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AJUSTES FISIOLOGICOS E NUTRICAO MATERNA

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Þ Introdução 
¨ Gestação é acompanhada por 
alterações – Anatômicas; 
Fisiológicas; Psicológicas 
¨ Cada gestação vivencia a fase 
de forma única 
¨ Alterações se iniciam na primeira 
semana 
¨ Alterações são fundamentais – 
Regular metabolismo materno; 
Crescimento fetal; Parto e 
lactação 
¨ Porque o nutricionista deve 
conhecer esses ajustes 
fisiológicos? O entendimento 
desses ajustes é indispensável 
para o nutricionista subsidiar a 
assistência nutricional no pré-
natal 
 
 
Þ Diagnostico da gestação 
¨ Ajustes fisiológicos – 
proporcionam sinais e sintomas 
 
© Clinico 
¨ Sinais de presunção (julgamento 
baseado em indícios), 
probabilidade e certeza 
¨ Presunção – julgar 
¨ Amenorreia – nem sempre indica 
gravidez, Há patologias que tem 
amenorreia – hepatite, DM, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
hipertireoidismo, anemia intensa, 
emoções, raiva 
¨ 5 semanas – Náuseas em 50% 
gestantes, adaptação materna ao 
hormônio gonadotrofina coriônica 
humana (HCG) – anorexia 
¨ Picamalacia 
¨ Congestão mamaria – na 8 sg 
ocorre hiperpgmentacao da 
aréola devido ação do estrogênio 
e na 16 sg produção do pre-
colostro 
¨ 2 mês – polaciúria 
¨ Probabilidade – atraso menstrual 
10 a 14 dias; 8 semanas – volume 
do uterino amentado; 16 semanas 
– aumento do volume abdominal 
¨ Certeza – 12 semanas – 
batimentos cardíacos do 
concepto (sonar-doppler); 18 
semanas – percepção e 
palpação dos movimentos do 
feto; 20-21 semanas – asculta dos 
batimentos cardíacos com 
estetoscópio 
 
© Hormonal 
¨ Parâmetro precoce e exato 
¨ B HCG 
¨ Valores entre 5 e 25 mlU/ml são 
indefinidos e podem significar 
gravidez muito recente, quando 
ainda não houve tempo do 
hormônio ser suficientemente 
produzido para ser detectado no 
NUTRICAO MATERNO INFANTIL 2 
Ajustes fisiológicos na 
gestação e nutrição materna 
sangue. Nestes casos deve-se 
repetir o exame após três dias 
¨ Valores acima de 25 mlU/ ml são 
positivos e indicam gravidez em 
curso 
¨ Durante os primeiros 30 dias, o 
valor do beta hCG quase dobra a 
cada 24-48 horas, podendo 
chegar ate 150.00 mlU/ ml na 
decima semana de gestação 
 
© Ultrassonográfico 
¨ 4 semanas – saco gestacional 
¨ 6 a 7 semanas – eco embrião e 
os batimentos cardiofetais 
¨ 12 semanas – a placenta 
 
Þ Idade gestacional 
 
© A partir da DUM 
(menstruacao) 
conhecida 
¨ 7 dias a partir do primeiro dia da 
DUM – 1 SG 
¨ Localiza no calendário ate a data 
da consulta 
¨ Uso do calendário – somar o 
numero de dia do intervalo da 
dum e data da consulta e depois 
dividir por 7 
¨ Ex – gestante, 30 anos. DUM: 
10.07.2020; Data da consulta: 
15/08/2020; Total: 36 dias/7 = 5.1 
SG 
 
© A partir da DUM 
desconhecida 
¨ Mas a gestante lembra o mês 
¨ Se foi no inicio do mês – se 
considera dia 5 
¨ Se foi no meio do mês – se 
considera dia 15 
¨ Se foi no final do mês – se 
considera dia 25 
¨ Da para saber também pela 
ultrassonografia 
 
© Semanas incompletas 
¨ Quando necessário, arredonde a 
SG da seguinte forma 
¨ 1,2,3 dias – considere numero de 
semanas completas 
¨ 4,5,6 dias – considere a semana 
seguinte 
¨ Exemplo – Gestante com 12 
semanas e 2 dias = 12 semanas 
¨ Exemplo – Gestante com 12 
semanas e 4 dias = 13 semanas 
 
