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Apostila Valvulas

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I 
ÍNDICE ANALÍTICO 
VOLUME 3 
 
1. VÁLVULAS 183 
1.1. INTRODUÇÃO 184 
1.2. UMA BREVE HISTÓRIA DA INDÚSTRIA DE VÁLVULAS 184 
1.3. A INDÚSTRIA DA VÁLVULA 186 
1.4. TIPOS DE VÁLVULAS 186 
1.5. FUNÇÕES 186 
1.6. ESPECIFICAÇÃO 186 
1.7. SISTEMA CONSTRUTIVO DAS VÁLVULAS 187 
1.8. CLASSES DE PRESSÃO 196 
1.9. CONCEITOS SOBRE TIPOS DE VÁLVULAS 197 
1.10. FABRICANTES DE VÁLVULAS 198 
2. VÁLVULAS DE GAVETA 202 
2.1. INTRODUÇÃO 203 
2.2. APLICAÇÃO 203 
2.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 203 
2.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 203 
2.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GAVETA 203 
2.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 204 
2.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 209 
2.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 209 
2.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 211 
2.10. CLASSES DE PRESSÃO 213 
2.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 213 
2.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 215 
2.13. TABELAS TÉCNICAS 216 
2.14. FABRICANTES 221 
 
 
3. VÁLVULAS DE ESFERA 222 
3.1. INTRODUÇÃO 223 
3.2. APLICAÇÃO 223 
3.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 223 
3.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 223 
3.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE ESFERA 223 
3.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 224 
3.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO DA SEDE 227 
3.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 227 
3.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 228 
3.10. CLASSES DE PRESSÃO 228 
3.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 229 
3.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 230 
3.13. TABELAS TÉCNICAS 231 
3.14. FABRICANTES 234 
 
 
 II 
4. VÁLVULAS DE MACHO 235 
4.1. INTRODUÇÃO 236 
4.2. APLICAÇÃO 236 
4.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 236 
4.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 236 
4.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE MACHO 236 
4.6. MEIOS DE LIGAÇÃO 237 
4.7. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 237 
4.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 237 
4.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 237 
4.10. CLASSES DE PRESSÃO 237 
4.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 237 
4.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 239 
4.13. TABELAS TÉCNICAS 240 
4.14. FABRICANTES 243 
5. VÁLVULAS DE GUILHOTINA 244 
5.1. INTRODUÇÃO 245 
5.2. APLICAÇÃO 245 
5.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 245 
5.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 245 
5.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GUILHOTINA 245 
5.6. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 246 
5.7. MEIOS DE LIGAÇÃO 246 
5.8. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 246 
5.9. CLASSES DE PRESSÃO 246 
5.10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 246 
5.11. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 247 
5.12. TABELAS TÉCNICAS 248 
5.13. FABRICANTES 250 
6. VÁLVULAS DE GLOBO 251 
6.1. INTRODUÇÃO 252 
6.2. APLICAÇÃO 252 
6.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 252 
6.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 253 
6.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE GLOBO 253 
6.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 254 
6.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 259 
6.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 259 
6.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 260 
6.10. CLASSES DE PRESSÃO 261 
6.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 262 
6.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 265 
6.13. TABELAS TÉCNICAS 266 
6.14. FABRICANTES DE VÁLVULAS GLOBO 271 
6.15. FABRICANTES DE VÁLVULAS DE AGULHA 271 
7. VÁLVULAS BORBOLETA 272 
7.1. INTRODUÇÃO 273 
7.2. APLICAÇÃO 273 
7.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 273 
7.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 273 
 III
7.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA BORBOLETA 274 
7.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 274 
7.7. SISTEMAS DE VEDAÇÃO 275 
7.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 275 
7.9. MATERIAIS CONSTRUTIVOS DAS VÁLVULAS 277 
7.10. CLASSES DE PRESSÃO 279 
7.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 279 
7.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 281 
7.13. TABELAS TÉCNICAS 282 
7.14. FABRICANTES 284 
8. VÁLVULAS DIAFRAGMA 285 
8.1. INTRODUÇÃO 286 
8.2. APLICAÇÃO 286 
8.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 286 
8.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 287 
8.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DIAFRAGMA 287 
8.6. MATERIAIS CONSTRUTIVOS 288 
8.7. MEIOS DE LIGAÇÃO 289 
8.8. FORMATO DO CORPO 289 
8.9. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 290 
8.10. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 290 
8.11. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 292 
8.12. TABELAS TÉCNICAS 293 
8.13. FABRICANTES 295 
9. VÁLVULAS DE MANGOTE 296 
9.1. INTRODUÇÃO 297 
9.2. APLICAÇÃO 297 
9.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 297 
9.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 297 
9.5. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE MANGOTE 297 
9.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 298 
9.7. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 299 
9.8. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 300 
9.9. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 302 
9.10. TABELAS TÉCNICAS 303 
9.11. FABRICANTES 305 
10. VÁLVULAS DE RETENÇÃO 306 
10.1. INTRODUÇÃO 307 
10.2. APLICAÇÃO 307 
10.3. O EMPREGO DO BY-PASS 308 
10.4. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO INTEGRAL 308 
10.5. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO FLAP 309 
10.6. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PORTINHOLA SIMPLES 310 
10.7. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO PISTÃO 311 
10.8. VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL TIPO DISCO 312 
10.9. VÁLVULA DE RETENÇÃO TIPO DISCO DUPLO OU DUPLEX 313 
10.10. VÁLVULA DE RETENÇÃO DE PÉ 314 
10.11. EXEMPLO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE VÁLVULA DE RETENÇÃO 315 
10.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 317 
10.13. TABELAS TÉCNICAS 318 
10.14. FABRICANTES 323 
 
 IV
11. VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 324 
11.1. INTRODUÇÃO 325 
11.2. APLICAÇÃO 325 
11.3. PRINCIPAIS VANTAGENS 325 
11.4. PRINCIPAIS DESVANTAGENS 325 
11.5.IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO 326 
11.6. SISTEMA CONSTRUTIVO 326 
11.7. MATERIAIS CONSTRUTIVOS 327 
11.8. ACIONAMENTO DAS VÁLVULAS 327 
11.9. INSTALAÇÃO DAS VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 327 
11.10. ACESSÓRIOS PARA AS VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO AUTO-OPERADAS 328 
11.11. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 329 
11.12. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 331 
11.13. TABELAS TÉCNICAS 333 
11.14. FABRICANTES DE VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 335 
11.15. FABRICANTES DE VÁLVULAS DE CONTROLE AUTO-OPERADAS 335 
12. VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO 336 
12.1. INTRODUÇÃO 337 
12.2. APLICAÇÃO 337 
12.3.IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES DE UMA VÁLVULA DE SEGURANÇA E ALÍVIO 337 
12.4. INSTALAÇÃO 338 
12.5. SISTEMA CONSTRUTIVO 338 
12.6. EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 329 
12.7. EXEMPLO DE FOLHA DE DADOS 331 
12.8. TABELAS TÉCNICAS 333 
12.9. FABRICANTES 335 
 
13. ACESSÓRIOS 344 
13.1. INTRODUÇÃO 345 
13.2. APLICAÇÃO 345 
13.3. FILTROS 345 
13.4. VISORES DE FLUXO 347 
13.5. VENTOSAS 347 
13.6. SEPARADOR DE UMIDADE 348 
13.7. PURGADORES 349 
13.8. MANÔMETROS 350 
13.9. TERMÔMETROS 351 
14. GLOSSÁRIO 353 
15. BIBLIOGRAFIA 359 
16. REFERÊNCIA BILBLIOGRÁFICA 359 
 
VÁLVULAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 184
1. VÁLVULAS 
 
1.1. Introdução: 
Válvula é um acessório que raramente percebemos o seu funcionamento e, 
normalmente, ignoramos a sua importância. Sem os sistemas modernos de válvulas, 
não haveria água pura e fresca em abundância nos grandes centros, o refino e 
distribuição de produtos petrolíferos seriam muito lentos e não existiria aquecimento 
automático nas casas. 
Por definição, uma válvula é um acessório destinado a bloquear, restabelecer, 
controlar ou interromper o fluxo de uma tubulação. As válvulas de hoje podem, além 
de controlar o fluxo, controlar o nível, o volume, a pressão, a temperatura e a direção 
dos líquidos e gases nas tubulações. Essas válvulas, por meio da automação, 
podem ligar e desligar, regular, modular ou isolar. 
Seu diâmetro pode variar de menos de uma polegada até maiores que 72 
polegadas. 
Podem ser fabricadas em linhas de produção, em bronze fundido, muito simples e 
disponível em qualquer loja de ferramentas ou até ser o produto de um projeto de 
precisão, com um sistema de controle altamente sofisticado, fabricada de uma liga 
exótica de metal para serviço em um reator nuclear. 
As válvulas podem controlar fluidos de todos os tipos, do gás mais fino a produtos 
químicos altamente corrosivos, vapores superaquecidos, abrasivos, gases tóxicos e 
materiais radioativos. 
Podem suportar temperaturas criogênicas à de moldagem de metais, e pressões 
desde altos vácuos até pressões altíssimas. 
 
