneira aberta e honesta. Quando as relações são baseadas na 
transparência, não há necessidade de fofocar nem de esconder nada; 
• Compartilhe mais emoções positivas: compartilhar emoções positivas é mais 
importante do que fazer o mesmo com as negativas. Assim como sentimentos negativos 
oprimidos causam incômodo, não dividir coisas boas pode levar ao arrependimento; 
• Pense antes de falar: nossa memória se baseia na nossa visão dos fatos, não na realidade. Por 
isso, podemos ter uma opinião tendenciosa sobre um determinado assunto. Se um colaborador fez 
algo que o incomodou, converse com ele e descreva o ocorrido. Sentimentos são subjetivos e o seu 
ponto de vista pode ser contestado; 
• Menos queixas e mais solicitações: reclamações têm conotações negativas e, por isso, 
podem virar fofoca. Mas é possível transformá-las em solicitações positivas. Nem todo pedido será 
atendido, mas as pessoas passarão a prestar mais atenção no que você diz. É melhor solicitar algo 
que o faça feliz do que se lamentar e não tomar uma atitude; 
• Mantenha o equilíbrio: se você sente muita pressão do seu ambiente de trabalho e passa horas 
excessivas nele, a chance de ficar amargurado e mal-humorado é grande. Pessoas descontentes 
reclamam e fofocam mais. O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é essencial para assegurar 
a disposição e satisfação no trabalho. 
 
Bem-estar no trabalho- Assevera a OMS (Organização Mundial da Saúde) que saúde é um bem-
estar físico, mental e social. 
 
Alimentação saudável e o trabalho- Uma dieta saudável é composta de proteínas, 
carboidratos, gorduras, fibras, cálcio, vitaminas e outros minerais. Deve ser variada, com todos os 
tipos de alimento, sem abusos e também sem exclusões, constituindo-se na variação dos tipos de 
cereais, carnes, verduras, legumes e frutas de cores diversas. As vitaminas e os minerais são que 
dão as diferentes colorações aos alimentos. 
 
Uso de drogas- Atualmente, outro fator que pode interferir na saúde das pessoas e, 
consequentemente, prejudicá-las em seu ambiente de trabalho é o uso de drogas. Adiante, você 
poderá estudar sobre os perigos e efeitos das drogas, umas mais pesadas como o crack, e outras 
mais leves, mas não menos prejudiciais como o cigarro. 
O crack e seus efeitos- o crack é a forma cristalizada de cocaína, a qual normalmente se 
apresenta em forma de pó. Vem em blocos sólidos ou cristais, variando em cor desde o amarelo até 
o rosa pálido ou branco. O crack é aquecido e fumado. Chama-se assim porque faz o som de um 
pequeno estalo ou estalido quando é aquecido. Ao fumar a droga, ela atinge o cérebro muito 
rapidamente e traz uma euforia intensa e imediata, porém de curta duração, cerca de quinze minutos. 
Isso ocorre devido à dependência ser desenvolvida ainda mais rapidamente se a substância for 
fumada em vez de inalada (consumida através do nariz). Um usuário pode ficar dependente logo 
após experimentar o crack uma única vez. 
 
Combate ao fumo no Brasil- A fumaça do cigarro é um verdadeiro veneno, porque é uma 
mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas fases 
fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros, por 
monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído e acroleína. A fase particulada 
contém nicotina e alcatrão. 
 
Trabalho em altura- De acordo com o preconizado pela Associação Nacional de Medicina do 
Trabalho (ANAMT), candidatos a tais funções devem ser submetidos a rigorosa avaliação clínica, 
sendo, inclusive, submetidos a exames específicos, para que somente assim possam vir a ser 
considerados aptos (ou não) para tal encargo, com a emissão do devido Atestado de Saúde 
Ocupacional (ASO) correspondente que os habilitam do ponto de vista médico. Para trabalhos em 
alturas, de acordo com a NR 35 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), a partir 
de 2 metros o trabalhador não poderá exercer suas tarefas em postos de trabalho. 
 
