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Epilepsia: Definição, Classificação e Manejo

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EPILEPSIA
É uma doença encefálica definida por uma das condições:
· Pelo menos duas crises não-provocadas (ou reflexas) ocorrendo em um intervalo >24h;
· Uma crise não-provocada (ou reflexa) e uma probabilidade de crises subsequentes semelhante ao risco geral de recorrência (pelo menos de 60%) após duas crises não provocadas, ocorrendo nos próximos 10 anos;
· Diagnóstico de uma síndrome epiléptica.
Considerada resolvida: (não é sinônimo de cura ou remissão)
· Para indivíduos que tiveram uma síndrome epiléptica idade-dependente, mas agora passaram a idade vulnerável;
· Livres de crises por pelo menos 10a, sem medicações antiepilépticas pelos últimos 5 anos.
Uma crise epiléptica é o evento; epilepsia é a doença associada a crises que recorrem espontaneamente.
Algumas pessoas são tratadas como se tivessem epilepsia após uma única crise epiléptica.
Aqueles com crises reflexas ou fotossensíveis não são definidos como tendo epilepsia (definição antiga).
Epilepsias Reflexas: apesar do fato de que crises são “provocadas” em epilepsias reflexas, elas são consideradas epilepsias porque se o limiar para crises epilépticas não fosse alterado, esses precipitantes tipicamente não causariam crises. Ex: epilepsia fotossensível, epilepsia relacionada com a alimentação (definição nova).
Adultos com uma primeira crise não provocadas devem ser informados que o risco de recorrência é maior nos primeiros 2a (21%-45%).
Variáveis associadas a maior risco de recorrência: um insulto cerebral anterior, um EEG epileptiforme, TC/RM anormais, uma crise durante o sono.
O tratamento imediato com um fármaco antiepiléptico reduz o risco de recorrência nos primeiros 2 anos. Por isso, recomendações de iniciar imediatamente o tratamento devem ser individualizadas.
Não devem ser definidos como epilepsia porque há baixo risco de crises na ausência de fator precipitante:
· Crises febris em crianças de 0,5-6 anos;
· Crises por abstinência de álcool;
· Crises metabólicas (Na, Ca, Mg, glicose, oxigênio);
· Crises tóxicas (reações a drogas ou abstinência, insuficiência renal);
· Sincope convulsiva;
· Convulsão aguda concussiva;
· Crise na primeira semana após trauma craniano, infecção SNC, AVE, fase ativa de doença auto-imune.
As causas anteriormente citadas podem levar a crises sintomáticas agudas, também chamadas de crises reativas, crises provocadas e crises relacionadas a circunstâncias. Diferente da não sintomática, essas são dificilmente recorrentes.
Classificação
Tipos de crises:
· Início focal: se originam em redes neurais limitadas a um hemisfério cerebral. Podem ser muito localizadas ou distribuídas mais amplamente;
· Início generalizado: originam em algum ponto e rapidamente envolvem redes neurais distribuídas bilateralmente. Pode incluir estruturas corticais e subcorticais, mas não necessariamente envolvem todo o córtex;
· Inicio desconhecido.
Crises focais:
· Atônica;
· Perceptiva;
· Disperceptiva;
· Motora (tonico-clônica evoluindo para tônico-clônica bilateral);
Crises generalizadas:
· Ausência (atípica, típica)
· Atônica;
· Clônica.
Podem ser motoras ou não motoras.
Tipos de epilepsia:
· Focal
· Generalizada
· Combinada (generalizada e focal): quando for impossível fazer o diagnóstico de uma síndrome epiléptica ou um diagnóstico da etiologia. Exemplos: epilepsia do lobo temporal, quando é impossível definir se uma crise tônico-clônica é focal ou generalizada.
· Desconhecida
Epilepsias não benignas:
· Epilepsia de ausência da infância;
· Epilepsia rolândica – problemas de aprendizado.
Encefalopatias epilépticas e/ou do desenvolvimento: epilepsias nas quais a atividade epiléptica por si só contribui para o comprometimento cognitivo e comportamental grave, acima e além do esperado pela patologia subjacente e que este pode piorar ao longo do tempo.
Regras para classificar crises:
· Inicio: focal ou generalizado;
· Percepção: grau de percepção;
· Alteração da percepção durante a crise: uma crise focal é uma crise focal com alteração da percepção caso a percepção esteja alterada em qualquer momento durante a crise;
· Inicio como determinante: primeiro sinal e sintoma para classificação;
· Motor / Não motor.
· Descritores adicionais;
· Bilateral = crises tônico-clônicas que se propagam para ambos os hemisférios; Generalizadas = crises que originam-se simultaneamente em ambos hemisférios.
Manejo

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