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His�óri�� � e��l�ção �m ���la���d���i� - Nói� O que é um implante dentário? Substituição de algum órgão ou membro em qualquer parte do corpo. Todo material não orgânico introduzido no organismo através de um procedimento cirúrgico. Objetivo de repor o elemento dentário perdido. O paciente deve ter, função, estética e estabilidade a longo prazo. Formado por 3 componentes: Coroa protética Intermediário Parafuso - é inserido no "alvéolo cirúrgico" O implante é feito de um metal chamado titânio, que possui biocompatibilidade. *Comparação do núcleo fundido (coroa, núcleo intrarradicular e raiz) com os três componentes do implante. Classificação que divide em 2 : componentes protéticos (pilar e coroa) e componentes cirúrgicos (parafuso) Carga não imediata Sequência clínica → Depois de inserido no alvéolo cirúrgico, é colocado o cicatrizador (tapa implante/over screw) para que o osso não cresça dentro do implante, já que ele é oco. O cicatrizador é recoberto pela gengiva e suturado. O pós operatório é como se fosse o de uma exodontia. → É ideal aguardar, depois de colocar o implante, de 4 a 6 meses na maxila e de 3 a 4 meses na mandíbula. → Depois dos 3 meses, anestesiar, realizar uma pequena incisão e exibir o cicatrizador, que será removido e será substituído por um cicatrizador maior, que ficará acima do nível da gengiva. Aguardar de 1 a 2 semanas a cicatrização da gengiva e iniciar a fase de prótese. → O Cicatrizador maior é removido e será inserido o Pilar. → É feita a moldagem com silicona e o protético fará a prótese correspondente, que será testada em boca e voltará pro laboratório pros ajustes finais. Na hora de comentar (cimento de fosfato de zinco) e de for parafusada, finalizar com o fechamento da cavidade para o parafuso. Carga imediata Não é para todos os casos! - Necessária quantidade de osso - Qualidade de osso Sequência clínica → Se instala o pino e o dente no mesmo momento. Pula a fase do cicatrizador. É feito um dente provisório na hora de inserir o pilar. Depois de 3 a 4 meses usando o dente provisório, ele vai ser trocado por um definitivo. CONCEITOS Fibrointegração - ocorre com materiais que não são biocompatíveis (materiais antigos - platina, ferro). É criada uma camada de tecido conjuntivo frouxo entre o implante e o osso, porque o organismo vai querer expulsar ou isolar o material. Gera dor para o paciente. Osseointegração - surgiu com o advento dos implantes. O osso aceita o titânio como se fora parte dele. Portanto, o implante hoje em dia não dá mais rejeição, mas antigamente era o que ocorria. Rejeição=fibrointegração. O implante hoje em dia tem falha em resultado da quebra do campo bio seguro ou pela falta de cuidados pós-operatórios pelo paciente. HISTÓRIA Maias (dentes artificiais implantados). Romanos (implante metálico). Fillmore Greenfield - 1901 - instaurou o implante de platina, que contribuiu na aplicabilidade de metais no organismo. Na década de 30 (1939), com Baush, surgiram os implantes subperiósticos de mandíbula, em forma de grade metálica - causava traumatismos. Salvatore Formiggini em 1947, com os implantes de inox. Foi responsável por mudar o design e é o pai da implantodontia moderna. Raphael Cherchève - (1955) - o preparo do osso é importante através de brocas e fresas, que começavam de menor diâmetro até um diâmetro maior para traumatizar menos o osso. Dele veio o conceito de kit cirúrgico, em que é selecionada uma marca que nos dá a sequência de brocas. Tinha o problema da estabilidade e portanto um índice de sucesso baixo. Silvano Umberto Tramonte (1959) - desenvolveu as hélices, que são mais parecidas com o formato de implante que temos hoje. Jacques Scialom, em 190 desenvolveu implantes para aqueles que não possuíam altura óssea, com implantes em formato de agulha. O Benoit (1961) criou os implantes trans mandibulares/transósseos, que eram colocados no centro cirúrgico. Não deu certo porque o material não tinha biocompatibilidade. O Leonard Linkow (1967) - era feita uma cirurgia, feita uma osteotomia e a placa era colocada dentro do osso - ainda dava errado por conta da biocompatibilidade. PER-INGVAR BRANEMARK - (anos 60) - foi quem trouxe o conceito de ósseo-integração. Estudava a circulação sanguínea dos metais em contato com o sangue. Nesse experimento, todos os metais saiam com tranquilidade porque eram aderidos pelo processo de fibrointegração. Quando tentou fazer de titânio, durante a remoção o titânio ficou aderido. O Branemark criou o conceito de osseointegração: “Conexão estrutural e funcional direta entre o osso e a superfície do implante”. O primeiro caso em humano foi em 1965 com auxílio do Gosta Larsson, um cirurgião dentista, que colocou 4 implantes na mandíbula. 