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Concurso público Suzano - EVENTOS ESCOLARES OBJETOS DE REGISTROS MATRICULAS E TRANSFERENCIAS

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
EVENTOS ESCOLARES OBJETO DE REGISTRO: 
MATRÍCULA E TRANSFERÊNCIA.
Na sua escola, qual o destino dado àquelas duas ou três 
folhas de papel que os pais preenchem no início do ano le-
tivo ao efetuar a matrícula do filho? Elas simplesmente são 
arquivadas conforme mandam as normas burocráticas? Ou, 
antes disso, a equipe gestora as utiliza para conhecer me-
lhor seu público e embasar o planejamento? Afinal, quando 
se conhecem as condições socioeconômicas e culturais dos 
estudantes, fica mais fácil tomar decisões administrativas, 
elaborar ações pedagógicas, organizar eventos e estreitar 
a parceria com a comunidade e as famílias.
Na elaboração ou revisão do projeto político-pedagó-
gico (PPP), é indispensável levar em consideração os da-
dos coletados na matrícula. Essa é uma maneira de garan-
tir que os alunos tenham, de fato, seus direitos atendidos. 
Veja nos infográficos o que os itens da ficha de matrícula 
comunicam aos gestores e como usá-los no planejamento 
da escola. 
Para facilitar a análise das informações, elas precisam 
ser sistematizadas. Isso significa organizá-las por temas e 
transformá-las em gráficos e tabelas. Assim, fica mais fá-
cil fazer a leitura quantitativa e qualitativa das necessida-
des dos alunos ao tomar decisões. Um exemplo: quando 
os dados referentes à questão “Como o aluno vai para a 
escola?” forem tabulados e cruzados com os de “Distância 
percorrida”, eles mostrarão a porcentagem de estudantes 
que gastam muito tempo no trajeto casa-escola. O que é 
possível fazer com isso? Perceber se é preciso oferecer um 
lanche aos que chegam com fome ou cansados e pensar 
nas primeiras atividades do dia - mais agitadas ou mais 
relaxantes, conforme o caso. Ou, ainda, para organizar as 
reuniões de pais - se são viáveis à noite e se terão adesão 
das famílias que moram longe.
Questionário complementar ou entrevista com a 
família 
Em geral, é a Secretaria de Educação que disponibiliza 
o formulário para as escolas. Cada rede tem um modelo 
e, certamente, eles diferem entre si e deste que NOVA ES-
COLA GESTÃO ESCOLAR optou por mostrar - um questio-
nário bem completo para que você, gestor, analise quais 
itens são úteis para sua escola e quais precisam de apro-
fundamento. 
Se a ficha enviada pela rede não contemplar todos os 
aspectos que devem ser observados, você pode entrar em 
contato com a secretaria local e sugerir mudanças para 
o ano seguinte. Enquanto elas não ocorrem, uma saída 
é elaborar um questionário complementar, pedindo que 
as famílias o respondam, ou marcar entrevistas com elas 
para conversar sobre os temas necessários, principalmen-
te no caso de alunos novos. Uma vez preenchido o docu-
mento, vale a pena digitar todos os dados e guardá-los 
em arquivos no computador da escola. No ano seguinte, 
basta imprimi-lo e entregar aos pais, pedindo que confi-
ram as informações e modifiquem apenas as que sofre-
ram alterações.
Os erros mais comuns
Atenção na hora de avaliar as informações da ficha de 
matrícula para não cometer enganos como:
- Interpretar de maneira preconceituosa os dados relati-
vos a grupos étnicos, raciais e religiosos. As informações ser-
vem para conjugar diferenças - não para segregar as crianças. 
- Enxergar estudantes e famílias de baixa renda com 
piedade ou sob uma ótica assistencialista. O contexto em 
que o aluno vive deve ser levado em conta para assegurar 
o direito à Educação. 
- Justificar a falta de participação dos pais na escola 
por causa dos índices de baixa renda ou escolaridade. 
- Rotular alunos pela situação familiar (“a família é de-
sestruturada”, “filho único é mimado”, “crianças com pais 
ausentes são rebeldes”).
A matrícula por transferência ocorre quando o(a) 
estudante, ao se desvincular de um estabelecimento de 
ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para prossegui-
mento dos estudos em curso.
A matrícula por transferência é assegurada na Institui-
ção de Ensino, aos(às) estudantes que se desvincularam 
de outro, devidamente integrado ao sistema de ensino, 
mediante apresentação da documentação de transferên-
cia, contendo o com aproveitamento e assiduidade, com 
observância da proximidade residencial.
Os registros da Instituição de Ensino de origem serão 
transpostos ao estabelecimento de destino, sem modifi-
cações.
Antes de efetivar a matrícula, se necessário, é solicitado 
à Instituição de Ensino de origem os relatórios pedagógi-
cos e da equipe multiprofissional para a interpretação das 
intervenções pedagógicas a serem realizadas com o(a) es-
tudante.
O(a) estudante ao se transferir da Instituição de Ensino, 
receberá a documentação escolar necessária, devidamente 
assinada, para matrícula na instituição de destino.
No caso de transferência em curso, será entregue ao(à) 
estudante:
I. Histórico Escolar da(s) etapa(s) e ciclo(s) concluídas;
II. Ficha Individual referente à(s) etapa(s) em ciclos em 
curso;
III. Relatório da Avaliação Qualitativa da Aprendizagem;
IV. Cópia da Avaliação Psicoeducacional de Ingresso.
Na impossibilidade da emissão dos documentos, no 
ato da solicitação da transferência, o estabelecimento for-
necerá Declaração de Escolaridade e compromisso de ex-
pedição de documento definitivo no prazo de 30 (trinta) 
dias.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Auxiliar de Secretaria e Secretário de Escola
Implicações da transferência
A Transferência não é um termo da psicanálise. É um 
vocábulo utilizado em diversos campos, denota-se, sempre 
uma idéia de transporte, de deslocamento, de substituição 
de um lugar para o outro. Freud aponta-o como um 
fenômeno psíquico que se encontra presente em todos 
os âmbitos das relações com nossos semelhantes. Ele 
reconheceu a possibilidade de que a transferência acontecia 
na relação professor-aluno. Na relação professor-aluno, 
está implicada uma relação de amor, uma relação afetiva. 