Trabalho com eletricidade- Apresentaremos agora algumas definições importantes para o 
estudo da eletricidade: 
• Circuito elétrico: conjunto de corpos, componentes ou meios nos quais é possível que 
haja corrente elétrica; 
• Sistema elétrico: circuito ou conjunto de circuitos elétricos inter-relacionados; 
• Diferença de potencial (tensão elétrica): força necessária para movimentar de forma 
ordenada os elétrons livres; 
• Corrente elétrica: movimento de forma ordenada no interior de um condutor elétrico; 
• Condutores elétricos: são materiais pelos quais as cargas elétricas se deslocam de 
maneira relativamente livre; 
• Carga elétrica: é uma propriedade física fundamental que determina as interações 
eletromagnéticas; 
• Tensão de contato: tensão que pode acidentalmente surgir entre duas partes condutoras 
ao mesmo tempo acessíveis; 
• Choque elétrico: é o conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos que se manifesta 
no organismo humano ou animal quando este é percorrido por corrente elétrica. Em todos os 
circuitos elétricos, temos três elementos básicos que compõem qualquer equipamento elétrico 
encontrado nas diversas instalações elétricas: 
• Resistência elétrica: responsável pela transformação da energia elétrica em outra forma de 
energia, tais como calorífica, luminosa, mecânica, sonora etc.; 
• Indutor e capacitor: são elementos armazenadores de energia responsáveis pela criação dos 
campos eletromagnéticos tão necessários às máquinas elétricas estáticas (transformadores, 
reatores) e rotativas (motores). 
 
Proteção dos olhos- As lesões nos olhos ocasionadas por acidentes de trabalho podem 
ser geradas por diferentes causas: 
• Ações mecânicas: através de poeiras, partículas ou aparas; 
• Ações ópticas: através da luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta 
ou infravermelha) ou ainda raios laser; 
• Ações químicas: através de produtos corrosivos (sobretudo ácidos e bases) no estado 
sólido, líquido ou gasoso; 
• Ações térmicas: devido a temperaturas extremas. 
O vidro dos óculos e das viseiras de proteção são, fundamentalmente, de dois tipos: 
• Vidrosde segurança: transparentes, contra ações mecânicas ou químicas. Utiliza-se 
vidro temperado ou plástico (termoplástico ou plástico termoendurecível); Exemplo de 
aplicação: trabalhos de rebarbagem e esmerilagem. 
• Vidros coloridos: de efeito filtrante, agem contra ações ópticas. 
 
Proteção da pele- A pele é o revestimento externo do corpo que continua, nos orifícios 
naturais, com a mucosa. Desempenha diversas funções: protege o corpo, regula a 
temperatura, constitui barreira contra infecções, possui terminações nervosas destinadas ao 
tato, à percepção da temperatura e da pressão, sintetiza vitamina D, elimina e absorve 
substâncias. 
 
Dermatose ocupacional- Os fatores que causam as dermatoses ocupacionais são: 
Causas indiretas ou fatores predisponentes: 
• Idade: jovens têm mais predisposição devido à não adaptação do tegumento da pele; 
• Sexo: as mulheres apresentam quadros menos graves e têm melhor prognóstico; 
• Etnia: as raças amarela e negra têm mais proteção que a raça branca; 
• Clima: temperatura e umidade influenciam o surgimento das dermatoses. 
Antecedentes mórbidos de dermatoses: 
• Portadores de dermatites atópicas: são mais suscetíveis à ação dos agentes irritantes e 
não têm muita tolerância a ambientes com umidade e calor; 
• Trabalhos em posição ortostática: podem surgir as dermatites de estase de veias 
varicosas; 
• Presença de vapores, gases e poeiras acima dos limites de tolerância; 
• Ausência de normas de higiene e sanitários próximos aos locais de trabalho; 
• Ausência de EPIs adequados ou de má qualidade. 
Causas diretas: são constituídos por agentes biológicos, físicos e químicos existentes no meio 
ambiente e que atuam diretamente sobre o tegumento, causando ou agravando a dermatose 
preexistente. 
• Agentes biológicos: vírus, fungos, bactérias, leveduras e insetos; 
• Agentes físicos: radiações não ionizantes, calor, frio e eletricidade; 
• Agentes químicos: os principais são irritantes, como cimento, solventes, óleos de corte, 
detergentes, ácidos e álcalis. E os alérgenos são aditivos da borracha, níquel, cromo e cobalto 
contaminantes com o cimento e as resinas. 
 