1.2. Uma brevehistória da indústria de válvulas: 
Ninguém sabe quando a idéia da válvula nasceu. Entretanto, os romanos são 
reconhecidos como os inventores de sofisticados sistemas de controle de água 
daquela época. Sua fundição era avançada o suficiente para construir sistemas para 
suprir água em dois prédios diferentes, para o qual eles desenvolveram a válvula 
macho e há também evidências que de os romanos usaram válvulas tipo portinhola 
para prevenir o contra-fluxo. 
Por séculos, não houve avanços no projeto de válvulas. Porém, no Renascimento, o 
artista e inventor Leonardo da Vinci desenvolveu canais, projetos de irrigação e 
outros grandes sistemas hidráulicos, os quais incluíram válvulas para serem 
utilizadas nestes projetos. Muitos de seus rascunhos técnicos existem ainda hoje. 
A história moderna da indústria de válvulas acontece paralela à revolução industrial, 
que começou em 1705 quando Thomas Newcomen inventou o primeiro sistema 
industrial a vapor. Devido às pressões do vapor que tinham que ser contidas e 
reguladas, as válvulas adquiriram uma nova importância. 
O sistema a vapor de Newcomen foi aperfeiçoado por James Watt e outros 
inventores, projetistas e fabricantes também ajudaram no aperfeiçoamento das 
válvulas para estes sistemas a vapor. Os interesses, entretanto, estava no projeto 
como um todo, e o fabricante de válvulas como um produto separado não estava 
comprometido numa larga escala por diversos anos. 
Então em 1842, a cidade de Nova York construiu um sistema de águas para trazer 
água para a cidade de uma distância de 56,3km. 
Este simples projeto demonstrou as vantagens do sistema municipal de água e criou 
uma grande demanda por válvulas, tubulações e instalações, assim como outras 
 185
cidades seguiram a liderança de Nova York em um curto tempo, diversas fábricas 
foram estabelecidas para produzir seus produtos. 
Eles se tornaram os principais usuários de válvulas indústrias como têxteis, papel e 
celulose, química, alimentícias, farmacêutica e energia elétrica. 
Mais tarde, a indústria do petróleo nasceu, e com ela, a demanda para válvulas de 
alta performance que pudessem suportar as grandes pressões de óleo e gás vindas 
dos poços para a superfície. Assim como as condições e requerimentos se tornaram 
mais solicitadas, os fabricantes responderam com melhoras contínuas de 
engenharia, em materiais e modelos de válvulas. 
As primeiras válvulas foram a globo e a de retenção. Em 1920 surgiu o primeiro tipo 
de válvula rotativa que podia ser aberta ou fechada por um simples giro de 90º de 
um volante. As válvulas tipo plug tiveram um grande uso nas indústrias químicas e 
de gás. Durante a Segunda Guerra Mundial, um oficial do exército Britânico inventou 
a válvula tipo diafragma, sem vazamento, e resistente à corrosão que era 
caracterizada por um disco de borracha engastado entre o corpo e o castelo. Esta 
válvula se tornou muito popular na Europa. A Segunda Guerra Mundial apresentou 
um desafio especial para a indústria da válvula. A Marinha dos Estados Unidos 
descobriu que devido aos impactos das bombas perto dos navios criaram 
rachaduras nas válvulas a bordo. Centenas de válvulas tiveram que ser substituídas 
por válvulas resistentes ao impacto. E de novo, a indústria respondeu com novas 
fundições e fábricas espalhadas por todo o país para suprir a demanda. 
Grandes passos foram dados no desenvolvimento de materiais também. Antes as 
válvulas eram comumente feitas de bronze, ferro e aço, até novas ligas serem 
produzidas, assim como o titânio e o aço inox. Após a guerra, o desenvolvimento de 
materiais sintéticos, como o Teflon®, que era quimicamente destinado para 
praticamente qualquer serviço e ainda mais provido de capacidade de selar e vedar 
deu novos ímpetos para as válvulas rotativas. Também, a válvula de fechamento 
rápido, de quarto de volta, tipo borboleta se tornou popular. Até então, as válvulas 
borboletas estavam limitadas a serviços de regulagem por não apresentar uma boa 
estanqueidade. Os materiais sintéticos chegariam para dar um novo nível de 
performance a essas válvulas. 
Entre 1950 e 1960, o aumento de tamanho e sofisticação dos processos das 
plantas, combinados com aumento de custo de mão de obra, resultou numa 
crescente necessidade de sistemas automatizados de válvulas. As operações de 
válvulas quarto de volta eram facilmente efetuadas eletricamente, hidraulicamente 
ou pneumaticamente. Hoje, as válvulas em localizações distantes, por exemplo, a 
tubulação de óleo no Alaska é controlada automaticamente e à distância. 
Energia nuclear e combustível sintético fornece um desafio para a indústria de 
válvula. Eles requerem válvulas que sejam fabricadas com normas de alta 
performance e estrito controle de qualidade. 
Válvulas gaveta, esfera, globo e retenção continuam a preencher as necessidades 
tradicionais do mercado. Novas tecnologias de aplicação também fazem uso destas 
válvulas assim como algumas válvulas de fechamento rápido. 
A indústria de válvulas de hoje está orientada ao mercado e sensível às 
necessidades de mudança de seus clientes, criando válvulas que podem suportar 
pressões maiores que 20.000 psi e temperaturas acima de 815 graus Celsius. 
 
1.3. A indústria da válvula: 
Equipamentos de alta tecnologia são requeridos para testes sísmicos, criogênicos, 
fogo, ruído e corrosão. Máquinas de controle numérico computadorizado são 
 186
encontradas na maioria das plantas, ainda com equipamentos de CAD e CAM. 
Microscópios para procura de elétrons são utilizados para resolver muitos problemas 
metalúrgicos. 
O investimento em mão de obra e material é grande assim como os equipamentos. 
As empresas de válvulas investem fortemente em materiais de pesquisa, em novos 
conceitos em projetos, na automação de produtos e em custo efetivo de re-projetos. 
Enquanto algumas fábricas compram seus materiais fundidos, algumas operam suas 
próprias fundições e forjarias para projetar, desenvolver e produzir os fundidos e 
forjados que serão utilizados como componentes de suas válvulas. 
Os materiais fundidos e os componentes devem ser fabricados em todos os 
materiais que a empresa oferece em sua linha. E estão incluídos latão, bronze, ferro, 
aço, aço inoxidável e outras ligas especiais. Amplamente usados estão o PTFE 
(teflon®) e outros fluorcarbonetos e elastômeros para assentamentos e vedação das 
válvulas. Há poucos anos, surgiram válvulas feitas totalmente de plásticos para uso 
em aplicações especiais. 
Entre os maiores mercados, a indústria de válvulas atende empresas do setor de 
química, petroquímica, produção de petróleo, energia, água e esgoto, farmacêutica, 
alimentícia e outras indústrias de processo. 
 
 
1.4.Tipos de válvulas: 
Existe uma grande variedade de válvulas, e, em cada tipo, existem diversos 
subtipos, cuja escolha depende não apenas da natureza da operação a realizar, mas 
também das propriedades físicas e químicas do fluido considerado, da pressão e da 
temperatura a que se achará submetido, e da forma de acionamento pretendida. 
 
 
1.5. Funções: 
Para selecionar uma válvula é importante, primeiramente, estabelecer a sua função 
e o que se espera dela. A própria avaliação dessa função irá influir na escolha da 
válvula mais adequada. As válvulas são, normalmente, empregadas em duas 
funções básicas de bloquear e restabelecer o fluxo e regulagem desse fluxo. Outras 
funções podem ser consideradas, como a prevenção de contra fluxo, controles 
diversos e segurança. 
 
 
1.6. Especificação: 
Existem vários fatores que precisamos considerar antes da escolha da melhor 
válvula. Segue alguns dos itens necessários: temperatura e pressão do fluido e suas 
propriedades, vazão, diâmetro da tubulação, modo de acionamento da válvula, 
sistema de deslocamento da válvula, tipo de extremidade, material de construção, 
classe de pressão, entre outras. 
 
 
1.7. Sistema construtivo das válvulas.Quanto ao meio de ligação dos extremos. 
As válvulas podem ter as suas extremidades com os mais variados meios de 
ligação. 
 
 
 187
Extremidades roscadas: 
 
As válvulas com os extremos roscados são 
empregadas onde se deseja a facilidade da 
montagem e desmontagem ou ainda onde a solda se 
torna difícil ou em muitos casos impossíveis. 
Normalmente empregadas em válvulas de pequenos 
diâmetros fabricadas em bronze, que são 
especialmente indicadas para as instalações 
residenciais e prediais e para as instalações 
industriais de pequena responsabilidade como em 
serviços de baixa pressão e temperaturas ambientes e 
para fluidos não perigosos. 
Válvulas de ferro fundido ou de aço forjado para altas 
pressões e temperaturas também são fabricadas com 
seus extremos roscados. 
Encontramos no mercado dois tipos rosca para as 
válvulas, a rosca segundo a norma americana ASME / 
ANSI B1.20.1 (NPT) e a rosca segundo a norma 
brasileira NBR 6414 (BSP). 
 
