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Meio de impugnar decisões judiciais 1. Meios incidentais: Recursos (ocorre dentro do processo) Nenhum recurso gera processo novo! 2. Ações Judiciais: impugnação a decisão que foi proferida em processo que já transitou em julgado. Conceito de recurso: recurso é remédio1 voluntário, idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo2 a reforma, a invalidação, o esclarecimento, a integração ou a correção3 da decisão judicial4 a que se impugna. 1. Nenhum recurso é obrigatório (REMESSA NECESSÁRIO NÃO É RECURSO) 2. Nenhum recurso gera processo novo 3. Pedidos recursais Todos: • Reforma – erro in judicando (erro em julgamento): má apreciação do direto MATERIAL • invalidação – erro in procedendo (erro de procedimento: má apreciação do direito PROCESSUAL • Pode ter acumulação dos pedidos Embargos de Declaração – omissão, contradição, obscuridade, erro material : integração esclarecimento e correção. 4. Decisão Judicial • Despachos -> NÃO CABE RECURSO • Decisões interlocutórias • Sentenças • Decisões monocráticas • Acórdãos Princípios Princípio do duplo grau de jurisdição: não é regra absoluta: n precisa sempre Princípio da taxatividade: todos os recursos devem ser previstos em lei. Princípio da fungibilidade: substituição do recurso inadequado interposto pelo recurso correto. Regra: Não pode interpor recurso errado Requisitos: • Dúvida objetiva: dúvida imposta pela doutrina/jurisprudência • Ausência de erro grosseiro: quando o recorrente descumpre o comando legal • Prazo do recurso correto: 15 dias/ EMBARGOS:5 DIAS. Principio da singularidade/unicidade/unirrecorribilidade: para cada decisão caberá um único recurso específico para uma determinada finalidade Principio da Dialeticidade: todos os recursos devem ser fundamentados Recurso sem fundamento: não será conhecido Efeitos dos recursos 1. Devolutivo: presente em todos os recursos e significa a devolução da matéria para reexame em sede recursal. ➢ Presente em todos os recursos 2. Suspensivo: é o efeito que impede que a decisão recorrida produza efeitos imediatamente; impede a execução provisória da decisão recorrida. ➢ ope legis: lei ex: recurso de apelaçãp ➢ ope judici: dado pelo juiz: judicial = ex.: art. 1.012, § 3º, do CPC – recorrente deve pedir (fumus boni iuris + periculum in mora) 3. Efeito suspensivo ativo: possibilidade de requerer tutela antecipada recursal. Quem aprecia é o relator do recurso: art. 932 do CPC. Requisitos da tutela antecipada: art. 294 e seguintes do CPC A tutela antecipada pode ser feita em qualquer momento dentro do processo, ou seja, ela é rebus sic stantibus. 4. Efeito regressivo: é o efeito que possibilita o juízo a quo (aquele que proferiu a decisão recorrida) retrata-se da decisão recorrida após interposição do recurso Somente dois recursos podem ter efeito regressivo: – Apelação: - art. 485 do CPC: extinção sem resolução do mérito. - art. 332 do CPC: improcedência Liminar do Pedido. – Agravos. Retratação: O recurso restará prejudicado se houver retratação. 5. Efeito Expansivo: via de regra, o recurso atinge quem recorreu e o que foi recorrido. ➢ O efeito expansivo ocorre quando o recurso atinge quem não recorreu e/ou o que não foi recorrido Aspecto subjetivo: quando o recurso atingir quem não recorreu. Litisconsórcio unitário, simples com defesa comum Aspecto objetivo: quando o recurso atingir o que não foi objeto de recurso 6. Efeito translativo: possibilita que o tribunal, ao julgar o recurso, reconheça questão de ordem pública e piore a situação do recorrente. Exceção ao Princípio da Vedação da Reformatio in Pejus Dinâmica Recursal • Recorrente: quem interpor recurso – razões recursais • Recorrido: quem responde o recurso – contrarrazões recursais • Juízo a quo: órgão que proferiu a decisão recorrida • Juízo ad quem: órgão competente para julgar o recurso Obs.1: todos os recursos são interpostos no juízo a quo, salvo o agravo de instrumento que via de regra, é interposto direto no juízo ad quem. Ex: saiu uma sentença na primeira Vara X. Entrega a apelação na vara e a vara entrega pro TJ. Mas quando for AGI entrega direto pro juízo ad quem. Obs.2: todos os recursos são julgados pelo juízo ad quem, salvo nos embargos de declaração que será apreciado pelo próprio juízo a quo. Quando sai uma decisão, as partes são intimadas. Os prazos começam a contar das respectivas intimações. MP, FazP, DP, lits adv = 2x 15 dias para as razões – recurso principal/independente Posso recorrer no prazo das contrarrazões? Art 997 cpc - recurso adesivo, pressupõe sucumbência recíproca, interposto no prazo das CR, somente na Apelação, resp e RE. Segue o principal Se o recorrente do principal desistir do recurso, o adesivo não será conhecido. 