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Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 1 P� � Tornozel� ESTRUTURA DO TORNOZELO A região do tornozelo inclui as articulações tibiofibular, tibiotalar e talofibular. A articulação tibiofibular é uma sindesmose em que o tecido fibroso denso une os ossos. A articulação é sustentada pelos ligamentos tibiofibulares anterior e posterior, bem como pelo ligamento tibiofibular interósseo. A maior parte do movimento no tornozelo ocorre na articulação em gínglimo tibiotalar, na qual a superfície superior convexa do tálus se articula com a superfície distal côncava da tíbia. As três articulações são envoltas por uma cápsula articular espessa na porção medial e extremamente fina na porção posterior. Três ligamentos – talofibular anterior e posterior e calcaneofibular – reforçam a cápsula articular lateralmente. Os quatro feixes do ligamento deltoide contribuem para a estabilidade articular na porção medial. MOVIMENTOS NO TORNOZELO O eixo de rotação do tornozelo é essencialmente frontal, embora levemente oblíquo, e sua orientação muda um pouco conforme a rotação na articulação. O movimento no tornozelo ocorre principalmente no plano sagital, com o tornozelo funcionando como uma articulação em gínglimo que move o eixo de rotação durante a fase de apoio da marcha. A flexão e a extensão do tornozelo são chamadas de dorsiflexão e de flexão plantar, respectivamente. O M. tibial anterior, o M. extensor longo dos dedos e o M. fibular terceiro são os principais dorsiflexores do pé. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 2 O M. extensor longo do hálux ajuda a dorsiflexão. Os principais flexores plantares são as duas cabeças do potente M. gastrocnêmio biarticular e o M. sóleo, que fica abaixo do M. gastrocnêmio. Os Mm. flexores plantares acessórios incluem o M. tibial posterior, o M. fibular longo, o M.fibular curto, o M. plantar, o M. flexor longo do hálux e o M. flexor longo dos dedos. ESTRUTURA DO PÉ Assim como a mão, o pé é uma estrutura multióssea; contém 26 ossos com numerosas articulações, entre as quais as subtalares e intertársicas, além das tarsometatarsais, intermetatarsais, metatarsofalângicas e interfalângicas. Juntos, os ossos e as articulações do pé formam a base de sustentação do corpo ereto e ajudam no a se adaptar a terrenos desnivelados e a absorver impacto. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 3 Articulação subtalar Como o nome sugere, a articulação subtalar se encontra abaixo do tálus, onde as faces anterior e posterior do tálus se articulam com o sustentáculo do tálus na parte superior do calcâneo. Quatro ligamentos talocalcâneos unem o tálus ao calcâneo. A articulação é essencialmente uniaxial, com um alinhamento discretamente oblíquo aos planos de movimento convencionais. Articulações tarsometatarsais e intermetatarsais As articulações tarsometatarsais e intermetatarsais são anaxiais, os formatos dos seus ossos e os ligamentos permitem apenas movimentos de deslizamento. Essas articulações permitem que o pé funcione como uma unidade semirrígida ou que se adapte flexivelmente a superfícies irregulares durante a sustentação de carga. Articulações metatarsofalângicas e interfalângicas As articulações metatarsofalângicas e interfalângicas são semelhantes às suas correspondentes na mão, sendo as primeiras articulações elipsóideas e as últimas, articulações em gínglimo. Numerosos ligamentos reforçam essas articulações. Os dedos do pé suavizam a transferência do peso para o pé oposto durante a marcha e ajudam a manter a estabilidade durante a sustentação de peso ao serem pressionados contra o chão, quando necessário. O primeiro dedo é chamado de hálux ou “dedo grande”. Arcos plantares Os ossos do tarso e os metatarsos do pé formam três arcos. Os arcos longitudinais medial e lateral vão do calcâneo até os metatarsos e os ossos do tarso. O arco transverso é formado pela base dos ossos metatarsos. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 4 Os movimentos rotacionais do pé nas direções medial e lateral são chamados de inversão e de eversão. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 5 LESÕES COMUNS DO TORNOZELO E DO PÉ Lesões do tornozelo As entorses são as lesões mais comuns relacionadas com o esporte e a dança. Como a cápsula articular e os ligamentos são mais fortes na face medial do tornozelo, as entorses por inversão envolvendo a distensão ou a ruptura dos ligamentos laterais são muito mais comuns do que as entorses por eversão nos ligamentos mediais. De fato, os feixes do ligamento deltoide são tão fortes que é mais provável que a eversão excessiva resulte em fratura distal da fíbula do que na ruptura do ligamento deltoide. Os ligamentos mais comumente lesionados são os ligamentos talofibular anterior e posterior e o ligamento calcaneofibular. Varo - Condição de desvio medial no alinhamento das porções proximal e distal de um segmento corporal. Valgo - Condição de desvio lateral no alinhamento das porções proximal e distal de um segmento corporal. Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 6 CONSIDERAÇÕES INICIAIS o complexo de tornozelo é a parte mais lesionada do corpo lesões traumáticas ou microtraumáticas entorse do componente lateral do tornozelo são as lesões esportivas mais comuns - pode ser levemente uma distensão, um afrouxamento… ligamento mais lesionado é o talo fibular pilão tibial - congruência da tíbia, fíbula e tálus qual a incidência (radiográfica, tomográfica) - AP, Pa, Perfil, Oblíqua, AP verdadeiro, Axial 15o graus de rotação para tirar a sobreposição de fíbula sobre a tíbia plano sagital e frontal quando olhamos nosso tornozelo, não vemos nosso tornozelo perfeito de frente - o maléolo medial é mais anterior ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO calcâneo faz parte da articulação do tornozelo - por que ele é a base, sustentação para o tálus osso esponjoso na metáfise (poroso, frágil - quadrado metafisário) não esponjoso na diáfise (duro, resistente, compactado) o que mais lesiona é o ligamento talo fibular anterior -> área maior flexibilidade. O posterior está resistente "protegido" os ligamentos laterais por serem menores e mais finos, são mais fáceis de serem lesionados Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 7 Ligamento deltóide quando se rompe é tratamento cirúrgico porque perde a estabilidade do tornozelo ligamentos posteriores temos músculos nas regiões anteriores, laterais e posteriores Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 8 retináculo dos extensores - mantém no lugar lesão ligamento do deltóide - é grave rompe ligamento lateral - é grave, luxação Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 9 pedir radiografia - perfil e ap verdadeiro Coalizão tarsal - rigidez articular que pode ser provocada por fibrose, cartilagem ou osso. Tratada cirurgicamente para evitar dor - são exemplos pés planos valgos. É congênita e só começa a se manifestar a partir dos 12 anos geralmente tálus têm uma vascularização péssima - quando fratura é problema por que dá necrose. calcaneo par quebrar têm que ser uma quedra grande - ex: cair de andaime, tentativa de suicídio…. metatarso numeração do primeiro que é o hálux ao 5o nos entorses sempre pedir radiografia do pé por que o fibular puxa fragmento de osso e quebra o 5o metatarso quando têm uma queda grande -> fratura de base do 5o metatarso Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 10 não é comum operar Fratura de Lisfranc - lesão ligamentar do pé e envolve também fraturas é uma fratura e/ou desvio no médio-pé que rompe uma ou mais articulações tarsometatársicas. O diagnóstico é feito por radiografia e frequentemente TC. curva dos pés cava grande do pé se refere ao arco longitudinal medial sandália havaiana é reta - não segue a curva do pé -> palmilhas anatômicas neuroma de morton - a Síndrome ou Metatarsalgia de Morton, é uma condição clínica caracterizada por lesão no nódulo do nervo do pé. Barometria - estudo da pressão, da pisada da pessoa morfologia do pé Carolina Pithon Rocha | Medicina | 4o semestre 11 Tipos de calcâneo todocalcâneo varo é patológico? Não por que quando fazemos ponta dos pés valvariza. Más se for rígido, continuar no mesmo lugar -> patológico Tipos de pisada pisada pronada - pisada do pé plano pisada supinada - pisada do pé cavo
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