Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola ESCRITURAÇÃO ESCOLAR. CLASSIFICAÇÃO DOS REGISTROS INDIVIDUAL: DECLARAÇÃO DE ESCOLARIDADE, FICHA INDIVIDUAL DO ALUNO E DO FUNCIONÁRIO. Manter os documentos organizados é essencial para o bom funcionamento da escola. E, acredite, não é impossível. Prontuários, atas, projetos, fichários, autorizações, planos, prestações de contas... A pilha de documentos em cima (e até ao redor) da mesa do gestor às vezes assusta. Embora a informatização ajude a organizar tudo isso, muitas escolas ainda preferem o papel para elaborar seus registros. Porém, para não se perder em um mar de formulários, é preciso ordem. Quanto mais tempo você passar acumulando papelada, mais difícil será resolver o problema. Ou seja, não vale adiar a arrumação. Até porque a arrumação do ambiente administrativo costuma ser referência para funcionários, professores e alunos. “Uma instituição organizada tem mais credibilidade”, diz Mariângela Camba, professora de Gestão Escolar na Trevisan Escola de Negócios, em São Paulo, e ex-dirigente regional da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, com anos de experiência como diretora. A boa notícia é que ninguém precisa fazer tudo sozinho, até porque a equipe - que também utiliza os papéis no dia a dia - tem de ajudar. “O diretor pode delegar ao secretário a função de guardião dos documentos e ao coordenador a missão de cuidar dos registros pedagógicos”, acrescenta Mariângela. Para Clóvis Roberto dos Santos, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, campus Piuma, o gestor deve tratar da burocracia de tal forma que ela não se torne um fim em si mesma: “Eu vejo o diretor escolar como um macrocoordenador, preocupando-se mais com as atividades-fim do que com as atividades-meio, já que essas podem ser perfeitamente delegadas ao vice-diretor e aos auxiliares administrativos”, diz. Uma unidade considerada exemplar quando o assunto é organização é a EMEIEF Professora Mariângela Ferreira Aranda Fuzetto, uma das cinco escolas supervisionadas por Ana Lúcia Toledo dos Santos, coordenadora de serviços educacionais no município de Santo André, na Grande São Paulo. Em duas pequenas salas, onde funcionam a diretoria e a secretaria, arquivos grandes com pastas e livros de atas abrigam toda a vida do colégio, incluindo registros dos estudantes, professores, funcionários e do próprio prédio. “Não adianta ter os documentos se eles não estiverem em ordem para que possam ser encontrados”, comenta Ana Lúcia. Os prontuários dos atuais alunos ficam em envelopes individuais, etiquetados e classificados em ordem alfabética e guardados em pastas específicas para cada classe. Os documentos de funcionários são organizados da mesma maneira e o dos professores, em pastas com plásticos internos, para facilitar a separação dos itens importantes. O arquivo morto - depósito de papéis antigos que, pela importância, não podem ser descartados - fica em um outro espaço, dentro de pastas identificadas pelo ano. “Assim tudo fica fácil de achar. Nunca passei por uma situação de aperto”, conta a diretora, Mirian Conrado Wiesmann. O que guardar? Mapa de movimento: Uma cópia do documento que tem o número de alunos por classe, transferências e mudanças de horário fica em uma pasta. Folhas de ponto: A escola envia as folhas para a Secretaria todo mês, mas guarda cópias para consultas e controle interno. Prestação de contas: Uma pasta com plásticos organizados por data fica com as notas fiscais e outros comprovantes de gastos. Educação inclusiva: O professor faz registros individuais dos estudantes em livros e impressos próprios, que são arquivados separadamente. Reunião de pais: Um pai faz a ata e a entrega à diretoria junto com a lista de presença. Os professores mantém uma cópia com eles. Projeto pedagógico O PPP da escola é gravado em CD, porém uma cópia impressa é anexada aos projetos dos professores. Atendimentos à família O registro das conversas particulares com os pais - com data e assinaturas - facilita a montagem do histórico do aluno. Formação semanal Em cada encontro, um professor faz a ata, que serve para acompanhar as soluções e as ações encaminhadas. Reuniões mensais As atas são digitadas, impressas e coladas