15 dias para as contrarrazões (parte contraria) Pode apresentar recurso no prazo das contrarrazões – pode, recurso adesivo. • Todavia, caso o réu seja responsável por interpor o recurso independente e o prazo das razões já tenha se extinguido, o autor só poderá interpor o chamado recurso adesivo, durante o prazo das contrarrazões. CPC, art. 997. § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: I – será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; II – será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível. Se o principal não for conhecido, o adesivo também não será. • Diferente de renuncia do recurso: possibilidade de recorrer, mas não quer. Antes de interpor o recurso. Sobre o exercício do recurso. • Desistência: recurso já interposto. Art. 999. A renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte. Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. → É sempre posterior à interposição do recurso → Recorrente pode desistir a qualquer tempo → Sem anuência do recorrido ou de litisconsortes interposição do recurso - Juízo a quo: regra AGI -> ad quem Juízo de admissibilidade → Quem recebe estará conhecendo o recurso → Quem não recebe, não conhece o recurso → Recebimento do recurso → Ocorre somente no juízo ad quem → Interposição é no “a quo” que encaminha o recurso para o “ad quem” independentemente de juízo de admissibilidade. > julgamento do recurso (juízo ad quem) Juízo de mérito → Haverá analise do pedido, provimento ou improvimento do recurso. O que é analisado no juízo de admissibilidade? É feita a análise dos pressupostos de interposição, que podem ser intrínsecos e extrínsecos. Nos pressupostos intrínsecos, o que se busca saber é se a pessoa que recorreu tinha o direito de recorrer. Já nos extrínsecos, o que se busca é saber se a pessoa que recorreu o fez do modo correto. Assim, no juízo de admissibilidade, primeiro são analisados os pressupostos intrínsecos e, em seguida, os extrínsecos. Tempestividade: está no prazo? 15 dias/embargos 5 dias Se apenas um dos litisconsortes recorrer – não vai ter prazo em dobro Interpor recurso em correio? Sim, a data da postagem. – Preparo: custas recursais + portes (remessa e retorno) É necessário recolher as Custas Recursais – Art.1.007 do CPC. Trata-se do pagamento (R$) das Custas Recursais + porte de remessa e retorno (em alguns recursos) Obs.: CadaTribunal tem sua tabela de Custas Recursais. – Regularidade Formal Especificidades de cada recurso. Exemplo: para apresentar um recurso extraordinário, é necessário falar sobre repercussão geral. CPC, art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. § 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal. § 2º A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias -> complemento. § 3º É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos. § 4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. -> se não pagar nada, paga em dobro. § 5º É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, no recolhimento realizado na forma do § 4º. -> se deixou de pagar o dobro, já era. § 6º Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo. § 7º O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias. • São dispensados MP e fazenda Pública • Isenção legal- gratuidade de justiça Súmula n. 484 do STJ: Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia útil subsequente, quando a interposição do recurso ocorrer após o encerramento do expediente bancário. ➢ Juízo de mérito: julgamento do recurso Juízo de admissibilidade ART 932: relator pode julgar sozinho o recurso quando dar provimento ou negar. A regra é a turma que julga. → Para dar provimento após as contrarrazões → Se ele aceita a alegação do recurso: a decisão recorrida é contraria a 1. Sumula do STF, STJ, tribunal 2. Acórdão do STF, STJ em repetitivo 3. Entendimento IRDR, AC → Se ele negar o provimento: o recurso é contrario a 1. Sumula do STF, STJ, tribunal 2. Acórdão do STF, STJ em repetitivo 3. Entendimento IRDR, AC ➢ Efeitos do Juízo de Mérito: ➢ efeito substitutivo: • Error in judicando: pedido de reforma Tribunal reformar a decisão recorrida- provimento Tribunal mantem a decisão recorrida improvimento • Error in procedendo: invalidação + O RECURSO É CONHECIDO JM (COLEGIADO/ACÓRDÃO OU RELATOR/DECISÃO MONO - Tribunal der provimento ao recurso para invalidar a decisão recorrida: decisão recorrida é anulada (volta tudo) Efeito rescindente Tribunal negar provimento ao recurso (mantem a decisão): efeito substitutivo → Cabível contra SENTENÇA e DECISÃO INTERLOCUTÓRIA → Decisão interlocutória: via de regra, por agravo de instrumento. Pode rediscutir o conteúdo da decisão interlocutória com a apelação quando as decisões não forem sujeitas ao agravo de instrumento. → Contra Sentença de mérito (definitiva) ou sem mérito (terminativa) → Contra DI que não esteja sujeita a recurso de Agravo de instrumento. → PRAZO 15 DIAS → Contrarrazões: 15 dias → Interposição Adesiva → Após contrarrazões a apelação será enviada ao Tribunal competente independentemente de juízo de admissibilidade (acontece só no ad quem) Dinâmica: 1. Apresenta o recuso no a quo 2. Abre prazo para as contrarrazões 3. Encaminha para o ad quem 4. No ad quem designa relator 5. Relator fara o juízo de admissibilidade - + encaminha para o colegiado ou julgamento monocrático (932,933,934). Fixa os efeitos. • O efeito devolutivo sempre estará presente nos recursos. Verticalidade/Profundidade: aprofundamento da matéria - a lei define Horizontalidade/extensão: matéria impugnada Ex: condenada a pagar dano material e moral Recorre só do dano moral, o tribunal só poderá analisar esse Fixado pelo recorrente a) Tantum devolutum quantum appelatum: o ad quem não pode julgar fora do impugnado b) Proibição de reformatio in pejus: o ad quem não pode agravar a situação do recorrente c) Proibição de inovar: não pode alegar fatos novos, salvo, 1014 CPC, se deixou de fazer por força maior Apelação terá efeito suspensivo • Possibilidade de impedir a execução provisória A apelação tem efeito suspensivo automático (ope legis) ➢ Requerimento: apresenta dentro do recurso • Tribunal: apresentei a apelação do juízo a quo, faz o requerimento do efeito suspensivo no tribunal para não ter risco de execução. Entre a interposição e a distribuição. Relator fica prevento • Relator: a apelação já houver sido distribuída Outros casos: Mandado de segurança Habeas Datas Despejo Efeito regressivo: retratação → Indeferimento de PI → Sentença sem mérito → Improcedência liminar ➢ Teoria da causa madura: pronta para julgamento Julga a causa e o recurso juntos Processo estiver em condições de imediato julgamento Tribunal decidirá desde logo o mérito Quando? 1. Reformar sentença terminativa 2. Decretar nulidade de sentença que ofende o principio da adstrição – julgar de acordo com o que foi proposto 3. Quando constatar omissão 4. Quando decretar nulidade por falta de fundamentação ❖ Decisões interlocutórias não sujeitas ao agravo de instrumento deverão ser recorridas por meio de recurso de apelação ❖ Cabimento 1015 1. Sempre que uma decisão interlocutória que trate de tutela provisória é cabível agravo de instrumento. 2. Mérito do processo: pedido do processo, julgamento parcial de mérito (356) 3. Rejeição da alegação de convenção de arbitragem 4. Incidente de desconsideração da personalidade jurídica -> envolve qualquer DI sobre o tema 5. Rejeição de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação 6. Exibição ou posse de documento ou coisa 7. Exclusão de litisconsorte 8. Rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio 9. Admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros. Amicus curie – irrecorrível 10. Concessão, modificação ou revogação de efeito suspensivo aos embargos à execução (vale para impugnação) 11. Redistribuição do ônus da prova 12. Outros casos lei AGI – DI : fase de liquidação, cumprimento de sentença, processo de execução, processo de inventário ➢ Taxatividade mitigada → O Agravo de Instrumento é interposto direto no ad quem. Entrega direto no tribunal. → Petição escrita (nome das partes, fato, direito, razões, pedido, advogados → Tem preparo: são as custas → Prazo 15 dias → Copias do processo: apenas se for físico, eletrônico não precisa Peças obrigatórias: PI, contestação, petição que ensejou a decisão, decisão agravada, certidão de intimação, procuração dos advs Peças facultativas: outras peças que o agravante reputar úteis Se faltar alguma peça, deve oportunizar no prazo de 5 dias para juntar Dinâmica RECURSOS EXCEPCIONAIS Aqui é possível que o juízo a quo, que proferiu a decisão, se retrate, mas como ele vai se retratar se ele nem sabe que o recurso foi distribuído no juízo ad quem? Art. 1018 Se for no físico