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Concurso público Suzano - ESCRITURAÇÃO ESCOLAR CLASSIFICAÇÃO DOS REGISTROSINDIVIDUAL DECLARAÇÃO DE ESCOLARIDADE, FICHA INDIVIDUAL DO ALUNO E DO FUNCIONÁRIO

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR. CLASSIFICAÇÃO 
DOS REGISTROS INDIVIDUAL: DECLARAÇÃO 
DE ESCOLARIDADE, FICHA INDIVIDUAL DO 
ALUNO E DO FUNCIONÁRIO.
Manter os documentos organizados é essencial para o 
bom funcionamento da escola. E, acredite, não é impossível.
Prontuários, atas, projetos, fichários, autorizações, 
planos, prestações de contas... A pilha de documentos 
em cima (e até ao redor) da mesa do gestor às vezes 
assusta. Embora a informatização ajude a organizar tudo 
isso, muitas escolas ainda preferem o papel para elaborar 
seus registros. Porém, para não se perder em um mar de 
formulários, é preciso ordem. Quanto mais tempo você 
passar acumulando papelada, mais difícil será resolver 
o problema. Ou seja, não vale adiar a arrumação. Até 
porque a arrumação do ambiente administrativo costuma 
ser referência para funcionários, professores e alunos. 
“Uma instituição organizada tem mais credibilidade”, 
diz Mariângela Camba, professora de Gestão Escolar na 
Trevisan Escola de Negócios, em São Paulo, e ex-dirigente 
regional da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 
com anos de experiência como diretora. 
A boa notícia é que ninguém precisa fazer tudo sozinho, 
até porque a equipe - que também utiliza os papéis no dia 
a dia - tem de ajudar. “O diretor pode delegar ao secretário 
a função de guardião dos documentos e ao coordenador 
a missão de cuidar dos registros pedagógicos”, acrescenta 
Mariângela.
Para Clóvis Roberto dos Santos, professor do Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito 
Santo, campus Piuma, o gestor deve tratar da burocracia 
de tal forma que ela não se torne um fim em si mesma: 
“Eu vejo o diretor escolar como um macrocoordenador, 
preocupando-se mais com as atividades-fim do que com 
as atividades-meio, já que essas podem ser perfeitamente 
delegadas ao vice-diretor e aos auxiliares administrativos”, 
diz.
Uma unidade considerada exemplar quando o assunto 
é organização é a EMEIEF Professora Mariângela Ferreira 
Aranda Fuzetto, uma das cinco escolas supervisionadas por 
Ana Lúcia Toledo dos Santos, coordenadora de serviços 
educacionais no município de Santo André, na Grande São 
Paulo. Em duas pequenas salas, onde funcionam a diretoria 
e a secretaria, arquivos grandes com pastas e livros de atas 
abrigam toda a vida do colégio, incluindo registros dos 
estudantes, professores, funcionários e do próprio prédio. 
“Não adianta ter os documentos se eles não estiverem em 
ordem para que possam ser encontrados”, comenta Ana Lúcia. 
Os prontuários dos atuais alunos ficam em envelopes 
individuais, etiquetados e classificados em ordem alfabética 
e guardados em pastas específicas para cada classe. Os 
documentos de funcionários são organizados da mesma 
maneira e o dos professores, em pastas com plásticos 
internos, para facilitar a separação dos itens importantes. 
O arquivo morto - depósito de papéis antigos que, pela 
importância, não podem ser descartados - fica em um outro 
espaço, dentro de pastas identificadas pelo ano. “Assim 
tudo fica fácil de achar. Nunca passei por uma situação de 
aperto”, conta a diretora, Mirian Conrado Wiesmann.
O que guardar?
Mapa de movimento: Uma cópia do documento 
que tem o número de alunos por classe, transferências e 
mudanças de horário fica em uma pasta.
Folhas de ponto: A escola envia as folhas para a 
Secretaria todo mês, mas guarda cópias para consultas e 
controle interno. 
Prestação de contas: Uma pasta com plásticos 
organizados por data fica com as notas fiscais e outros 
comprovantes de gastos. 
Educação inclusiva: O professor faz registros 
individuais dos estudantes em livros e impressos próprios, 
que são arquivados separadamente. 
Reunião de pais: Um pai faz a ata e a entrega à diretoria 
junto com a lista de presença. Os professores mantém uma 
cópia com eles. 
Projeto pedagógico O PPP da escola é gravado em 
CD, porém uma cópia impressa é anexada aos projetos dos 
professores. 
Atendimentos à família O registro das conversas 
