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Clínica médica - tabelas

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DOR TORÁCICA E DISPNEIA 
 
 
 
 
 
 
DERRAME PLEURAL TORACOCENTESE EXSUDATO TRANSUDATO 
Definição: 
Acumulo anormal (> 50ml) de liquido no 
espaço pleural 
 
Serve para diagnostico ou alivio 
 
Produtos de inflamação, infecção ou 
neoplasia 
Causada por aumento da pressão 
hidrostática ou redução da pressão 
oncótica 
Causas: 
- Aumento da pressão hidrostática 
capilar 
- Redução da pressão oncótica 
- Aumento da permeabilidade 
- Obstáculo na drenagem 
- Liquido da cavidade peritoneal 
invadindo o tórax 
Indicações: 
- Derrame pleural significante (> 1cm de 
espessura no decúbito lateral) 
- Descartar ICC 
*Fazer apenas se mais de 400ml de 
liquido 
Aspecto do líquido: 
Rico em proteínas e células 
inflamatórias 
Tem aparência mais viscosa e opaca 
Sinais de sangue misturado 
Aspecto do líquido: 
Liquido pleural claro e transparente, 
sem células e com baixa concentração 
de proteínas. 
Semelhante ao liquido pleural normal 
 Entrar com a agulha entre o quinto e 
sexto espaço intercostal na linha axilar 
media ou posterior. 
Sempre na face superior da costela 
inferior 
Causado por: 
- Tuberculose 
- Embolia pulmonar 
- Pancreatite 
- Pneumonia 
- Artrite reumatoide 
Causado por: 
- Insuficiência cardíaca 
- Insuficiência hepática 
- Insuficiência renal 
 Outros: 
USG: usada para quantificar o derrame 
Obrigatório pedir: celularidade + DHL + 
proteína total 
Pode pedir: colesterol + ADA + alfa feto 
proteína 
Liquido branco, leitoso -> bactéria ou 
quilo tórax 
*SEMPRE FAZ CULTURA 
*Critérios de Light 
1- Relação entre o DHL do liquido 
pleural e o DHL sérico > 0,6 
2- DHL no liquido pleural > 2/3 do limite 
superior no soro 
3- Relação entre a proteína do liquido 
pleural e a proteína sérica > 0,5 
 
OUTROS EXAMES 
- ADA: é uma enzima que metaboliza 
purinas. Serve para detectar derrames 
por tuberculose. Valor anormal > 45 
- Triglicerídeos: solicitado quando o 
liquido é turvo 
- DHL: IAM, insuficiências hepáticas, 
renal, hemólise 
- Alfa feto proteína: em casos de 
neoplasia 
AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL 
 
 
GERAL ASCITE PARACENTESE TRATAMENTO GASA 
Causas (6F) 
- Gases 
- Gordura 
- Líquidos 
- Feto 
-Fezes 
- Crescimento fatal 
Causas: 
- Hipertensão portal 
- Neoplasia 
- IC 
- Pancreatite 
Diagnostica ou terapêutica 
Local: Linha entre a cicatriz 
umbilical e a crista ilíaca 
anterior -> entra no início do 
último terço 
 
Ascite por cirrose 
1- Restrição da ingesta de sódio 
para 2g/dia 
2- Espironolactona + 
Furosemida 
Paracentese e TIPS (perspectiva 
de transplante) 
 
 
GASA= albumina do soro – 
albumina do liquido ascético 
 
Aumento da produção de 
liquido por: 
- Aumento da pressão 
hidrostática 
- Diminuição da pressão 
oncótica 
- Aumento da permeabilidade 
capilar 
Exame físico: 
- Sinal de piparote 
- Macicez móvel 
- Semicírculo de Scoda 
Exames complementares 
- Ecografia 
- TC 
- Paracentese 
Contra indicações 
- Absolutas: CIVD, fibrinólise, 
local de punção infeccionado 
ou com cicatriz 
- Relativas: coagulopatias 
Complicações: 
- Vazamento do liquido, 
hemorragias, infecção e morte 
Reposição de coloide 
- Reposição lenta 
- Acima de 5L sempre fazer 
- Cada litro de liquido drenado 
tem de 6 a 8 gramas e cada 
frasco tem 8 gramas 
 