O agravante deve juntar cópia do AGI + o comprovante de interposição + relação de documentono juízo a quo. Para que haja possibilidade de retratação. (efeito regressivo) Se não juntar? O agravo não será conhecido, desde que seja arguido e provado pelo agravado. Não é automático. Comunicação em 3 dias. No processo eletrônico não precisa. ➢ Contra decisão de relator (decisão monocrática) ➢ Entrega para o próprio relator, em 15 dias, se ele não se retratar, o colegiado vai apreciar ➢ Votação tem que unanime ➢ Inadmissível ou improvido -> multa 1 a 5% valor da causa a favor do agravado ➢ Fazenda pública e o beneficiário de gratuidade da justiça -> Pagamento ao final → Aperfeiçoar a decisão judicial → Tem finalidade de tornar a decisão judicial aperfeiçoada → Só vai corrigir a decisão → Cabem contra toda decisão que tem fundamento → Único recurso que cabe em qualquer decisão!! → Pois todas as decisões são fundamentadas e correm riscos de vícios. Corrige (fundamentos): ➢ Omissão: ausência de resolução de alguma questão, pedido, argumento ➢ Contradição: a decisão contém proposições inconciliáveis, contraditórias ➢ Obscuridade: a decisão judicial é ininteligível, incompreensível ➢ Erro material: inexatidão material ou erro de cálculo ➢ Prazo 5 dias ➢ Opostos no juízo a quo e julgados no próprio juízo a quo ➢ Petição devem ser fundamentadas na omissão, contradição, obscuridade e erro material ➢ Recurso fundamentação vinculada – que a lei prevê ➢ Não tem preparo ➢ Tem contrarrazões? Via de regra não, mas se ao julgas os ED houver a possibilidade de alteração da decisão – efeito infringente (decisão foi alterada) efeito modificativo ➢ É a possibilidade de alteração da decisão como decorrência lógica e natural da correção do vício. ➢ 5 dias paras as contrarrazões ➢ Natureza jurídica da decisão que julga os embargos de declaração? A mesma natureza jurídica da decisão embargada ➢ Decisão interlocutória -> decisão interlocutória. Pois é a mesma só que perfeita. ➢ Então continua cabendo o mesmo recurso. ➢ Só apresenta o recurso depois do julgamento dos embargos de declaração ➢ Os embargos de declaração, interrompe o prazo do recurso seguinte. ➢ Depois da decisão do ED começa contar os prazos dos recursos. ➢ O prazo zera. ➢ Cabe ED dos ED Pré-questionamento: é ficto Recursos STJ e STF → Recurso ordinário constitucional – STJ e STF → Recurso especial (RESP – STJ) → Recurso extraordinário (RE – STF) → ROC → Ação começou no tribunal, ação originaria → Primeira decisão é um acórdão → Não há apelação. → Prazo 15 dias O que decide é a decisão do recurso STF: quando houver decisão denegatória (se for concessiva não é) em MS, HF, MI, em única instancia por tribunais superiores. Começou no tribunal superior. (TST, TSE, STJ, STM) Denegatória: sem mérito ou improcedência Lei 9507/97: art. 29,II, b -> ROC ROC é um recurso secundum eventum litis -> só se for decisão denegatória. STJ: quando houver decisão denegatória em MS, em única instancia por TJs ou TRFs. Nas sentenças nas causas internacionais. Município ou pessoa residente no Brasil contra estado estrangeiro ou organização internacional. Não importa se é denegatório, procedente ou improcedente. ➔ Tramitam na justiça federal de primeira instancia. ➔ Não cabe apelação pro STF. Sempre que for causas internacionais cabe ROC pro STJ. ➔ AD quem -> STJ ➔ Qualquer que seja o conteúdo da sentença ➢ Recursos excepcionais ➢ STF e STJ ➢ RESP = uniformizar a jurisprudência nacional STJ Norma infraconstitucional A função de interpretar a legislação infraconstitucional corrigindo ilegalidades que tenha sido cometida no julgamento de causas nos TRF E TJ ➢ RE -> STF = uniformizar a jurisprudência nacional Norma constitucional Função de uniformizar a interpretação e aplicação da CF. Características Comuns A. Prévio esgotamento das instancias ordinárias: passar primeiro pela apelação e ir subindo Não será admitido enquanto for cabível recursos ordinários (apelação, embargos, agravo) Sumula 281 e 207 B. Resp e RE não visam corrigir injustiças: tem que corrigir em sede de apelação. Tem finalidade específica -> RESP: preservar e guardar a lei federal RE: preservar e guardar a norma constitucional OBS: modificação de um acórdão é efeito indireto -> efeito devolutivo restrito C. Não reexaminam fatos: o interesse é somente jurídico. Ficam adstritos ao reexame de matéria jurídica. D. Fundamentação Vinculada: somente abordam matéria autorizada pela CF – art 102, III e art 105, III da CF E. Não possuem