em um livro próprio, com a assinatura dos professores presentes. Atendimentos a professores Os registros das conversas individuais ajudam no acompanhamento de eventuais problemas com a equipe. Conselhos de ciclo Os registros sobre alunos com dificuldades de aprendizagem ficam mais objetivos quando feitos em formulários individuais. Conselho de escola A pauta da reunião mensal e as resoluções conjuntas - assinadas pelos presentes - são digitadas e coladas em um livro próprio. Pesquisa de orçamento Os orçamentos feitos para a escola, até mesmo pela internet, são agrupados e vão compor o dossiê de cada compra. Conselho mirim Atas registram as informações sobre as reuniões mensais do conselho dos alunos, formado por um representante de cada classe. Atrasos e saídas antecipadas Uma ficha é colada em cada página, com o nome do aluno, dia, hora e motivo do atraso ou da saída antes do horário. Visitas à escola A presença de supervisores, palestrantes e outras pessoas é registrada com a identificação completa do visitante e assinatura. 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola Arquivos eletrônicos facilitam a consulta e a atualização dos documentos Na EE Avelino Antônio Vieira, localizada em Curitiba, há dois pequenos ambientes reservados à secretaria: um com registros de estudantes e professores inativos e outro com material dos ativos. Por considerar a documentação o “coração” da escola, a diretora, Tânia Mara Moraes Cordeiro, digitalizou todos os arquivos, aproveitando o fato de o governo do estado do Paraná ter um sistema de processamento de dados para esse fim: “O aluno pode acessar de casa o boletim, com as notas e as faltas. Os históricos escolares também estarão disponíveis no futuro”, explica Tânia. Já na EMEF José Bonifácio, em Novo Hamburgo, a 43 quilômetros de Porto Alegre, a informatização foi mais longe. “Os ofícios, projetos, informativos para as famílias ou para os professores, registros em fotos e históricos estão no sistema online municipal”, conta a diretora, Renata Crislaine Schu de Souza. Cada professor e gestor tem um e-mail institucional, que facilita a comunicação interna. “De tempos em tempos, gravamos CDs ou DVDs para arquivar as informações”, diz ela. Nesse caso, é importante ordenar os dados, identificar os CDs e DVDs com os conteúdos e as datas e guardá-los corretamente. Atualmente, o diário de frequência das turmas já vai direto para o sistema e as avaliações individuais - com o parecer dos professores - estão acessíveis na rede virtual da Secretaria Municipal, que disponibiliza um acesso restrito para os gestores: “Dessa forma, qualquer escola da cidade poderá imprimir a avaliação de um aluno recém-transferido, por exemplo. O melhor de tudo é a possibilidade de localizar os materiais a qualquer momento, dispensando buscas em pastas e gavetas. Isso agiliza muito os processos de trabalho”, afirma Renata. A vantagem de manter papéis e arquivos digitais em ordem é exatamente a rapidez. Você pode até gastar algumas horas para classificar a documentação com sua equipe e pensar numa maneira de sistematizá-la. Porém na hora de consultar uma planilha, procurar o telefone de um aluno ou conferir a documentação de um professor, vai perceber que ganhou algo muito precioso: tempo. Sempre à mão Uma maneira de organizar prontuários e documentos da equipe e dos estudantes Alunos: envelopes pessoais agrupados em pastas de acordo com a sala - Ficha cadastral - Histórico - Registros de ocorrência assinados - Comprovante de endereço - Relatórios de desempenho - Atestados médicos - Impressopara compensação de faltas Funcionários: envelopes individuais etiquetados - Ficha cadastral com foto - Atestado médico Professores: pastas arrumadas em ordem alfabética - Ficha com dados pessoais - Diplomas - Certificados e comprovantes de cursos - Portarias e acúmulos de cargos - Guias médicas - Contagem de pontos para promoção - Avaliações (da equipe de direção) Mais e mais papéis Para ficarem acessíveis, documentos de consulta regular podem ser guardados em um arquivo com pastas suspensas, identificadas e organizadas com divisórias e plásticos. São eles: - Censo escolar anual - Decretos e resoluções da Secretaria de Educação - Fichas para o