a. Dermatite folicular ou dermatose por óleos: Os óleos minerais ou fluidos de corte são 
produtos líquidos de composição pouco complexa utilizados para lubrificar e eliminar o calor 
ocasionado pelo processo produtivo. 
b. Dermatose do cimento- O cimento, ligante hidráulico produzido a partir do clínquer 
(calcário + argila) é cozido a altas temperaturas (1400 oC a 1450 oC). O clínquer obtido 
nesse processo é levado a moinhos de bola onde recebe gesso. A moagem dessa mistura 
resulta em um pó fino conhecido como cimento do tipo natural. Os trabalhadores que ficam 
expostos ao pó do cimento podem apresentar conjuntivite irritativa e ulcerações na córnea 
com focos irritativos. Nos trabalhadores suscetíveis, ocorrem reações alérgicas pruriginosas 
com lesões predominantes em antebraços, nas áreas descobertas da pele; a sudorese 
localizada e a poeira do cimento podem provocar irritações focais. Já o contato habitual 
pode levar a um quadro de dermatite alérgica de contato na pele conhecida como “sarna 
dos pedreiros”, a qual tem difícil controle e tratamento. 
 
Proteção das mãos- Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente 
que ocorre na indústria. Daí a necessidade da sua proteção. O braço e o antebraço estão, 
geralmente, menos expostos do que as mãos, não devendo, contudo, ser subestimada a 
sua proteção. 
 
Sete maneiras de melhorar a segurança no trabalho- Os principais planos de estratégias 
de melhoria da segurança no trabalho são: 
• A distração é um dos maiores fatores de acidentes. Trabalhe com atenção e 
dificilmente se acidentou; 
• A pressa é companheira inseparável dos acidentes. Faça tudo com tempo para 
trabalhar bem e com segurança; 
• Quando não souber ou tiver dúvida sobre algum serviço, pergunte ao seu 
encarregado, para prevenir-se contra possíveis acidentes; 
• Comunique ao seu encarregado toda e qualquer anormalidade ou defeito que notar 
na máquina ou ferramenta que for utilizar; 
• Leia e reflita sempre sobre os ensinamentos contidos nos cartazes e avisos de 
prevenção de acidentes; 
• Habitue-se a trabalhar protegido contra os acidentes. Use equipamentos de proteção 
adequados a seu serviço; 
• Conheça o manejo dos extintores e demais dispositivos de combate ao fogo existente 
em seu local de trabalho. Você pode precisar usá-los algum dia. 
 
Ginástica laboral- é uma das ferramentas utilizadas pelo empregador com a maior 
capacidade de reduzir o índice de LER (Lesões por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbios 
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). 
 
Existem dois tipos de ginástica laboral, sendo a preparatória e a compensatória. 
• A ginástica preparatória é a inicial, ou seja, é realizada logo nas primeiras horas do início das 
atividades ou antes delas. Ela é constituída de aquecimentos e/ou alongamentos específicos para 
determinadas estruturas exigidas. O objetivo é aumentar a circulação sanguínea, lubrificar e 
aumentar a viscosidade das articulações e dos tendões. Geralmente tem duração de cinco a dez 
minutos. 
• A ginástica compensatória é realizada durante a jornada de trabalho (geralmente no meio do 
expediente), como uma pausa ativa para executar exercícios específicos de compensação. É 
praticada perto de máquinas, mesas de escritório e, às vezes, no refeitório ou em espaço livre, 
utilizando exercícios de descontração muscular e relaxamento, visando diminuir a fadiga e prevenir 
as enfermidades profissionais crônicas. Temos, por exemplo, os profissionais que trabalham com 
digitação, que a cada 50 minutos fazem uma pausa de dez minutos para realizar alongamentos, 
relaxamento, etc. 
 