© Data provável do 
parto 
¨ Uso do calendário. Considerar 
duração da gestação (280 dias 
ou 40 SG a partir da DUM) 
1. Somar 7 dias a DUM 
2. Adicionar 9 meses ao mês que ocorreu 
a dum 
3. Se o numero de dias encontrados for 
maior que o numero de dias no mês os 
dias excedentes passam para o mês 
seguinte 
4. DUM em Jan; Fev; Marc se 
acrescentam 7 dias e 9 meses 
5. DUM de Abril a Dez se acrescentam 7 
dias, menos 3 meses e mais um ano 
¨ Ex 
 
 
 
Þ Modificações corporais 
 
© Endócrinas 
¨ O elemento básico que provoca 
tais mudanc ̧as é a implantac ̧ão da 
placenta e sua ac ̧ão de 
sustentac ̧ão da vida do feto. A 
placenta sintetiza dois tipos 
diferentes de hormo ̂nios, os 
peptídicos e os esteróides. 
Dentre os peptídicos estão 
¨ O hormo ̂nio gonadotropina 
corio ̂nica (HCG), o hormo ̂nio 
somatotropina placentária e a 
tireotropina placentária. Os 
esteróides produzidos são o 
estrógeno, a progesterona e os 
andrógenos. O HCG estimula o 
corpo lúteo, responsável pela 
produc ̧ão de estrógeno e 
progesterona. Além disto, impede 
a rejeic ̧ão do tecido fetal 
¨ As mamas são constituídas de 
gordura e tecido glandular. São 
encontrados cinco a 20 lóbulos 
que secretam leite, cada um com 
um ducto e uma abertura na 
área do mamilo. Bem próximo a 
cada abertura há uma ampliac ̧ão 
do ducto (canal lactífero) que 
armazena leite temporariamente 
quando este está sendo 
produzido. Com 
aproximadamente oito semanas 
aparecem os tubérculos de 
Montgomery, nódulos formados 
pela dilatac ̧ão e maior ativac ̧ão 
das gla ̂ndulas sebáceas na região 
pigmentada em volta do mamilo 
¨ A ocitocina é um hormo ̂nio 
secretado pela hipófise posterior, 
e que tem como uma de suas 
func ̧ões provocar contrac ̧ões 
uterinas. Estudos em animais 
mostraram que irritando ou 
distendendo o colo uterino, como 
ocorre no final da gravidez, 
ocorre produc ̧ão de um reflexo 
neuroge ̂nico pela gla ̂ndula hipófise 
posterior que aumenta a 
secrec ̧ão de ocitocina, 
aumentando consideravelmente 
as contrac ̧ões uterinas. Outra 
func ̧ão da ocitocina é promover 
a ejec ̧ão ou “descida” do leite. 
¨ O glucagon é um hormo ̂nio 
catabólico produzido pelo 
pa ̂ncreas, com grande atividade 
glicogenolítica, gliconeoge ̂ni- ca e 
lipolítica, contrapondo-se à ac ̧ão 
da insulina. Conforme a gravidez 
vai desenvolvendo-se, diminui sua 
concentrac ̧ão plasmática, 
principalmente quando a gestante 
está em jejum [6]. 
¨ Os estrógenos são responsáveis 
pelo crescimento da musculatura 
e aumento da vascularizac ̧ão 
uterina, pelo relaxa- mento dos 
ligamentos pélvicos e dilatac ̧ão 
dos órgãos sexuais externos, 
pelo aumento no tamanho das 
gla ̂ndulas mamárias e pelo 
aumento nos níveis de prolactina. 
Os andrógenos são hormo ̂nios 
ligados à steroid-binding-globulin 
não tendo, por- tanto, ac ̧ão 
metabólica. O cortisol produzido 
pela supra-renal é o 
glicocorticóide mais importante 
 
