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DECLARAÇÃO DE ÓBITO

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Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
 
 
 
Documentos Médicos 
 Se encontra no Código de Ética Médica de 2018: 
 Capítulo X – É vedado ao médico: 
Art. 83. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha 
prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico 
substituto ou em caso de necropsia e verificação médico-legal. 
Art. 84. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência, exceto 
quando houver indícios de morte violenta. 
Conceitos 
 É o documento emitido pelo médico atestando o óbito e suas causas; 
 Documento jurídico, emitido pelo cartório, indispensável para o sepultamento ou 
cremação e outras medidas legais (Não pode emitir declaração de óbito de quem já foi 
sepultado); 
 Legal - Atender ao artigo 77 da Lei Nº. 6.216, de 30 de junho de 1975 – que altera a 
Lei 6.015/73 dos Registros Públicos - Determina aos Cartórios de Registro Civil que a 
Certidão de Óbito seja lavrada mediante da Declaração de Óbito; 
 Estatísticas Vitais e Epidemiológicas - Documento padrão para coleta de informações 
sobre mortalidade, conforme determina o artigo 10 da Portaria nº 116, de 11 de fevereiro de 
2009. 
 Impactos para o governo na D.O: 
 Sub-registro: Condições em que o paciente é enterrado e é dado a D.O sem saber a 
causa da morte; 
 Variáveis ignoradas ou em branco: Todos os campos devem ser preenchidos; 
 Preenchimento incorreto; 
 Causas mal definidas; 
 Codificação incorreta: Colocar CID incorreto; 
 Digitação incorreta; 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 Omissão por motivos: éticos, legais, culturais, religiosos. 
Mortes por Causas Naturais, Mortes por Causas Externas, Óbito Fetal e Nascido Vivo 
 Resolução CFM nº 1.779/2005, Artigo 1º: “o preenchimento dos dados constantes da 
DO é da responsabilidade do médico que atestou a morte”. 
 Mortes por causas naturais (doença ou estado mórbido): 
 Médico assistente/substituto – atesta o óbito de causa natural (com e sem assistência 
médica-SVO/causa conhecida ou mal definida- SVO); 
 Mortes por causas externas (violentas): 
 Médico perito do IML (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, acidentes em geral, 
intoxicações/overdose e eventos de intenção ignorada – morte suspeita), independentemente 
do tempo decorrido entre o evento e a morte: Encaminhar o cadáver ao Instituto Médico 
Legal (IML) (artigo 2º da Resolução CFM nº 1.779/2005), mediante boletim de ocorrência, 
pois a DO só poderá ser emitida pelo IML. 
 Óbito fetal, quando ocorrer uma ou mais das seguintes situações: 
 A gestação teve duração igual ou superior a 20 semanas, 
 O feto teve peso corporal igual ou superior a 500 gramas; 
 Estatura igual ou superior a 25 centímetros. 
 EMITIDA: médicos que prestam assistência à mãe; 
 Nascido vivo: preenchimento da Declaração de nascido vivo. 
Composição da Declaração de Óbito 
 3 vias 1º branca, 2º amarela, 3º rosa: 
 1º branca, 2º amarela: familiares - em cartório de registro civil, sepultamento; 
 3º rosa: Retida em hospital, 30 dias encaminhada à secretaria municipal de saúde. 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
Preenchimento da Declaração de Óbito 
 Nunca: 
 Assinar a DO em branco: Carimbar a DO e deixá-la sem nenhum dado escrito; 
 Preencher a DO sem examinar o corpo: Causas mortes erradas; 
 Utilizar termos vagos para causas de morte (ex: PCR, etc); 
 Preenchimento com letra ilegível: Letra de forma com caneta; 
 Utilizar siglas ou abreviações (CIV/CIVD)- gera erro de codificação; 
 Deixar campos em braço – usar traço ou ignorado. 
 Sempre: 
 Identificar o falecido por meio de documento de identidade original com foto. Se não o 
possuir, o preenchimento será feito após determinação judicial ou identificação papiloscópica 