 
Extremidades do tipo encaixe e solda (soquetadas): 
As válvulas com os extremos do tipo encaixe e solda 
são empregadas primordialmente em instalações 
industriais de responsabilidade e onde se deseja uma 
estanqueidade perfeita e ainda facilidade e rapidez na 
montagem. 
São indicadas para serviços com altas pressões e 
temperaturas. 
Normalmente empregadas em válvulas de pequenos 
diâmetros fabricadas em aço carbono forjado ou aço 
inox forjado. 
Este tipo de ligação é normalizado pela norma 
americana ASME / ANSI B16.11 
 
 
 
Extremidades do tipo wafer: 
São válvulas de corpo curto para serem instaladas 
entre flanges ou ainda em fundo de tanques e 
reatores. 
São válvulas leves e compactas e com seus extremos 
para instalação entre flanges conforme as normas 
ASME/ANSI ou DIN. 
 
 
 
 
 
 
 188
Extremidades com sodas de topo: 
As válvulas com os extremos do tipo para solda de 
topo são empregadas em instalações industriais de 
grande responsabilidade e onde se deseja uma 
estanqueidade perfeita. São indicadas para serviços 
com altas pressões e temperaturas e para fluidos 
perigosos. 
Normalmente empregadas em válvulas de médios e 
grandes diâmetros fabricadas em aço carbono 
fundido ou aço inox fundido. 
Também empregado em válvulas de pequenos 
diâmetros onde não se pode empregar a solda de 
encaixe. 
Este tipo de ligação é normalizado pela norma 
americana ASME / ANSI B16.25 
 
 
Extremidades flangeadas: 
As válvulas com os extremos flangeados são 
empregadas nos mais diversos serviços industriais 
desde os mais simples aos mais perigosos para as 
mais variadas classes de pressão e temperatura. 
Na fabricação de válvulas flangeadas são 
empregados os mais diversos materiais como o 
bronze, latão, alumínio, aços fundidos, aços forjados, 
ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e 
exóticos para aplicações especiais. 
Este tipo de ligação é normalizado pelas normas 
americanas ASME / ANSI B16.1, B16.5 e B16.24 e 
pelas normas alemãs DIN. 
 
 
Extremidades com bolsas: 
As válvulas com os extremos com bolsas e junta 
elástica são empregadas principalmente para as 
válvulas fabricadas de materiais de difícil soldagem e 
para a facilidade de montagem e desmontagem. 
Empregadas principalmente em serviços de hidráulica 
e saneamento ambiental e também em serviços de 
irrigação. 
Este tipo de ligação é normalizado pela norma 
brasileira NBR 7674 
 
 
 
Quanto aos materiais: 
As válvulas devem ser fabricadas de materiais que resistam à pressão e à 
temperatura do serviço a que se destinam. 
 
 
 189
Corpo e tampa: 
Para o corpo são empregados os mais diversos tipos 
de materiais como o bronze fundido, alumínio, aços 
carbono forjado ou fundido, aços inox forjados ou 
fundidos, ferros fundidos e ainda outros mais 
sofisticados e exóticos para aplicações especiais. 
Na especificação do corpo de uma válvula deve ser 
escolhido, de preferência o mesmo material do tubo 
ou um material compatível com o material do tubo a 
que se destina. 
 
 
Internos: 
Pode ser do mesmo material do corpo para as 
válvulas mais simples ou ainda ser de material 
compatível com o serviço a que se destinam pois 
devem resistir à pressão, temperatura e as altas 
velocidades decorrentes da operação de abertura e 
fechamento. 
Algumas válvulas necessitam de um elastômero para 
sua completa estanqueidade. 
 
 
Quanto ao meio de ligação entre o corpo e a tampa: 
 
Rosca interna 
É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a 
tampa das válvulas mais simples e empregado em 
válvulas de bronze para serviços em instalações 
residenciais, prediais, comerciais ou ainda em 
serviços industriais de baixa responsabilidade. 
Nas instalações industriais seu emprego fica restrito 
aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas. 
Este sistema é empregado em válvulas de pequenos 
diâmetros, no máximo até 4 polegadas. 
 
 
Rosca externa: 
É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a 
tampa das válvulas mais simples e empregado em 
válvulas de bronze para serviços em instalações 
industriais de pequena responsabilidade. 
Nas instalações industriais seu emprego fica restrito 
aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas 
para serviços de água, óleo e gás. 
Este sistema é empregado em válvulas de pequenos 
diâmetros, no máximo até 4 polegadas. 
 
 
 
 190
Rosca do tipo porca-união: 
É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa 
das válvulas empregadas em instalações industriais de 
média ou alta responsabilidade. 
Esse tipo de ligação entre o corpo e a tampa se faz em 
válvulas de bronze fundido para médias e altas pressões 
e para serviços de criogenia e serviços com temperaturas 
moderadas. 
Nas válvulas de aço forjado é empregado para médias e 
altas pressões em temperaturas médias e altas. 
Este sistema é empregado em válvulas de pequenos 
diâmetros, no máximo até 4 polegadas 
 
 
Flangeado ou aparafusado: 
É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa 
das válvulas empregadas em instalações industriais de 
média ou alta responsabilidade por ser um sistema de alta 
confiabilidade. 
Este sistema é empregado em todas as válvulas com 
diâmetro superior a 4 polegadas e também encontrado 
em válvulas de pequenos diâmetros, para altas pressões 
e temperaturas. 
 
Soldado: 
É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das válvulas 
empregadas em instalações industriais de alto risco por ser um sistema de 
completa confiabilidade. 
Este sistema é empregado em válvulas de quaisquer diâmetros para garantir a 
estanqueidade total entre o corpo e a tampa. 
Usado em sistemas de energia nuclear dentre outros. 
 
Por meio de grampo U: 
É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das 
válvulas empregadas em instalações industriais onde se 
deseja a facilidade e a rapidez de montagem e desmontagem 
do corpo e tampa. Este sistema é empregado em válvulas de 
pequenos diâmetros. 
 
Quanto ao tipo de haste e do volante: 
 
Haste e volante fixos com rosca interna. 
A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante 
transmite à haste um movimento de rotação que por meio de 
uma rosca a haste proporciona à cunha um movimento de 
translação, possibilitando a abertura e o fechamento da 
válvula. 
É o tipo mais simples e empregado no sistema construtivo das 
válvulas que normalmente são fabricadas em bronze para uso 
em instalações residenciais e prediais e em válvulas industriais 
empregadas em serviços de baixa responsabilidade. 
 191
 
Haste e volante ascendentes com rosca interna. 
A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do 
volante confere à haste o movimento de rotação e de 
translação. A cunha é encaixada na haste e 
conseqüentemente também recebe o movimento de 
translação que permite a abertura e o fechamento da 
válvula. Essetipo construtivo é usual nas válvulas 
industriais empregadas em serviços de pequena 
responsabilidade em baixas e médias pressões e baixas 
temperaturas. Empregado também nos sistemas de 
hidráulica e saneamento. 
A vantagem em relação ao sistema anterior é a 
possibilidade de se saber, visualmente, se a válvula está 
aberta ou fechada. 
 
 
Haste ascendente com rosca externa e volante fixo. 
Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas 
movimento de rotação e este movimento de rotação 
transmite à haste apenas movimento de translação. 
A cunha é encaixada na haste e conseqüentemente 
também recebe o movimento de translação o que permite 
a abertura e o fechamento da válvula. 
São válvulas empregadas em instalações industriais de 
grande responsabilidade, para altas pressões e 
temperaturas. 
Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é 
o fato da rosca da haste ser externa, não entra em 
contato com o fluido, e a outra vantagem é a facilidade de 
se saber se a válvula está aberta, fechada ou semi-
aberta. 
As desvantagens são as dimensões externas e alto custo 
em relação aos modelos anteriores. 
 
 
Quanto ao sistema de vedação: 
 
Vedação do corpo. 
Entre o corpo e a tampa deve existir uma junta de vedação 
para promover a estanqueidade desta junção. 
A junta a ser empregada depende principalmente da 
responsabilidade do serviço a que a válvula se destina, 
podendo variar desde um simples elastômero a um anel 
metálico. 
Para as válvulas empregadas em serviços de baixas 
pressões e temperaturas é, geralmente, empregado a 
junta de PTFE, para serviços de média responsabilidade 
são empregadas as juntas espiraladas e para serviços de 
responsabilidade são empregadas as juntas do tipo anel 
(ring joint) em aço. 
 
 192
Vedação da haste: 
Este sistema de vedação, também conhecido como 
“engaxetamento da haste”, se processa por meio de 
gaxetas dispostas em torno da haste e apertadas ou 
ajustadas por meio de prisioneiros e aperta gaxetas. 
As gaxetas são geralmente de anéis de PTFE, 
aramida grafitada ou de grafite. 
É o sistema que garante a vedação da haste, 
impedindo que o vazamento do fluido pela haste. 
Uma das razões que impede a instalação de válvulas 
em linhas horizontais com o volante voltado para 
baixo são, justamente, os inconvenientes provocados 
por pequenos vazamentos da haste. 
Um dispositivo cônico existente na haste pode tornar a 
válvula reengaxetavel sob pressão. 
 
Quanto ao acionamento das válvulas: 
É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma 
das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante mas o acionamento 
pode ainda ser executado por meio de alavanca, por meios automáticos, elétricos ou 
pneumáticos. 
 
Volante com acionamento direto. 
O movimento de rotação do volante é transmitido 
diretamente para a haste, isto é, o volante está 
diretamente ligado à haste que pode ser ascendente 
ou não. 
 
 
Volante com redutor de engrenagens. 
 