© Mudanças 
cardiorrespiratórias 
¨ Elevac ̧ão do músculo diafragma 
devido ao aumento do útero e da 
resiste ̂ncia da musculatura 
abdominal. Consequ ̈entemente, o 
corac ̧ão é deslocado para a 
esquerda e para cima, tomando 
uma posic ̧ão horizontalizada em 
relac ̧ão ao corac ̧ão da mulher 
não grávida. Esse aumento 
aparente no tamanho do 
corac ̧ão, que pode ser observado 
em radiologia, ocorre devido à 
hipertrofia do ventrículo 
esquerdo, dificultando o 
diagnóstico de cardiopatias em 
mulheres grávidas 
¨ Na gravidez há desenvolvimento 
acentuado da rede vascular do 
útero, provocado pela ac ̧ão dos 
hormo ̂nios estrógenos, a fim de 
manter a irrigac ̧ão adequada da 
placenta e do feto 
¨ Aumento da volemia, aumento da 
relac ̧ão volume-minuto e o 
aumento do peso corporal 
materno. O aumento do volume 
sangu ̈íneo ocorre entre a 10a e 
20a semanas, e se dá 
principalmente, pelo aumento do 
volume plasmático e da pré-
carga (volume de sangue que 
chega do retorno venoso ao 
corac ̧ão). Como consequ ̈e ̂ncia 
ocorre aumento da demanda 
sangu ̈ínea para o útero, 
protegendo a mãe quanto ao 
retorno venoso prejudica- do 
pela posic ̧ão ereta, e preparando-
a para os efeitos adversos da 
perda de sangue no parto 
¨ Com o aumento da frequ ̈e ̂ncia 
cardíaca e do débito cardíaco 
dever-se-ia esperar o aumento 
da pressão arterial, entretanto, 
isso não acontece devido à 
queda da resiste ̂ncia vascular 
periférica (pelo aumento na 
complace ̂ncia dos vasos), ac ̧ão 
natriurética da progesterona e a 
queda da vasopressina. A pressão 
venosa se altera pouco nos 
membros superiores duran- te a 
gestac ̧ão, porém aumenta muito 
nos membros inferiores. Há 
dilatac ̧ão e estase das paredes 
venosas, o que faz aumentar a 
predisposic ̧ão ao aparecimento 
de varizes, que tendema se 
agravar nas gestac ̧ões 
subsequ ̈entes. A compressão das 
veias pélvicas causa um aumento 
de até tre ̂s vezes na pressão 
venosa dos membros inferiores, 
o que pode gerar edema. Este 
tipo de edema ocorre em cerca 
de 50% das gestantes normais 
¨ Do ponto de vista hematológico, 
entre o terceiro e quinto me ̂s de 
gestac ̧ão a quantidade de 
hemoglobina comec ̧a a cair, 
atingindo níveis mais baixos entre 
o quinto e o oitavo me ̂s. O 
volume dos eritrócitos aumenta 
durante a gravidez. Pode haver 
leucocitose 
¨ Nos rins, útero, pele e outros 
órgãos pélvicos há aumento de 
fluxo sangu ̈íneo, enquanto no 
cérebro, fígado e músculos 
esqueléticos não há alterac ̧ão. Na 
pele o aumento do fluxo se dá 
principalmente em antebrac ̧os, 
mãos e pés 
¨ Quanto às alterac ̧ões respiratórias 
na gravidez ocorre o 
aparecimento de eritema e 
edema em toda a mucosa do 
aparelho respiratório, podendo 
causar obstruc ̧ão nasal, alterac ̧ões 
na voz e tende ̂ncia a processos 
broncopulmonares infecciosos. 
 
© Mudanças 
digestórias 
¨ Modificac ̧ões funcionais e 
estruturais como resultado das 
alterac ̧ões hormonais, metabólicas,	
musculoesqueléticas e físicas que 
ocorrem nesse período. 
¨ O apetite pode diminuir no início 
da gravidez e comec ̧a a 
aumentar a partir do terceiro 
trimestre. Náuseas e vo ̂mitos são 
frequ ̈entes 
¨ O eso ̂fago diminui de tamanho, 
há relaxamento da cárdia e se 
houver aumento da pressão 
intra-abdominal pode acon- tecer 
refluxo esofágico. É muito 
comum verificar a presenc ̧a de 
pirose (azia) nas grávidas, e isso 
ocorre devido à somatória de 
alguns fatores, como refluxo de 
secrec ̧ões acidógenas para o 
eso ̂fago e diminuic ̧ão da pressão 
intraesofagiana 
¨ Na boca observa-se hiperatividade 
das gla ̂ndulas salivares, o que 
pode levar à sialorréia. A 
diminuic ̧ão da estabilidade dos 
dentes pode ser consequ ̈e ̂ncia da 
falta de ácido ascórbico e cálcio, e 
as cáries, se aparecerem não são 
por descalcificac ̧ão, mas sim por 
falta de flúor ou má higiene 
¨ O intestino delgado desloca-se e 
tem seu to ̂nus e mobili- dade 
diminuídos, prolongando o 
esvaziamento gástrico e o 
tra ̂nsito intestinal. Esse quadro 
pode provocar constipac ̧ão e 
dificuldade em expulsar as fezes. 
Somando-se a isso há um 
aumento da pressão nas veias 
abaixo do nível do útero, o que 
provoca hemorróidas em muitas 
grávidas 
¨ Constipação intestinal – 
progesterona + aumento da 
pressão intra-abdominal 
 