efeito suspensivo: não impedem execução provisória. F. Prequestionamento: questão discutida no RESP/RE deve ter sido discutida na instancia inferior. Por meio dos embargos de declaração. Ainda que sejam rejeitados. G. Prazo: 15 dias razões e contrarrazões – é possível interpor de forma adesiva (apelação, resp. e re) H. Interposição simultânea de RESP e RE: remetidos ao STJ. Quando a decisão recorrida violar, ao mesmo tempo, norma infraconstitucional e norma constitucional. Decisões irrecorrível I. Fungibilidade: Se o RESP versar sobre questão constitucional: o relator considera 15 dias para o recorrente transformar ele em RE. Se o RE versar sobre matéria que ofende a CF de forma indireta, em relação de interpretação de norma federal ou tratados -> encaminha ao STJ para julgamento como RESP. Também dá o prazo de 15 dias. J. Juízo de admissibilidade desdobrado: no caso de resp/re o JA será feito tanto no juízo a quo quanto no juízo ad quem. Se o presidente do Tribunal a quo não recebe o recurso, então será necessário interpor outro recurso, conforme dispõe o art. 1.030 do Código de Processo Civil: Conforme dicção do art. 1.030 do CPC (acima), o juízo a quo, por meio de seu presidente ou vice, se der uma resposta positiva ao juízo de admissibilidade, irá remeter os autos ao STJ ou ao STF, conforme o caso, desde que: a) o recurso interposto ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou repetitivo; b) o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia (repetitivo); ou c) o Tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação. Cabimento de agravo do 1042 Ainda segundo o art. 1.030, I, do CPC, se o juízo de admissibilidade feito no Tribunal a quo for negativo, existem três situações para negar o seguimento: a) Quando for RE que discuta questão constitucional a qual o STF não tenha reconhecido repercussão geral; b) Quando o RE for interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do STF em regime de repercussão geral; c) Quando o REsp ou RE for interposto contra acórdão que esteja em conformidade com o entendimento do STF ou STJ, no campo do julgamento de repetitivo. K. Recursos Repetitivos: presidente seleciona 2 ou + recursos representativos a) Encaminha os recursos representativos ao STJ/STF b) Suspensão dos demais recursos Critérios para definir os recursos representativos: observa os recursos que contenham abrangente argumentação e discussão a respeito da questão a ser decidida. Relator vai identificar a questão submetida a julgamento. ➔ Determina a suspensão de todos os processos pendentes no território nacional que contem esse tema. Os recursos afetados devem ser julgados em um ano. ➔ Poderá requisitar aos presidentes ou vices dos TJ ou TRF a remessa de um recurso representativo. Quais hipóteses de cabimento? Art 102. III – Julgar, mediante RE, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal; c) julgar válida lei ou um ato de governo local contestado em face desta Constituição;d) julgar válida lei local contestada em face de uma lei federal. Tem que ter repercussão geral – sem não será conhecido A repercussão geral é requisito politico -jurídico de admissibilidade do RE. - Transcendência: a questão ultrapassa os interesses subjetivos do processo. - Relevância: a questão é importante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico. Essa análise é exclusiva do STF: pata afastar a RG é necessário 2/3 = 8 ministros 7x4= tem! Presumida -> quando o recurso impugnar acórdão que contrarie súmula ou jurisprudência dominante do STF. Ou quando o recurso impugnar acórdão que tenha reconhecido inconstitucionalidade de tratado ou LF Se o STF reconhecer que o RE não tem RG, não conhecerá do RE – decisão irrecorrível. → Juizo ad quem é o STJ → RESP → Prazo 15 dias → Esgotamento das vias ordinárias → Só discute matéria de direito → Prequestionamento → Não há analise de repercussão geral no Resp. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: (...) III – julgar, em Recurso Especial, as causas decididas em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal ou negar-lhes a vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; ou c) a decisão recorrida der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. Ato + Lei = resp ➔ Decisão oriunda de tribunal Embargos de Divergência: é uniformizar a jurisprudência interna do STJ e do STF no julgamento do REsp e do RE. A sua previsão consta dos arts. 1.043 e 1.044 do CPC.
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