atendimento aos pais - Contratação temporária de funcionários - Encaminhamento para conselho tutelar - Calendário do ano em vigor, do anterior e do seguinte - Lei Orgânica do Município - Catálogo com os livros da biblioteca e os adotados no PNLD - Patrimônio (inventário patrimonial) - Planta da construção do imóvel - Ofícios recebidos e enviados - Quadro de horas extras - Quadro de entrega de documentos Fonte: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/307/ documentos-escolares-uma-questao-de-ordem ESCRITURAÇÃO ESCOLAR A escrituração escolar é o registro sistemático dos fatos e dados relativos à vida es- colar do aluno e da unidade escolar, com a finalidade de assegurar, em qualquer época, a certificação: ♣ da identidade de cada aluno; ♣ da regularidade de seus estudos; ♣ da autenticidade de sua vida escolar; ♣ do funcionamento da escola. À unidade escolar compete organizar a escrituração escolar para atender, prontamente, às solicitações de infor- mações e esclarecimentos. A organização da vida escolar faz-se através de um conjunto de normas que visam garantir o acesso, a perma- nência e a progressão nos estudos, bem como a regulari- dade da vida escolar do aluno, abrangendo os seguintes documentos: ♣ matrícula; ♣ diário de classe; ♣ mapa colecionador de canhotos; ♣ atas de resultados finais; ♣ histórico escolar; ♣ transferência; ♣ certificados e/ou diplomas; ♣ declaração. 5 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola A escrituração escolar e o arquivamento de documen- tos são de responsabilidade do secretário geral da unidade escolar, cabendo a supervisão à direção. Alguns princípios como objetividade, simplicidade, au- tenticidade e racionalidade devem ser observados no ato da efetivação do registro. Todo registro escolar efetuado pela unidade escolar deve conter a data e assinatura(s) do(s) responsável(s) pelo registro. Os documentos expedidos pela unidade escolar serão, obrigatoriamente, assinados pelo diretor e pelo secretário geral, co-responsáveis pela verdade do registro, atribui- ção indelegável a outrem. Suas assinaturas acompanharão os respectivos nomes, por extenso, um sob o outro, bem como do número da portaria de designação. Para expedição dos documentos escolares, especial- mente a declaração, a transferência e o certificação de conclusão do ano escolar ou etapa da educação básica, a unidade escolar, deve estar autorizada ou reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação. A competência do Conselho Estadual de Educação é estabelecida pela Constituição do Estado de Goiás e pela Lei Complementar n. 26/1998 nos seguintes termos: Art. 160 - O Conselho Estadual de Educação, composto de educadores de comprovada contribuição para o ensino, é o órgão normativo, consultivo e fiscalizador do Sistema Estadual de Ensino. § 1º - A nomeação dos membros do Conselho Estadual de Educação dependerá de prévia aprovação pela Assembleia. § 2º - A autonomia do Conselho Estadual de Educação será assegurada por sua individualização no orçamento es- tadual e por sua vinculação direta ao Governador. (Consti- tuição Estadual). Lei Complementar: Art. 14 - Além de outras que esta lei expressamente consignar, o Conselho Estadual de Educação tem as se- guintes atribuições: I - emitir parecer sobre assuntos de natureza pedagó- gica e educacional que lhe forem submetidos pelo Gover- nador do Estado, pelo Secretário da Educação, pela Assem- bleia Legislativa, ou pelas unidades escolares; II - interpretar, no âmbito de sua jurisdição, as disposi- ções legais que fixem diretrizes e bases da educação; III - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de Educação e com os demais Conselhos Estaduais e Munici- pais, visando à consecução dos seus objetivos; IV - articular-se com órgãos e entidades federais, esta- duais e municipais, para assegurar a coordenação, a divul- gação e a execução de planos e programas educacionais; V - fixar critérios e normas para elaboração e aprova- ção dos regimentos dos estabelecimentos de ensino de educação básica; VI - estabelecer normas e condições para autorização de funcionamento, reconhecimento e inspeção de estabe- lecimentos de ensino de educação básica e de educação superior sob sua jurisdição; VII - aprovar o calendário escolar dos estabelecimentos de ensino de educação básica; VIII - baixar normas para aprovação e reprovação de alunos, observando o disposto no inciso VI, do artigo 24, da lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996; IX - regulamentar a celebração de contratos de está- gios, com alunos regularmente matriculados em cursos normal, médio e superior; de pedagogia; ou de licenciatura; sem prejuízo do disposto na legislação trabalhista; X - autorizar estabelecimentos ou unidades de ensi- no superior mantidos pelo Estado, nos termos da Lei n. 9.394/96, e conhecer, em grau de recurso, das reclamações contra os atos de seus conselhos universitários; XI - baixar normas para renovação periódica do reco- nhecimento concedido a estabelecimento de ensino de educação básica; XII - aprovar planos e projetos de aplicação de recur- sos, apresentados pela administração estadual, para efeito de auxílio financeiro no campo educacional; XIII - aprovar programas de educação apresentados pelas administrações municipais, para fins de concessão, pelo Estado, de auxílio financeiro; XIV - sugerir às autoridades providências para a orga- nização e o funcionamento do Sistema Estadual de Educa- ção que, de qualquer modo, possam interessar à sua ex- pansão e melhoria; XV - elaborar normas que regulamentem a gestão de- mocrática na educação básica. - Vide Lei nº 14.340, de 03- 12-2002. Parágrafo único - Constitui-se em requisito essencial e indispensável para a autorização de funcionamento dos estabelecimentos de ensino básico da iniciativa privada, de que trata o inciso VI, a comprovação de: a) idoneidade moral e qualificação profissional do dire- tor e/ou dos sócios proprietários da instituição; b) instalações adequadas e satisfatórias em imóvel pró- prio, ou alugado por contrato de pelo menos cinco anos; c) qualificação mínima do corpo docente, nos termos desta lei; d) destinação de, pelo menos, um terço da carga ho- rária dos professores, para a realização de atividades pe- dagógicas de atividades extra-salas, tais como: estudos, planejamento e avaliação. Art. 15 - Compete, ainda, ao Conselho Estadual de Edu- cação elaborar o seu Regimento, bem como reformá-lo e emendá-lo. Art. 76 - Compete ao Conselho Estadual de Educação autorizar, avaliar, fiscalizar e reconhecer cursos, programas e instituições que integram o sistema estadual de educa- ção, na forma da lei. Parágrafo único - A regulamentação referente ao ano letivo, à admissão, à matrícula, à transferência e aos diplo- mas, também, dar-se-á por normas do Conselho Estadual de Educação em consonância com os dispositivos legais. A Lei Complementar nº. 26/1998 é a LDB Estadual, que estabelece todas as competências da Rede Estadual e assim, determina a atribuição da Secretaria de Estado da Educação: Art. 9º - A Secretaria de Estado da Educação exerce atribuições do Poder Público Estadual em matéria de edu- cação, competindo-lhe, especialmente: 6 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola I- planejar, organizar, dirigir , coordenar, executar, controlar e avaliar as atividades relativas à educação no Es- tado de Goiás; II - cumprir as determinações do Ministério da Educação e do Desporto, e as decisões do Conselho Nacional de Edu- cação, nos casos de competência de qualquer desses órgãos; III - velar pela observância das leis federais e estaduais de educação; IV - dar cumprimento e execução às decisões do Con- selho Estadual de Educação; V - responder pela expansão dos planos educacionais; VI - manter intercâmbio com entidades nacionais e in- ternacionais, a fim de obter cooperação técnica e financeira para a modernização e expansão da educação. A Lei Complementar ainda veda atos da secretaria da educação sem a prévia autorização do Conselho: Art. 10 - Os atos de administração, que esta lei subor- dinar a prévio pronunciamento e deliberação do Conselho Estadual de Educação, não poderão antes disto ser prati- cados pela Secretaria de Estado da Educação, ou por qual- quer de seus órgãos, sob pena de nulidade absoluta. A escola ter seu funcionamento autorizado, baseada na legislação citada, para a regularidade de seus atos peda- gógicos e para a expedição de documentos. Isso acontece em processo