do instituto de criminalística. (Ter em mãos documento de identidade ou certidão de 
nascimento, em caso de difícil identificação recorrer à autoridade policial); 
 Usar letra legível e sem abreviações ou rasuras; 
 Revisar antes de assinar; 
 Letra de forma, caneta. 
Partes da Declaração de Óbito 
 É composta por 9 blocos variáveis: 
 Bloco I: Cartório 
- O preenchimento deste bloco é de exclusividade do Oficial do Registro Civil; 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
- Colocar o nome do cartório, o código, anotar o número do registro e a data que foi feito 
esse registro. Além disso, colocar o nome do município do cartório, o estado e o nome do 
cemitério do sepultamento. 
 Bloco II: Identificação 
- Este bloco se destina a colher informações gerais sobre a identidade do falecido e dos pais, 
em caso de óbito fetal ou de menor de um ano; 
- Identificar o tipo de óbito. (Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da 
expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da 
gravidez); 
- Colher informações sobre o momento do óbito, como data e hora; 
- Colocar o município de onde o falecido era com a sigla da unidade da federação; 
- Anotar o nome completo do falecido, do pai e da mãe. 
 Bloco III: Residência 
- Anotar o endereço completo do falecido, com CEP, bairro/distrito, município de residência e 
UF. 
 Bloco IV: Ocorrência 
- Destina-se a colher informações sobre o local (área física e não geográfica) onde ocorreu o 
óbito; 
- Pode ser no hospital, outros estabelecimentos de saúde, domicílio, via pública, outros ou 
ignorado se não houver como saber onde foi. 
 Bloco V: Óbito fetal ou menor de um ano 
- Este bloco se destina a colher informações sobre a mãe, no que se refere à idade, grau de 
escolaridade, ocupação, gestação, tipo de parto e peso do filho ao nascer. Deve ser 
obrigatoriamente preenchido em casos de óbito fetal ou óbito em menor de um ano. 
 Bloco VI: Condições e Causas do Óbito 
- Este bloco se destina a qualificar as condições e causas que provocaram o óbito; 
- O preenchimento deste bloco é de responsabilidade exclusiva do médico e deverá ser 
preenchido para qualquer tipo de óbito, fetal ou não fetal; 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
- A causa básica é definida como a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos 
patológicos que conduziram diretamente à morte, ou as circunstâncias do acidente ou 
violência que produziram a lesão fatal. 
 Bloco VII: Médico 
- Este bloco se destina a colher informações básicas sobre o médico que assina a Declaração 
de Óbito (DO), como nome completo e o CRM. 
 Bloco VIII: Causas externas 
- Este bloco se refere às causas externas de óbito. As informações relativas às mortes 
violentas e acidentais (não naturais) são de grande importância epidemiológica e são um 
complemento ao Bloco VI - Condições e Causas do Óbito. 
 Bloco IX: Localidade sem médico 
- Este bloco deverá ser preenchido no caso de óbitos ocorridos em localidades onde não 
exista médico. Neste caso, seu preenchimento ficará a cargo do Cartório de Registro Civil. 
 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
 
Situações Especiais 
 Óbito fetal: gestação de menos de 20 semanas, ou feto com peso menor que 500 
gramas, ou estatura menor que 25 centímetros; 
 Peças anatômicas amputadas: relatório em papel timbrado do hospital. 
 Óbito ocorrido emambulância com médico; 
 Óbito ocorrido em ambulância sem médico; 
 Recém-nascido com 450 gramas que morreu minutos após o nascimento; 
 Emissão de DO para paciente que morreu sem assistência médica; 
 Óbito na chegada ao hospital sem diagnóstico; 
 Óbito em transferências hospitalares; 
 Perito Legista ad doc. 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período

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