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Nessa aula, você aprenderá sobre as técnicas de estudo. Para isso, é importante reconhecer a leitura como principal fonte de matéria-prima para o desenvolvimento do conhecimento. • Reconhecer a leitura como principal fonte de matéria-prima para o desenvolvimento do conhecimento; • Comparar técnicas de estudo; • Diferenciar as funções da Resenha e do Resumo na produção científica; Acostumamo-nos a ouvir que as tecnologias invadiram nossa experiência cotidiana, não é mesmo? Muitos acreditam que os jovens se afastaram da leitura em razão de um suposto excesso de tecnologias. Esse afastamento, consequentemente, teria provocado um empobrecimento da linguagem. Há quem diga também que não tem paciência para ler um livro, que ver um filme é muito melhor. Ou, ainda, saem com frases do tipo: “o que não tenho é tempo!” Será que isso é verdade? Ou estamos diante de alguém que não criou o hábito de ler? É natural não termos tempo para certas coisas. Ninguém tem tempo, no final das contas, mas todos querem saber tudo, não é? Vamos descobrir nesta aula que a leitura não foi deixada de lado e que ela é o primeiro passo para colocar em prática as técnicas de estudo e desenvolver as atividades acadêmicas. Segundo alguns autores... Carlos Drummond de Andrade “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede”. Albert Einstein “A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar”. René Descartes “A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados”. Francis Bacon “A leitura traz ao homem plenitude, ao discurso segurança e à escrita exatidão”. – Durante a leitura, experimentamos um mundo totalmente novo ou melhoramos o nosso. E isso é muito gratificante, não é mesmo? Saber ler de maneira eficiente nos ajuda a descobrir novos caminhos, fertiliza a inteligência, nos ajuda a compreender a vida e a viver melhor ao lado do outro. Tudo bem que agora não é necessário adquirir um livro para ler um bom texto, já que as mídias eletrônicas possibilitam a leitura em telas. Porém, mesmo com essa tecnologia, as principais fontes de pesquisa e conhecimento ainda são os bons e velhos livros, principalmente no meio acadêmico. Por isso, vamos começar com a escolha deles . Vamos ver um passo a passo de como escolher um livro... 1. Título: Observe o título e o subtítulo, se houver. Na maioria das vezes, ele indica o assunto e, às vezes, até a intenção do autor. 2. Orelha: Se o livro apresentar “orelhas”, faça a leitura da informação trazida nelas. Na que acompanha a capa, geralmente encontramos uma apreciação da obra feita por alguém de prestígio. 3. Ficha Catalográfica: Em seguida, leia a ficha catalográfica e verifique as qualificações da obra e do autor. Atente-se para a data da publicação e certifique-se de que é a versão mais atualizada. A ficha de catalogação para publicação, ou Ficha Catalográfica, tem suas origens nas fichas de papel dos catálogos de consulta de acervo de bibliotecas. As fichas eram criadas em cópias para serem colocadas nos livros e nos catálogos em gavetas. Havia tantas fichas quanto houvesse catálogos de busca: por título, por autor, por assunto. Convenções de padronização determinaram regras diversas, tal como qual entrada deve ser a primária ou como referir-se às informações da obra na ficha. A Biblioteconomia é a área responsável por esse tipo de informação. No Brasil, a entidade mais frequentemente associada à catalogação é a Câmara Brasileira do Livro, CBL, em um serviço totalmente online. 4. Sumário: Verifique o sumário. Nesta parte você encontrará uma divisão em tópicos de como o livro foi organizado. Muitas vezes é ele que nos dá a dica de que o livro traz exatamente o assunto que estamos pesquisando. 5. Prefácio: Se possível, leia a introdução ou o prefácio, se houver. Neste, o autor apresenta a metodologia usada e os objetivos do trabalho realizado ou até mesmo um resumo do livro. https://estacio.webaula.com.br/cursos/GON299/galeria/aula4/docs/ficha_catalografica.pdf https://cbl.org.br/ 6. Orelha: Na “orelha” que acompanha a contracapa é comum encontramos informações sobre o autor do livro e suas obras publicadas. 7. Contracapa: A contracapa ajuda muito na nossa escolha. Ela costuma conter um texto de apresentação, a sinopse, ou mesmo um trecho do livro, dando uma espécie de amostra do que vamos encontrar nele. Agora a leitura nos levará às técnicas de estudo Bem, já sabemos a importância da leitura, já sabemos identificar as partes do livro que nos ajudam a escolhê-lo, agora vamos aprender algumas técnicas de estudo, baseadas obviamente na leitura, que nos ajudarão a organizar as ideias encontradas nos textos e, melhor ainda, nos ajudarão a recuperar essas ideias quando mais precisarmos delas. É ela que influenciará toda pesquisa, na medida em que dá o alicerce teórico que servirá de base ao trabalho. Pois bem, essa é a fase que consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas ao que