Uma relação de confiança de valorização do conhecimento, 
da revelação das habilidades e potencialidades do 
outro, só é possível através da afetividade. Com o afeto 
a criança se redescobre, se percebe, se valoriza, aprende 
a se amar transferindo este afeto em suas vivências e 
consequentemente na aprendizagem escolar. A noção de 
transferência pode contribuir para entender esta relação 
que envolve interesses e intenções, pois a educação é 
uma das fontes mais importantes do desenvolvimento 
comportamental e agregação de valores nos membros das 
espécies humanas.
Becker, (1997,111-112), afirma que na transferência, 
constituir uma identificação simbólica é uma forma 
de desenvolver ao adolescente sua posição discursiva. 
Verificar-se, que o aluno precisa admitir estar numa relação 
transferencial com o professor que não estar ali só para 
transferir informações, mais para considerar cada aluno 
singularmente. O sujeito do qual ocupa a psicanálise é o 
sujeito do inconsciente enquanto manifestação única e 
singular. Para o aluno ser tomado como sujeito é necessário 
que o educador também o seja, que envolva sua prática 
com aquilo que lhe é peculiar, o estilo. Logo a relação 
professor-aluno depende fundamentalmente do clima 
estabelecido pelo professor, da relação empática com seus 
alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível 
de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre 
o seu conhecimento e o deles. 
Do Ponto de vista da psicanalista Melaine Klein (1.926), 
as crianças desenvolvem a transferência de suas mais 
intensas fantasias, ansiedades e defesas em casa, na creche, 
na escola, nos diferentes momentos do dia, no convívio 
escolar e durante as aulas. O educador deve estar atento 
às manifestações da criança, ele precisa envolver-se com 
esta criança e procurar levá-la a se perceber, estimular a 
manifestar, encorajá-la, a tentar experimentar, elogiar suas 
primeiras tentativas, permitindo-lhe a personificação de 
papéis sociais presentes em sua realidade, estimulando a 
criar situações e reproduzi-las a brincar. O educador sendoo mediador fora de sua convivência familiar torna-se um 
grande interventor para o desenvolvimento emocional e 
cognitivo dos alunos. 
Quando é possível ver o afeto nas ações dos alunos 
diante das propostas dos educadores, constata-se 
que houve transferência positiva à aprendizagem, há 
possibilidades de superação dos conflitos internos, será 
possível aprender e crescer. Conforme Melaine Klein(1926), 
só o contato direto da criança com a sua realidade psíquica 
– impulsos, dores, fantasias inconscientes – poderia ajudá-
la a encontrar melhores formas de aceitação da realidade 
e a renunciar a determinadas defesas contra as angustias.A 
psicopedagoga Leila Sarah Chamat (1997), afirma que 
um bloqueio na afetividade impede um vínculo saudável 
ou afetivo entre o ser que ensina e o ser que aprende, 
seja na família ou escola. Com o trabalho centrado no 
vínculo pode-se trabalhar os medos, desejos e ansiedades, 
auxiliados pela transferência de papéis quando a criança 
pode desenvolver e “buscar sua comidinha”, ou seja, o 
vínculo com a mãe. 
Seria bom, se todos os professores conhecessem 
o conceito de transferência, para melhor entender a sua 
relação com o aluno. Pois ele pode ser um suporte dos 
investimentos de seu aluno, porque é objeto de uma 
transferência. Privilegiar a singularidade do aluno é um 
aspecto que deve merecer atenção central.
Fontes: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/558/
as-informacoes-preciosas-das-fichas-de-matricula-dos-
alunos // http://www.apr.org.br/Matr%C3%ADcula-por-
transfer%C3%AAncia/ // https://meuartigo.brasilescola.
uol.com.br/psicologia/conceito-transferencia-relacao-
professoraluno.htm
REGRAS BÁSICAS DE COMPORTAMENTO 
PROFISSIONAL PARA O TRATO DIÁRIO COM 
O PÚBLICO INTERNO, EXTERNO E COLEGAS 
DE TRABALHO. RELAÇÕES INTERPESSOAIS E 
A ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO.
Falar em relações humanas é considerar todo tipo 
de ralação social ou interação entre os indivíduos. Esta é 
uma questão abordada por diversas ciências, dentre elas, a 
sociologia, a antropologia, a biologia, a política, economia, 
as ciências naturais, enfim, aquilo que envolve o homem ai 
estão as relações humanas.
Dentro do campo das relações humanas há variações 
para cada área especificamente, como por exemplo, as 
relações humanas no trabalho, as relação humanas na 
saúde, na educação, relação humana social, etc.
As Relações humanas no trabalho são necessárias pelo 
fato de que todos os setores da vida exigem trabalho em 
grupo, o homem já não pode trabalhar sozinho. A divisão 
do trabalho cada vez maior torna o dia a dia da empresa 
mais dependente do grupo, e dos indivíduos que o compõe. 
No trabalho, estas relações são necessárias, pois toda 
empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, tem 
como principio de funcionamento a trabalho em conjunto, 
a coletividade, pois a maioria das tarefas são realizadas por 
grandes grupos de pessoas, onde cada um tem sua função. 
Este processo de divisão do trabalho se deu ao longo de 
tempo e teve seu auge quando foi iniciada a revolução

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