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FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO

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26/03/2013 
1 
FONTES DO DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
O dicionário Aurélio define fontes como 
nascente de água, manancial, olho d’água, 
chafariz, origem, causa, documentos de que 
se obtém informação. 
 
Conceito: Fonte do direito tributário 
refere-se à origem do próprio direito 
tributário. 
 
As fontes do direito tributário se dividem 
em fontes FORMAIS e fontes MATERIAIS. 
FONTES MATERIAIS: são os fatos do mundo 
real sobre os quais haverá a incidência 
tributária. São os fatos geradores da incidência 
tributária. Ex.: a propriedade de um veículo 
automotor, a propriedade de um imóvel, a 
circulação de mercadorias ou serviços, etc. 
 
FONTES FORMAIS: são os atos normativos 
que introduzem as regras tributárias; são o 
conjunto de normas que incidem sobre os 
fatos e situações. Podem ser PRIMÁRIAS ou 
SECUNDÁRIAS. 
 
26/03/2013 
2 
Fontes formais primárias: são as leis em sentido 
amplo. Ex.: Constituição Federal, Lei Ordinária, 
Lei Complementar, Emenda Constitucional, etc. 
 
Fontes formais secundárias: são os atos 
administrativos que vem para regulamentar a 
fonte primária. Ex.: decreto regulamentar, 
portaria, instruções normativas, circulares e 
regulamentos. 
 
Obs.: A doutrina, a jurisprudência e os costumes 
são fontes não formais do direito tributário. 
FONTES DO DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
FORMAIS 
PRIMÁRIAS 
Leis, 
Tratados 
Internacio-
nais 
Decretos 
SECUNDÁRIAS 
Atos adm. 
complementares 
NÃO-
FORMAIS 
COSTUMES, 
DOUTRINA, 
JURISPRUDÊNCIA 
MATERIAIS 
Costumes: são regras de conduta, surgidas da 
consciência comum do povo, pela sua prática 
constante e uniforme sob a convicção de que 
tem caráter de forma jurídica. 
 
Jurisprudência: é o conjunto de soluções 
dadas pelo Poder Judiciário às questões de 
direito, no mesmo sentido. Esta fonte do 
direito, ao contrário das fontes formais, não 
tem caráter obrigatório, servindo apenas como 
modelo para futuras decisões. 
26/03/2013 
3 
Doutrina: é a produção de doutores, juristas e 
estudiosos do Direito, constituída pela 
elaboração de conceitos, explicação de institutos 
jurídicos, métodos de interpretação, enfim, de 
sistematizações que vamos encontrar na 
literatura (livros, periódicos, revistas) relativas ao 
Direito. 
 
Leis Complementares: constituem=se em lei 
sobre leis, tem função de complementar o texto 
constitucional. 
 
 
Leis Ordinárias: são leis comuns, nos sentido 
amplo, aos clássicos elaborados pelo Poder 
Legislativo, seja na esfera federal, na estadual e 
ou na municipal. 
 
Leis Delegadas: também são leis comuns, 
porém, elaboradas pelo Presidente da 
República, por delegação do próprio Congresso, 
observado o que for de competência exclusiva. 
 
Medidas Provisórias: não são lei, mas tem força 
de lei e estão no mesmo nível das leis ordinárias, 
mas só podem ser instituídas em caso de 
relevância e urgência pelo Presidente da 
República – e apenas pro ele – que as submeterá 
de imediato ao Congresso Nacional, para que 
este as converta em lei. 
 
Quando dizemos que o tributo para ser 
instituído deve ser feito através de Lei, estamos 
nos referindo a Lei Ordinária ou a Lei 
Complementar. 
26/03/2013 
4 
SO
M
E
N
T
E
 A
 L
E
I 
P
O
D
E
 
E
ST
A
B
E
L
E
C
E
R
 (
ar
t.
 9
7,
 C
T
N
) 
A instituição de tributos ou a sua 
extinção. 
A majoração de tributos ou a sua 
redução. 
Fato gerador da obrigação tributária 
principal e do seu sujeito passivo 
Fixação de alíquota do tributo e da 
base de cálculo. 
Imposição de penalidade. 
Hipóteses de exclusão, suspensão e 
extinção do crédito e a dispensa ou redução 
da penalidade 
 
 
 
 
 
 
VIGÊNCIA DA 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
NO TEMPO 
E 
 NO ESPAÇO 
 
Vigência: a lei entra em vigor no momento em 
que completa os trâmites para sua formação; 
em regra, com a sanção do Poder Executivo e a 
publicação no Órgão Oficial. 
 
O art. 101, do CTN, determina que a vigência da 
legislação tributária obedece às normas jurídicas 
em geral, reguladas pela LINDB. 
 
 
 
26/03/2013 
5 
VIGÊNCIA NO TEMPO 
 
As leis costumam indicar a data em que 
entrarão em vigor, geralmente na data da 
publicação (“esta lei entrará em vigor na data 
de sua publicação”). 
 
Mas se a lei nada dispuser a respeito, entrará 
em vigor no território nacional 45 dias após a 
publicação. Fora do país é de 03 meses. 
 
 
Ex. uma lei criando o ISS foi publicada em 2004, 
com vigência em 45 dias, a partir daí poderia 
ser cobrada, todavia deve também respeitar os 
princípios da noventena e da anterioridade. 
 
O espaço de tempo compreendido entre a 
publicação da lei e a data fixada para sua 
entrada em vigor denomina-se vacatio legis (a 
vacância da lei). 
VIGÊNCIA NO ESPAÇO 
 
O art. 102 do CTN expõe que a regra é que a legislação 
tributária tem vigência em sua TERRITORIALIDADE, isto é, 
a legislação vigora no território da pessoa jurídica de 
direito público que a editou. 
 
Também expõe as hipóteses em que é admitida a 
EXTRATORRITORIEDADE. 
 
• Previsão de convênios entre Estados ou Municípios 
 Ex: ICMS/ST; 
• No desmembramento de uma pessoa jurídica de direito 
público, caso em que a nova pessoa jurídica criada 
utilizará a legislação daquela em que a originou.

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