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* Cadeia Transportadora de Elétrons e Fosforilação Oxidativa Alexandre Havt * Objetivos Demonstrar como o transporte de elétrons na membrana mitocondrial gera força próton-motriz para a síntese de ATP Interrelacionar patologias associadas ao mecanismo de transporte de elétrons e síntese de ATP * Obtenção de Energia Quimiotróficos Nutrientes oxidados Perda de prótons (H+) e elétrons (e-) Átomos de carbono convertidos em CO2 Coenzimas reduzidas Redução de Oxigênio em H2O Quimiolitotróficos (compostos inorgânicos) Quimiorganotróficos (compostos orgânicos) Obtenção de energia por oxidação de compostos do meio * Obtenção de Energia * Fontes de ATP Metabolismo anaeróbio de nutrientes Aláctico Fosfocreatina quinase - ATP Láctico Glicose – Piruvato – Lactato Metabolismo aeróbio de nutrientes Ciclo do ácido cítrico Cadeia transportadora de elétrons Fosforilação oxidativa * Metabolismo Aeróbio Mitocôndria Membrana dupla Externa - superfície lisa Espaço intermembranar Interna – cristas Enzimas de oxidação Matriz DNA mitocondrial Ribossomos Absorção de bactérias aeróbias * Oxidação da Glicose * Oxidação de Coenzimas Energia conservada nas coenzimas reduzidas Oxidação Possam participar novamente das vias catabólicas Energia conservada é usada para: Síntese de ATP Redução do O2 em H2O * Oxidação de Coenzimas Compare as variações de energia livre padrão: Transferência de 2 elétrons de NADH para o O2 Go’ = - 220 kJ.mol-1 ([ ] dos produtos > [ ] dos reagentes) Síntese de ATP Go’ = + 31 kJ.mol-1 ([ ] dos produtos < [ ] dos reagentes) “Se a transferência de elétrons das coenzimas reduzidas fosse feita diretamente para o O2 toda a energia seria liberada na forma de calor” Estratégia celular para síntese de ATP Energia da transferência de elétrons para gerar gradiente de prótons * Cadeia Transportadora de Elétrons Ocorre na membrana interna da mitocôndria Quatro complexos enzimáticos I – NADH-CoQ redutase (FMN / centros Fe-S) II – Succinato-CoQ redutase (FAD / Centros Fe-S / Citocromo b) III – CoQ-citocromo c redutase (Citocromos b e c1 / Centros Fe-S) IV – Cicromo c oxidase (Citocromos a e a3 / Íons de cobre) 2 transportadores de elétrons Coenzima Q (CoQ) – ubiquinona (não protéico) Conecta complexos I e II ao III Citocromo c Conecta complexo III ao IV * Cadeia Transportadora de Elétrons * Complexo I (NADH-CoQ redutase) Formado por ≥ 34 subunidades polipeptídicas Grupos prostéticos Flavina mononucleotídeo (FMN) Capaz de receber 2 prótons e 2 elétrons Reduzido a forma FMNH2 por NADH 6 ou 7 centros Ferro – Enxofre Capazes de transportar elétrons Fe+3 para Fe+2 matriz * Complexo I (NADH-CoQ redutase) * Complexo II (Succinato-CoQ redutase) Succinato desidrogenase Enzima da membrana interna mitocondrial Ciclo do ácido cítrico Succinato oxidado à Fumarato Redução de FAD (grupo prostético) à FADH2 Transporte de 2 prótons e 2 elétrons Centros Fe-S e citocromo b560 Transporte de elétrons Prótons não são bombeados para o citossol Não há contribuição para a formação de gradiente de prótons Eo’ e Go’ Succinato – CoQ seja pequeno Complexo II não atinja parte externa da membrana interna * Complexo II (Succinato-CoQ redutase) * Coenzima Q ou ubiquinona Quinona Cadeia Lateral Unidades isoprênicas Molécula hidrofóbica Mobilidade na membrana 2 Prótons e 2 elétrons Forma reduzida Ubiquinol - QH2 Forma semireduzida Semiquinona - QH+ * Fonte de Reduções da CoQ Recebe elétrons Complexo I e II Glicerol 3-fosfato desidrogenase Transporte de elétrons Face externa da membrana interna Grupos prostéticos FAD Centro Fe-S Acil-CoA desidrogenase – metabolismo dos lipídeos Transporte de elétrons Matriz Grupos prostéticos FAD – ETF (Flavoproteína transferidora de elétrons) ETF-ubiquinona óxido redutase FAD Centro Fe-S * CoQ Como Ponto de Convergência dos Elétrons * CoQ Como Ponto de Convergência dos Elétrons * Citocromos Transportadores de elétrons Grupo heme (Ferro) Fe+2 – Fe+3 Membrana interna mitocôndria Membrana Retículo Endoplasmático Classificação Espectro de absorção a, b e c b e c – “heme” igual ao da hemoglobina (grupos vinila e metila) a – grupo isoprênico e formila Forma de ligação do heme à proteína a e b – ligação não covalente c – covalente (cisteínas) Forma de ligação do Ferro à proteína a e b – 2 resíduos de histidina c – resíduos de histidina e cisteína * Complexo III – CoQ-citocromo c redutase Componentes do Ciclo Q Citocromo bL e bH Centro Fe-S Citocromo c1 CoQ Traz elétrons dos Complexos I e II ao III Citocromo c Proteína periférica que transporta elétrons do complexo III para o IV * Ciclo Q * Complexo IV – Citocromo c oxidase Componentes Citocromo c 3 íons cobre divididos em dois grupos CuA/CuA CuB Forma oxidada – Cu+2 cúprica Forma reduzida – Cu+ cuprosa Heme a e a3 Sítio catalítico da enzima CuB e citocromo a3 (Fe+3 – Fe+2) * Complexo IV – Citocromo