 
GASA < 1,1 -> exsudato 
- Infecção, inflamação 
GAS > 1,1 -> transudato 
- Hipertensão portal 
Exames de imagem: 
- RX: alça intestinais dilatadas, 
sinal da moeda e sinal do U 
invertido 
- obstrução intestinal 
- US: detecta ate 100ml, massas 
e nódulos hepáticos 
- TC: câncer, cirrose, 
hipertensão portal 
Estágios: 
- Estagio 1: somente detectada 
pela US 
- Estagio 2: ascite moderada, 
detectada pelo exame físico 
- Estagio 3: ascite grande, com 
distensão abdominal 
Aspectos macroscópicos 
- Turvo: infecção ou neoplasia 
- Leitoso: ascite quilosa 
- Marrom escuro: perfuração 
do trato biliar 
- Negro: necrose pancreática 
- Amarelo citrino: cirrose 
hepática 
- Sanguinolento: punção 
traumática 
 
COMPLICAÇOES 
PBE: 
- Secundaria a translocação 
bacteriana 
- Único patógeno causador 
- E.coli, Klebisiella 
- > 200 células polimorfo 
nucleadas 
PBS: 
- Múltiplos patógenos 
Transudato 
- Proteína total < 2,5: cirrose 
não complicada 
- Proteína total > 2,5: IC 
Exsudato 
- Proteína total < 2,5: ascite 
nefrótica 
- Proteína total > 2,5: 
tuberculose, carcinomatose, 
ascite pancreática 
 Citologia: celularidade 
Bioquímica: albumina e 
proteína total 
Bacteriologia: culturas 
*Dosar também nível sérico de 
albumina 
 
Tratamento 
- Ceftriaxona por 48h -> 
paracentese -> se não melhorar 
troca 
Profilaxia 
- Norfloxacino 
Exsudato: inflamação, infecção 
e neoplasia 
Transudato: derivado do 
aumento da pressão 
hidrostática ou diminuição da 
pressão oncótica 
 
AUMENTO DO VOLUME ABDOMINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUISTOSSOMOSE CIRROSE 
Definição: 
Doença infecto parasitária, causada pelo trematódeo 
Schistosoma mansoni, que têm como hospedeiros 
intermediários caramujos de água doce e as formas 
adultas habitam o sistema porta do hospedeiro 
definitivo (homem). 
Definição: 
 É definida histologicamente por fibrose hepática 
difusa, com substituição da arquitetura normal do 
parênquima hepático por nódulos regenerativos. 
Epidemiologia: 
Comum na costa litorânea (Nordeste), Alagoas, 
Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais 
Etiologias: 
 - Alcoolismo 
- Hepatites virais (B e C) 
- Esteatose hepática 
- Hepatite autoimune 
- Síndrome de Budd-Chiari 
Fatores de risco: 
- Existência do caramujo transmissor Contato com a 
água contaminada 
- Fazer tarefas domésticas em águas contaminadas, 
como lavar roupas 
- Morar em comunidades rurais, especialmente 
populações agrícolas e de pesca 
- Morar em região onde há falta de saneamento básico 
- Morar em regiões onde não há água potável 
Fisiopatologia: 
 - Necroinflamação e fibrose 
- Distorção da arquitetura vascular + extinção 
parenquimatosa -> hipertensão portal e insuficiência 
hepatocelular 
- Hipertensão portal -> ascite 
Ciclo: 
 Apresenta as seguintes formas evolutivas: ovo, 
miracídeo, larva cercaria e esquistossômulo. 
Ovo do parasita liberado nas fezes -> Ovo em contato 
com a água doce, libera miracídeos -> Penetram nos 
moluscos (Biomphalaria) -> Viram esporocistos nos 
moluscos -> Sai do caramujo como cercária e nada até 
o hospedeiro (homem) -> Penetra na pele -> Vira 
esquistostossomulo (sem cauda) -> Atinge a 
cirgulação -> Sistema porta -> Fígado ou eliminados 
nas fezes como ovos 
 
LÚPUS 
GERAL FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLASSIFICAÇÕES EXAMES TRATAMENTO 
Definição: 
 - Doença auto-imune 
inflamatória 
multissistêmica crônica 
de causa desconhecida 
- Precoce ou tardia 
 
- Interação multifatorial 
- Perda de auto tolerância 
- Linfócitos T e B 
- Auto anticorpos 
Muco cutâneas: 
- Eritema malar 
(borboleta) 
- Lesões discóides 
- Lupús cutâneo subagudo 
- Fotossensibilidade 
- Lesões mucosas: 
orais/nasofaríngeas 
- Lúpus cutâneo crônico 
> 90 % dos casos 
permanece limitado a 
pele 
ANA (Anticorpo Anti-
Nuclear): positivo 
Lesão discoide 
 