© Mudanças urinarias 
¨ Os rins aumentam de peso e 
tamanho, sofrem dilatac ̧ão da 
pélvis renal, aumento da taxa de 
filtrac ̧ão glomerular no primeiro 
trimestre e aumento da func ̧ão 
dos túbulos. Nestes há retenc ̧ão 
gradual de sódio e água. Se a 
gestante permanece em 
decúbito dorsal, há queda do 
filtrado glomerular e retenc ̧ão 
sódica 
¨ Antes do quarto me ̂s de 
gestac ̧ão há alterac ̧ões 
anato ̂micas significativas na 
bexiga, e a partir dessa ocasião o 
volume aumentado do útero 
juntamente com a hiperemia que 
afeta os órgãos pélvicos, eleva o 
trígono e produz espessamento 
de sua margem posterior ou 
intra-uretérica 
¨ Há gestantes normais que 
excretam glicose durante a 
gestac ̧ão, embora não se deve 
descartar a hipótese de dia- 
betes. Foi demonstrado que na 
excrec ̧ão urinária da grávida há 
quantidade aumentada de 
nutrientes. Ocorre perda de 
vitaminas hidrossolúveis e 
aminoácidos muito maior que nas 
mulheres não-grávidas. Observa-
se aumento da capacidade 
ureteral com coluna de urina mais 
estática pela diminuic ̧ão do to ̂nus 
e do peristaltismo. Com maior 
armazenamento e estagnac ̧ão de 
urina, há predisposic ̧ão a 
infecc ̧ões urinárias na gravidez 
 