particulares com os pais - com data e assinaturas - facilita a 
montagem do histórico do aluno. 
Formação semanal Em cada encontro, um professor 
faz a ata, que serve para acompanhar as soluções e as 
ações encaminhadas. 
Reuniões mensais As atas são digitadas, impressas 
e coladas em um livro próprio, com a assinatura dos 
professores presentes. 
Atendimentos a professores Os registros das 
conversas individuais ajudam no acompanhamento de 
eventuais problemas com a equipe. 
Conselhos de ciclo Os registros sobre alunos com 
dificuldades de aprendizagem ficam mais objetivos quando 
feitos em formulários individuais. 
Conselho de escola A pauta da reunião mensal e as 
resoluções conjuntas - assinadas pelos presentes - são 
digitadas e coladas em um livro próprio. 
Pesquisa de orçamento Os orçamentos feitos para 
a escola, até mesmo pela internet, são agrupados e vão 
compor o dossiê de cada compra. 
Conselho mirim Atas registram as informações sobre 
as reuniões mensais do conselho dos alunos, formado por 
um representante de cada classe. 
Atrasos e saídas antecipadas Uma ficha é colada em 
cada página, com o nome do aluno, dia, hora e motivo do 
atraso ou da saída antes do horário. 
Visitas à escola A presença de supervisores, palestrantes 
e outras pessoas é registrada com a identificação completa 
do visitante e assinatura.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
Arquivos eletrônicos facilitam a consulta e a 
atualização dos documentos
Na EE Avelino Antônio Vieira, localizada em Curitiba, 
há dois pequenos ambientes reservados à secretaria: um 
com registros de estudantes e professores inativos e outro 
com material dos ativos. Por considerar a documentação 
o “coração” da escola, a diretora, Tânia Mara Moraes 
Cordeiro, digitalizou todos os arquivos, aproveitando o 
fato de o governo do estado do Paraná ter um sistema 
de processamento de dados para esse fim: “O aluno pode 
acessar de casa o boletim, com as notas e as faltas. Os 
históricos escolares também estarão disponíveis no futuro”, 
explica Tânia.
Já na EMEF José Bonifácio, em Novo Hamburgo, a 43 
quilômetros de Porto Alegre, a informatização foi mais 
longe. “Os ofícios, projetos, informativos para as famílias 
ou para os professores, registros em fotos e históricos 
estão no sistema online municipal”, conta a diretora, Renata 
Crislaine Schu de Souza. Cada professor e gestor tem um 
e-mail institucional, que facilita a comunicação interna. “De 
tempos em tempos, gravamos CDs ou DVDs para arquivar 
as informações”, diz ela. Nesse caso, é importante ordenar 
os dados, identificar os CDs e DVDs com os conteúdos e as 
datas e guardá-los corretamente. 
Atualmente, o diário de frequência das turmas já vai 
direto para o sistema e as avaliações individuais - com o 
parecer dos professores - estão acessíveis na rede virtual da 
Secretaria Municipal, que disponibiliza um acesso restrito 
para os gestores: “Dessa forma, qualquer escola da cidade 
poderá imprimir a avaliação de um aluno recém-transferido, 
por exemplo. O melhor de tudo é a possibilidade de 
localizar os materiais a qualquer momento, dispensando 
buscas em pastas e gavetas. Isso agiliza muito os processos 
de trabalho”, afirma Renata. 
A vantagem de manter papéis e arquivos digitais 
em ordem é exatamente a rapidez. Você pode até gastar 
algumas horas para classificar a documentação com sua 
equipe e pensar numa maneira de sistematizá-la. Porém 
na hora de consultar uma planilha, procurar o telefone de 
um aluno ou conferir a documentação de um professor, vai 
perceber que ganhou algo muito precioso: tempo.
Sempre à mão
Uma maneira de organizar prontuários e 
documentos da equipe e dos estudantes
Alunos: envelopes pessoais agrupados em pastas de 
acordo com a sala 
- Ficha cadastral 
- Histórico 
- Registros de ocorrência assinados 
- Comprovante de endereço 
- Relatórios de desempenho 
- Atestados médicos 
- Impressopara compensação de faltas 
Funcionários: envelopes individuais etiquetados 
- Ficha cadastral com foto 
- Atestado médico 
Professores: pastas arrumadas em ordem alfabética 
- Ficha com dados pessoais 
- Diplomas 
- Certificados e comprovantes de cursos 
- Portarias e acúmulos de cargos 
- Guias médicas 