próprio protocolado no Conselho Estadual de Educação. Para que uma escola estadual de educação básica fun- cione (isso no caso de ser seu primeiro ano de atividade) é preciso: 1. Lei de criação – encaminhada pelo Poder Executivo e aprovada pelo Poder Legislativo. Nessa lei é estabelecida a localização e o nome (esse deve sempre conter o nome “estadual”); 2. Autorização do Conselho Estadual de Educação – tal pedido deve ser feito 120 dias antes do início das ativida- des; 3. Portaria de implantação da Secretaria da Educação das etapas e cursos da educação básica que serão ofere- cidos; 4. Portaria da Secretaria da Educação nomeando os gestores; 5. Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar provisórios a serem referendados pela comunidade escolar depois de constituída. A maioria das escolas estaduais já funciona há muitos anos, assim normalmente elas já são autorizadas e foram criadas por lei – cabe à secretaria manter esses documen- tos sob sua guarda em arquivo organizado. O Conselho de Educação trabalha com atos autorizató- rios que são divididos em quatro tipos: ♣ Credenciamento - Esse ato serve para dar crédito à es- cola perante o sistema de educação – ele é feito junto com a autorização e/ou reconhecimento. Assim, a escola está cre- denciada para oferecer uma educação de qualidade. ♣ Autorização – esse é primeiro ato, quando a escola está começando a funcionar. Pode ser no máximo de dois anos. A orientação, o procedimento e documentação ne- cessária estão prevista na Resolução CEE-CP n. 193/2005. ♣ Reconhecimento – Esse ato é dado na segunda vez em que a escola se manifesta junto ao Conselho. Assim se a escola foi autorizada a funcionar no ano de 2009, ele deve pedir o reconhecimento até dia 30 de agosto desse ano. Esse ato pode ser concedido até quatro anos. ♣ Renovação de Reconhecimento – A renovação acon- tece sempre a partir do reconhecimento. Deve-se observar o período em que a escola estava autorizada. Tanto o Re- conhecimento, quanto a renovação estão reguladas pela Resolução CEE-CP n. 084/2002. No cotidiano da vida escolar, a secretaria orientada pe- las Resoluções do Conselho monta o pedido de reconheci- mento ou renovação, encaminha à respectiva Subsecretaria Regional de Educação, que faz uma visita para verificar as condições de funcionamento da escola. Estando completo o processo, a subsecretaria encaminhará ao Conselho Esta- dual de Educação, onde o processo é distribuído na Câma- ra de Educação Básica a um dos conselheiros que o relatará emitindo um voto, esse, se aprovado, se transformará na Resolução de autorização, de reconhecimento ou de reno- vação de reconhecimento. Esse documento é encaminhado à escola para que a secretaria insira o número da Resolução em todos os documentos escolares. É sensato que a escola estadual confeccione o processo de pedido de autorização ou reconhecimento juntamente com subsecretaria, mas tanto a escola quanto a subsecre- taria podem autuar o pedido no 2º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira localizado na Rua 82, n. 400, Setor Sul, Goiânia-GO. Telefones: 62 3201-5261 e 62 3201- 5272. Há inúmeros casos em que o Conselho Estadual de Educação deve ser acionado pelas escolas: ♣ Regularização de vida escolar; ♣ Validação de estudos realizados em outras escolas ou no exterior; ♣ Dúvidas a respeito da carga horária, da frequência, da classificação, da reclassificação, da progressão parcial, da dependência. ♣ Matrícula de alunos da Educação de Jovens e Adul- tos e de alunos com deficiência. ♣ Casos omissos não previstos nas resoluções e nas normas da Secretaria da Educação. Fonte: http://www.seduc.go.gov.br/imprensa/docu- mentos/Arquivos/15%20-%20Manual%20de%20Gest%- C3%A3o%20Pedag%C3%B3gico%20e%20Administra- tivo/2.15%20Arquivo%20Escolar/Escritura%C3%A7%- C3%A3o%20Escolar.pdf Declaração Declaração é o instrumento em que se afirma a exis- tência ou inexistência de um estado, direito ou fato. Estrutura: ♣ Título ♣ Texto ♣ Finalidade ♣ Local e data ♣ Assinatura sobre carimbo. 