se pretende estudar. O fichamento, por exemplo, configura um aperfeiçoamento da pesquisa bibliográfica, porque contém comentários pessoais sobre a leitura e algumas citações-chave. Ou seja, trata-se de uma técnica de estudo que ajuda na organização do conhecimento. Apresenta sobre como e quando se devem utilizar os fichamentos. Mostra como elaborar os fichamentos de forma adequada para cada tipo de documento ou trabalho a ser representado. Aborda de forma simples como confeccionar os textos em fichamentos. • O que é fichamento? O fichamento é um registro feito em fichas, onde se pode simplesmente reunir citações ou incluir tópicos e expor uma análise crítica de determinado texto. No fichamento se resume as ideias principais de um conteúdo - que pode ser um livro, ou parte dele, um artigo de revista e uma reportagem jornalística, por exemplo. Como as ideias que você considera principais podem não ser as mesmas para todos, se comparar com o fichamento do mesmo texto feito por outra pessoa, notará que o resultado é um trabalho particular; afinal, o mesmo reflete os aspectos valorizados por cada pessoa individualmente. Utilizado como técnica de estudo pessoal, e muito útil como metodologia de pesquisa do TCC, também serve para organizar apresentações. • Como fazer um fichamento? Para fazer um fichamento você deve ter o primeiro contato com o texto através de uma leitura breve. Essa leitura dinâmica servirá para você se situar e saber do que se trata o conteúdo do texto que pretende fichar. Depois dessa primeira impressão, faça várias leituras. Enquanto faz isso, vá juntando as informações principais de forma organizada e retire citações com as devidas indicações de onde as mesmas podem ser encontradas nos textos A estrutura do fichamento é: cabeçalho, referência bibliográfica e texto, onde você deve escrever o conteúdo principal. O fichamento pode ser feito manualmente em fichas, em blocos de anotações ou em suporte informático. Adote a forma que considera mais prática. Lembre-se que se o fichamento for uma tarefa solicitada por um professor, é importante seguir as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). • Tipos de fichamento: Há três tipos: fichamento de citação, fichamento textual e fichamento bibliográfico. Fichamento de Citação: Fichamento que consiste na reunião das frases mais importantes citadas em um texto. Por isso devem ser transcritas entre aspas. É preciso ter especialatenção para que as citações façam sentido, especialmente quando partes das frases são omitidas. Neste caso, você deve utilizar reticências entre colchetes [...] ou parênteses (...). Exemplo: MARTINS, Carlos Estevam. A Questão da Cultura Popular. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1963. “(...) todo um complexo universo criado pelo trabalho e que tem por finalidade de garantir, a um nível cada vez mais integral, a realização do ser do homem no mundo.” (p.38) Fichamento textual ou de resumo: Fichamento em que são inseridas as ideias principais, mas com as suas próprias palavras, embora também possam ser usadas citações. As ideias devem estar organizadas de acordo com a ordem em que aparecem no texto. Você deve expressar sua opinião e, inclusive, fazer os seus próprios esquemas. Esse tipo de fichamento também é chamado de fichamento de leitura ou de conteúdo. Exemplo: CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais na globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2006. Para o argentino Néstor García Canclini, consumir está longe de ser uma ação alienante apenas; é também um objeto de estudos, pois “o consumo serve para pensar”. Esta relação surge no momento no qual consumimos algo, combinando o pragmático e o aprazível. Desta maneira, estamos realmente “pensando”, pois atribuímos valores e qualidades aos nossos produtos na hora de consumi-los. Assim, é capital estudar o consumo e a cidadania no cenário vigente de diversidade e processos culturais, para assegurar a todos, as iguais possibilidades de acesso aos bens da globalização. Por fim, o autor afirma que a cidadania deve estar em conexão com o consumo e também como estratégia política, pois hoje com os meios de comunicação e articulação entre o público e o privado se facilita, de modo que os velhos agentes, ou seja, os partidos, sindicatos, intelectuais, vão paulatinamente sendo substituídos pela comunicação de massa, gerando um novo cenário sociocultural vigente. Fichamento Bibliográfico: Fichamento em que as ideias selecionadas, e que expressam opinião pessoal, são inseridas por temas com a devida indicação da sua localização no texto. Exemplo: MARTINS, Carlos Estevam. A Questão da Cultura Popular. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1963. • Conceito de cultura: é complexo, porque é muito abrangente e se origina de muito trabalho. O seu objetivo é fazer com que o homem se realize (p.38) • Cultura popular: reflete um papel de consciência que expressa caráter revolucionário. (p.38) • Problemática central: necessidade de dar a conhecer ao povo a cultura que existe fora do âmbito popular, não sem antes entender o que é cultura popular. (p.47) Por fim, o fichamento de leitura ajuda na construção de análises textuais como os resumos e resenhas. Todo mundo sabe o que é um resumo (ou pelo menos acha que sabe). Mas e a resenha? Você sabe o que é? Vamos agora conhecer um pouco mais sobre essas análises que diversificam a atividade de estudo e propiciam informações e novos conhecimentos. Segundo apontam Lakatos e Marconi (1996, p. 211), a resenha apresenta um conteúdo crítico sobre determinada obra. O termo resenha é um substantivo feminino que significa ato ou efeito de resenhar. E resenhar, do latim resignare, é uma descrição do conteúdo de uma obra. Sua importância está em desenvolver a capacidade de proferir juízos críticos sobre a leitura: “Resenha (...) é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. (...) a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria começar por resenhas de capítulos.” • Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento; • Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento; • Desvelar os pressupostos que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor; • Comparar as ideias do texto com ideias afins; • Crítica: formular um juízo critico, uma avaliação, uma tomada de posição. No caso da técnica de estudo da resenha, elaboramos uma análise interpretativa (interpretar significa tomar uma posição própria a respeito das ideias enunciadas). Como você já percebeu, o resenhista precisa ter conhecimentos na área. Você deve iniciar-se na prática, começando pela elaboração de resumos para, pouco a pouco, adquirir habilidades para vir a elaborar uma resenha. • Referência da obra; • Informações sobre o autor; • Nome do resenhista e titulação; • Perspectiva teórica da obra; • Breve síntese e principais argumentos do autor; • Reflexão crítica da obra; Mas, afinal, o que significa resumir? Seria copiar frases do texto? Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citação (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007, p. 105). Dentro do campo científico, a técnica de resumo pode ser: Parte de um trabalho científico: Produção seguida de palavras-chaves, que faz parte dos elementos pré-textuais de trabalho técnico científico e que deve estar em língua vernácula e língua estrangeira. Um trabalho acadêmico: Não tem número definido de palavras, deve apresentar um cabeçalho (nome da IES, curso, período, turma, disciplina, professor, aluno) e constar a referência completa da obra estudada. Quando elaboramos um resumo, produzimos uma análise temática do texto lido. É o momento da compreensão do texto, entendendo as ideias do autor. Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes perguntas: • Qual é o tema? • Qual a perspectiva da abordagem? • Como o assunto foi problematizado? • Como o autor responde ao problema? • Que posição assume? • Que ideia defende? • O que quer demostrar? • Como o autor comprova sua tese? Na análise temática percebemos o raciocínio do autor e sua argumentação. O resumo de um texto é a síntese do raciocínio do autor e não a mera redução de parágrafos. João Bosco Medeiros (2003, p. 137) ensina que “texto é um tecido verbal estruturado de tal forma que as ideias formam um todo coeso, uno, coerente. A imagem do tecido contribui para esclarecer que não se trata de feixe de fios (frases soltas), mas de fios entrelaçados (frases que se inter-relacionam).” Como vimos lá no início da aula, muitos acreditam que os jovens não leem mais por causa dos avanços tecnológicos e isso teria causando um empobrecimento da linguagem. Acreditam também que essa preguiça esteja afetando a qualidade dos trabalhos acadêmicos devido ao uso excessivo de obras de terceiros sem as devidas referências, já que é muito mais fácil “copiar e colar” do que criar. E, convenhamos, quem não lê não escreve bem e prefere “roubar” as palavras dos outros. É óbvio que a tecnologia ajuda na busca de informações. Porém, quando encontramos o que queremos, o nosso problema está apenas parcialmente resolvido, pois é preciso saber apresentar suas descobertas. Será por meio das técnicas de estudo vistas nesta aula — fichamento, resumo e resenha — que você terá meios para desenvolver um texto que apresente as ideias pesquisadas para seus possíveis leitores. Questão 01 - Além dos exercícios aqui propostos realize também os exercícios dos módulos anteriores Resumo: quando utilizar e como elaborar e Resenha: quando utilizar e como elaborar para fixaçãodos conceitos e elaboração de todos tipos de texto científico. 