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Patologia Médica - Testiculo e Epididimo

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Testículo e Epidídimo 
→ Os testículos desempenham papel na produção de 
testosterona e espermatogênese. 
→ Os epidídimos realizam o armazenamento de 
espermatozoides. 
 
 
 
 
Criptorquidia 
→ É caracterizada pela não descida dos testículos para o 
saco escrotal, sinal de aumento do risco de câncer 
testicular. 
→ Pode ser isolada ou associada a outras disfunções do 
TGU. 
→ A descida testicular ocorre em duas fases: 
 ↪ Transabdominal: controlada pelo hormônio anti-
mulleriano; 
 ↪ Inguinoescrotal: dependente do andrógeno. 
→ Geralmente é assintomático e unilateral, ocorre a 
parada do desenvolvimento das células germinativas 
associadas a hialinização e espessamento da membrana 
basal dos túbulos espermáticos. 
→ Ocorre o aumento do estroma intersticial e uma atrofia 
tubular progressiva culminando em fibrose. 
 
 
Atrofia e Diminuição da Fertilidade 
 ↪ Aterosclerose em idosos; 
 ↪ Estágio final de orquite; 
 ↪ Criptorquidia; 
 ↪ Hipopituitarismo; 
 ↪ Desnutrição; 
 ↪ Irradiação; 
 ↪ Uso prolongado de anti-androgênicos, como o 
tratamento de CA de próstata. 
 
 
 
Doenças Inflamatórias 
→ É mais comum no epidídimo do que no testículo. 
→ Está associada a ITU que ascendem pelas vias 
eferentes e cordão espermático. 
 
 
 
→ Encontramos infiltrado inflamatório agudo inespecífico 
como neutrófilos, linfócitos e macrófagos. 
 ↪ Edema e congestão vascular, podendo formar 
abscessos ou necrose supurativa do epidídimo. 
 ↪ Evolui para atrofia com fibrose cicatricial 
desencadeando esterilidade. 
 ↪ As células de Leydig são poupadas, havendo a 
produção normal de andrógeno. 
 
 
 
 
Orquite Granulomatosa 
→ Acomete homens de meia idade, possuindo suspeita 
auto imune. 
→ Aparecimento de uma massa testicular de início súbito 
e associada a febre. 
→ A microscopia vemos granulomas não caseosos 
restritos aos túbulos espermáticos do epidídimo. 
 
Gonorreia 
→ Agente Neisseria gonorrhoeae, inicia a infecção na 
uretra e vai para próstata, vesículas seminais e epidídimo. 
→ Em casos graves pode chegar a formação de abscesso 
do epidídimo com fibrose cicatricial. 
→ Pode disseminar para o testículo, a chamada orquite 
supurativa. 
 
Caxumba 
→ Agente Paramyxovírus, sendo uma doença sistêmica e 
viral comum em crianças. 
→ Acometimento testicular é raro em crianças e 20 a 
30% dos homens pós púberes tem esse acometimento. 
 
Tuberculose 
→ Agente Mycobacterium tuberculosis, acomete TUG e 
começa no epidídimo. 
→ Causa uma inflamação granulomatosa com necrose 
caseosa, clássica da TB. 
 
Sífilis 
→ Agente Treponema pallidum, pode ser de forma 
congênita ou adquirida, primeiro acometendo o testículo, 
podendo disseminar para o epidídimo. 
→ Possui dois padrões morfológicos: 
 ↪ Produção de gomas; 
 ↪ Inflamação intersticial difusa associada a 
endarterite obliterativa. 
 
 
 
Torção Testicular 
→ É a torção do cordão espermático, desencadeando o 
bloqueio do fluxo e drenagem venosa, causando infarto 
testicular. 
→ Existem dois contextos: 
 ↪ Neonatal: torção intra útero ou logo após o 
nascimento, sem associação com defeito anatômico. 
 ↪ Adultos e adolescentes: dor testicular de início 
súbito, associado a defeito anatômico que leva a maior 
mobilidade do testículo. 
 
 
 
 
Tumores de Células Germinativas 
(TCG) 
 
 
 
Seminoma 
→ Também chamado de disgerminoma, tem origem nos 
gonócitos primordiais e é o tumor de células gigantes mais 
comuns. 
 
 
→ Dentre os fatores de risco estão: 
 ↪ Criptorquidia; 
 ↪ Doenças autoimunes. 
→ Na apresentação clínica temos uma massa testicular e a 
metástase se apresenta nos linfonodos retroperitoneais. 
 ↪ A alfa proteína pode estar normal ou 
levemente elevada. 
 ↪ o beta HCG fica elevado e 20% dos casos 
com células sinciciotrofoblasticas. 
 ↪ O HDL se eleva em 80% dos casos avançados. 
→ Possui um ótimo prognostico. 
→ Na macroscopia vemos uma massa sólida, homogênea 
e lobulada, possuindo uma cor pardo-amarelada com 
consistência macia e elástica, podendo ter focos de 
necrose ou hemorragia, mas de pequena extensão. 
 