- FAN (fator antinuclear) 
- Anti-DNA: nefrite 
- Anti-DNA desnaturado: 
desordens 
reumatológicas 
- Anti-histonas: Lúpus por 
drogas 
- Anticardiolipina: SAAF 
Geral: 
- Boa relação Médico-
paciente 
- Educação sobre a 
doença 
- Protetor solar FPS 15 ou 
superior 
 
Epidemiologia: 
- Mulheres 
- Negros e pardos 
- LES 
Defeitos do sistema 
imune -> perda de auto 
tolerância -> linfócitos T 
apresentam células do 
organismo -> linfócitos B 
reconhecem -> geram 
auto anticorpos -> 
produção de 
imunocomplexos -> 
deposição desses 
complexos (na pele, 
sinóvia, glomérulos, 
serosas) 
Articulares: 
- Poliartrite intermitente 
– grandes/pequenas 
- Artropatiade Jaccoud 
- Osteonecrose asséptica 
(ossos longos) -> uso de 
corticoide 
- Miosites: fraqueza 
muscular, aumento de 
CPK 
- Lúpus cutâneo 
subagudo 
10 % dos pacientes 
ANA negativo 
Acentuada 
fotossensibilidade 
Lesões podem ser 
semelhantes às da 
psoríase/ eritema 
polimorfo 
Raro acometimento renal 
e SN 
 
Painel ENA: 
- Anti-SSA (RO): 
Síndrome de Sjögren 
- Anti-SSB (LA): Síndrome 
de Sjögren 
- Anti-SM: LES 
- Anti-RNP: Fenômeno de 
Raynaud 
- Anti-P: Manifestações 
neuropsiquiatricas 
 
Medicamentoso: 
- Metilprednisolona 
- Prednisona 
- Ciclofosfamida 
- Hidroxicloroquina 
- Anti-inflamatório não 
hormonal (artrites 
apenas) 
Etiologia: 
 - multifatorial, sendo 
composta por fatores 
genéticos (HLA 1 e 2), 
epigenéticos, hormonais, 
ambientais e 
imunológicos. 
MANIFESTAÇÕES 
Psíquicas: 
- Disfunção cognitiva leve 
- Alterações da 
personalidade 
- Depressão 
- Psicose Lúpica 
Renais: 
- Síndromes nefríticas 
(hematúria dismorfica + 
leucocituria + proteinúria) 
ou nefróticas (proteinúria 
+ edema) 
- Presença de anti-DNA 
(dupla hélice) 
- Lúpus de início tardio 
Início após 50 anos 
15 % dos casos 
Raro acometimento renal 
e de sistema nervoso 
 
 
MANIFESTAÇÕES: 
Pulmonar: 
- Pneumonites 
- Bronquiolites 
Neurológicas: 
- Convulsão 
- Cefaleia 
Vasculares e Cardíacas: 
- Eventos trombóticos 
(antifosfolípides) 
- Miocardite, epicardite, 
endocardite 
Hematológicas: 
- Anemia da doença 
crônica 
- Anemia hemolítica 
autoimune 
- Leucopenia e linfopenia 
- Plaquetopenia -> PTI 
- Lúpus induzido por 
medicamento 
ANA positivo / Anti-
Histona 
Hidralazina, 
procainamida, fenitoína, 
metildopa 
 
HANSENIASE ARTRITE REUMATOIDE FEBRE REUMATICA 
Definição: 
É uma doença infecciosa crônica, granulomatosa, 
causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo Gram-
positivo e álcool-acidorresistente (BAAR) 
- Tropismo neural 
- Doença de notificação compulsória 
Definição: 
- Doença inflamatória autoimune sistêmica 
- Alvo principal: membrana sinovial 
*Fator reumatoide -> manifestações extra articulares 
(pior prognostico) 
*Anti- CCP -> diagnostico 
Definição: 
- Complicação tardia auto imune -> infecção faríngea 
por Estreptococo beta hemolítico grupo A 
- 2 a 3 semanas após 
- Envolvimento articular, cardíaco e SNC 
 Epidemiologia: 
- Todas as idades (raro em criança) 
- Ambos os sexos 
- Condições socioeconômicas desfavoráveis 
- No Brasil: mais em negros e pardos 
Epidemiologia: 
- Mais comum em mulheres 3:1 
- Acomete qualquer idade 
- Pico de incidência doa 50 aos 75 
 