- Contagem de pontos para promoção 
- Avaliações (da equipe de direção)
Mais e mais papéis
Para ficarem acessíveis, documentos de consulta 
regular podem ser guardados em um arquivo com pastas 
suspensas, identificadas e organizadas com divisórias e 
plásticos. São eles: 
- Censo escolar anual 
- Decretos e resoluções da Secretaria de Educação 
- Fichas para o atendimento aos pais 
- Contratação temporária de funcionários 
- Encaminhamento para conselho tutelar 
- Calendário do ano em vigor, do anterior e do seguinte 
- Lei Orgânica do Município 
- Catálogo com os livros da biblioteca e os adotados 
no PNLD 
- Patrimônio (inventário patrimonial) 
- Planta da construção do imóvel 
- Ofícios recebidos e enviados 
- Quadro de horas extras 
- Quadro de entrega de documentos
Fonte: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/307/
documentos-escolares-uma-questao-de-ordem
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR A escrituração escolar é o 
registro sistemático dos fatos e dados relativos à vida es-
colar do aluno e da unidade escolar, com a finalidade de 
assegurar, em qualquer época, a certificação:
♣ da identidade de cada aluno;
♣ da regularidade de seus estudos;
♣ da autenticidade de sua vida escolar;
♣ do funcionamento da escola.
À unidade escolar compete organizar a escrituração 
escolar para atender, prontamente, às solicitações de infor-
mações e esclarecimentos. 
A organização da vida escolar faz-se através de um 
conjunto de normas que visam garantir o acesso, a perma-
nência e a progressão nos estudos, bem como a regulari-
dade da vida escolar do aluno, abrangendo os seguintes 
documentos: 
♣ matrícula;
♣ diário de classe;
♣ mapa colecionador de canhotos; 
♣ atas de resultados finais;
♣ histórico escolar; 
♣ transferência;
♣ certificados e/ou diplomas; 
♣ declaração.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
A escrituração escolar e o arquivamento de documen-
tos são de responsabilidade do secretário geral da unidade 
escolar, cabendo a supervisão à direção. 
Alguns princípios como objetividade, simplicidade, au-
tenticidade e racionalidade devem ser observados no ato 
da efetivação do registro. 
Todo registro escolar efetuado pela unidade escolar 
deve conter a data e assinatura(s) do(s) responsável(s) pelo 
registro.
Os documentos expedidos pela unidade escolar serão, 
obrigatoriamente, assinados pelo diretor e pelo secretário 
geral, co-responsáveis pela verdade do registro, atribui-
ção indelegável a outrem. Suas assinaturas acompanharão 
os respectivos nomes, por extenso, um sob o outro, bem 
como do número da portaria de designação.
Para expedição dos documentos escolares, especial-
mente a declaração, a transferência e o certificação de 
conclusão do ano escolar ou etapa da educação básica, a 
unidade escolar, deve estar autorizada ou reconhecida pelo 
Conselho Estadual de Educação. 
A competência do Conselho Estadual de Educação é 
estabelecida pela Constituição do Estado de Goiás e pela 
Lei Complementar n. 26/1998 nos seguintes termos: 
Art. 160 - O Conselho Estadual de Educação, composto 
de educadores de comprovada contribuição para o ensino, 
é o órgão normativo, consultivo e fiscalizador do Sistema 
Estadual de Ensino. 
§ 1º - A nomeação dos membros do Conselho Estadual 
de Educação dependerá de prévia aprovação pela Assembleia. 
§ 2º - A autonomia do Conselho Estadual de Educação 
será assegurada por sua individualização no orçamento es-
tadual e por sua vinculação direta ao Governador. (Consti-
tuição Estadual). 
Lei Complementar: 
Art. 14 - Além de outras que esta lei expressamente 
consignar, o Conselho Estadual de Educação tem as se-
guintes atribuições:
I - emitir parecer sobre assuntos de natureza pedagó-
gica e educacional que lhe forem submetidos pelo Gover-
nador do Estado, pelo Secretário da Educação, pela Assem-
bleia Legislativa, ou pelas unidades escolares; 
II - interpretar, no âmbito de sua jurisdição, as disposi-
ções legais que fixem diretrizes e bases da educação;
III - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de 
Educação e com os demais Conselhos Estaduais e Munici-
pais, visando à consecução dos seus objetivos;
IV - articular-se com órgãos e entidades federais, esta-