O movimento de rotação do volante não é transmitido 
indiretamente para a haste, isto é, o volante está 
ligado a um sistema de engrenagens e este é que 
transmite o movimento à haste. 
Este sistema é empregado para diminuir o torque que 
deve ser dado ao volante em serviços de altas 
pressões ou ainda para se diminuir o tempo de 
fechamento para se minimizar a possibilidade do 
golpe de aríete. 
 
 
 
Por meio de corrente. 
Este tipo de acionamento é empregado quando a 
válvula está instalada em posição acima do operador 
e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste 
caso o volante comum é substituído por outro próprio 
para uso com corrente. A válvula poderá ser de haste 
ascendente ou não. 
 
 193
Por meio de chave T. 
Este tipo de acionamento é usado principalmente quando 
as válvulas são instaladas abaixo da superfície de 
operação, em tubulações enterradas no solo ou ainda sob 
a laje de operação em estações de tratamento, estações 
elevatórias, usinas, etc. 
Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado 
próprio para chave T. 
Muito empregado nas redes de abastecimento público de 
água potável. 
 
 
Por meio de haste com prolongamento. 
Em algumas edificações a válvula poderá estar situada em 
uma elevação bem abaixo daquela onde se realiza a 
operação de todo o sistema. 
É o caso das válvulas dos sistemas de esvaziamento em 
usinas hidrelétricas ou outras válvulas em fundos de poços. 
Neste caso é aconselhado o uso de um prolongamento na 
haste da válvula e dependendo do comprimento deste 
prolongamento é normal o uso de mancais intermediários 
para guiar a haste. Em média se usa um mancal 
intermediário para cada 3,0m de haste. 
 
 
Por meio de pedestais de manobras. 
Os pedestais de manobra são acionamentos que por sua 
natureza, robustos e ajustados ao piso, são empregados 
na manobra de válvulas e adufas instaladas sob 
passarelas e lajes nas casas de bombas, barragens e 
usinas. 
Proporcionam uma instalação segura e firme, com 
acabamento perfeito entre a laje e o poço. 
O acionamento da haste poderá ser por meio de volante de 
ação direta ou por meio de redução de engrenagem. 
São instalados em conjunto com as hastes de 
prolongamento e podem ter um mecanismo de indicação 
de abertura da válvula. 
 
 
Acionamento pneumático. 
Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual 
e passa a ser chamado de “acionamento pneumático”. O 
acionamento (volante / alavanca) é substituído por um 
dispositivo, pistão ou diafragma, que funciona com a 
pressão de entrada e saída de ar comprimido. O 
suprimento do ar comprimido pode ser manual ou 
automatizado. 
Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de 
regulagem e modulação do fluxo. 
 194
Acionamento elétrico. 
Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual 
e passa a ser chamado de “acionamento elétrico”. O 
acionamento (volante / alavanca) é substituído por um 
motor elétrico, que pode ser de acionamento direto ou por 
meio de redutores. A ligação elétrica pode ser manual ou 
automatizada. 
Essas válvulas podem ter a função de bloqueio ou ainda de 
regulagem e modulação do fluxo. 
 
Acionamento automático. 
O acionamento das válvulas automáticas se processa sem 
a interferência do operador, é a ação do próprio fluido que 
faz com que a válvula seja acionada. 
Neste tipo de acionamento podemos incluir as válvulas 
unidirecionais, conhecidas como válvulas de retenção, as 
válvulas reguladoras de pressão e as válvulas de 
segurança e alívio. 
 
Acionamento com válvula de contorno (by pass). 
Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou 
“by pass” é usado sempre que se tem um diferencial 
de pressão muito alto entre montante e jusante da 
válvula. A finalidade do by pass é a equalização das 
pressões de montante e jusante com o objetivo de 
diminuir a pressão no obturador e com isso a 
conseqüente diminuição da força de atrito entre as 
partes móveis, facilitando a operação de abertura e 
poupando os internos das válvulas. 
A válvula de contorno pode ser uma válvula gaveta ou 
uma válvula globo, dependendo das condições de 
operação mas o material da válvula de by pass deve 
ser no mínimo igual ao da válvula principal. 
Os pontos de by pass podem ser roscados ou 
soldados. 
 
 
 
Materiais construtivos: 
 
Bronze fundido – ASTM B62 
O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de 
pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade para 
serviços de água, óleo ou gás (WOG). 
Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. 
As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ANSI/ASME B1.20.1 (NPT). 
Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com 
faces planas. 
O bronze fundido também é empregado na construção dos internosnas válvulas de 
corpo em ferro fundido. 
 
 195
Latão laminado. 
O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de 
corpo e castelo de bronze. 
O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de 
corpo e castelo de ferro fundido. 
 
 
Ferro fundido. 
O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e 
castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o 
flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. 
O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e 
castelo das válvulas de pequenos diâmetros, do tipo grampo, com extremidades 
roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). 
O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e 
castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o 
flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. 
 
 
Aço carbono fundido. 
O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo e 
interno das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades flangeadas 
conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com pontas 
para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. 
 
 
Aço inox fundido. 
O aço inox fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na 
construção do corpo e interno das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com 
extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou 
ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25. 
 
 
Aço carbono forjado. 
O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e internos 
das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme NBR 
6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de encaixe 
(SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme ASME/ANSI 
B16.5 com face com ressalto. 
 
Aço inox forjado. 
O aço inox forjado ASTM A182 Gr. F304 ou ASTM A182 Gr. F316 é empregado na 
construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com 
extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou 
extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. 
 
PTFE (Teflonâ). 
O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características 
químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal 
limitação é a temperatura que pode variar entre -30 oC e 140oC. 
 196
Fibras de aramida. 
As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca 
registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida 
aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 
utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para 
outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são 
produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. 
 
Carbono. 
Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a 
base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme 
resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 
3000oC. 
 
 
1.8. Classes de pressão: 
As válvulas são classificadas por classes de pressão. 
 
Pressão Nominal: 
Designação simbólica para fins de referência. 
 
Pressão de trabalho: 
É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se 
considera o binômio “pressão x temperatura” conforme estabelecido na norma 
ASME/ANSI B16.34 
 
 
Pressão de trabalho para válvulas padrão ASME/ANSI 
Conforme ASME/ANSI B16.34 
Pressão de trabalho sem choques (kgf/cm2) 
Temperatura 
Material do corpo 
ºC 
Cl. 125# Cl.150# Cl. 300# 
Cl. 
600# 
Cl. 
800# 
-30 a 66 - 20,0 52,0 104,1 - ASTM A216 WCB 454 - 7,4 18,6 37,6 - 
-30 a 66 - - - - 140,6 ASTM A105 454 - - - - 56,3 
-30 a 66 14,1 - - - - ASTM A126 
2” a 12” 232 8,8 - - - - 
-30 a 66 10,6 - - - - ASTM A126 
14”a 16” 177 8,8 - - - - 
-30 a 66 10,6 - - - - ASTM A126 
18”a 20” 177 7,0 - - - - 
 
Pressão de teste hidrostático 
Conforme ASME/ANSI B16.5 – Válvulas de aço carbono fundido 
Pressão de teste (kgf/cm2) Classe Corpo Sede / Vedação 
150 31,6 22,1 
300 79,1 57,3 
600 156,4 114,6 
 
 197
Conforme API 602 – Válvulas de aço carbono forjado 
Pressão de teste (kgf/cm2) Classe Corpo Sede / Vedação 
800 210,9 143,4 
 
Conforme API 595 – Válvulas de ferro fundido 
Pressão de teste (kgf/cm2) Classe Diâmetro Corpo Sede / Vedação 
2”a 12” 24,6 15,8 125 14”a 20” 18,6 12,3 
 
 
 
1.9. Conceituações sobre os tipos de válvulas 
 
Válvula de bloqueio: 
São as que predominantemente trabalham em condições de abertura e fechamento 
(ON/OFF) total da passagem do fluido. Sua operação pode ocorrer manualmente, 
por dispositivos elétricos, pneumáticos ou hidráulicos. 
 
Válvula de regulagem: 
São as que apresentam a capacidade de modulação do fluxo. A sua operação é 
manual por meio de volante ou alavanca. 
 
Válvula de controle: 
São as que apresentam a capacidade inerente da modulação das características do 
fluxo como a vazão, pressão ou temperatura automaticamente, sem a intervenção 
manual. Algumas delas são idênticas às válvulas de bloqueio mas internamente 
concebidas para modulação. As suas características são pré-estabelecidas para 
cada aplicação. 
 
Válvula auto-operada: 
São as que apresentam um elemento sensor integrado internamente ao corpo da 
válvula. São diversos tipos construtivos específicos para cada finalidade. 
 