Epidemiologia: 
- Países subdesenvolvidos 
- 5 a 15 anos 
Etiologia: 
- Agente intracelular, com afinidade por células do SNP 
- Bacilo de Hansen 
- Infecção das células de Schwann 
Etiologia: 
- Tabagismo 
- Peridontite 
- HLA DRB1 (epítopo compartilhado) 
 
Fisiopatologia: 
- Interação do hospedeiro suscetível geneticamente e 
a bactérias 
- Mimetismo molecular (simulação de estruturas 
normais do hospedeiro) 
Fisiopatologia: 
Um doente passa, através das vias aéreas -> forma 
indeterminada -> forma tuberculoide -> forma dimorfa 
-> cura espontânea -> forma Virchowiana 
Fisiopatologia: 
Ataque da membrana sinovial -> inflamação -> 
proliferação (pannus) -> liquido sinovial com 
predomínio de neutrófilos 
Profilaxia primaria 
- Penicilina V/ Amoxilina 
Profilaxia secundaria 
- Penicilina G benzatina 
Quadro clínico: 
- Lesões cutâneas hipopigmentadas ou avermelhadas, 
com perda de sensibilidade 
- Envolvimento de nervos periféricos (dor) 
- Baciloscopia positiva de esfregaço 
- Queda de pelos (madarose) 
- Febre e artralgia 
*DIAGNOSTICO CLÍNICO 
Clinicamente: 
- Poliartrite crônica 
- Erosiva 
- Grandes e pequenas articulações 
- Simétrica e aditiva 
- Mãos (metacarpo e interfalangiana proximal) e 
punhos 
Quadro clinico: 
- Febre + artrite + cardite 
- Poliartrite migratória, grandes articulações, não 
erosiva 
- Nódulos subcutâneos: raros, indolores e imóveis 
- Eritema marginado: avermelhadas, centro claro, não 
pruriginosas, no tronco 
- SNC: Coreia de Sydenham 
Baciloscopia: 
- Ajuda a classificar em multibacilar ou paucibacilar 
- Se negativa, não exclui 
- Se positiva, forma Virchowiana 
Manifestações articulares: 
- Sinais inflamatórios 
- Rigidez matinal melhora com esforço físico 
- Deformidade e incapacidade funcional 
Manifestações extra articulares: 
- Nódulos reumatoides, Vasculite reumatoide, serosite 
e derrame pleural 
Exames: 
- VHS e PCR aumentados 
- Evidencia estreptococcia: cultura de orofaringe 
- ASLO (sorológico): se normal, repetir em 2 semanas 
- Ecocardiograma e eletro 
Tratamento: Dapsona e Rifampicina (Clofazimina) Tratamento: DMARDS (metotrexate) Tratamento: AINE, prednisona ou metilprednisolona 
 
ABORDAGEM AOS DISTÚRBIOS ARTICULARES E MUSCULOESQUELÉTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAR/NÃO INFLAMATORIO/NÃO HISTÓRIA CLÍNICA LABORATÓRIO LÍQUIDO SINOVIAL IMAGENS 
Articulares: 
- Dor profunda ou 
difusa 
- Amplitude do 
movimento limitada 
- Deformidade 
- Aumento do volume 
Inflamatório: 
- Infeccioso, 
autoimune, reativos, 
idiopáticos 
- Eritema, calor, dor 
- VHS e PCR altos 
- Rigidez articular 
matinal que melhora 
com atividade 
Idade e sexo: 
- LES e artrite reativa 
são comuns em 
jovens 
- Fibromialgia e 
artrite reumatoide 
são comuns na meia 
idade 
- Osteoartrite são 
comuns em idosos 
Indicado para: 
1- condições 
monoarticulares; 
2- condições 
traumáticas ou 
inflamatórias; 
3- presença de 
alterações 
neurológicas; 
4- manifestações 
sistêmicas; 
5- sintomas crônicos 
(> 6 semanas) e 
ausência de resposta 
às medidas 
sintomáticas. 
*Sempre indicadas 
na monoartrite aguda 
ou quando se 
suspeita de artropatia 
infecciosa ou induzida 
por cristais 
- Líquido sinovial 
normal é claro ou 
com uma coloração 
de palha pálida, 
sendo viscoso 
 
RX: instrumento 
extremamente 
valioso no diagnóstico 
e no estadiamento 
dos distúrbios 
articulares 
*Na artrite 
inflamatória aguda, a 
radiografia precoce 
raramente é útil para 
estabelecer o 
diagnóstico. 
 