 
 
→ Na microscopia encontramos um arranjo lobular difuso, 
com lóbulos de células monótonas com citoplasma claro, 
membrana citoplasmática nítida, núcleo poligonal com 
cromatina granular e 1 ou mais nucléolos. 
 ↪ Além disso, possui septos fibrosos com 
linfócitos entre os lóbulos neoplásicos. 
 ↪ Presença de neoplasia tubular in situ na 
periferia em 90% dos casos e granulomas epitelióides em 
50% dos casos. 
 
 
 
 
 ↪ Podemos encontrar seminoma com 
sinciciotrofoblastos em 10 a 20% dos casos 
 
 
 
→ Na imuno histoquímica vemos: 
 
 
 
 
Carcinoma Embrionário (CE) 
→ São células tumorais derivadas de células-tronco 
embrionárias. 
→ 2º tumor de células gigantes (TGC) mais frequente. 
→ Acomete pessoas entre a 3ª e 4ª década. 
→ Apresenta massa de crescimento rápido, dolorosa e 
sujeita a torção. A metástase vai para os linfonodos 
regionais ao diagnóstico. 
→ Apresenta beta HCG normal, altera quando há 
sinciciotrofoblastos, alfa proteína normal. HDL e CA 19,9 
podem estar elevadas. 
→ O prognóstico varia de acordo com o estadiamento. 
→ Na macroscopia vemos uma massa tumoral sólida com 
áreas de aspecto granular e colocação esbranquiçada ou 
parda, pode haver focos de hemorragia, necrose e 
degeneração cística. 
 
 
 
→ Na microscopia vemos nas células tumorais um núcleo 
grande, pleomorfismo, macronucléolos proeminentes, 
citoplasma anfifílico, membranas celulares pouco definidas e 
sobreposição celular. 
 ↪ Mitoses atípicas, numerosos corpos apoptóticos 
e necrose. 
 ↪ No padrão estrutural são sólidos, glandulares e 
papilares. 
 ↪ Podem apresentar infiltrado inflamatório 
associado. 
 
 
 
→ Na imuno histoquímica: 
 
 
 
 
Tumor de Seio Endodérmico 
→ Chamado de Yolk Sac Tumor, é um tumor de células 
gigantes que se diferencia em estruturas extra 
embrionárias, acometendo pessoas entre os 15 e 40 anos. 
→ Apresenta uma massa testicular dolorosa e em estádio 
I, geralmente. 
 ↪ A alfa proteína está elevada em 98% dos 
casos. 
→ Na macroscopia vemos uma massa solida, com 
superfície de corte acinzentada e focos ocasionais de 
hemorragia ou necrose. 
 
 
 
→ Já na microscopia vemos padrões variados de 
arquitetura: 
 ↪ Microcístico/reticular; 
 
 
 
 ↪ Granular/alveolar; 
 ↪ Mixomatoso; 
 
 
 
 ↪ Perivascular; 
 ↪ Microcístico; 
 ↪ Hepatoide; 
 ↪ Sólido; 
 
 
 
 ↪ Papilar. 
→ Independente da conformação estrutural, eles 
apresentam algumas características comuns: 
 ↪ Glóbulos intracitoplasmáticos e extracelulares 
hialinos birrefringentes; 
 ↪ Deposito irregular intracelular de membrana 
basal em banda. 
 
 
 
→ Vemos na imuno histoquímica: 
 
 
 
Coriocarcinoma 
→ Tumor de células germinativas com trofoblastos do 
corion extra embrionário. 
→ Acomete pessoas entre 30 e 40 anos. 
→ Raramente são puros. 
→ Os sintomas são geralmente relacionados a metástase 
à distância, quando TCG mais agressivo. 
 ↪ Beta HCG elevado levando a ginecomastia; 
→ Na macroscopia vemos nódulos hemorrágicos 
contendo foco de tumor solido e de coloração acinzentada 
na periferia. 
 
 
 
→ Vemos na microscopia uma aparência bifásica em 
fundo hemorrágico: presença de trofoblastos 
mononucleados e sinciciotrofoblastos. 
 ↪ Agregados placentários plexiformes com 
protusões, necrose, hemorragia, invasão vascular, 
hiperplasia de células de Leydig. 
 
 
 
 
→ Na imuno histoquímica vemos: 
 
 
 
 
Teratoma 
→ Pós puberal, é composto por diferentes tecidos de uma 
ou mais das três camadas germinativas. 
→ Pode ser composto exclusivamente por tecido maduro 
ou conter imaturos também. 
→ Acomete adultos jovens, possuindo componente TCG 
misto em 50% dos casos e apenas 7% sendo puro. 
 ↪ Apresenta a alfa proteína normal. 
→ Na macroscopia temos uma massa firme e nodular, 
com superfície de corte heterogênea. 
 
 
 
→ Na microscopia qualquer tecido epitelial ou mesenquimalpode ser encontrado, incluindo neural, fetal ou embrionário. 
 ↪ Pode apresentar graus variáveis de atipia, 
estroma celular com mitoses, neoplasia in situ no 
parênquima adjacente e componente de tumor de células 
germinativas misto em metástases linfonodais pós 
quimioterapia.

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