Válvula unidirecional: 
São as que apresentam a capacidade de impedir o refluxo do fluido. São 
consideradas como válvulas auto-operadas pois sua operação ocorre pela ação 
direta do fluido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 198
AÇÃO SOBRE AS VÁLVULAS 
 
VÁLVULAS 
 
 
 
x CONFIGURAÇÃO NORMAL 
o CERTAS CONFIGURAÇÕES 
 A
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O
 
AGULHA x x 
ANGULAR x x x 
BORBOLETA x x x x x x x 
CONTROLE o x x o o x 
DIAFRAGMA o o x o o o 
ESFERA x x x x x o o 
GAVETA o x x x 
GLOBO x x x 
GUILHOTINA o x x x x 
MACHO x x x x o x 
MANGOTE x x x x x 
OBLÍQUA x x x 
RETENÇÃO x 
REDUTORA DE PRESSÃO x 
SEGURANÇA E/OU ALÍVIO x 
SOLENOIDE x x x x x x 
TERMOSTÁTICA x x x x x 
 
 
 
 
 
 
 
1.10. Fabricantes de Válvulas. 
 
Ascoval Industria e Comércio Ltda 
Rod. Pres. Castelo Branco, km 20 
06465-300 - Barueri – SP 
Página: www.ascoval.com.br 
 
Asvotec Termoindustrial Ltda 
Rod. Cônego Cyriaco Scaranelo Pires km 01 
13190-000 - Monte Mor – SP 
Página: www.asvotec.com.br 
 
Brava Válvulas e Conexões Ltda. 
Rua Antonio Felamingo, 959 
13279-452 – Valinhos – SP 
Página: www.brava.ind.br 
 
Ciwal Acessórios Industriais Ltda 
Rua 3° Sargento João Soares de Faria, 220/254 
02179-020 - São Paulo – SP 
Página: www.ciwal.com.br 
 199
DECA 
Unidade Industrial da Divisão Deca 
Jundiaí – SP 
Página: http://www.deca.com.br/ 
 
Detroit Plásticos e Metais Ltda 
Av. Antonio Piranga, 2788 
09942-000 - Diadema – SP 
Página: www.detroit.ind.brDresser Industria e Comércio Ltda – Divisão Válvulas 
Rua Senador Vergueiro, 433 
09521-320 - São Caetano do Sul – SP 
Página: www.dresser.com 
 
Durcon Equipamentos Industriais Ltda 
Av. Pedro Celestino Leite Penteado, 500 
07760-000 - Cajamar – SP 
Página: www.durcon-vice.com.br 
 
Foxwall Indústria e Comércio de Válvulas de Controle Ltda 
Rua Comendador Jaroslav Simonek, 120 
06711-260 - Cotia – SP 
Página: www.foxwall.com 
 
Glynwed Ltda (Friatec Rheinhütte) 
Av. Manoel Inácio Peixoto, 2150 
36771-000 - Cataguases – MG 
Página: www.friatec.com.br 
 
Hiter Indústria e Comércio de Controle Termo-hidráulicos Ltda 
Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 233 
05037-030 - São Paulo – SP 
Página: www.hiter.com.br 
 
Indumetal Indústria de Máquinas e Metalurgia Ltda 
Via Industrial, 370 
13600-970 - Araras – SP 
Página: www.indumetal.com.br 
 
Interativa Indústria Comércio e Representações Ltda 
Rua Prof. Ruy Telles Miranda, 97 
18085-760 - Sorocaba – SP 
Página: www.interativa.ind.br 
 
IVC S. A. Indústria de Válvulas e Controles 
Al. Arapoema, 300 
06460-080 - São Paulo – SP 
Página: www.ivc.com.br 
 
 200
Lupatech S. A. (Valmicro) 
Rua Dalton Lahn dos Reis, 201 
95112-090 - Caxias do Sul – RS 
Página: www.valmicro.com.br 
 
Mercantil e Industrial Aflon Artefatos Plásticos e Metálicos Ltda 
Via Anchieta, 554 
04246-000 - São Paulo – SP 
Página: www.aflonindustrial.com.br 
 
Metalúrgica Brusantin Ltda 
Rua João Franco de Oliveira, 310 
13422-160 - Piracicaba – SP 
Página: www.brusantin.com.br 
 
Metalúrgica Ipê Ltda 
Rua Rodolfo Anselmo, 385 
12321-510 - Jacareí – SP 
Página: www.mipel.com.br 
 
Metalúrgica Nova Americana S. A. 
Rua Dom Pedro II, 1432 
13466-000 - Americana – SP 
Página: www.mna.com.br 
 
Metalúrgica Scai Ltda 
Rua João Cavalheiro Salem, 310 
07243-580 - Guarulhos – SP 
Página: www.scai.com.br 
 
Niagara S. A. Comércio e Indústria 
Rua Antonio de Oliveira, 986 
04718-050 - São Paulo – SP 
Página: www.niagara.com.br 
 
Omel Bombas e Compressores Ltda 
Rua Sílvio Manfredi, 201 
07241-000 - Guarulhos – SP 
Página: www.omel.com.br 
 
Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda 
Av. Lucas Nogueira Garcez, 2181 
12325-900 - Jacareí – SP 
Página: www.parker.com.br 
 
RTS Indústria e Comércio de Válvulas Ltda 
Rua Endres, 51 
07043-000 - Guarulhos – SP 
Página: www.rtsvalvulas.com.br 
 
 201
Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda 
Av. Manoel Lajes do Chão, 268 
06705-050 - Cotia – SP 
Página: www.spiraxsarco.com.br 
 
Tecval S. A. Válvulas Industriais 
Av. Benedito Germano de Araújo, 100 
18560-000 - Iperó – SP 
Página: www.tecval.ind.br 
 
Tyco Valves & Controls Brasil Ltda 
Av. Antonio Bardela, 3000 
18085-270 - Sorocaba – SP 
Página: www.tycovalves-la.com 
 
Valeq Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda 
Rua Raimundo Brito de Oliveira, 68 
26022-820 - Nova Iguaçu – RJ 
Página: www.valeq.com.br 
 
Valloy Industria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda 
Rua Macedônia, 355 
07223-200 - Guarulhos – SP 
Página: www.valloy.com.br 
 
Valvugás Indústria Metalúrgica Ltda 
Av. Luis Rink, 736 
06286-000 - Osasco - SP 
Página: www.valvugas.com.br 
 
Válvulas Crosby Indústria e Comércio Ltda 
Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 197 
05037-030 - São Paulo – SP 
Página: www.crosby.com.br 
 
W. Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda 
Rua Gurupi, 54/54ª 
04764-060 - São Paulo – SP 
Página: www.wburger.com.br 
 
Weir do Brasil Ltda 
Rua João Ventura Batista, 622 
02054-100 - São Paulo – SP 
Página: www.weir.co.uk 
 
Worcester Controls do Brasil Ltda 
Rua Tocantins, 128 
09580-130 - São Caetano do Sul - SP 
Página: www.worcester.com.br 
 
 
VÁLVULAS DE GAVETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
203 
 
2. VÁLVULAS DE GAVETA 
 
2.1. Introdução: 
É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a maioria das válvulas 
instaladas mas que a partir do final da década de 80 passou a perder espaço para 
outras válvulas mais modernas, mais eficientes e de menor custo. 
Sua principal característica é a baixa perda de carga devido à pequena obstrução do 
fluxo quando totalmente abertas. 
 
 
2.2. Aplicação: 
São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou 
gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão ou com poucos sólidos. Também 
não devem ser empregadas onde os fluidos transportados venham a se solidificar no 
interior das válvulas que é o caso de resinas, tintas e vernizes. 
 
 
2.3. Principais vantagens: 
Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de gaveta, pode-se 
enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a ótima estanqueidade, a 
grande diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, aplicação em 
larga gama de pressão e temperatura, além de permitir o fluxo nos dois sentidos e 
ter uma fácil manutenção. 
 
2.4. Principais desvantagens: 
Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de gaveta, podemos 
enumerar que não são indicadas em operações freqüentes, não devem ser usadas 
para regulagem de fluxo, as grandes dimensões externas e o custo elevado de 
alguns modelos. 
 
 
2.5. Identificação das partes de uma válvula de gaveta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
204 
 2.6. Sistema construtivo. 
 
Quanto ao meio de ligação. 
Rosca BSP ou NPT 
Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROSCADA SOQUETADA SOLDA DE TOPO FLANGEADA COM BOLSAS 
 
Solda do tipo encaixe (soquete) 
Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja 
estanqueidade absoluta nas ligações. 
 
Solda de topo 
Empregadas em qualquer diâmetro onde se deseja estanqueidade absoluta. 
Empregada principalmente em serviços de altas pressões e temperaturas. 
 
Extremidades flangeadas 
Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de 
montagem e desmontagem. 
 
Extremidades com bolsas e junta elástica 
Empregadas em médios e grandes diâmetros para linhas em ferro fundido. 
 
Quanto aos materiais. 
Corpo e castelo: 
Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem 
instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. 
 
Internos: 
Podem ser do mesmo material do corpo e ainda devem ser de material compatível 
com o serviço a que se destinam pois devem ser resistentes à pressão, temperatura 
e altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento da válvula. 
 
 
Quanto ao meio de ligação entre corpo e castelo. 
Rosca interna 
Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e 
temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em uso 
doméstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
205 
 
Rosca externa 
Sistema empregado em válvulas de pequenos diâmetros em baixas pressões e 
temperatura ambiente. Geralmente fabricadas de bronze e empregadas em serviços 
de pequena responsabilidade. 
 
Rosca do tipo porca-união 
Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros e usadas em serviços de 
média e alta pressão e temperatura. 
 
Flangeado ou aparafusado:. 
Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para todas as 
classes de pressão paraserviços de maior responsabilidade. 
 
Soldado. 
Empregado em válvulas industriais dos mais variados diâmetros para altas pressões 
e temperaturas. 
 