Não articulares: 
- Dor pontual ou focal 
- Dor desencadeada 
por movimento 
especifico 
Não inflamatório: 
- Traumatismo, uso 
repetitivo, neoplasia 
- Apenas dor 
- Exames normais 
- Rigidez intermitente 
que é exacerbada 
pelas atividades 
Início: 
- Agudas costumam 
ser infecciosas 
- Crônicas são não 
inflamatórias e não 
articulares 
Pedir: 
- Hemograma 
- VHS e PCR 
- Fator reumatoide e 
Anti-CCP (Artrite 
reumatoide) 
- ASLO (Febre 
reumática) 
- ANCA 
(glomerulonefrite) 
- FAN (Lúpus) 
- Líquido sinovial não 
inflamatório é claro, 
viscoso e de 
coloração âmbar, 
com contagem de 
leucócitos < 2.000/μL 
e predomínio de 
células 
mononucleares 
US: mostra-se útil na 
identificação de 
anormalidades dos 
tecidos moles 
Doppler: possibilita a 
detecção precoce de 
sinovite e erosões 
ósseas 
 Acometimento 
articular: 
- Monoartrite 
- Poliartrite 
 - Líquido inflamatório 
tem viscosidade 
reduzida, menor 
quantidade de 
hialuronato e pouca 
ou nenhuma cauda 
após cada gota de 
líquido sinovial 
 
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA 
 
GERAIS HIPOXEMICA TIPO 1 HIPERCAPNICA TIPO 2 TRATAMENTO 
Definição: 
Incapacidade dos sistema respiratório 
manter a ventilação e ou oxigenação 
Definição: 
PaO2 < 60mmHg 
PaCO2 < 50mmHg 
Ph normal ou alto 
Definição: 
PaCO2 > 50mmHg 
PaO2 < 60 mmHg 
Ph < 7,4 
Primeiro: 
- Sinais vitais 
- Exame físico 
- Seriar gasometria 
Cuidados na insuficiência respiratória: 
- Sinais vitais 
- História clínica (crônico/ agudo) 
- Exame físico (auscultar pulmão) 
- Dados laboratoriais 
*Colher gasometria sem O2 -> depois 
colocar -> altera a gasometria 
 
Causas: 
1. Diminuição FiO2 (fração inspirada de 
O2) 
2. Hiperventilação (PaCO2)3. Alteração da V/Q (ex: DPOC) 
4. Limitação da difusão do O2 
5. Shunt intrapulmonar 
Causas: 
- Disfunção do drive respiratório (lesão 
do centro respiratório) 
- Disfunção neuromuscular (Ex: TRM) 
- Obstrução de vias aéreas (DPOC ou 
corpo estranho) 
- Disfunção em parênquima pulmonar 
(atelectasias) 
- Disfunção vascular (TEP, ICC) 
 
Segundo: 
- Aumentar oferta de O2 
- Cateter nasal (máximo de 3L) 
- Mascara Venturi (mínimo 4L e máximo 
de 15L) 
- VNI com CPAP (pressão de 5-9) ou 
BEPAP (pressão varia) 
- Ventilação assistida ou controlada 
 
 
Manifestações clinicas e laboratoriais: 
- Cianose 
- Hipoxemia 
- Dispneia 
- Respiração paradoxal 
- Confusão, sonolência e coma 
- Convulsão 
Exemplos: 
- SDRA 
- Broncopneumonia grave 
- Asma 
- DPOC 
 
Exemplos: 
- Asma 
- Pneumonia 
- Myasthenia gravis 
- DPOC 
Terceiro: 
- Tratar causa de base 
Sinais e sintomas de gravidade: 
- Dispneia intensa com FR > 35irpm 
(taquipneia) 
- Cianose 
- Alteração do nível de consciência 
(sonolência/ torpor) 
- Taquicardia > 100 
Disturbio V/Q 
- Shunt 
- Sangue passa, mas não tem troca 
gasosa 
- Atelectasia 
Disturbio V/Q 
- Espaço morto 
- Ventilação mantida 
- Obstrução do fluxo sanguíneo 
- TEP 
 
Gradiente alvéolo – capilar: 
PAO2 – PaO2 
> 15 (Hipoxémico) 
<= 15 (Normal) 
*Perfusão prejudicada, mas ventilação 
mantida 
*Ventilação prejudicada, mas perfusão 
mantida 
 
SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO 
 
VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO CRITERIOS DE BERLIM PATOGENESE ETIOLOGIA TRATAMENTO 
Lesão inflamatória aguda e 
difusa que provoca aumento da 
permeabilidade da barreira 
alveolar 
Leve: PaO2/ FiO2 entre 200 – 
300 
Moderada: PaO2/ FiO2 entre 
100 – 200 
Grave: PaO2/ FiO2 < 100 
1- Tempo: 7 dias (agudo) 
2- Imagem: infiltrado bilateral 
(sem causa) 
3- Origem do edema: afastar 
insuficiência cardíaca 
(fazer um ECO) 
4- Oxigenação: hipoxemia 
(PaO2/ FiO2 < 300) 
Inflamação (pneumonia, sepse) -
> atrai macrófagos e neutrófilos 
para os alvéolos -> aumenta 
permeabilidade dos capilares -> 
inundação alveolar -> destruição 
da barreira alveolar -> quebra do 
surfactante -> colapso e 
destruição alveolar 
- Pneumonia (40%) 
- Sepse (32%) 
- Aspiração (9%) 
1- Ventilação protetora 
- Volume corrente < 60ml/kg 
- Pplato < 30cmH2O 
- Ppico < 50cmH2O 
- PEEP > 5cmH2O 
Manter PCO2 < 80 e Ph > 7,2 
Manter SatO2 > 92% 
2- Bloqueadores 
neuromusculares 
3- Pronação 
4- ECMO 
CATETER NASAL MASCARA VENTURI VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA VENTILAÇÃO INVASIVA 
- Máximo 3L de oferta 
- Ideal para pacientes que não precisão 
de muito volume 
- Mínimo de 4L e máximo de 15L 
- Pode usar em paciente com respiração 
oral com menos litros 
- Pode oferecer até 100% de FiO2 
- Pacientes conscientes com mecânica 
respiratória preservada 
CEPAP: 
- Pressão de 5-9 (constante) 
- Atelectasia, líquidos no pulmão 
- Quando secreção não pode usar 
- Individuo sem drive respiratório não 
podem usar 
BIPAP: 
- Pressão varia 
- Manter a pressão positiva nas vias 
aéreas 
- Paciente sem drive respiratório, não 
consegue controlar a pressão sozinho 
 
Ventilação assistida: 
- O próprio paciente inicia o 
movimento respiratório, o aparelho só 
garante os parâmetros colocados 
- Paciente retomando nível de 
consciência e drive respiratório 
Ventilação controlada: 
- Aparelho começa a respiração 
 
*Pode oferecer volume ou pressão 
GASOMETRIA 
 
 
ACIDOSE METABÓLICA ALCALOSE METABÓLICA ACIDOSE RESPIRATÓRIA ALCALOSE RESPIRATÓRIA 
Bicarbonato baixo (< 24) 
e Ph baixo (< 7,4) 
 
Bicarbonato alto (> 24) 
e Ph alto (>7,40) 
PCO2 alto (> 40) 
e Ph baixo (< 7,4) 
 
PCO2 baixa (< 40) 
e Ph alto (>7,4) 
PCO2= (1,5 X HOC3) + 8 + - 2 Delta PCO2 = 0,6 X delta HCO3 Agudo ou crônico? Agudo ou crônico? 
Ânion GAP= Na – (Cl + HCO3) 
Normal -> Acidose metabólica 
hipercloremica 
0,6 -> resposta ventilatória normal 
<0,6 -> Alcalose respiratória associada 
>0,6 -> Acidose respiratória associada 
Agudo: Delta BIC = 0,1 X delta PCO2 
Crônico: Delta BIC = 0,4 X delta PCO2 
Agudo: Delta BIC= 0,2 X delta PCO2 
Crônico: Delta BIC = 0,4 X delta PCO2 
Aumentado -> delta GAP/ delta HCO3 
1-2 -> Acidose metabólica pura 
< 1 -> Acidose metabólica + acidose 
hipercloremica 
>2 -> Acidose metabólica + alcalose 
metabólica 
Causas: 
- Vômitos ou drenagem gástrica 
- Diarreia 
- Adenomas vilosos 
- Uso de diuréticos 
 
Repor bicarbonato? 
- Ph < 7,10 
- Bicarbonato < 8,0 
*1 mEq por Kg 
*Cetoacidose diabética -> repor 
bicarbonato só se ph<6,9 
Tratamento 
- Hidratação com soro 
- Espironolactona 
- Dieta zero 
- Reposição de potassio 
*Potassio abaixo de 3 ou 3,2 -> repor

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