c oxidase * Formas Reativas de Oxigênio Radicais livres Íons de oxigênio não reduzidos completamente Superóxido – O2- Peróxido – O22- Peróxido de hidrogênio – H2O2 Estratégias de defesa Enzima Superóxido dismutase 2 O2- + 2 H+ O2 + H2O2 Enzima Catalase 2 H2O2 O2 + 2 H2O Mecanismo da Superóxido dismutase * Doenças relacionadas às ROS * Gradiente de Prótons * Fosforilação Oxidativa Fosforilação do ADP em ATP utilizando a energia liberada pelas reações de óxido-redução da cadeia transportadora de elétrons. Energia direcionada para criar um contragradiente de prótons Excesso de H+ fora da matriz mitocondrial Matriz com carga negativa Porção intermembrana carga positiva Membrana interna impermeável a H+ ATP sintase Força Próton-motriz * ATP sintase Componentes Porção esférica – Fator de acoplamento 1 (F1) Porção membranal – (Fo) Síntese do ATP ocorre com o retorno dos prótons à matriz mitocondrial A cada 3 prótons que retornam um ATP é formado Mudança na conformação da enzima com a entrada dos prótons * ATP sintase Matrix Intermembrana * ATP sintase * ATP sintase * Controle Respiratório A velocidade do transporte de elétrons e síntese de ATP são dependentes da [ ] de ADP Transporte de elétrons está acoplado à síntese de ATP ADP tem concentrações limitantes Quanto mais ADP for formado maior a velocidade das reações de catálise e maior produção de ATP * Inibidores da CTE Ausência de oxigênio Síntese de ATP é interrompida e os elétrons são mantidos na cadeia Cianeto Ligação com Fe+3 do heme a3 citocromo c oxidase Impede transferência dos elétrons para O2 Fumaça dos incêndios Alta [ ] – convulsão-coma-morte Baixas [ ] – tontura-falta de ar-vertigem-perda dos sentidos-cefaléia Nitroprussiato de sódio Após Infusões prolongadas é convertido à cianeto Conversão monitorada com a presença de tiocianato na urina * Inibidores da CTE Cianeto no ar – cianeto de hidrogênio (HCN) Espacapamento de automóveis / fumantes / pesticidas Cianeto solo e água – sais de cianeto (NaCN) Cianoglicosídeos – alimentos (amidalina) Amêndoas / sementes de frutas (pêssego, ameixa), mandioca, soja, espinafre Libera HCN dos alimentos por ação de -glicosidades das plantas e bactérias Intestinais Rodanase do fígado converte à tiocianato Fármaco Laetrile (amidalina) – antineoplásico banido Sucos de frutas não descaroçadas – tóxico para bebês e crianças Mandioca após processamento inadequado * Desacopladores Substâncias que impedem a síntese de ATP sem a interrupção da oxidação das coenzimas Aumento do consumo de oxigênio Energia das oxidações é dissipada como calor Substâncias lipofílicas (ionóforos de prótons) 2,4 Dinitrofenol (DNP) Ácido fraco Associa-se a prótons e os carreia para a matriz Bloqueia a formação do gradiente de prótons Fármaco para perda de peso (morte após uso) * Desacoplador Endógeno Proteínas desacopladoras (UCP – uncoupling proteins) UCP-1 (termogenina) Função de produção de calor Tecido adiposo marrom (excesso de mitocôndrias) Certas regiões de recém-nascidos Pescoço, mamas, zona escapular, ao redor dos rins Animais semi-hibernantes UCP-2 – maioria das células UCP-3 – músculo esquelético (obesidade) UCP-4 e 5 - cérebro * Rendimento da Oxidação da Glicose I) Glicose a 2 piruvatos II) 2 piruvatos a 2 acetil CoA III) 2 acetil CoA no ciclo do ácido cítrico IV) NADH e FADH2 na CTE e FO * Oxidação do NADH citossólico Membrana interna mitocondrial impermeável a NAD+ e NADH Oxidação indireta por lançadeiras Malato – Aspartato Especialmente nas células hepáticas, cardíacas e renais Permeases – proteínas de transporte da membrana Glicerol fosfato Músculo esquelético e cérebro dos mamíferos Músculo de vôo de insetos NADH – FADH2 * Lançadeira Malato-Aspartato * Transaminação * Lançadeira Glicerol Fosfato * Proteínas Transportadoras da Membrana Mitocondrial Membrana externa permeável Membrana interna impermeável Sistemas de transporte Adenina nucleotídeo translocase (ATP/ADP translocase) Transfere ATP da matriz por ADP do citossol Quanto maior [ADP], maior a translocação Inibidores da ATP/ADP translocase Atractilosídeo – glicosídeo vegetal Ácido bongcréquico – antibiótico fúngico que cresce em comida típica à base de coco (bongkrek em indonésio) * ADP/ATP Translocase ou Adenina-dinucleotídeo translocase * Proteínas Transportadoras da Membrana Mitocondrial Sistemas de transporte ATP/ADP translocase + Fosfato Translocase Fosfato adentra a matriz por troca de OH- Dicarboxilato translocase Malato, Succinato e Fumarato por fosfato (Pi) Troca de um dicarboxilato por outro Tricarboxilato translocase Troca de citrato ou isocitrato por malato Piruvato translocase Troca de piruvato por OH- Glutamato translocase Troca de glutamato por aspartato ou OH- Transporte ativo de Ca+2 uniporte Translocase Ca+2/ 2Na+ * Proteínas Transportadoras da Membrana Mitocondrial
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