1975 - Conforme foi ficando popular, buscou a regulamentação do tratamento com implantes na Suécia. Surgiram profissionais treinados pelo Branemark. Em 1982 a descoberta ganha o mundo em uma conferência em Toronto. A implantodontia no Brasil começou em 1988 - no VIII congresso paulista de odontologia, depois de 23 anos de experiência do Branemark em osseointegração. ANDRÉ SCHROEDER - (1970) - Na suíça, sem saber o que ocorreu com Branemark, o André, um dentista, chamou a osseointegração om titânio de “Anquilose funcional” TIPOS DE INTERFACES PROTÉTICAS Interface protética: é o encaixe do intermediário dentro do implante. O primeiro criado foi a interface protética externa hexagonal (Hexágono externo). Depois foi criada uma interface protética interna, que daí vem o (Hexágono interno - primeiro - e Cone Morse - por último) HE - era usado em pacientes desdentados totais. É mais simples de trabalhar. O problema é que forma algumas folgas entre o implante e o intermediário, conforme o paciente mastiga, resultando em saucerização. Os seus micromovimentos aumentam o risco de fratura. HI - Possui maior estabilidade, não afrouxa. Distribui melhor as tensões mastigatórias. O ponto negativo é que as bactérias entram no HI e é mais difícil de higienizar, além de dar mal cheiro. Também é mais difícil de fazer a prótese. Hoje em dia se utiliza muito pouco. CONE MORSE - É uma adaptação cônica - adaptação por fricção e travamento mecânico entre o implante e o intermediário (abutment) virtualmente elimina o afrouxamento do parafuso. Analogia entre dois copos americanos de bar, em que quando um copo cônico é friccionado com cuidado dentro do outro, dificilmente eles desgrudam entre si. Tem uma melhor transferência de força, um selamento bacteriano adequado e rotacionalmente estável. O GAP que ele possui não tem micromovimento, ou seja, possui um pequeno risco de fratura. A diferenciação do tipo de implante por meio de radiografia é mais difícil. O ideal é diferenciar pelo clínico. KITS CIRÚRGICOS E INSTALAÇÃO DO IMPLANTE Primeiro se escolhe uma marca. Os kits cirúrgicos nacionais atendem a demanda e passaram a ter um melhor custo benefício com o passar do tempo em relação aos importados. Os kits são divididos em uma parte para instalar o implante 2º (esquerda) e outra para perfurar o osso 1º (colorido, à direita - Fresas). A cor está relacionada com o grupo de dentes e seus respectivos tamanhos (as vermelhas são fresas mais finas e as azuis são fresas mais grossas). 1º Perfurar o osso - é feita uma sequência crescente de perfuração pelas fresas que delimitam a profundidade. É feito um escalonamento de profundidade e espessura e a última fresa é mais fina que o implante, para permitir que ele seja rosqueado (última fresa 0,7 mm a menos). Se o seu implante tem 5 mm de grossura, a última fresa vai ter 4.3 mm. Seguir sempre a recomendação da marca. 2º É usado o montador para manipular a inserção do implante na boca, uma vez que a superfície do implante não pode ser contaminada INSTALANDO UM IMPLANTE Antisepsia, Campo cirúrgico, Anestesia, Descola a gengiva Fresa no osso com irrigação e broca mais fina primeiro Uso do montador EVIDÊNCIASDA LITERATURA Hoje em dia, o índice de sucesso varia entre 95 a 100%. Não existem evidências que algum sistema de implante possa ser superior aos demais em relação à sobrevida. Ex: Ankylo, Astra Tech Implants, Bicon, Nobel Biocare, Straumann, 3i Imagens. 1. Comparação entre cone morse e HE / HE, HI E CM 2. Fresa e montador do implante 3. Kit de fresas e escalonamento
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