7 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola A Escrituração Escolar é o mecanismo que garante a rea- lização do processo pedagógico. A escola deve expedir tan- tas vias dos documentos escolares quantas forem solicitadas pelo aluno ou responsável legal, isentas de qualquer taxa. Declaração significa toda a expressão que é realizada a fim de expressar um ponto de vista ou opinião. Neste sentido, quase qualquer expressão pode ser entendida como uma de- claração a menos que seja colocada em forma de pergunta. O termo pode ser utilizado de várias maneiras e em expressões muito características e específicas. Em outras palavras, a de- claração é uma maneira de expressar algo que uma pessoa pensa ou sente, tanto em forma exclamativa como em forma regular, com diversos recursos e significados. Normalmente, a declaração pode ter qualquer signifi- cado, desde que expresse de forma afirmativa. Outro ele- mento importante é que as declarações devem envolver em todos os casos uma tomada de posição sobre um as- sunto ou ponto de vista, já que de outra maneira se con- vertem em simples orações descritivas. Na linguagem po- pular existem diversos tipos de declarações que podem ser utilizadas no dia-a-dia e que tem a ver com o nosso ponto de vista sobre os outros. Exemplos para este caso são as declarações amorosas, declarações de conflito ou de ações a serem tomadas (“Eu quero casar com você”,” Isso não pa- rece certo, você tem que mudar a sua atitude” ou “Eu quero ter um quarto organizado ‘, respectivamente). A Declaração também é usada como um termo para descrever as expressões mais específicas que ocorrem em diferentes ambientes da linguagem cotidiana. Neste esti- lo encontramos declarações legais que uma pessoa pode realizar perante diferentes fatos judiciais ou depoimentos estabelecidos onde se deve deixar assegurado suas rique- zas e bens. Ao mesmo tempo, as declarações também são formas de colocar a opinião pública sobre determinados assuntos, como é o caso da Declaração Universal dos Di- reitos Humanos. Estas declarações são realizadas de ma- neira conjunta entre várias partes e envolvem sempre uma opinião ou ponto de vista específico sobre determinadas realidades. Fonte: http://queconceito.com.br/declaracao Ficha individual - Modelo Aluno e Funcionário A ficha de Acompanhamento Individual é um instru- mento de registro onde podemos verificar e avaliar de for- ma individual, contínua e diária, a evolução da aprendiza- gem. Ela serve para que nós, professores, possamos acom- panhar o progresso de cada um de nossos alunos. Sabemos que não temos tempo suficiente, em uma única aula, para avaliar todos os alunos.A avaliação con- tínua é realizada paulatinamente, ou seja, podemos ava- liar uma ou duas habilidades, de leitura ou de escrita, da metade da turma em uma aula e a outra metade na outra aula. Isso pode ser feito de forma natural, na observação de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos. A avaliação não ocorre somente com instrumentos sistemáticos, por exemplo, uma prova com dia e horário marcados, uma aula somente para que os alunos leiam, às vezes, de forma mecânica, apenas para cumprir o ritual de obter uma nota. Quando temos uma forma contínua e individual de avaliar a construção de conhecimentos do aluno, pode- mos rever constantemente nossa prática pedagógica e melhorá-la, dentro do possível. Se você sentir que é necessário, converse com o aluno com mais dificuldades sobre o que você vem observando de seu desenvolvimento, para que ele se sinta valorizado e estimulado a se empenhar pessoalmente. Isso pode ser feito em um momento reservado no final de cada aula, por exemplo. Aspectos a serem considerados: Aluno Em relação à assimilação e fixação dos conteúdos: O aluno é excelente, independente e realiza todas as atividades. O aluno é muito bom, porém tem necessidade de con- sultar o professor. O aluno possui dificuldade, é dependente do profes- sor, mas realiza apesar de apresentar bastante lentidão. O aluno possui dificuldade, é extremamente depen- dente do professor, não consegue realizar nada sozinho e não demonstra vontade em aprender. Concentração e atenção às explicações em sala de aula: O aluno é participativo. O aluno é participativo, mas se empolga demais o que às vezes atrapalha. O aluno participa somente quando é solicitado. O aluno não participa da aula. Demonstra apatia. O aluno é distraído, conversa e ainda atrapalha os