duais e municipais, para assegurar a coordenação, a divul-
gação e a execução de planos e programas educacionais;
V - fixar critérios e normas para elaboração e aprova-
ção dos regimentos dos estabelecimentos de ensino de 
educação básica; 
VI - estabelecer normas e condições para autorização 
de funcionamento, reconhecimento e inspeção de estabe-
lecimentos de ensino de educação básica e de educação 
superior sob sua jurisdição;
VII - aprovar o calendário escolar dos estabelecimentos 
de ensino de educação básica; 
VIII - baixar normas para aprovação e reprovação de 
alunos, observando o disposto no inciso VI, do artigo 24, 
da lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996; 
IX - regulamentar a celebração de contratos de está-
gios, com alunos regularmente matriculados em cursos 
normal, médio e superior; de pedagogia; ou de licenciatura; 
sem prejuízo do disposto na legislação trabalhista; 
X - autorizar estabelecimentos ou unidades de ensi-
no superior mantidos pelo Estado, nos termos da Lei n. 
9.394/96, e conhecer, em grau de recurso, das reclamações 
contra os atos de seus conselhos universitários; 
XI - baixar normas para renovação periódica do reco-
nhecimento concedido a estabelecimento de ensino de 
educação básica; 
XII - aprovar planos e projetos de aplicação de recur-
sos, apresentados pela administração estadual, para efeito 
de auxílio financeiro no campo educacional; 
XIII - aprovar programas de educação apresentados 
pelas administrações municipais, para fins de concessão, 
pelo Estado, de auxílio financeiro; 
XIV - sugerir às autoridades providências para a orga-
nização e o funcionamento do Sistema Estadual de Educa-
ção que, de qualquer modo, possam interessar à sua ex-
pansão e melhoria; 
XV - elaborar normas que regulamentem a gestão de-
mocrática na educação básica. - Vide Lei nº 14.340, de 03-
12-2002. 
Parágrafo único - Constitui-se em requisito essencial 
e indispensável para a autorização de funcionamento dos 
estabelecimentos de ensino básico da iniciativa privada, de 
que trata o inciso VI, a comprovação de: 
a) idoneidade moral e qualificação profissional do dire-
tor e/ou dos sócios proprietários da instituição; 
b) instalações adequadas e satisfatórias em imóvel pró-
prio, ou alugado por contrato de pelo menos cinco anos;
c) qualificação mínima do corpo docente, nos termos 
desta lei; 
d) destinação de, pelo menos, um terço da carga ho-
rária dos professores, para a realização de atividades pe-
dagógicas de atividades extra-salas, tais como: estudos, 
planejamento e avaliação. 
Art. 15 - Compete, ainda, ao Conselho Estadual de Edu-
cação elaborar o seu Regimento, bem como reformá-lo e 
emendá-lo.
Art. 76 - Compete ao Conselho Estadual de Educação 
autorizar, avaliar, fiscalizar e reconhecer cursos, programas 
e instituições que integram o sistema estadual de educa-
ção, na forma da lei. 
Parágrafo único - A regulamentação referente ao ano 
letivo, à admissão, à matrícula, à transferência e aos diplo-
mas, também, dar-se-á por normas do Conselho Estadual 
de Educação em consonância com os dispositivos legais. 
A Lei Complementar nº. 26/1998 é a LDB Estadual, 
que estabelece todas as competências da Rede Estadual 
e assim, determina a atribuição da Secretaria de Estado da 
Educação: 
Art. 9º - A Secretaria de Estado da Educação exerce 
atribuições do Poder Público Estadual em matéria de edu-
cação, competindo-lhe, especialmente: 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
I- planejar, organizar, dirigir , coordenar, executar, 
controlar e avaliar as atividades relativas à educação no Es-
tado de Goiás; 
II - cumprir as determinações do Ministério da Educação 
e do Desporto, e as decisões do Conselho Nacional de Edu-
cação, nos casos de competência de qualquer desses órgãos; 
III - velar pela observância das leis federais e estaduais 
de educação; 
IV - dar cumprimento e execução às decisões do Con-
selho Estadual de Educação; 
V - responder pela expansão dos planos educacionais; 
VI - manter intercâmbio com entidades nacionais e in-
ternacionais, a fim de obter cooperação técnica e financeira 
para a modernização e expansão da educação. 
A Lei Complementar ainda veda atos da secretaria da 