© Mudanças 
dermatológicas 
¨ As alterac ̧ões na pele e anexos 
durante a gravidez ocorrem 
principalmente pela ac ̧ão dos 
hormo ̂nios e pelo aumento do 
metabolismo. O aumento no fluxo 
sangu ̈íneo para a pele leva a 
maior atividade das gla ̂ndulas 
sebáceas e sudoríparas. As 
aréolas aumentam de volume e 
aparecem como pequenas 
pápulas castanhas chamadas 
tubérculos de Montgomery 
¨ Pode ocorrer hiperpigmentac ̧ão 
na face, aréolas mamárias, linha 
alba e região vulvoperineal. 
Alterac ̧ões de pigmentac ̧ão 
ocorrem em resposta ao 
hormo ̂nio melanotrófico 
estimulante e normalmente 
tendem a desaparecer após o 
parto 
© Mudanças 
musculoesqueléticas 
¨ Alterac ̧ões hormonais induzem a 
um aumento generalizado nas 
articulac ̧ões, favorecendo 
entorses de tornozelo. Outras 
articulac ̧ões que ficam com a 
mobilidade aumentada são sa- 
croilíaca, sacrococcígea e pubiana. 
Na segunda gestac ̧ão ocorre um 
maior aumento de flexibilidade 
articular em relac ̧ão à primeira 
gestac ̧ão. No período pós-parto, 
normalmente, a mobilidade 
articular regride para valores 
semelhantes ao da pré-gravidez, 
o que pode demorar até seis 
meses 
¨ Conforme o útero cresce, o 
abdome dilata e a mulher muda 
seu centro de gravidade (CG) 
tendo seu peso anteriorizado. 
Para manter o equilíbrio, é 
necessário adaptar a postura e a 
musculatura	responsável por esta. 
Ocorre aumento das curvas 
torácica e lombar, alterac ̧ão no 
eixo da bacia, afastamento dos 
ombros em relac ̧ão ao corpo, 
tende ̂ncia à hiperextensão de 
joelhos e rebaixamento dos arcos 
longitudinais dos pés. 
¨ . A dor lombar pode ocorrer com 
ou sem irradiac ̧ão para os 
membros inferiores e relaciona-
se com alterac ̧ões biomeca ̂nicas 
e hormonais. A dor sacroilíaca é 
referida distal e lateralmente à 
coluna lombar, podendo irradiar 
para mem- bros inferiores e 
estar associada à infecc ̧ão urinária. 
¨ Em relac ̧ão às alterac ̧ões na 
parede abdominal, as fibras 
musculares abdominais permitem 
estiramento, mas o colágeno (da 
aponeurose, das bainhas fibrosas, 
intersec ̧ões e da linha alba) 
provavelmente sofre mudanc ̧a 
estrutural em resposta aos 
hormo ̂nios. Ocorre dilatac ̧ão dos 
músculos retos abdominais 
durante toda a gravidez, o que 
aumenta a dista ̂ncia entre eles e 
em alguns casos pode haver 
separac ̧ão da linha alba sob 
esforc ̧o, a chamada diástase 
abdominal. 
¨ As articulac ̧ões pélvicas sofrem 
grandes transformac ̧ões, pois há 
aumento da vascularizac ̧ão e 
hidratac ̧ão das cartilagens internas 
à articulac ̧ão, fazendo com que 
os ligamentos articulares desta 
região fiquem mais distendidos. 
¨ No terceiro trimestre há aumento 
na retenc ̧ão de água, que pode 
ocasionar edema nos pés e 
tornozelos das gestantes. O 
edema pode levar ainda a 
compressão nervosa, como a 
síndrome do túnel do carpo 
 
© Mudanças 
psicológicas 
¨ Influencia hormonal, socioculturais 
e emocionais 
¨ Progesterona – efeito 
depressivo sob o SNC 
¨ Catecolaminas – regula as 
emoções (depressão e euforia) 
¨ Corticpesteroides – depressão, 
euforia, paranoia, stress 
¨ Sociocultural – estado 
intermediário entre mulher e 
mãe 
¨ Conflitos com o companheiro e 
a família – bulimia, anorexia, 
hiperemese, ansiedade 
¨ Mudanças corporais 
 
 
© Mudanças 
metabólicas 
¨ Aumento de 15 a 20% da TMB 
¨ Suprir as necessidades fetais 
¨ Cobrir o consumo energético – 
maior função renal, hepática e 
cardíaco 
¨ Prioridade de glicose para o feto 
¨ Disponibilização de glicose para o 
feto 
¨ Disponibilização de glicose e ao 
mesmo período de jejum – 
“parasitismo verdadeiro” 
¨ Consumo das reservas 
energéticas da gestante 
¨ Consumo fetal de glicose – 
redução dos níveis de glicemia 
materna de 15 a 20% após uma 
noite de jejum 
 
Þ Fases do desenvolvimento 
humano 
¨ Fase fetal – 2 e 3 T 
¨ Feto – concepto com forma 
humana 
¨ Sistemas importantes concluídos 
¨ Acelerada hipertrofia e menor 
hiperplasia 
¨ Feto aumenta de 3g a 3,5 Kg 
¨ Maior demanda de PTN e Kcal 
¨ Maturação – 32 a 36 SG 
 
© Restrição alimentar 
materna 
¨ 2 trim – RN pequeno e baixo 
peso 
¨ 3 trim – RN de tamanho normal 
e de baixo peso 
 
Þ Deficiência de acido fólico 
¨ A	deficiência	do	ácido fólico	pode 
prejudicar o desenvolvimento do 
tubo neural, causando males 
como a anencefalia, levandoà 
morte do bebê poucos dias após 
o nascimento. 
¨ Pode gerar também anomalias e 
má formação fetal 
 
Þ Nutrição do feto no útero 
¨ É feita a parir da placenta 
¨ Com o passar da gestação cada 
vez mais essa membrana torna-
se fina facilitando a passagem de 
substancias para o sangue fetal

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