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PESQUISA - SENSORIAMENTO REMOTO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
SENSORIAMENTO REMOTO 
ALUNA - JÉSSICA FERREIRA BRITO
MATRÍCULA - 20200092500
SENSORIAMENTO REMOTO
No decorrer das últimas quatro décadas o nosso planeta Terra começou a ser olhado e vistoriado por sensores de imagens que, praticamente, capturam tudo que está presente na superfície terrestre ou que nela está se modificando. E isso está sendo feito com o explícito objetivo de se obter imagens periódicas que possibilitem a monitoração do meio ambiente numa escala global e a obtenção de melhores informações acerca dos recursos naturais renováveis e não renováveis.
 Nessa tarefa, o engajamento de pesquisadores nos estudos do uso e aplicação do sensoriamento remoto, logo no início dos anos de 1970, quando essa nova tecnologia foi apresentada, foi decisivo para tornar o Brasil num dos maiores usuários do sensoriamento remoto do mundo. Iniciada por um grupo de jovens pesquisadores do INPE e incorporada, logo a seguir, pelas universidades brasileiras, hoje o ensino do sensoriamento remoto é componente de vários cursos universitários, num espectro amplo que vai das ciências naturais da Terra, à computação, urbanismo, engenharia civil, geotecnia, cartografia, ordenamento territorial, agricultura, geologia, defesa civil e muitas outras. Por ter essa marcante característica de multidisciplinaridade, tornou-se comum nas salas de aulas de disciplinas que abordam o sensoriamento remoto, o convívio de alunos de vários cursos de graduação ou de pós-graduação. 
 Sensoriamento remoto, termo cunhado no início dos anos de 1960 por Evelyn L. Pruit e colaboradores, é uma das mais bem sucedidas tecnologias de coleta automática de dados para o levantamento e monitoração dos recursos terrestres em escala global. Atualmente, a resolução espectral das imagens obtidas pelos sensores imageadores já ultrapassa centenas de bandas, e a resolução espacial de muitas imagens já é maior que 1 metro, possibilitando suas aplicações nas áreas de levantamentos de recursos naturais e mapeamentos temáticos, monitoração ambiental, detecção de desastres naturais, desmatamentos florestais, previsões de safras, cadastramentos multifinalitários, cartografia de precisão, defesa e vigilância, entre outras. O acelerado avanço com que o sensoriamento remoto se desenvolveu em poucas décadas deve-se à revolução nos meios de se observar a Terra numa escala global e periódica, e na rapidez da monitoração dos fenômenos dinâmicos e das mudanças das feições terrestres. É uma tecnologia empregada em escala mundial e que, talvez, reúna a maior diversidade de pesquisadores e usuários, em torno de uma tecnologia de aplicação. 
Historicamente, reconhece-se que o termo Sensoriamento Remoto foi criado para designar o desenvolvimento dessa nova tecnologia de instrumentos capaz de obter imagens da superfície terrestre a distâncias remotas. Por isso, a definição mais conhecida ou clássica de sensoriamento remoto é: Sensoriamento remoto é uma técnica de obtenção de imagens dos objetos da superfície terrestre sem que haja um contato físico de qualquer espécie entre o sensor e o objeto. A condição principal imposta por essa definição clássica, que é o sensor estar a uma distância remota do objeto, estabelece a base para definir o sensoriamento remoto numa concepção um pouco mais científica, que é regida segundo os seguintes preceitos: i) exigência: ausência de matéria no espaço entre o objeto e o sensor; ii) consequência: a informação do objeto é possível de ser transportada pelo espaço vazio; iii) processo: o elo de comunicação entre o objeto e o sensor é a radiação eletromagnética, a única forma de energia capaz de se transportar pelo espaço. Com base nesses preceitos, uma definição mais científica que se pode dar ao Sensoriamento Remoto seria: Sensoriamento Remoto é uma ciência que visa o desenvolvimento da obtenção de imagens da superfície terrestre por meio da detecção e medição quantitativa das respostas das interações da radiação eletromagnética com os materiais terrestres. Essa definição de sensoriamento remoto é explícita em afirmar que o objeto imaginado é registrado pelo sensor por meio de medições da radiação eletromagnética, tal como a luz solar refletida da superfície de qualquer objeto. Nenhum outro tipo de sensor que obtenha imagens que não seja pela detecção da radiação eletromagnética deve ser classificado como sensoriamento remoto. A confusão mais comum é feita com os sensores geofísicos aerotransportados, tais como os magnetômetros, que geram uma imagem a partir de medições de campos de força do campo magnético da superfície terrestre, portanto sem nenhuma relação com a energia eletromagnética. Por outro lado existe a errônea concepção de apenas considerar como sensoriamento remoto as imagens obtidas de satélites, visto que o termo foi criado quando a era espacial deu início. As fotografias aéreas, que por mais de um século vêm sendo usadas como uma forma de observar a Terra, são, obrigatoriamente, uma classe de sensores remotos. O filme fotográfico foi o primeiro material construído pelo homem capaz de registrar a radiação eletromagnética e de transformá-la na imagem do objeto fotografado. A partir da definição de sensoriamento remoto fica óbvio que só se pode entender o processo de aquisição e de análise das imagens, se conhecermos primeiro o que é a radiação eletromagnética - REM.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PR Meneses, T Almeida - Universidade de Brasília, Brasília, 2012 - academia.edu
WTH Liu - 2015 - books.google.com
Capítulo 1 fundamentos de sensoriamento remoto
EC de Moraes - 2002 - mtc-m12.sid.inpe.br

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