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Pediatria - linfodenomegalia na infância

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Os linfonodos aumentados são, frequentemente, vistos 
ou sentidos como nódulos sob a pele. Geralmente, são 
percebidos pela própria criança ou seus pais. Os 
linfonodos aumentados em crianças são, na maioria das 
vezes, provocados por infecções. 
• Geralmente: patologia benigna e autolimitada; 
• Resposta transitória a patologia local ou generalizada; 
• Mas pode ocorrer como sinal precoce ou parte d 
quadro clínico de uma doença maligna ou grave. 
• Neonatal: incomum, pouca estimulação antigênica 
• Infância: comum, crescimento do tecido linfoide após 
estimulação antigênica, reações às doenças. 
(aumento do tecido linfoide até a puberdade-
fisiológica) 
• Adultos: regressão e estabilização entre 20-25 anos. 
Estruturas ovóides, pequenas e encapsuladas localizadas 
no caminho dos vasos linfáticos. 
Atuam como filtros da linfa (que é excesso de líquido 
intersticial. 
• São constantemente expostos a antígenos novos-
incitando resposta imune; 
• Principal causa=infecciosa (não tumoral=principal 
preocupação familiar); 
• Linfonodos normais: pequenos, fibroelásticos, móveis, 
indolores; 
• Linfonodos palpáveis a partir das 6° semanas de vida 
(RN não). 
• Linfonodos até 1 cm: axilar e cervical; 
• Linfonodos até 1,5 cm: inguinal; 
• Linfonodos até 0,5 cm: epitroclear. 
**Supraclaviculares=patológicos (75% malignidade) 
Localização: cervical, occipital, axilar, epitroclear, 
supraclavicular, mediastinal, abdominal, região inguinal. 
 
 
 
 
 
• Localização; 
• Número; 
• Sinais flogísticos/abscessos; 
• Tamanho; 
• Consistência; 
• Aderência a planos profundos; 
• Coalescência; 
• 2-3cm, indolor, fibroelástico, sem sinais flogísticos – 
Reacional 
• >4cm, duro, aderido à planos profundos, endurecido, 
coalescentes- Tumoral 
• Dolorosos, únicos, sinais flogísticos, pouco aderidos- 
processo bacteriano 
Linfoadenomegalia na infância 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
 
linfonodos 
retroauriculares, supraclaviculares, epitrocleares, 
poplíteo, mediastinal e abdominal. 
 
 
 
Febre > 7 dias: doenças + graves- neoplasias(linfomas), 
imunológicos (LES), tuberculose, ... 
Perda de peso, sudorese profusa: neoplasias, 
tuberculose. 
Hiperplasia de linfonodo, linfadenopatia: aumento de um 
ou mais linfonodos; 
 
 um único linfonodo ou grupo de linfonodo 
responsáveis pela drenagem de uma área anatômica. 
↑ de 2 ou mais grupos de linfonodos em 
regiões não contíguas. 
Aumento dos linfonodos com sinais inflamatórios. 
• Geralmente aguda e unilateral 
• + submandibular (50-60%) e cervical alta (25-30%) 
• Linfonodo com sinais flogisticos- até flutuação e 
abscesso 
• < 5 anos: 80% =Staphylococcus aureus e 
Streptococcus pyogenes 
 
• Infecções próximas: Comum IVAS e infecções de pele 
(celulite/impetigo); 
• Traumas; 
• Infecciosa: síndrome mono-like.. 
**Linfonodo único, crescimento lento, geralmente > 2 cm 
de diâmetro, endurecido, podendo ser fixos: Tuberculose, 
fungos (paracoccidioidomicose), linfomas. 
• Drenagem de MMII, genitália, parede abdominal 
inferior; 
• Picadas de insetos, infecções (celulite, impetigo, 
erisipela), dermatites alérgicas. 
 
• Drenagem de MMSS, mamas, tórax e parede 
abdominal; 
• Traumas, piodermites, hidroadenites, imunizações; 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
 
• Doença da arranhadura do gato, artrite idiopática 
juvenil. 
 