educação sem a prévia autorização do Conselho:
Art. 10 - Os atos de administração, que esta lei subor-
dinar a prévio pronunciamento e deliberação do Conselho 
Estadual de Educação, não poderão antes disto ser prati-
cados pela Secretaria de Estado da Educação, ou por qual-
quer de seus órgãos, sob pena de nulidade absoluta. 
A escola ter seu funcionamento autorizado, baseada na 
legislação citada, para a regularidade de seus atos peda-
gógicos e para a expedição de documentos. Isso acontece 
em processo próprio protocolado no Conselho Estadual de 
Educação. 
Para que uma escola estadual de educação básica fun-
cione (isso no caso de ser seu primeiro ano de atividade) 
é preciso: 
1. Lei de criação – encaminhada pelo Poder Executivo 
e aprovada pelo Poder Legislativo. Nessa lei é estabelecida 
a localização e o nome (esse deve sempre conter o nome 
“estadual”); 
2. Autorização do Conselho Estadual de Educação – tal 
pedido deve ser feito 120 dias antes do início das ativida-
des; 
3. Portaria de implantação da Secretaria da Educação 
das etapas e cursos da educação básica que serão ofere-
cidos; 
4. Portaria da Secretaria da Educação nomeando os 
gestores; 
5. Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar 
provisórios a serem referendados pela comunidade escolar 
depois de constituída. 
A maioria das escolas estaduais já funciona há muitos 
anos, assim normalmente elas já são autorizadas e foram 
criadas por lei – cabe à secretaria manter esses documen-
tos sob sua guarda em arquivo organizado. 
O Conselho de Educação trabalha com atos autorizató-
rios que são divididos em quatro tipos: 
♣ Credenciamento - Esse ato serve para dar crédito à es-
cola perante o sistema de educação – ele é feito junto com a 
autorização e/ou reconhecimento. Assim, a escola está cre-
denciada para oferecer uma educação de qualidade. 
♣ Autorização – esse é primeiro ato, quando a escola 
está começando a funcionar. Pode ser no máximo de dois 
anos. A orientação, o procedimento e documentação ne-
cessária estão prevista na Resolução CEE-CP n. 193/2005.
♣ Reconhecimento – Esse ato é dado na segunda vez 
em que a escola se manifesta junto ao Conselho. Assim se a 
escola foi autorizada a funcionar no ano de 2009, ele deve 
pedir o reconhecimento até dia 30 de agosto desse ano. 
Esse ato pode ser concedido até quatro anos. 
♣ Renovação de Reconhecimento – A renovação acon-
tece sempre a partir do reconhecimento. Deve-se observar 
o período em que a escola estava autorizada. Tanto o Re-
conhecimento, quanto a renovação estão reguladas pela 
Resolução CEE-CP n. 084/2002. 
No cotidiano da vida escolar, a secretaria orientada pe-
las Resoluções do Conselho monta o pedido de reconheci-
mento ou renovação, encaminha à respectiva Subsecretaria 
Regional de Educação, que faz uma visita para verificar as 
condições de funcionamento da escola. Estando completo 
o processo, a subsecretaria encaminhará ao Conselho Esta-
dual de Educação, onde o processo é distribuído na Câma-
ra de Educação Básica a um dos conselheiros que o relatará 
emitindo um voto, esse, se aprovado, se transformará na 
Resolução de autorização, de reconhecimento ou de reno-
vação de reconhecimento. Esse documento é encaminhado 
à escola para que a secretaria insira o número da Resolução 
em todos os documentos escolares. 
É sensato que a escola estadual confeccione o processo 
de pedido de autorização ou reconhecimento juntamente 
com subsecretaria, mas tanto a escola quanto a subsecre-
taria podem autuar o pedido no 2º andar do Palácio Pedro 
Ludovico Teixeira localizado na Rua 82, n. 400, Setor Sul, 
Goiânia-GO. Telefones: 62 3201-5261 e 62 3201- 5272. 
Há inúmeros casos em que o Conselho Estadual de 
Educação deve ser acionado pelas escolas: 
♣ Regularização de vida escolar; 
♣ Validação de estudos realizados em outras escolas 
ou no exterior; 
♣ Dúvidas a respeito da carga horária, da frequência, 
da classificação, da reclassificação, da progressão parcial, 
da dependência. 
♣ Matrícula de alunos da Educação de Jovens e Adul-
tos e de alunos com deficiência. 
♣ Casos omissos não previstos nas resoluções e nas 
normas da Secretaria da Educação.
Fonte: http://www.seduc.go.gov.br/imprensa/docu-
mentos/Arquivos/15%20-%20Manual%20de%20Gest%-