Os programas de ginástica laboral introduzidos nas empresas devem ser realizados de 
acordo com as características e necessidades de cada estabelecimento, destacando-se 
como fatores determinantes os seguintes itens: 
• Perfil da empresa e ramo de atividade: é fundamental que o profissional de educação 
física, antes de elaborar o programa de ginástica laboral, conheça profundamente a cultura 
da empresa, sua missão, seus valores, bem como a peculiaridade de sua rotina diária, 
tendo assim condições de fazer um excelente programa. 
• Inserções adaptadas aos horários/turnos da empresa: muitas empresas possuem 
diversos turnos de trabalho (manhã, tarde e noite) em que os trabalhadores realizam a 
mesma tarefa, diante dos mesmos riscos. Por isso, o programa de ginástica laboral deve 
procurar atender a todos. 
• Áreas de risco: os profissionais de educação física devem conhecer antecipadamente os setores 
da empresa, preparando-se adequadamente para respeitar suas normas de segurança, bem como 
para analisar os riscos provenientes do ambiente de trabalho, que podem ser físicos, químicos, 
biológicos, ergonômicos e de acidentes, podendo estar relacionados às atividades realizadas na 
empresa; 
• Causas de afastamento: a partir de uma análise das atividades desenvolvidas em cada 
setor da empresa, e de acordo com as principais causas de afastamento, queixas mais 
frequentes ou outro objetivo relacionado à qualidade de vida dos trabalhadores, é que os 
profissionais de educação física devem planejar parte do programa de ginástica laboral. 
 
Ergonomia – NR -17- De acordo com a norma regulamentadora 17 do MTE, a Ergonomia tem o 
objetivo de estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, 
segurança e desempenho eficiente 
 
Embargo e interdição no trabalho- A Norma Regulamentadora 3, em vigor por meio do artigo 
161 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), trata das medidas acautelatórias de embargo e 
interdição. As interdições e embargos são determinados para eliminar condições inseguras presentes 
no ambientede trabalho. 
• Interdição: paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou 
equipamento. 
Embargo: paralisação total ou parcial da obra. 
 
Plano de combate à emergência – incêndios- A proteção contra incêndio deve ser 
compreendida como o conjunto de medidas mais amplas para a detecção e o controle do 
crescimento do incêndio e sua consequente contenção ou extinção. 
 
Teoria do fogo- Hoje, as correntes doutrinárias mais dominantes sobre o tema, com as 
quais concordamos plenamente, afirmam que, para que o fogo ganhe vida, ou seja, torne-se 
um incêndio “destruidor”, é necessário um quarto elemento: a reação em cadeia. Teve 
origem, então, uma nova teoria chamada Tetraedro do Fogo. Os elementos essenciais do 
fogo são: o combustível, o comburente, o calor e a reação em cadeia. 
Formas de propagação do incêndio- O calor nos incêndios se propaga por três formas 
fundamentais: condução, convecção e irradiação. 
• Condução: por meio de um material sólido de uma região de temperatura elevada em 
direção à outra região de baixa temperatura. 
• Convecção: é a elevação de massas de ar quente de uma posição mais baixa até um 
ponto mais elevado. Por exemplo, no caso de um andar pegando fogo, o calor pode se 
propagar pelas saídas de emergência, aquecendo os andares superiores. Este fenômeno 
pode ocorrer também em fluidos líquidos. 
• Irradiação: o calor se propaga por meio de um gás ou do vácuo, na forma de energia 
radiante. Por exemplo, no caso de dois prédios, um ao lado do outro, se um deles pegar 
fogo, o calor pode se irradiar horizontalmente pelas ondas de calor. 
 