de- mais. Quanto à correção: O aluno não consegue corrigir os erros sozinho, ne- cessita que o professor lhe oriente durante a correção, seja ela no caderno ou na apostila, pois se distrai com muita facilidade. O aluno é excelente. Consegue identificar e corrigir seus erros sem auxílio do professor sejam eles no caderno ou na apostila. O aluno não corrige certo da lousa, pois apresenta de- ficiência visual. O aluno não corrige certo da lousa, devido à falta de atenção. Quanto ao relacionamento do aluno com os cole- gas: Relaciona-se bem com todos os colegas. Não relaciona-se bem com os colegas, gosta de se isolar. Não relaciona-se bem com os colegas, é agressivo. Gosta de realizar trabalhos em grupo. Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe. 8 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola Quanto à Caligrafia e desempenho do aluno em sala de aula: O aluno é excelente, tem a letra linda, é caprichoso e não apresenta erros. O aluno é excelente , mas por querer ser o primeiro da classe a terminar, acaba deixando a desejar no capricho e na letra. O aluno tem uma caligrafia boa, porém com muitos erros. O aluno tem uma caligrafia ruim, mas não apresenta erros. O aluno tem uma letra muito bonita e sem erros, mas demora muito para copiar. O aluno precisa fazer caligrafia (caderno). O aluno não precisa fazer caligrafia. Quanto à disciplina: O aluno apresenta comportamento excelente tanto em sala de aula , como na fila. O aluno apresenta comportamento excelente em sala, porém na fila, deixa a desejar. O aluno conversa , porém acata às regras da sala. Uma chamada de atenção é suficiente. O aluno é indisciplinado, cabendo ao professor cha- mar-lhe a atenção em muitos momentos. Quanto ao reforço: O aluno não necessita de reforço paralelo. O aluno necessita de reforço e comparece a todos. O aluno necessita de reforço, mas não comparece de- vido à resistência dos pais ou do próprio aluno. O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resis- tência em realizar as atividades propostas (pede para ir ao banheiro; beber água, distrai-se com facilidade, conversa, brinca). Quanto ao material usado em sala e lição de casa: O aluno realiza a lição de casa com capricho. O aluno realiza a lição de casa sem capricho. O aluno não realiza a lição de casa. O aluno traz todos os materiais necessários. O aluno esquece o material escolar. Quanto à Leitura: O aluno lê com fluência e entonação adequados. O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação. O aluno tem dificuldade na leitura das palavras. O aluno não lê. Quanto ao uso de óculos: O aluno não usa óculos. O aluno usa óculos normalmente. O aluno mostra resistência em usar o óculos, desta for- ma a professora tem que solicitar constantemente que o mesmo faça uso correto. Em relação à assiduidade do aluno: Falta muito e as mesmas o estão prejudicando no aprendizado. O aluno não falta, exceto se for estritamente necessá- rio. O aluno não deverá faltar, está com excesso de faltas. O aluno não consegue colocar o conteúdo de sala de aula em ordem devido as número de faltas. Em relação a seus materiais: Organiza com ajuda das professoras e inspetora. Organiza com total independência. Não consegue se organizar. Esquece frequentemente materiais na sala. Perde frequentemente materiais na sala. Em relação aos responsáveis: - “necessitam” de atenção especiais. - são participativos. - são criteriosos, indagam bastante e acompanham o desenvolvimento do filho. - geralmente não acompanham as lições/estudo do fi- lho, porém participam das atividades. - não são participativos e pouco comparecem as ati- vidades Funcionário: PONTUALIDADE/ASSIDUIDADE Disposição do empregado em cumprir integralmente sua jornada de trabalho. - Algumas faltas. Nenhum atraso. - Não falta nem chega atrasado. - Faltas e atrasos frequentes. - Alguns atrasos. Nenhuma falta. QUALIDADE Grau de perfeição com que o empregado executa suas funções. - Trabalho mal feito e cheio de imperfeições. - Qualidade de trabalho irregular: ora é boa, ora deixa a desejar. - Trabalho bem feito, com mínima margem de erros. - Trabalho de excelente qualidade, sem erros e omis- sões. INTERESSE PELO TRABALHO Dedicação e esforço pessoal em aperfeiçoar-se cada vez mais para assumir novos encargos e responsabilidades. - Interessa-se pelo trabalho. Tem vontade de progredir e se esforça. - Indiferente. Parece não ter ambição. - Mostra algum interesse, porém não se esforça. - Possui notável interesse pelo trabalho. Tem muita vontade de progredir e faz o possível para isso, inclusive incentivando os colegas. 