C3%A3o%20Pedag%C3%B3gico%20e%20Administra-
tivo/2.15%20Arquivo%20Escolar/Escritura%C3%A7%-
C3%A3o%20Escolar.pdf
Declaração 
Declaração é o instrumento em que se afirma a exis-
tência ou inexistência de um estado, direito ou fato.
Estrutura:
 ♣ Título 
♣ Texto 
♣ Finalidade
 ♣ Local e data 
♣ Assinatura sobre carimbo.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
A Escrituração Escolar é o mecanismo que garante a rea-
lização do processo pedagógico. A escola deve expedir tan-
tas vias dos documentos escolares quantas forem solicitadas 
pelo aluno ou responsável legal, isentas de qualquer taxa.
Declaração significa toda a expressão que é realizada a 
fim de expressar um ponto de vista ou opinião. Neste sentido, 
quase qualquer expressão pode ser entendida como uma de-
claração a menos que seja colocada em forma de pergunta. O 
termo pode ser utilizado de várias maneiras e em expressões 
muito características e específicas. Em outras palavras, a de-
claração é uma maneira de expressar algo que uma pessoa 
pensa ou sente, tanto em forma exclamativa como em forma 
regular, com diversos recursos e significados.
Normalmente, a declaração pode ter qualquer signifi-
cado, desde que expresse de forma afirmativa. Outro ele-
mento importante é que as declarações devem envolver 
em todos os casos uma tomada de posição sobre um as-
sunto ou ponto de vista, já que de outra maneira se con-
vertem em simples orações descritivas. Na linguagem po-
pular existem diversos tipos de declarações que podem ser 
utilizadas no dia-a-dia e que tem a ver com o nosso ponto 
de vista sobre os outros. Exemplos para este caso são as 
declarações amorosas, declarações de conflito ou de ações 
a serem tomadas (“Eu quero casar com você”,” Isso não pa-
rece certo, você tem que mudar a sua atitude” ou “Eu quero 
ter um quarto organizado ‘, respectivamente).
A Declaração também é usada como um termo para 
descrever as expressões mais específicas que ocorrem em 
diferentes ambientes da linguagem cotidiana. Neste esti-
lo encontramos declarações legais que uma pessoa pode 
realizar perante diferentes fatos judiciais ou depoimentos 
estabelecidos onde se deve deixar assegurado suas rique-
zas e bens. Ao mesmo tempo, as declarações também são 
formas de colocar a opinião pública sobre determinados 
assuntos, como é o caso da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos. Estas declarações são realizadas de ma-
neira conjunta entre várias partes e envolvem sempre uma 
opinião ou ponto de vista específico sobre determinadas 
realidades.
Fonte: http://queconceito.com.br/declaracao
Ficha individual - Modelo Aluno e Funcionário
A ficha de Acompanhamento Individual é um instru-
mento de registro onde podemos verificar e avaliar de for-
ma individual, contínua e diária, a evolução da aprendiza-
gem. Ela serve para que nós, professores, possamos acom-
panhar o progresso de cada um de nossos alunos.
Sabemos que não temos tempo suficiente, em uma 
única aula, para avaliar todos os alunos.A avaliação con-
tínua é realizada paulatinamente, ou seja, podemos ava-
liar uma ou duas habilidades, de leitura ou de escrita, da 
metade da turma em uma aula e a outra metade na outra 
aula. Isso pode ser feito de forma natural, na observação de 
algumas atividades desenvolvidas pelos alunos.
A avaliação não ocorre somente com instrumentos 
sistemáticos, por exemplo, uma prova com dia e horário 
marcados, uma aula somente para que os alunos leiam, às 
vezes, de forma mecânica, apenas para cumprir o ritual de 
obter uma nota.
Quando temos uma forma contínua e individual de 
avaliar a construção de conhecimentos do aluno, pode-
mos rever constantemente nossa prática pedagógica e 
melhorá-la, dentro do possível.
Se você sentir que é necessário, converse com o aluno 
com mais dificuldades sobre o que você vem observando 
de seu desenvolvimento, para que ele se sinta valorizado 
e estimulado a se empenhar pessoalmente. Isso pode ser 
feito em um momento reservado no final de cada aula, por 
exemplo.
Aspectos a serem considerados:
Aluno
Em relação à assimilação e fixação dos conteúdos:
O aluno é excelente, independente e realiza todas as 
atividades.
O aluno é muito bom, porém tem necessidade de con-