 
Fixas por meio de grampo tipo “U” 
Empregado em válvulas industriais de pequenos diâmetros em serviços onde se 
necessita limpezas periódicas e constantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROSCA INTERNA ROSCA EXTERNA TIPO PORCA-UNIÃO 
 
 
Quanto ao tipo de haste e do volante 
Haste e volante fixos com rosca interna: 
A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste 
apenas o movimento de rotação e por meio de uma rosca a haste transmite à cunha 
o movimento de translação o que possibilita a abertura e o fechamento da válvula. 
O sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente de bronze, 
para uso doméstico e em serviços de pequena responsabilidade. 
Uma das desvantagens do sistema é a impossibilidade de se saber, visualmente, se 
uma válvula está aberta ou fechada e a outra grande desvantagem é o frequente 
contato do fluido com as roscas da haste e da cunha. 
As principais vantagens são as menores dimensões externas e o preço em relação a 
outros modelos dessa mesma válvula. 
 
 
 
 
 
 
 
206 
 
 
 
 
 
HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA EXTERNA TAMPA FIXA POR MEIO DE GRAMPO 
 
 
 
 
 
 
 
HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA INTERNA HASTE E VOLANTE ASCENDENTE - ROSCA INTERNA 
 
Haste e volante ascendentes com rosca interna 
A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do volante confere à haste os 
movimentos de rotação e de translação. A cunha é encaixada na haste e 
conseqüentemente também recebe o movimento translação o que permite a 
abertura e fechamento da válvula. 
Estas válvulas são empregadas em serviços de uso industrial de pequena 
responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. 
Uma das vantagens em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber, 
visualmente, se uma determinada válvula está aberta ou fechada e as principais 
desvantagens são as dimensões externas e a rosca interna da haste que mantém 
contato com o fluido. 
 
Haste ascendente com rosca externa e volante fixo 
Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de rotação e 
este movimento de rotação do volante transmite à haste somente o movimento de 
translação. 
A cunha é encaixada na haste e consequentemente também recebe o movimento de 
translação o que permite a abertura e o fechamento da válvula. 
São válvulas empregadas em serviços industriais de grande responsabilidade, para 
as mais variadas combinações de pressão e temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
207 
 Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é de que a rosca da 
haste sendo externa, não entra em contato com o fluido e a outra vantagem é a 
possibilidade de se saber, visualmente, se a válvula está aberta, fechada ou semi-
aberta. 
As principais desvantagens são as dimensões externas e o alto custo em relação 
aos outros modelos desta mesma válvula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
HASTE ASCENDENTE, VOLANTE FIXO 
ROSCA INTERNA 
HASTE ASCENDENTE, VOLANTE FIXO 
ROSCA INTERNA 
 
 
Quanto à construção da cunha. 
Cunha sólida: 
Construída de uma peça sólida e recomendada para fluidos com algumas 
impurezas, fluidos densos, para vapor e para condensado. 
 
Cunha flexível: 
Composta de dois discos justapostos unidos internamente por ressaltos circulares. 
Este tipo de cunha absorve movimentos de dilatação e contração do corpo. 
É recomendada para água, óleo ou gás (WOG) para todas as temperaturas. 
 
Cunha dupla. 
A cunha é formada de dois discos paralelos e independentes dentro dos quais se 
desloca um dispositivo de expansão que impõem aos mesmos movimentos de ajuste 
à sede acarretando a vedação. 
São empregados em serviços de água, óleo ou gás (WOG) para temperatura 
ambiente e baixas pressões. Devem ser instaladas na posição vertical. 
 
Quanto à manutenção das gaxetas. 
Certas válvulas podem ser re-engaxetadas sob pressão, em serviço, desde que 
totalmente abertas. Esta facilidade é importante, principalmente para a industria, pois 
evita paradas no sistema para uma simples manutenção de engaxetamento da 
haste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
208 
 Quanto ao anel-sede. 
A sede é a região do corpo da válvula que se ajusta à cunha para proporcionar a 
vedação. 
 
Anel-sede usinada: 
São as mais comuns e empregadas em válvulas de pequenos diâmetros, geralmente 
de bronze. 
 
Anel-sede roscada: 
São de fácil substituição, geralmente executados de material diferente do material do 
corpo e são empregados quando existe a presença de fluidos agressivos e devem 
ser construídos com materiais compatíveis com o fluido a ser transportados e sua 
agressividade. 
 
 
 
 
 
ANÉIS USINADOS ANÉIS ROSCADOS 
 
 
Anel-sede prensado: 
São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é tão fácil 
quanto as roscadas. Quanto ao material empregado também deve atender as 
exigências da agressividade do fluido transportado. 
 
Anel-sede prensado e soldado: 
Semelhante ao modelo anterior porém soldados ao corpo da válvula. 
Recomendados para serviços de responsabilidade em tubulações de altas pressões 
e temperaturas. 
 
 
 
 
 
 
ANÉIS PRENSADOS ANÉIS PRENSADOS E SOLDADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
209 
 2.7. Sistemas de vedação. 
 
Vedação do corpo: 
Entre o corpo e o castelo existe uma junta que é o elemento de vedação e a 
estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo e o castelo. 
 
Vedação da haste. 
Este sistema de vedação é conhecido como “engaxetamento da haste” e se 
processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um 
dispositivo denominado preme-gaxetas. 
 
 
2.8. Acionamento das válvulas. 
É o dispositivo que transmite força à haste para dar movimento ao obturador. 
Uma das formas de acionamento, talvez a mais comum, é o volante que pode ser 
ligado diretamente à haste ou ainda transmitir essa força por meio de engrenagens. 
 
 
Acionamento direto. 
Por meio de volante fixo à haste. 
Sistema usado em válvulas de uso doméstico e em válvulas industriais empregadas 
em serviços de pequena responsabilidade, para todos os diâmetros, é o meio mais 
comum de acionamento. 
Neste caso podemos ter o volante e a haste fixos, usados principalmente em 
válvulas de uso domiciliar ou ainda o volante e a haste ascendentes, sistema que é 
usado em válvulas industriais e de saneamento, em serviços de baixa pressão e 
temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
VOLANTE FIXO NA HASTE VOLANTE FIXO NA HASTE 
 
 
Por meio de volante fixo ao castelo. 
Sistema usado em válvulas industriais de maior responsabilidade, neste caso o 
volante é fixo e a haste é ascendente, este sistema é conhecido pela sigla OS&Y 
(Outside screw and yoke). Note que neste sistema de acionamento a haste não 
possui movimento de rotação, apenas o movimento de translação.210 
 Por meio de volante e engrenagens. 
Este tipo de acionamento é empregado sempre que se deseja diminuir a força de 
acionamento do volante ou ainda quando se deseja aumentar o tempo de abertura e 
fechamento das válvulas. 
O acionamento pode ser por meio de engrenagens paralelas, cônicas ou um sistema 
combinado. 
 
 
 
 
 
 
VOLANTE FIXO NA TAMPA ENGRENAGENS DE REDUÇÃO 
 
 
Por meio de corrente 
Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está instalada em posição 
acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste caso o 
volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. 
 
Acionamento por chave “T” 
Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas são instaladas 
abaixo da superfície. Neste caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio 
para chave T. 
 
 
 
 
 
 
 
CORRENTE CHAVE T CABEÇOTE PARA CHAVE T OU HASTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
211 
 Acionamento com válvula de contorno (by pass). 
 
Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou “by pass” é usado sempre 
que se tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. 
A finalidade do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o 
objetivo de diminuir a pressão na cunha e com isso a consequente diminuição da 
força de atrito entre cunha e anel sede facilitando a operação de abertura e 
poupando os internos das válvulas. 
A válvula de contorno pode ser uma gaveta ou uma globo, dependendo das 
condições de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo 
igual ao da válvula principal. 
Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados e devem obedecer os locais 
estabelecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COM BY-PASS COM BY-PASS PONTOS PARA BY-PASS 
 
 
2.9. Materiais construtivos das válvulas. 
 
Bronze fundido – ASTM B62 
O bronze fundido é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de 
pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena responsabilidade (WOG). 
Os meios de ligação empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. 
As roscas são conforme as normas NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). 
Os flanges poderão ter as dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com 
faces planas. 
O bronze fundido também é empregado na construção da cunha e da sede nas 
válvulas de corpo em ferro fundido. 
 
Latão laminado. 
O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das válvulas de 
corpo e castelo de bronze. 
O latão laminado ASTM B16 é empregado na construção de hastes das válvulas de 
corpo e castelo de ferro fundido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
212 
 Ferro fundido. 
O ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e 
castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o 
flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. 
O ferro fundido cinzento ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e 
castelo das válvulas de pequenos diâmetros, do tipo grampo, com extremidades 
roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). 
O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado na construção do corpo e 
castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o 
flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com ressalto. 
 
Aço carbono fundido. 
O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na construção do corpo, 
castelo e cunha das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades 
flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda 
com pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. 
 
Aço inox fundido. 
O aço inox fundido ASTM A351 CF8 ou ASTM A351 CF8M é empregado na 
construção do corpo, castelo e cunha das válvulas de pequenos e grandes 
diâmetros com extremidades flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com 
ressalto ou ainda com pontas para solda de topo ASME/ANSI B16.25. 
 
