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Métodos Gerais de Exploração Clínica Material básico necessário: Papel e caneta para anotações. Aparelho de ausculta. Martelo e plexímetro para percussão. Termómetro. Aparelho de iluminação (lanterna). Luvas de procedimento. Luvas de palpação retal. Otoscópio e oftalmoscópio. Espéculos vaginais. Frascos para acondicionamento de amostras. Material específico para contenção (cordas, cachimbo, mordaças, etc.). Inspeção Método o de exploração clínica mais antigo e um dos mais importantes. Pela inspeção investiga-se a superfície corporal e as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. A inspeção pode ser: Panorâmica. Quando o animal é visualizado como um todo (condição corporal). Localizada. Atentando-se para alterações em uma determinada região do corpo (glândula mamaria, face, membros). A inspeção pode, ainda, ser dividida em: Direta. A visão é o principal meio utilizado pelo clínico. Nessas condições, observam-se principalmente os pelos, pele, mucosas, movimentos respiratórios, secreções, aumento de volume, cicatrizes, claudicações, entre outros. É denominada, por alguns, de ectoscopia, já que se pratica sobre a superfície do corpo. Indireta. Feita com o auxílio de aparelhos, tais como: a) de iluminação: otoscópio, laringoscópio, oftalmoscópio (utilizados para examinar cavidades do organismo); b) de Raios X; c) microscópios; d) aparelhos de mensuração; e) de registros gráficos (eletrocardiograma); f) de ultrassonografia. Palpação É a utilização do sentido táctil ou da força muscular, usando-se as mãos, as pontas dos dedos, o punho, ou até instrumentos, para melhor determinar as características de um sistema orgânico ou da área explorada. Pela palpação, percebem-se modificações da textura, espessura, consistência, sensibilidade, temperatura, volume, dureza, além da percepção de frémitos, flutuação, elasticidade, edema e outros fenómenos. Tipos de Consistência: Mole. Quando uma determinada estrutura reassume sua forma normal após cessar a aplicação de pressão à mesma (tecido adiposo). É uma estrutura macia, porém, flexível. Firme. Quando uma estrutura oferece resistência à pressão, mas acaba cedendo e voltando ao normal com seu fim (fígado, músculo). Dura. Quando a estrutura não cede, por mais forte que seja a pressão (ossos e alguns tecidos tumorais). Pastosa. Quando uma estrutura cede facilmente à pressão e permanece a impressão do objeto que a pressionava, mesmo quando cessada (edema: sinal de godet positivo). Flutuante. E determinada pelo acúmulo de líquidos, tais como sangue, soro, pus ou urina em uma estrutura ou região; resultará em um movimento ondulante, mediante a aplicação de pressão alternada. Se o líquido estiver muito comprimido, as ondulações poderão estar ausentes. Crepitante. Observada quando um determinado tecido contém ar ou gás em seu interior. Tem-se, à palpação, a sensação de movimentação de bolhas gasosas. É facilmente verificado nos casos de enfisema subcutâneo. Auscultação A auscultação consiste na avaliação dos ruídos que os diferentes órgãos produzem espontaneamente. O método de auscultação é usado, principalmente, no exame dos pulmões, onde é possível evidenciar os ruídos respiratórios normais e os patológicos; no exame do coração, para ausculta das bulhas cardíacas normais e suas alterações e para reconhecer sopros e outros ruídos; e no exame da cavidade abdominal, para detectar os ruídos característicos inerentes ao sistema digestório de cada espécie animal. A ausculta pode ser: Direta. Quando se aplica o ouvido diretamente na área examinada protegido por um pano, evitando, assim, o contato com a pele do animal. Indireta. Quando se utilizam aparelhos de ausculta (estetoscópio, fonendoscópio, Doppler).
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