Pontos de temperatura- Em incêndios, existem três pontos de temperatura: de fulgor, 
combustão e ignição. 
• Ponto de fulgor: é a menor temperatura necessária para que determinado material 
combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio 
do ar e a ação do calor, começam a queimar. 
• Ponto de combustão: é quando os gases desprendidos dos combustíveis são 
alimentados por uma fonte externa de calor, ocorrendo, assim, a queima. Além disso, o 
processo da combustão não é interrompido mesmo que não haja mais o auxílio da fonte de 
calor que o iniciou. 
• Ponto de ignição: o combustível exposto no ar alcança seu estágio de inflamabilidade 
máxima para queima total e contínua, sem necessidade de qualquer fonte externa de calor. 
 
NR - 23 – Proteção contra incêndios- Até meados de maio de 2011, a Norma 
Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho e Emprego era o principal documento normativo em 
termos de proteção contra incêndios no Brasil. 
 
Classes de incêndio- Classificar o incêndio é atentar-se para suas características de combustão e 
verificar as peculiaridades do material combustível: se deixa resíduos, tipo de queima etc. 
• Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e 
profundidade e que deixam resíduos como: tecido, madeira, papel, fibra, etc. 
• Classe B: são considerados inflamáveis os produtos que queimam somente em sua superfície, 
não deixando resíduos, como óleos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc. 
• Classe C: quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, 
transformadores, quadros de distribuição, fios etc. A classe C, quando não houver mais corrente 
elétrica, ou seja, não existir risco de choque elétrico, poderá se tornar outra classe, na sua maioria, a 
classe A. 
• Classe D: são materiais pirofóricos, como fogos de artifício, ou com outras características que não 
se enquadram nas classes anteriores. São exemplos de classe D de incêndio: magnésio, zircônio, 
titânio, sódio, etc. Apesar de pouco divulgadas, existem mais duas classes de incêndio reconhecidas 
internacionalmente no combate a dois tipos de incêndios específicos: 
• Classe E: Trata-se de fogo em materiais radioativos e nucleares. 
• Classe K: Trata-se de fogo em cozinhas industriais e similares (banha, gordura e óleo). 
 
Métodos de extinção de incêndios- São métodos eficientes para a extinção do fogo: 
• Isolamento: trata-se da retirada do material combustível que ainda não foi atingido, evitando, 
assim, o aumento da área incendiada. 
• Resfriamento: consiste na retirada do calor do material combustível ao diminuir sua temperatura 
com a utilização de água. 
• Abafamento: é a retirada do comburente (oxigênio) ao eliminar o elemento que intensifica a 
propagação do fogo, utilizando agentes extintores de origem natural (areia/terra) ou química 
(bicarbonato de sódio, sulfato de alumínio, grafite em pó etc.). 
• Quebra da reação em cadeia: consiste na interrupção da reação em cadeia, bloqueando o seu 
ciclo contínuo diretamente na área das chamas através de agentes extintores que reagem ao contato 
com o fogo e eliminam o comburente. 
 
Extintores de incêndio- Em cada extintor de incêndio deve haver uma placa com informações 
sobre a classe de incêndio a que é destinado, instruções para sua operação e instruções para 
manutenção. Além destas, o extintor deve portar a etiqueta da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) para indicar que a unidade foi aprovada. 
 
Tipos de extintores- Os extintores de incêndio e suas aplicações são classificados de acordo com 
a classe de fogo a extinguir da seguinte forma: 
• Extintor de espuma: será utilizado nos fogos de classe A e B; 
• Extintor de gás carbônico (CO2): será usado, preferencialmente, nos fogos das classes B e C, 
embora possa ser usado também nos fogos de classe A em seu início; 
• Extintor de pó químico seco (PQS): será utilizado nos fogos de classe B e C. As unidades de 
tipo maior, de 60 a 150 kg, deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios de classe D, também 
será usado extintor desse tipo, porém o pó químico será especial para cada material; 
• Extintor de água pressurizada ou água/gás: deve ser usado em fogos de classe A, com 
capacidade variável entre 10 e 18 litros. 
 