Aço carbono forjado. 
O aço carbono forjado ASTM A105 é empregado na construção do corpo e castelo 
das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas conforme 
NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT), extremidades para solda de 
encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda flangeadas conforme 
ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. 
 
Aço inox forjado. 
O aço inox forjado ASTM A182/F304 ou ASTM A182/F316 é empregado na 
construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com 
extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou 
extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. 
 
PTFE (Teflonâ). 
O PTFE é o material mais usado na vedação das válvulas e por suas características 
químicas não requer lubrificação e é quimicamente muito resistente, sua principal 
limitação é a temperatura que deve variar entre -20 oC e 140oC. 
 
Fibras de aramida. 
As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial, Kevlar marca 
registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida 
aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 
utilizado como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para 
outros usos. Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são 
produzidas com fibras de aramida envolvida com PTFE e grafite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
213 
 Carbono. 
Um dos materiais mais novos usados na vedação das válvulas é o grafoil, material a 
base de carbono e comercializado na forma de fitas. É um material de enorme 
resistência química e resiste a altas temperaturas, que podem variar de -240 oC a 
3000oC. 
 
 
2.10. Classes de pressão. 
As válvulas são classificadas por classes de pressão. 
 
Pressão Nominal. 
Designação simbólica para fins de referência. 
 
Pressão de Trabalho. 
É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de trabalho onde se 
considera o binômio pressão x temperatura conforme norma ANSI B16.34. 
 
 
 
2.11. Exemplos de especificação técnica de válvulas de gaveta. 
 
Fluido: água potável 
Instalação: aparente 
Pressão de serviço: baixa 
Temperatura: ambiente 
 
Válvula gaveta, corpo e castelo de bronze fundido 
ASTM B62, classe 125#, castelo roscado ao corpo, haste 
fixa com rosca interna, cunha inteiriça cônica deslizante, 
volante de alumínio e extremidades roscadas conforme 
ABNT NBR 6414 (BSP). 
Ref. Ciwal fig. 16 
 
 
 
 
Fluido: água industrial 
Instalação: aparente 
Pressão de serviço: 10,0 kgf/cm2 
Temperatura: ambiente 
 
Válvula gaveta, corpo e castelo de bronze fundido 
ASTM B62, classe 150#, castelo roscado ao corpo, haste 
ascendente com rosca interna reengaxetável em serviço, 
cunha inteiriça cônica, volante de alumínio e extremidades 
roscadas conforme ANSI/ASME B1.20.1(NPT). 
Ref. Ciwal fig. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
214 
 
Fluido: vapor saturado 
Instalação: aparente 
Pressão de serviço: 39,6 kgf/cm2 
Temperatura: 250 ºC 
 
 
Válvula gaveta, corpo e castelo de aço carbono forjado 
ASTM A105, classe 800#, casteloem arco, aparafusado 
ao corpo, haste ascendente com rosca externa (OSY), 
volante fixo, reengaxetável em serviço, cunha sólida de 
aço inox ASTM A217 CA15, haste de aço inox forjado 
ASTM A182 F6a, gaxetas de amianto grafitado, volante 
de ferro nodular e extremidades com encaixe para solda 
conforme ANSI 16.11. 
Ref. Ciwal fig. 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
215 
 
2.12. Exemplo de folha de dados. 
FOLHA DE DADOS: 
FD-001 VÁLVULA DE GAVETA VGA-01 
 
1. ESTE DOCUMENTO DEVE SER ANEXADO À RESPECTIVA REQUISIÇÃO DE MATERIAL. 
2. O PROPONENTE DEVE PREENCHER A COLUNA “PROPOSTA”. 
 
 
Válvula de Gaveta Especificação Proposta Notas 
01 CORPO / CASTELO 
02 CLASSE DE PRESSÃO 
03 EXTREMIDADES 
04 FACE 
05 
FLANGE 
ACABAMENTO 
06 VOLANTE 
07 HASTE 
08 
ACIONAMENTO 
ROSCA 
09 PASSAGEM 
10 CUNHA 
11 CASTELO 
12 PREME-GAXETA 
13 
14 
15 
C
A
R
A
C
TE
R
ÍS
TI
C
A
S
 C
O
N
S
TR
U
TI
V
A
S
 
 
16 CORPO E CASTELO 
17 HASTE 
18 ANEL SEDE 
19 
INTERNOS 
CUNHA 
20 GAXETA 
21 JUNTA 
22 PARAFUSO 
23 
VEDAÇÃO 
CORPO / CASTELO 
PORCA 
24 CORPO 
25 PARAFUSO 
26 
PREME-GAXETA 
PORCA 
27 BUCHA DE ACIONAMENTO 
28 PORCA DO VOLANTE 
29 VOLANTE 
30 CONTRA-VEDAÇÃO 
31 
M
A
TE
R
IA
IS
 
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO 
32 
33 
34 
35 
A
C
E
S.
 
 
36 FLUIDO 
37 VAZÃO 
38 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO 
39 PRESSÃO DE OPERAÇÃO 
40 DENSIDADE 
41 VISCOSIDADE 
42 
FL
U
ID
O
 
SÓLIDOS EM SUSPENSÃO 
43 
44 MEDIDA FACE A FACE 
45 EXTREMIDADES 
46 TESTE 
47 N
O
R
M
A
S
 
 
48 REFERÊNCIA: 
49 
50 
51 
52 
G
E
R
A
L 
 
53 
54 
55 
56 
57 
N
O
TA
S
 
 
 
 
Folha 
/ 
 
 
 
 
 
 
 
216 
 2.13. Tabelas Técnicas. 
 
 
MATERIAIS 
CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
VÁLVULA GAVETA 
 
MATERIAL: BRONZE FUNDIDO 
CLASSE: 150 LIBRAS 
MODELO: HASTE ASCENDENTE 
 : HASTE NÃO ASCENDENTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16 
CUNHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
HASTE LATÃO LAMINADO ASTM B16 
FABRICANTES: 
 
 
 
 
ACEPAM 
MIPEL 
CIWAL 
 
 GAXETA TEFLON 
 
PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE 
VAPOR SATURADO 10,5 150 
ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0 300 
 
 
PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI 
CORPO 31,6 450 
VEDAÇÃO 21,0 300 
 
 
ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP 
 
 
 
 
 
 
 
 
HASTE ASCENDENTE 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A 48 50 54 60 73 81 87 98 114 125 149 
B 116 116 113 142 169 196 231 273 316 372 472 
B1 124 124 127 164 197 230 273 328 385 452 580 
V 54 58 58 68 78 87 97 117 136 153 184 
 
 
 
HASTE NÃO ASCENDENTE 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A - - 42 46 55 57 58 64 86 96 112 
B - - 90 103 115 148 158 188 240 260 340 
V - - 54 58 68 78 87 97 136 136 153 
 
 
 
APLICAÇÕES: 
1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 
2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 
3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) 
 
OBSERVAÇÃO: 
1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
217 
 
MATERIAIS 
CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
VÁLVULA GAVETA 
 
MATERIAL: BRONZE FUNDIDO 
CLASSE: 150 LIBRAS 
MODELO: HASTE ASCENDENTE 
 : HASTE NÃO ASCENDENTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16 
CUNHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
HASTE LATÃO LAMINADO ASTM B16 
FABRICANTES: 
 
 
 
 
ACEPAM 
MIPEL 
CIWAL 
 
 GAXETA TEFLON 
 
PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE 
VAPOR SATURADO 10,5 150 
ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 15,8 225 
 
 
PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI 
CORPO 31,6 450 
VEDAÇÃO 21,0 300 
 
 
MEIO DE LIGAÇÃO FLANGE ANSI B16.24 
 
 
 
 
 
 
 
HASTE ASCENDENTE 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A - - 78 83 86 98 111 140 165 190 216 
B - - 113 142 169 196 231 273 316 372 472 
B1 - - 127 164 197 230 273 328 385 452 580 
V - - 58 68 78 87 97 117 136 153 184 
 
 
 
HASTE NÃO ASCENDENTE 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A - - 78 83 86 98 111 140 165 190 216 
B - - 105 120 140 173 184 216 271 283 340 
V - - 58 68 87 97 117 136 153 184 184 
 
 
 
APLICAÇÕES: 
1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 
2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 
3. VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
218 
 
MATERIAIS 
CORPO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
CASTELO BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
VÁLVULA GAVETA 
 
MATERIAL: BRONZE FUNDIDO 
CLASSE: 300 LIBRAS 
MODELO: HASTE ASCENDENTE 
 : HASTE NÃO ASCENDENTE PREME GAXETA LATÃO LAMINADO ASTM B16 
CUNHA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
PORCA PREME GAXETA BRONZE FUNDIDO ASTM B62 
GAXETA TEFLON 
FABRICANTES: 
 
 
 
 
ACEPAM 
MIPEL 
CIWAL 
 
 
 
PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI HASTE ASCENDENTE NÃO ASCENDENTE 
VAPOR SATURADO 10,5 150 
ÁGUA, ÓLEO E GÁS (AMBIENTE) 21,0 300 
 
 
PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI 
CORPO 31,6 450 
VEDAÇÃO 21,0 300 
 
 
ROSCA NPT MEIO DE LIGAÇÃO ROSCA BSP 
 
 
 
 
 
 
 