sultar o professor.
O aluno possui dificuldade, é dependente do profes-
sor, mas realiza apesar de apresentar bastante lentidão.
O aluno possui dificuldade, é extremamente depen-
dente do professor, não consegue realizar nada sozinho e 
não demonstra vontade em aprender.
Concentração e atenção às explicações em sala de 
aula:
O aluno é participativo.
O aluno é participativo, mas se empolga demais o que 
às vezes atrapalha.
O aluno participa somente quando é solicitado.
O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.
O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os de-
mais.
Quanto à correção:
O aluno não consegue corrigir os erros sozinho, ne-
cessita que o professor lhe oriente durante a correção, seja 
ela no caderno ou na apostila, pois se distrai com muita 
facilidade.
O aluno é excelente. Consegue identificar e corrigir 
seus erros sem auxílio do professor sejam eles no caderno 
ou na apostila.
O aluno não corrige certo da lousa, pois apresenta de-
ficiência visual.
O aluno não corrige certo da lousa, devido à falta de 
atenção.
Quanto ao relacionamento do aluno com os cole-
gas:
Relaciona-se bem com todos os colegas.
Não relaciona-se bem com os colegas, gosta de se 
isolar.
Não relaciona-se bem com os colegas, é agressivo.
Gosta de realizar trabalhos em grupo.
Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
Quanto à Caligrafia e desempenho do aluno em sala 
de aula:
O aluno é excelente, tem a letra linda, é caprichoso e 
não apresenta erros.
O aluno é excelente , mas por querer ser o primeiro da 
classe a terminar, acaba deixando a desejar no capricho e 
na letra.
O aluno tem uma caligrafia boa, porém com muitos 
erros.
O aluno tem uma caligrafia ruim, mas não apresenta 
erros.
O aluno tem uma letra muito bonita e sem erros, mas 
demora muito para copiar.
O aluno precisa fazer caligrafia (caderno).
O aluno não precisa fazer caligrafia.
Quanto à disciplina:
O aluno apresenta comportamento excelente tanto em 
sala de aula , como na fila.
O aluno apresenta comportamento excelente em sala, 
porém na fila, deixa a desejar.
O aluno conversa , porém acata às regras da sala. Uma 
chamada de atenção é suficiente.
O aluno é indisciplinado, cabendo ao professor cha-
mar-lhe a atenção em muitos momentos.
Quanto ao reforço:
O aluno não necessita de reforço paralelo.
O aluno necessita de reforço e comparece a todos.
O aluno necessita de reforço, mas não comparece de-
vido à resistência dos pais ou do próprio aluno.
O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resis-
tência em realizar as atividades propostas (pede para ir ao 
banheiro; beber água, distrai-se com facilidade, conversa, 
brinca).
Quanto ao material usado em sala e lição de casa:
O aluno realiza a lição de casa com capricho.
O aluno realiza a lição de casa sem capricho.
O aluno não realiza a lição de casa.
O aluno traz todos os materiais necessários.
O aluno esquece o material escolar.
Quanto à Leitura:
O aluno lê com fluência e entonação adequados.
O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.
O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.
O aluno não lê.
Quanto ao uso de óculos:
O aluno não usa óculos.
O aluno usa óculos normalmente.
O aluno mostra resistência em usar o óculos, desta for-
ma a professora tem que solicitar constantemente que o 
mesmo faça uso correto.
Em relação à assiduidade do aluno:
Falta muito e as mesmas o estão prejudicando no 
aprendizado.
O aluno não falta, exceto se for estritamente necessá-
rio.
O aluno não deverá faltar, está com excesso de faltas.
O aluno não consegue colocar o conteúdo de sala de 
aula em ordem devido as número de faltas.
Em relação a seus materiais:
Organiza com ajuda das professoras e inspetora.
Organiza com total independência.
Não consegue se organizar.
Esquece frequentemente materiais na sala.
Perde frequentemente materiais na sala.
Em relação aos responsáveis:
- “necessitam” de atenção especiais.
- são participativos.
- são criteriosos, indagam bastante e acompanham o 
desenvolvimento do filho.
- geralmente não acompanham as lições/estudo do fi-
lho, porém participam das atividades.
- não são participativos e pouco comparecem as ati-
vidades
Funcionário:
PONTUALIDADE/ASSIDUIDADE
 