EPI (Equipamento de Proteção Individual) - Os equipamentos de proteção individual somente 
podem ser postos à venda ou utilizados com a indicação do certificado de aprovação (CA) expedido 
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE). Para a proteção da integridade física dos trabalhadores, devemos propor 
algumas medidas essenciais: 
• Medidas de proteção administrativa ou de organização do trabalho: restrições de 
entrada e saída, redução da jornada de trabalho, procedimentos de trabalho, mudança no layout do 
ambiente de trabalho. 
• Equipamento de Proteção Coletiva (EPC): é aquele capaz de oferecer proteção a um grupo 
de pessoas, a fim de realizar uma determinada tarefa ou qualquer atividade. Ex de EPC: redes, 
grades de proteção, exaustores. 
• Equipamento de Proteção Individual (EPI): é aquele capaz de oferecer proteção de uso 
individual para o trabalhador contra determinado risco ambiental que ameace a sua integridade física 
ou a sua saúde. NR6 - é a norma regulamentadora que trata de equipamento de 
proteção individual 
Classificação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) 
• EPI para proteção da cabeça. • EPI para proteção dos olhos e da face. 
• EPI para proteção auditiva. • EPI para proteção respiratória. 
• EPI para proteção do corpo inteiro. • EPI para proteção dos membros inferiores. 
• EPI para proteção dos membros superiores • EPI para proteção contra quedas com diferença de 
nível. 
 
Acidente de trabalho, doenças profissionais e doenças do trabalho- Tradicionalmente, o 
acidente do trabalho é conhecido por meio de dois conceitos: 
Legal- acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo 
exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII (produtores, parceiros, meeiros, 
arrendatários rurais, garimpeiros, pescadores artesanais e assemelhados), provocando lesão 
corporal ou perturbação funcional quecause a morte, a perda ou redução, permanente ou 
temporária, da capacidade para o trabalho. 
Prevencionista- o acidente de trabalho pode ser definido como a ocorrência não programada, 
inesperada ou não, que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando 
perda de tempo útil e/ ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais. 
 
É importante saber que, no Artigo 20, da Lei 8.213/91, as doenças ditas profissionais e do trabalho 
são consideradas acidentes de trabalho. 
A doença profissional pode ser entendida como a produzida ou desencadeada pelo exercício do 
trabalho peculiar em determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo 
Ministério da Previdência Social. 
Na doença profissional, os empregados que desenvolvem uma mesma atividade comumente 
estão sujeitos a contraí-la; eis que os riscos ambientais são inerentes à atividade em si. Por exemplo: 
os aeroportuários (operadores de pistas de aeroportos) se sujeitam a contrair a doença profissional 
do tipo surdez profissional, visto que é típico desta atividade a exposição ao ruído excessivo. 
A doença do trabalho pode ser definida como adquirida ou desencadeada em função de 
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente e constante de 
relação elaborada pelo Ministério da Previdência Social. 
 
Acidentes de trajeto- É o acidente sofrido no percurso da residência para o local de trabalho ou 
deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do 
segurado. 
 
Quase acidentes (incidentes)- Devemos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente 
grave é necessário descobrir suas causas fundamentais enquanto não ocorre algo pior. Portanto, não 
podemos deixar de lado o aviso dos quase acidentes. 
 