Causas: linfomas, leucemias, tuberculose, doença da 
arranhadura do gato; 
• Esquerda: drenagem intrabdominal (US abdome) -
nódulos de Virchow (aumento visível do linfonodo 
supraclavicular esquerdo, que é suprido pelos vasos 
linfáticos abdominais; este sinal está associado a 
tumores gástricos, ovarianos, testiculares e renais). 
 
• Direita: drenagem pulmonar e mediastinal 
(Radiografia de tórax) 
• Traumas membros superiores; 
• Doença da arranhadura do gato, mononucleose; 
• Linfomas e leucemias; 
• +comum: tuberculose, doença da arranhadura do 
gato, microbactéria atípica; 
Doença da arranhadura do gato: 
• Causa: Bartonella henselae; 
• Linfadenopatia: 5 dias a 2 meses após exposição a 
gato (arranhadura na pele); 
• +comum gânglio axilar (50%) e após cervical; 
• Diagnóstico: sorologia para Bartonella; 
• Tratamento: regressão espontânea em 1-3 meses. 
 
90% das monocleoses, também virais, tuberculose, 
toxoplasmose, HIV (fase aguda), Lúpus eritematoso 
sistêmico, artrite idiopática juvenil, leucemias. 
) 
• Febre + faringite + adenomegalia + 
hepatoesplenomegalia 
• HMG: linfocitose, > 10% de atipia linfocitária 
• Causas: mononucleose infecciosa (EB) = 80-90% dos 
casos. 
Outros: CMV, toxoplasmose, herpes, rubéola, sífilis, 
hepatite B e C, Adenovírus, Doença de Chagas agudo, HIV 
agudo. 
• faringoamigdalite, linfadenopatia e 
hepatoesplenomegalia; 
 Fotofobia, náuseas, vômitos, cefaleia, mialgia 
(+paravertebral superior e cervical).; 
 Dor de garganta (80-85%), eritema /exsudato até 
branco-acinzentado, enantema em palato (50%) 
com pontos vermelhos-acastanhados; 
 Obstrução de vias aéreas (+crianças que adultos). 
 Linfonodos cervicais (80-100%) associado a 
linfadenopatia generalizada; 
 Alteração da função hepática (95%); 
 Icterícia (11%). 
• Achados hematológicos: linfocitose (mais de 50%) 
com alterações atípicas em grande número; 
• Achados sorológicos: desenvolvimento de anticorpos 
heterofilos; desenvolvimento de anticorpos anti-vírus 
Epstein-Barr (EBV). 
• Prevalentes em crianças e adultos jovens; 
• Período de incubação: 10-60 dias; 
• Porta de entrada: nasofaringe (“doença do beijo “-
contato com saliva); 
• Excreção viral: até 18 meses (contínua ou 
intermitente) - infectividade baixa (10% entre 
familiares); 
• Fisiopatologia: EBV-tecido linfoide da orofaringe (anel 
de waldeyer) -viremia-sistema linfo reticular (fígado, 
baço, medula óssea e pulmões); 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO 
 
• Permanência do vírus nos linfócitos periféricos e 
glândulas parótidas (replicação-fonte de vírus da 
orofaringe); 
• Vírus infecta linfócitos B (com receptores) - 
linfadenopatia generalizada, hiperplasia do tecido 
linfoide da nasofaringe, esplenomegalia e 
hepatomegalia. 
Exames laboratoriais: hemograma, função hepática, 
sorologia para vírus EB. 
• Linfonodo supraclavicular; 
• Sinais de malignidade; 
• Sintomas sistêmicos (perda de peso >10%, febre 
associada sem IVAS); 
• HMG ou Raio - x tórax alterado; 
• Linfonodo de crescimento rápido, indolor, fixo e 
endurecido; 
**linfonodo persistente 3-4 semanas sem sinais de 
malignidade e não supraclavicular deve ser acompanhado 
ambulatorialmente. 
 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE OSASCO

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