Disposição do empregado em cumprir integralmente 
sua jornada de trabalho.
- Algumas faltas. Nenhum atraso.
- Não falta nem chega atrasado.
- Faltas e atrasos frequentes.
- Alguns atrasos. Nenhuma falta.
 
QUALIDADE
 
Grau de perfeição com que o empregado executa suas 
funções.
- Trabalho mal feito e cheio de imperfeições.
- Qualidade de trabalho irregular: ora é boa, ora deixa 
a desejar.
- Trabalho bem feito, com mínima margem de erros.
- Trabalho de excelente qualidade, sem erros e omis-
sões.
 
INTERESSE PELO TRABALHO
 
Dedicação e esforço pessoal em aperfeiçoar-se cada 
vez mais para assumir novos encargos e responsabilidades.
- Interessa-se pelo trabalho. Tem vontade de progredir 
e se esforça.
- Indiferente. Parece não ter ambição.
- Mostra algum interesse, porém não se esforça.
- Possui notável interesse pelo trabalho. Tem muita 
vontade de progredir e faz o possível para isso, inclusive 
incentivando os colegas.
 
9
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM
 
Facilidade de compreender e reter instruções e infor-
mações.
- Apresenta alguma dificuldade para assimilar novas 
orientações. Aprendizagem lenta.
- Aprende com rapidez surpreendentemente. Ótima 
capacidade de assimilação.
- Facilidade para aprender. Poucas instruções são su-
ficientes.
- Muita dificuldade par aprender. Necessita instruções 
constantes e pormenorizadas.
 
SENSO DE RESPONSABILIDADE
 
Condição de trabalhar sem necessidade de supervisão, 
adquirida pelo desenvolvimento profissional do emprega-
do.
- É pessoa de inteira confiança. Tem plenas condições 
para assumir maiores responsabilidades.
- Tem consciência de sua funções, porém ainda requer 
um mínimo de supervisão. Pode assumir maiores responsa-
bilidades, desde que devidamente treinado.
- Não é responsável. Requer supervisão constante.
- É responsável, porém necessita supervisão regular-
mente. Ainda não tem condições para assumir maiores res-
ponsabilidades.
 
COMPORTAMENTO NO TRABALHO
 
Conduta pessoal do empregado. Maneira de ser que o 
caracteriza em suas atitudes.
- É muito simpático e solícito. Dá-se bem com todos.
- Pouco educado e as vezes grosseiro.
- Educado, mantém bom relacionamento.
- Geralmente é educado, porém suas atitudes as vezes 
são desagradáveis.
 
PRODUTIVIDADE
 
Volume de trabalho executado em relação ao tempo 
gasto.
- Produz sempre mais que a maioria. Aproveita muito 
bom o tempo.
- Produtividade insuficiente. Perde tempo.
- É esforçado,porém produz menos que a maioria do 
pessoal.
- Produtividade igual a da maioria. Procura aproveitar 
bem o tempo.
 
COLABORAÇÃO COM GRUPO
 
Capacidade de trabalhar em conjunto com outros cole-
gas de forma harmoniosa e eficiente.
- Colabora sempre espontaneamente, transmitindo en-
tusiasmo aos colegas.
- Evita prestar auxilio.
- Só coopera quando solicitado, mas com pouco âni-
mo.
- Trabalha normalmente em equipe. As vezes colabora 
espontaneamente.
 
CONHECIMENTO DO TRABALHO
 
Considerar a facilidade com a qual trabalha, utilizan-
do-se dos conhecimentos teóricos e práticos que possui.
- Conhecimento apenas superficiais das funções de seu 
cargo.
- Conhece perfeitamente todas as funções de seu car-
go. 
- Tem condições, inclusive, para assumir outras.
- Tem boas noções de grande parte das funções.
- Conhece perfeitamente todas as funções de seu car-
go, porém não tem condições para assumir outras funções.
 
INICIATIVA
 
Condições em resolver os problemas por si em situa-
ções imprevistas, ou o encaminhamento correto para a so-
lução dos problemas. Considerar também a apresentação 
de sugestões.
- Em situações rotineiras encontra soluções razoáveis. 
As vezes apresenta sugestões.
- Aguarda sem ação até que o orientem.
- Resolve problemas por si, som segurança, e acerto. 
Apresenta sugestões excelentes visando a melhoria no am-
biente e condições de trabalho.
- Pouco resolve sem perguntar. Não apresenta suges-
tões.
 
DISCIPLINA
 
Facilidade em aceitar instruções de ordem superior, 
normas e procedimentos da empresa.
- Sempre cumpre ordens e recomendações. Sua con-
duta é impecável e serve como modelo.
- As vezes mostra-se reticente em cumprir as ordens 
recebidas, porém sem perturbar o ambiente de trabalho.
- Geralmente observa ordens e regulamentos. É disci-
plinado.
- Nem sempre acata as instruções recebidas, ocasio-
nando problemas disciplinares.
 
APRESENTAÇÃO PESSOAL
 
Cuidado com asseio pessoal e vestuário. Apresentação 
de modo geral.
- Veste-se adequadamente para o cargo que ocupa. É 
asseado.
- Sua apresentação pessoal não é das melhores. Não se 
distingue pelo asseio.
- É asseado, porém descuidado no vestir-se.
- Apresenta-se de forma irrepreensível.
Fontes: https://www.linkedin.com/pulse/import%-
C3%A2ncia-da-ficha-individual-do-aluno-veja-o-que-
-colocar-trilhar // http://www.sato.adm.br/rh/ficha__indivi-
dual_de_av_desemp_adm_d.htm

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