9 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola CAPACIDADE DE APRENDIZAGEM Facilidade de compreender e reter instruções e infor- mações. - Apresenta alguma dificuldade para assimilar novas orientações. Aprendizagem lenta. - Aprende com rapidez surpreendentemente. Ótima capacidade de assimilação. - Facilidade para aprender. Poucas instruções são su- ficientes. - Muita dificuldade par aprender. Necessita instruções constantes e pormenorizadas. SENSO DE RESPONSABILIDADE Condição de trabalhar sem necessidade de supervisão, adquirida pelo desenvolvimento profissional do emprega- do. - É pessoa de inteira confiança. Tem plenas condições para assumir maiores responsabilidades. - Tem consciência de sua funções, porém ainda requer um mínimo de supervisão. Pode assumir maiores responsa- bilidades, desde que devidamente treinado. - Não é responsável. Requer supervisão constante. - É responsável, porém necessita supervisão regular- mente. Ainda não tem condições para assumir maiores res- ponsabilidades. COMPORTAMENTO NO TRABALHO Conduta pessoal do empregado. Maneira de ser que o caracteriza em suas atitudes. - É muito simpático e solícito. Dá-se bem com todos. - Pouco educado e as vezes grosseiro. - Educado, mantém bom relacionamento. - Geralmente é educado, porém suas atitudes as vezes são desagradáveis. PRODUTIVIDADE Volume de trabalho executado em relação ao tempo gasto. - Produz sempre mais que a maioria. Aproveita muito bom o tempo. - Produtividade insuficiente. Perde tempo. - É esforçado,porém produz menos que a maioria do pessoal. - Produtividade igual a da maioria. Procura aproveitar bem o tempo. COLABORAÇÃO COM GRUPO Capacidade de trabalhar em conjunto com outros cole- gas de forma harmoniosa e eficiente. - Colabora sempre espontaneamente, transmitindo en- tusiasmo aos colegas. - Evita prestar auxilio. - Só coopera quando solicitado, mas com pouco âni- mo. - Trabalha normalmente em equipe. As vezes colabora espontaneamente. CONHECIMENTO DO TRABALHO Considerar a facilidade com a qual trabalha, utilizan- do-se dos conhecimentos teóricos e práticos que possui. - Conhecimento apenas superficiais das funções de seu cargo. - Conhece perfeitamente todas as funções de seu car- go. - Tem condições, inclusive, para assumir outras. - Tem boas noções de grande parte das funções. - Conhece perfeitamente todas as funções de seu car- go, porém não tem condições para assumir outras funções. INICIATIVA Condições em resolver os problemas por si em situa- ções imprevistas, ou o encaminhamento correto para a so- lução dos problemas. Considerar também a apresentação de sugestões. - Em situações rotineiras encontra soluções razoáveis. As vezes apresenta sugestões. - Aguarda sem ação até que o orientem. - Resolve problemas por si, som segurança, e acerto. Apresenta sugestões excelentes visando a melhoria no am- biente e condições de trabalho. - Pouco resolve sem perguntar. Não apresenta suges- tões. DISCIPLINA Facilidade em aceitar instruções de ordem superior, normas e procedimentos da empresa. - Sempre cumpre ordens e recomendações. Sua con- duta é impecável e serve como modelo. - As vezes mostra-se reticente em cumprir as ordens recebidas, porém sem perturbar o ambiente de trabalho. - Geralmente observa ordens e regulamentos. É disci- plinado. - Nem sempre acata as instruções recebidas, ocasio- nando problemas disciplinares. APRESENTAÇÃO PESSOAL Cuidado com asseio pessoal e vestuário. Apresentação de modo geral. - Veste-se adequadamente para o cargo que ocupa. É asseado. - Sua apresentação pessoal não é das melhores. Não se distingue pelo asseio. - É asseado, porém descuidado no vestir-se. - Apresenta-se de forma irrepreensível. Fontes: https://www.linkedin.com/pulse/import%- C3%A2ncia-da-ficha-individual-do-aluno-veja-o-que- -colocar-trilhar // http://www.sato.adm.br/rh/ficha__indivi- dual_de_av_desemp_adm_d.htm
Compartilhar