HASTE ASCENDENTE 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A 54 56 64 75 84 94 102 118 140 152 - 
B 119 119 105 142 160 195 228 280 360 370 - 
B1 127 127 127 165 190 230 270 330 430 450 - 
V 58 58 68 78 87 97 117 136 153 184 - 
 
 
 
HASTE NÃO ASCENDENTE 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A 59 62 70 78 97 106 116 130 148 159 - 
B 100 102 105 125 145 165 195 235 270 305 - 
V 58 58 68 78 87 97 117 136 153 184 - 
 
 
 
APLICAÇÕES: 
1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS PRESSÕES. 
2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 
3.VAPOR SATURADO ATÉ 10,5 kgf/cm2 (185 °C) 
 
OBSERVAÇÃO: 
1. EXISTEM PEQUENAS DIFERENÇAS NAS DIMENSÕES PARA OS DIVERSOS FABRICANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
219 
 
MATERIAIS BÁSICOS 
CORPO AÇO FORJADO 
CASTELO AÇO FORJADO 
VÁLVULA GAVETA 
 
MATERIAL: AÇO FUNDIDO 
CLASSE: 800 LIBRAS 
MODELO: HASTE ASCENDENTE PREME GAXETA AÇO FORJADO 
CUNHA AÇO INOX FORJADO 
PREME GAXETA AÇO FORJADO 
 
FABRICANTES: 
 
 
 
 
ACEPAM 
CIWAL 
BRAVA 
 
 
 
PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI 
TEMPERATURA AMBIENTE 140,6 2000 
454,5°C 56,25 800 
 
 
PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI 
CORPO 210,9 3000 
VEDAÇÃO 143,4 2040 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO DE FABRICAÇÃO 
CONSTRUÇÃO API 602 
TESTE DE INSPEÇÃO API 598 
 
MEIO DE LIGAÇÃO 
ROSCA NPT 
ROSCA BSP 
ENCAIXE E SOLDA 
 
 
 
 
DN 1/4” 6 
3/8” 
10 
1/2” 
15 
3/4” 
20 
1” 
25 
1.1/4” 
32 
1.1/2” 
40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
A 70 70 70 86 102 
B 156 152 162 194 213 
B1 162 162 176 210 235 
V 92 92 102 121 146 
 
 
APLICAÇÕES: 
1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA ALTAS PRESSÕES. 
2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
220 
 
MATERIAIS BÁSICOS 
CORPO AÇO FUNDIDO 
CASTELO AÇO FUNDIDO 
VÁLVULA GAVETA 
 
MATERIAL: AÇO FUNDIDO 
CLASSE: 150 LIBRAS 
MODELO: HASTE ASCENDENTE PREME GAXETA AÇO FUNDIDO 
CUNHA AÇO FUNDIDO 
PREME GAXETA AÇO FUNDIDO 
 
FABRICANTES: 
 
 
 
 
ACEPAM 
CIWAL 
 
 
 
 
PRESSÃO DE TRABALHO Kgf/cm2 PSI 
TEMPERATURA AMBIENTE 20,4 285 
430,0°C 10,5 150 
 
 
PRESSÃO DE TESTE Kgf/cm2 PSI 
CORPO 31,6 450 
VEDAÇÃO 22,1 315 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO DE FABRICAÇÃO 
FACE A FACE ASME/ANSI B16.10 
FLANGES ASME/ANSI B16.5 
PONTA PARA SOLDA ASME/ANSI B16.25 
 
 
 
 
DN 1.1/2” 40 
2” 
50 
2.1/2” 
65 
3” 
80 
4” 
100 
6” 
150 
8” 
200 
10” 
250 
12” 
300 
14” 
350 
16” 
400 
A 165 178 190 203 229 267 292 330 356 381 406 
B 280 345 384 431 507 701 858 1018 1202 1282 1422 
B1 320 400 454 511 612 861 1073 1284 1522 1640 1422 
V 153 180 180 208 265 360 406 470 510 570 1824 
 
 
APLICAÇÕES: 
1. ÁGUA, ÓLEO OU GÁS PARA BAIXAS E MÉDIAS PRESSÕES. 
2. SERVIÇOS COM FLUIDOS HOMOGÊNEOS E SEM SÓLIDOS EM SUSPENSÃO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
221 
 
2.14. Fabricantes 
 
MATERIAIS FABRICANTE (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) 
Asvotec x 
Brussantin x x x 
Ciwal x x x x x x 
CMC x x x x x 
Deca x 
Dox x x x x x 
Friatec x x x x x 
Grofe x 
Incoval x x x 
Indumetal x x x x x x 
IVC Vanasa x x x x x 
Mipel x 
Niagara x x x x 
Nova Americana x x x x x x x x 
Scai x x x x 
Tecval x x x x x x 
Valcont x x x x x x 
 
(1) AÇO FORJADO (6) FERRO FUNDIDO CINZENTO 
(2) AÇO FUNDIDO (7) FERRO NODULAR 
(3) AÇO INOXIDÁVEL (8) LATÃO 
(4) ALUMÍNIO (9) OUTROS 
(5) BRONZE 
 
 
 
 
VÁLVULAS DE ESFERA 
 
 
 
 
 
 
223 
3. VÁLVULAS DE ESFERA 
 
 
3.1. Introdução: 
É a válvula de bloqueio que até pouco tempo representava a minoria das válvulas 
instaladas mas que à partir do final da década de 80 passou a ganhar o espaço 
perdido pelas válvulas de gaveta, por serem mais eficientes e de menor custo. 
Sua principal característica é a mínima perda de carga para os modelos de 
passagem plena e a baixa perda de carga para os outros modelos devido à pequena 
obstrução do fluxo quando totalmente abertas. 
Podemos dizer que a válvula de esfera representa uma evolução da válvula de 
macho. 
 
3.2. Aplicação: 
São empregadas como válvulas de bloqueio (on/off) em serviços de água, óleo ou 
gás (WOG) para fluidos sem sólidos em suspensão. São usadas principalmente em 
linhas de ar comprimido, ácidos e álcalis. 
 
3.3. Principais vantagens: 
Entre as principais vantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos 
enumerar a passagem livre quando totalmente abertas, a estanqueidade perfeita, 
uma razoável diversidade de diâmetros, a variedade dos meios de ligação, o fato do 
fluido não entrar em contato com os internos, indicadas para operações freqüentes, 
abertura e fechamento rápido, ampla gama de pressões, o baixo custo para os 
modelos com esferas micro-fundidas além de permitir o fluxo nos dois sentidos. 
 
3.4. Principais desvantagens: 
Entre as principais desvantagens no emprego das válvulas de esfera, podemos 
enumerar que não devem ser usadas para regulagem de fluxo, por usar material 
resiliente na vedação da sede limita a gama de temperatura e o custo elevado de 
alguns modelos com esferas forjadas. 
 
3.5. Identificação das partes de uma válvula de esfera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
224 
3.6. Sistema construtivo: 
 
Quanto ao meio de ligação. 
 
Rosca BSP ou NPT . 
Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros. 
 
Solda do tipo encaixe (soquete). 
Normalmente empregadas em válvulas de pequenos diâmetros onde se deseja 
estanqueidade absoluta nas ligações. 
 
 
 
ROSCADA SOQUETADA 
 
 
Extremidades flangeadas. 
Fabricadas em qualquer diâmetro e empregadas onde se deseja a facilidade de 
montagem e desmontagem. 
 
 
Para montagem entre flanges. 
Empregadas em médios e grandes diâmetros para economia de espaço e muito 
utilizadas como válvulas e fundo de tanque e de reatores. 
 
 
 
FLANGEADA WAFER 
 
 
Com niples para solda de topo. 
Empregadas em pequenos diâmetros para facilidade de soldagem e alinhamento 
com a tubulação. 
 
 
 
 
225 
Com pontas para solda de topo. 
Empregadas em todos os diâmetros onde se deseja a facilidade de soldagem e a 
continuidade proporcionada pela solda de topo. 
 
NIPLES PARA SOLDA DE TOPO PARA SOLDA DE TOPO 
 
Quanto aos materiais. 
 
Corpo: 
Deve, de preferência, ser do mesmo material dos tubos em que as válvulas forem 
instaladas ou ainda de material compatível com o material dos tubos. 
 
Esfera e haste: 
Normalmente construídas de aço inox mas em alguns modelos simples podem ser 
construídas de latão. 
 
Modelo construtivo do corpo. 
 
Monobloco. 
Válvulas de concepção simples, empregadas em pequenos diâmetros. O corpo é 
inteiriço e a montagem da esfera se faz por uma das pontas e o aperto dos anéis 
sobre a esfera se dá pelo aperto de uma bucha roscada ou de encaixe. 
 
 
Corpo bipartido. 
O corpo da válvula é constituído de duas partes que são aparafusados entre si. 
 
 
MONOBLOCO CORPO BIPARTIDO 
 
 
Corpo tripartido. 
O corpo é constituído de três partes, a central onde são alojadas a esfera e as duas 
extremidades. As três partes são unidas por meio de parafusos. 
 
 
 
 
226 
Side entry. 
Neste método construtivo, sem emendas visíveis quando montadas, é utilizado em 
fluidos de maior responsabilidade. 
 
CORPO TRIPARTIDO SIDE ENTRY 
 
Tipo de posicionamento

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