Primeiros socorros- referem-se ao atendimento temporário e imediato de uma pessoa que está 
ferida ou que adoece repentinamente. 
As características básicas de um(a) socorrista são: 
• Ter espírito de liderança; 
• Ter bom senso, calma, compreensão, tolerância e paciência; 
• Ser um líder, na precisão integral do termo; 
• Saber planejar e executar suas ações; 
• Saber promover e improvisar com segurança; 
• Ter iniciativa e atitudes firmes; 
• Ter, acima de tudo, o espírito de solidariedade humana. O socorrista deve, portanto, priorizar o 
atendimento, tendo sempre em mente as situações mais críticas que exigem um pronto-atendimento: 
• Aproximar-se do local ou da vítima; 
• Avaliar as condições do ambiente (observando o local do acidente à medida que se aproxima); 
• Tomar providências de socorrer à vítima conforme o caso; 
• Afastar os curiosos; 
• Tomar medidas para evitar novos acidentes; 
• Avisar ao serviço público de auxílio; 
• Acionar o serviço médico de urgência (SAMU 192, no caso de cidades com mais de 100.000 
habitantes) o mais rápido possível; 
• Conseguir acesso até à(s) vítima(s) e verificar se há qualquer perigo imediato de vida; 
• Avaliar cuidadosamente a situação de cada vítima; 
• Fornece suporte básico à vida das pessoas que estiverem em risco, sempre priorizando o 
atendimento às vítimas mais graves; 
• Prestar auxílios posteriores, segundo a gravidade; 
• Organizar a remoção da vítima, atendendo a cada situação especificamente. 
 
Parada respiratória- Os procedimentos para o protocolo com suspeita de parada respiratória são 
os seguintes: 
• Fazer a análise primária; 
• Constatar a ausência de respiração e presença de pulso; 
• Solicitar ajuda das equipes de apoio (bombeiros civis, enfermeiros etc.) ou discar telefones de 
emergência (Corpo de Bombeiro Militar – 193 ou SAMU 192); 
• Fazer uma insuflação de ar boca a boca ou utilizar um acessório chamado “Ressuscitador Manual 
Tipo Ambu”; 
• Confirmar se há ausência de respiração e presença de pulso; 
• Confirmando, iniciar uma insuflação a cada cinco segundos em uma série de 15 ciclos. 
 
Hemorragia- Veja a seguir, os aspectos a serem observados para um atendimento adequado com 
relação à hemorragia: 
• Sempre que possível, priorize o transporte da vítima para o hospital o mais rapidamente; 
• Não tenha contato com o sangue da vítima e utilize EPIs (Equipamentos de Proteção Individual); 
• Não retire objeto encravado causador de uma hemorragia; tente imobilizá-lo e faça o transporte da 
vítima; 
• Não existe um consenso entre os especialistas sobre o uso ou não do torniquete, portanto a adoção 
desse método cabe ao socorrista responsável pela ocorrência ou aplicação do protocolo vigente. 
 
Convulsão- A conduta para o atendimento em casos de convulsão é parecida com a de vítimas de 
epilepsia: procurar lateralizar a vítima, conversar com ela para acalmá-la, protegê-la para que não se 
machuque e aguardar o final da crise. A convulsão ocorre porque há uma retração dos membros 
superiores em conjunto com os membros inferiores, deixando a sua musculatura rígida, portanto não 
se deve procurar impedir a contração dos membros para não aumentar o desconforto físico da 
vítima. 
Estado de choque é uma situação de emergência na qual o sistema nervoso central sofre uma 
paralisia parcial ou total, deixando a vítima em um aparente estado de alienação física. Existem 
variados estados de choque: 
• Choque hipovolêmico: causado por grande perda sanguínea; 
• Choque hipotérmico: perda da temperatura corporal, causando paralisia de órgãos; 
• Choque térmico: quando há inversão brusca de temperatura, paralisando o coração; 
• Choque séptico: reação do organismo a substâncias estranhas. 
• Choque anafilático: imersão de substância química na corrente sanguínea, causando paralisia no 
coração. 
 
