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sindrome pré-menstrual · Desordem disfórica pré-menstrual – psiquiatria. 5 ou mais sintomas em 2 meses por anotação diária fisiopatologia Aspectos duvidosos, incluindo definição como psiquiátrica ou psicossomática Teoria hormonal pura: variações de estrogênio e progesterona (derrubada) Apenas ciclos ovulatórios tem SPM Ausência em uso de ACO monofásico Não há variação de estrógeno, progesterona, prolactina, LH/FSH, aldosterona e corticoides em geral (SPM x normais) - outras teorias: Interação entre os esteroides e neurotransmissores centrais – evidencia de melhora com inibidores de receptação de serotonina Teoria vitamínica – carência de B6 (precursos de serotonina) Baixos níveis de ácidos graxos essenciais – precursores de prostaglandinas (cai com o uso de suplementação) Ação de esteroides na secreção de reniina-angiotensina – retenção hídrica Outras – metilxantinas, vitamina E, melatonina, hipoglicemia transitória, alergia hormonal sintomatologia Mais de 150 sintomas descritos 4 grupos de sintomas mais evidentes: · Psíquicos · Somáticos · Cognitivos · Comportamentais Psíquicos: ansiedade, nervosismo, irritabilidade, oscilação de humor, intranquilidade, depressão, choro fácil, perda de auto-estima, insônia, sonolência Somáticos: mastalgia e ingurgitamento mamário. Cefaleia, enxaqueca, fadiga, edema periférico, distensão abdominal, cólicas abdominais. Mialgias gerais, aumento de peso, ondas de calor, náuseas, tremores, palpitações Cognitivos: confusão mental, diminuição de concentração, falta de iniciativa, esquecimento Comportamentais: isolamento social, hiperfagia, agressividade, carências compulsivas por alimentos, bulimia, aumento ou diminuição da libido diagnóstico Não há marcadores laboratoriais nem imaginologicos para SPM Diagnostico baseado nas queixas clinicas e na periodicidade de sintomas Não há consenso sobre numero mínimo de sintomas para o diagnostico Registro prospectivo para diagnostico definitivo Diagnostico de distúrbio disfórico pré-menstrual são necessários 5 sintomas por 2 meses de observação Diagnostico diferencial · Distúrbios psíquicos · Iatrogenia · Distúrbios neurológicos · Distúrbios endócrinos · Doenças de mama · Doenças ginecológicas · Distúrbios gastro-intestinais · Fadiga crônica tratamento Medidas gerais: · Relaxamento · Meditação ou ioga · Exercícios físicos · Dieta rica em fibras e pobre em gorduras · Restrição de metilxantinas (café, cola, chá) · Restrição de álcool e cigarro Medidas específicas: · Pouca eficácia cientifica · Altos índices de resposta a placebo · Poucas drogas resistem a estudo duplo-cego randomizado · Muitas medidas empíricas com eficácia perdida em uso continuado · Aspectos éticos da prescrição de placebos Terapias com eficácia próxima a placebo (baixos efeitos colaterais): · Suplementos nutricionais: vitamina B6, E e A. acido gamalinolênico (síntese de prostaglandinas) · AINH · Analgésicos convencionais · Espironolactona Terapias com eficácia acima de placebo (efeitos colaterais moderados a intensos): · Inibidores seletivos da receptação de serotonina (fluoxetina, sertralina, paroxetina) – esquema continuo e intermitente (70% de resposta) · ACO – drosperinona com eficácia confirmada · Antagonistas hormonais – danazol, gestrinona e tamoxifeno (PO para dor) · Bloqueio do eixo hipotálamo-hipofisario-gonadal – análogos do GnRH (goserelina e similares) · Ooforectomia Princípios gerais de tratamento · Iniciar abordagem por terapias gerais e medidas de suporte · Terapias de suporte, incluindo psicoterapia tem efeitos positivos · Terapia medicamentosa geral muito útil em casos leves e moderados · Terapia medicamentosa especifica deve focar no padrão sintomático principal e ser utilizada por períodos definidos de tempo (3, 6 ou 12 meses) · Se necessário associar drogas gerais e terapia medicamentosa psiquiátrica com psicoterapia · Cirúrgica – apenas se a única resposta ocorreu com análogo de GnRH
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