1) Das práticas de redação científica, que permite uma compilação de vários trechos de obras além de uma organização sistemática para posterior busca é o (a): a) Resumo. b) Resenha. c) Fichamento. d) Resumo crítico. e) Fichamento textual. Questão 02 - Analise as características a seguir e marque a alternativa que corresponde à ordem correta das definições. I. Texto que apresenta as ideias principais do texto base com fidelidade às ideias do autor e com o compromisso de apresentar as conclusões presentes no texto. Esta produção é uma síntese clara das ideias principais do texto. II. Texto que registra as principais informações referentes ao texto contendo citações diretas e indiretas do conteúdo presente nas obras. Nele se apresentam trechos da obra com a identificação da página, para posterior utilização. III. Texto que apresenta uma análise de uma obra, apresentando aspectos relevantes dela e a opinião de quem está produzindo o texto. Sua estrutura contempla a apresentação geral da obra e do autor, resumo das principais ideias e análise crítica da obra. a) I – Resenha, II – Resumo e III – Fichamento; b) I – Fichamento, II – Resenha e III – Resumo; c) I – Resumo, II – Fichamento e III – Resenha; d) I – Fichamento, II – Resumo e III – Resenha; e) I – Resumo, II – Resenha e III – Fichamento. Questão 03 - De acordo as definições e características de resumo, fichamento e resenha crítica, marque a alternativa ERRADA: a) No resumo deve escrever com as mesmas palavras do autor do texto original. b) Na resenha crítica o autor pode colocar sua análise. c) Dentro de um fichamento existe um resumo. d) Um resumo deve apresentar espaçamento simples. e) No fichamento pode ser colocadas questionamentos e dúvidas que a pessoa tenha levantando. Questão 04 - A elaboração de uma resenha consiste em etapas, tais como: I. Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento; II. Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento; III. Desvelar os pressupostos que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor; IV. Comparar as ideias do texto com ideias afins; V. Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de posição. Assim: a) Somente a terceira e a quarta opções estão corretas. b) Somente a quinta está correta. c) Somente a primeira e segunda opções são corretas. d) Todas as opções estão incorretas. e) Todas as opções estão corretas. Questão 05 - Toda resenha deverá conter um resumo da obra e um juízo crítico a respeito dos argumentos do autor. Nesse sentido, a diferença entre resumo e resenha está justamente nesta parte do texto em que se elabora uma: a) Tradução. b) Alteração do texto original com trechos da Wikipédia. c) Resenha. d) Crítica. e) Interferência com juízo de valor. Questão 06 – Indique nas opções abaixo a opção que contempla corretamente o fichamento: a) O fichamento tem geralmente independência sem citações do texto. b) O fichamento tem sempre que ficar disponível pelas consultas. c) O fichamento é disponibilizado para o público. d) O fichamento geralmente tem ausência de comentários pessoais. e) O fichamento contém sínteses das ideias do autor. Questão 07 - Escolhido o tema de pesquisa o pesquisador deverá consultar catálogos, anuários bibliográficos, repertórios bibliográficos gerais e especializados. Cada livro, artigo, documento ou texto deverá ser lançado em ficha em que constará o autor, o título da obra, o número da edição, o local da edição, o nome da editora, a data da edição. Essa primeira fase da pesquisa é: a) Elaboração dos objetivos da pesquisa. b) Elaboração de fichamento de leitura. c) Elaboração do fichamento bibliográfico. d) Elaboração de resumos e resenhas. e) Elaboração do desenvolvimento da pesquisa. Questão 08 - A ficha de catalogação para publicação, ou Ficha Catalográfica, tem suas origens nas fichas de papel dos catálogos de consulta de acervo de bibliotecas. As fichas eram criadas em cópias para serem colocadas nos livros e nos catálogos em gavetas. Assinale a alternativa que corresponde aos diferentes itens que devem constar numa ficha catalográfica, além da data da publicação. a) Assunto, prefácio e resumo. b) Resumo, prefácio e data. c) Título, autor e assunto. d) Data, conteúdo e resenha. e) Autor, resenha e título. Questão 09 - Muita gente fala em prazer da leitura, mas às vezes essa noção fica um pouco confusa. Claro, existe um elemento divertido, de entretenimento, em acompanhar uma história engraçada, emocionante ou cheia de peripécias. É uma das alegrias que um livro pode proporcionar ― mas essa é apenas a satisfação mais simples, evidente e superficial. Há muito mais do que isso. Muito mesmo, como sabe qualquer leitor. (MACHADO, 2002, p. 16-24) Texto extraído da obra Como e porque ler os clássicos universais desde cedo, em que Ana Maria Machado apresenta a importância da Leitura. Conclui- se que: a) Ler é sinônimo de boas notas na faculdade. b) Todos os universitários deveriam ler 10 livros por ano. c) Os livros na biblioteca deveriam ser bilíngues. d) Bons leitores também são bons oradores e bons profissionais. e) Como já dizia Carlos Drummond de Andrade, conforme apresentado na aula 4, a leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede.
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