Desmaio- pode ter vários motivos (má alimentação ou falta dela, mediação inadequada, estresse, 
cansaço físico, fatores emocionais etc.) e pode ocasionar um choque psicogênico, que é a falta 
temporária de oxigênio cerebral. O melhor procedimento nesse caso é fazer ventilação manual e 
conversar com a vítima até que ocorra o seu restabelecimento. Apesar de seu uso comum, o 
procedimento de “levantar a perna” da vítima quando ela se encontra deitada nem sempre é 
aconselhável, pois o socorrista, a princípio, desconhece realmente o estado de saúde do paciente, e 
dependendo das condições clínicas desconhecidas, o protocolo pode ocasionar um AVC (Acidente 
Vascular Cerebral). 
 
Epilepsia- A epilepsia é uma doença cujo portador é vítima de convulsões involuntárias, seguidas 
de perda temporária de memória ou da consciência. Apesar da cena perturbadora que oferece um 
quadro de epilepsia, com liberação excessiva de saliva e espasmos descontrolados, a doença não é 
contagiosa e a vítima requer atenção especial e carinhosa por parte do socorrista, devido ao 
constrangimento que se segue após o ocorrido, já que os portadores dessa doença são geralmente 
vistos com muito preconceito. 
 
Intoxicação- Intoxicação é o envenenamento acidental ou provocado, geralmente ocasionado por 
agentes externos de origem química (substâncias laboratoriais) ou ecológicas (plantas venenosas). 
Essa intoxicação pode ocorrer por meio de inalação, ingestão, absorção e injeção. 
 
Queimaduras- As queimaduras são classificadas em 1o, 2o e 3o graus. 
A importância do 5S- O programa foi criado depois da Segunda Guerra Mundial, no Japão, com o 
objetivo de reestruturar o país e reorganizar seu setor industrial, a fim de melhorar a produtividade 
devido à alta competição da Guerra Fria. Tal filosofia tem por base cinco conceitos importantes: 
1o S – Senso da Utilização: eliminação do que será desnecessário. 
2o S – Senso da Ordenação: organização de tudo, para que as pessoas possam 
identificar/encontrar objetos com facilidade. 
3o S – Senso da Limpeza: manutenção de um ambiente com limpeza, eliminando as sujeiras e 
educando para não sujar. 
4o S – Senso da Saúde: manutenção do trabalho favoravelmente à saúde e à higiene. 
5o S – Senso da Disciplina: transformar as atitudes dos 5S emuma reeducação moral. 
 
Atos e condições inseguras- Atos inseguros: são violações de procedimentos aceitos como 
seguros. São atos voluntários e involuntários do trabalhador que, por negligência, imprudência ou 
imperícia, acaba concorrendo para o desencadeamento de determinado acidente. Exemplos: 
• O empregado recusar-se a usar EPI (Equipamento de Proteção Individual) para trabalhar em um 
lugar onde há risco de queda de objetos, como na construção civil; 
• Correr dentro da empresa; 
• Brincadeiras e exibicionismo; 
• Deixar de observar as normas de segurança da empresa; 
• Carregar materiais pesados de maneira inadequada; 
• Tentativa de salvar alguém em situação perigosa. 
 
Condições inseguras: são os fatores ambientais de risco a que o trabalhador está exposto, em 
que ele não exerce nenhuma influência para sua ocorrência. É a condição física ou mecânica 
existente no local, na máquina, no equipamento ou na instalação (que poderia ter sido protegida ou 
corrigida) e que leva à ocorrência do acidente. Exemplos: 
• Local de trabalho muito próximo a máquinas e equipamentos; 
• Iluminação inadequada; 
• Ventilação inadequada; 
• Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas; 
• Fornecimento de ferramentas e maquinários defeituosos para o trabalhador; 
• Piso escorregadio. 
 
Fator pessoal de insegurança: quando o trabalhador executa suas tarefas laborais com má 
vontade, más condições físicas, sem nenhuma experiência, etc. É qualquer característica, deficiência 
ou alteração mental, psíquica ou física acidental ou permanente que permite ou provoca o ato 
inseguro. Exemplos: 
• Trabalhador embriagado; 
• Trabalhador com alguma deficiência física, psíquica etc.; 
• Fadiga ou intoxicação; 
• Desatenção; • Desconhecimento das normas de segurança.

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